Born To Die - Clato escrita por Sadie


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

amanhã eu tenho inglês e médico, então não sei se vai dar tempo de postar, então estou postando tudo hoje!



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Cato sobe no palco e a mulher pergunta o seu nome, mas eu não presto atenção.

Estou com tanta raiva de Cato que minha vontade é jogar ele do palco.

A mulher diz para apertarmos as mãos, e descemos do palco. Dois pacificadores nos leva para o Edifício da Justiça, e nos deixa em uma sala. Sento no sofá e espero.

Logo, minha mãe e meu pai entram. "Três minutos" é o que o Pacificador diz antes de fechar a porta.

Meu pai faz um sinal de positivo, e minha mãe sorri.

–Parabéns. -os dois dizem. Ficamos abraçados sem falar nada. Nunca fui boa com palavras, não sei o que falar para eles.

O tempo acaba e os dois vão embora. Como esperado, mais ninguém aparece. Me tiram da sala e me levam para o trem. Quando estou entrando no trem, vejo Cato. Desvio o olhar. Não quero mais olhar na cara daquele idiota.

Entro no trem e sento na poltrona. Numa mesa, havia rosquinhas, pães, doces e todo o tipo de comida. Pego uma rosquinha e como. Cato senta na poltrona da minha frente, e fica me olhando. Desvio o olhar, porque sei o que Cato começará a fazer.

– Perdeu alguma coisa? -digo friamente.

–Não. -ele diz, enquanto fica vesgo, só para me fazer rir.

– Isso não funciona mais. -digo.

– Tem certeza? -ele diz, fazendo uma careta ridícula.

– Tenho. -sorrio. - Seu idiota. -fecho a cara, indo para uma poltrona em que não dê para ele me ver.

A porta de correr do trem se abre, e Enobaria sai dali.

– Prontos para verem as outras Colheitas? -ela diz, sentando na poltrona ao lado de Cato. Ela liga a TV e nos mostra a Colheita.

Distrito 1, quando aparece uma garota de cabelos cacheados e loiro, Glimmer, olho para o rosto de Cato. Ele sorri. Garotos, sempre ridículos.

No Distrito 11, uma garotinha, Rue, é sorteada, e tem 12 anos. Ah, coitada. O garoto desse mesmo Distrito é enorme.

No Distrito 12, chato como sempre, aparece o mentor bêbado deles. A mulher vai sortear as meninas, e sorteia uma menina de 12 anos também. Mas aí, aparentemente a sua irmã, se escolhe para ir em seu lugar.

Argh. O amor. Ainda bem que eu não tive irmãos. Minha mãe teve uma complicação no meu parto e não pode mais ter filhos.

A Colheita acaba, e Enobaria pergunta:

– O que acharam dos tributos?

– Normal. -Cato responde.

– Normal também.

Enobaria começa a tagarelar sobre os Jogos, mas eu não estou com cabeça para isso, e vou até o meu quarto do trem.

Estou prestes a fechar a porta quando Cato põe seu pé para a porta não fechar.

– Quer um pé esmagado? -pergunto.

– Clove, só me ouve!

– Quer, ou não quer?

– Clove, eu tive que me oferecer!

– Para quê? Para ganhar fama? Para me ver morta? - digo com ignorância.

– Para te proteger! -ele responde abrindo a porta. - Se eu não tivesse me voluntariado, como eu iria te proteger?!

– Acho que você esqueceu, mas, eu já tenho 15 anos e sei muito bem atirar facas! E eu acho que, você também esqueceu, QUE SÓ UM SAI VIVO DA ARENA!

– Eu sei que só sai um vivo da arena. E se eu tiver que te proteger, vai ser você. -ele me abraça. Quem deu a liberdade para ele me abraçar? Tento me soltar, mas por fim, acabo cedendo.

Sou uma idiota. Não consigo resistir aos braços de Cato, que desde o primeiro dia em que nos conhecemos, me protege.

– Você não devia ter se voluntariado. Você é a única pessoa que me suporta nesses anos todos, não tenho com quem conversar, só tenho você, e agora, só um de nós dois sai vivo da arena! - e então, minha inimiga reaparece. Ela desce pelas minhas bochechas, molhando a camisa de Cato. Me solto de seus braços e sento na cama.

– Você não devia ter feito isso! - digo brava. Ele se senta no meu lado e me abraça. E ele fica lá, só me abraçando, enquanto eu fico chorando. Ridícula.

E em seus braços, pego no sono.


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