Born To Die - Clato escrita por Sadie


Capítulo 16
Capítulo 16




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– Cato, nós dois podemos ganhar! - digo sorrindo. Ele me põe no chão.

– Eu sei, pequena! - ele sorria como nunca. Ele me dá outro beijo. Um trovão avisa uma chuva, e logo em seguida, um raio atravessa o céu o iluminando. E então, começa a chover.

As gotas de chuva batiam na Cornucópia, fazendo barulho. Quando as gotas encontravam a terra, fazia um cheiro gostoso. A chuva molha a minha camisa.

– Ah, merda! - reclamo. Cato tira o seu casaco, que por incrível que pareça, ainda estava com ele, depois do incêndio e das teleguiadas. Ele me cobre com o casaco e me guia até a barraca. Entro espirrando. Sento na barraca, e Cato senta do meu lado, apertando o casaco em meus ombros.

– Não precisa. - digo entre espirros. A chuva fica mais forte, e a temperatura cai mais ainda. - Tá bom, precisa sim.

Cato ri. Me encolho nele, tentando me esquentar. É incrivel, sempre quando eu era criança e não conseguia dormir, e começava a chover, eu dormia na mesma hora. A chuva me acalma.

Finalmente, consigo dormir.

* * *

Quando acordo, estava muito quente. Tiro o casaco de Cato, e quando tento me levantar, minha cabeça começa a latejar. Gripei quando peguei a chuva.

Ah, ótimo.

Com muito esforço, consigo levantar, e saio da barraca. Cato estava com um esquilo na fogueira.

– Ah, a bela adormecida acordou! - ele diz sorrindo, oferecendo um esquilo. Sento do seu lado.

– Eu... *Atchim!* ...gripei! - respondo.

– Aah, tadinha. Não tem problema, eu cuido de você.

– Ah, e você sabe muito cuidar de uma pessoa gripada! Cato, por favor né, eu me lembro quando sua irmã mais nova gripou e você teve que cuidar dela. Foi um desastre. - respondo, mordendo o esquilo.

– Não me lembre disso! - ele ri.

– Quantos tributos ainda restam?

– Eu, você, os dois do 12 e o garoto do 11... - ele responde.

– E a do 5, certo? Seis tributos... Já começaram a entrevistar nossos familiares. - digo pensativa.

– Você acha que eles viram... - ele começa, mas o interrompo.

– Não. Acho que não. Tava muito escuro.

– Assim é melhor. - ele diz. Afirmo com a cabeça.

– Está muito quente... Esses caras estão querendo fritar a gente? -pergunto. - Vou no lago.

Não deixo Cato responder, mas não quero me distanciar da Cornucópia. Agora, somos apenas eu e Cato. Sem Marvel e Glimmer, temos menos vantagem. Cato e eu podemos ser a presa. Ou podemos ser o caçador.

Fico só com as roupas de baixo e pulo no lago, apenas para refrescar. Então, Cato, de calça, pula no lago, fazendo "ondinhas".

– Já falei que você é um idiota? - pergunto, salpicando água nele.

– Já. -ele responde sorrindo, e me joga água de volta. Ficamos jogando água um no outro. O nosso primeiro momento de diversão na arena.

O dia passa rápido. Saio do lago, visto minhas roupas, não me importando se Cato está vendo. Estamos na arena, podemos morrer a qualquer momento. Chamo ele para caçar os outros, não aguento mais ficar parada. Recolhemos nossas armas e vamos em direção à floresta.

Surge um declive, e por causa da chuva, tem lama.

– Argh, isso é nojento. -reclamo, olhando para as minhas botas, agora sujas de lama. Espirro.

Continuamos o caminho, quando acho uma caverna. Ouço vozes. Estou entrando na caverna, mas as vozes param. Culpo o cansaço. Minha cabeça começa a latejar, então resolvemos voltar para a Cornucópia.

Chegando lá, estou sem fome. Estou tão cansada por causa da gripe e da escalada que desabo no meu colchão de dormir dentro da barraca.


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Notas finais do capítulo

Culpem a falta de criatividade pelo capítulo pequeno! alksjaklsj



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