Born To Die - Clato escrita por Sadie


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

comentem ((:



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Quando acordo e saio da barraca, havia uma fogueira apagada. A fumaça do fogo já não aceso rodeava a Cornucópia. Vasculho ao meu redor à procura de Cato, mas não o vejo. Ele deve ter saÍdo para caçar.

Sento em frente à uma árvore e abraço os meus joelhos. Estou quase chamando Marvel para conversar quando lembro. Uma discreta lágrima escorre para as minhas bochechas.

Ouço um farfalhar vindo de trás da árvore que estou sentada, e então Cato aparece.

– Bom dia flor do dia! - ele diz sorrindo. Ele senta do meu lado, mas escondia algo em suas mãos que ele deixava atrás das costas. Ele vê que estou chorando. -Não fique assim. -ele fala, limpando a minha lágrima. -Olhe só o que eu colhi pra você.

Ele leva uma mão à frente, e nela, havia um cravo vermelho. Era lindo. Sorrio.

– Onde você achou? – pergunto sorrindo.

– Segredo. – ele responde com outro sorriso. O doce aroma da flor me alegra.

– Obrigada.

– Uma flor... Para outra flor. - ele responde. Meu sorriso vai de orelha até orelha. Encosto minha cabeça em seu ombro, e logo, a alegria vai embora.

– Cato... Ontem eu não estava triste só por Marvel. – confesso.

– Porque então?

– Estou com medo. Se a garota do doze conseguiu matar Marvel... ela conseguirá me matar facilmente. – digo triste.

– Não. Não deixarei, pequena. Enquanto você estiver comigo, ninguém irá te machucar. –  ele responde me abraçando.

– Quem sabe. –concluo triste. – Tô com tédio. Acho que vou voltar a dormir.

– Nossa. – ele diz rindo.

– Ah, mas to com preguiça. Que que eu faço? – pergunto.

– Clove, nós estamos em uma arena, e você diz que está com tédio! Você é inacreditável. – ele diz, deitando debaixo da árvore. O sol batia nas folhas da árvore, o que nos fazia sombra, mas alguns “buracos” em meio ás folhas deixavam o sol passar, o que era confortável.

Deito do lado de Cato, apoiando minha cabeça em seu ombro e deixando meu braço em sua barriga. Ele fica acariciando meu cabelo. Me dá uma verdadeira sensação de segurança, pela primeira vez na arena. E, também, pela primeira vez na arena, durmo sem minhas facas.

* * *

Quando acordo, já era de noite. Cato não se moveu nem um centímetro durante o meu cochilo. Não estou nem um pouco a fim de mudar minha posição. Por mim, eu poderia viver o resto dos meus dias nessa arena assim. Mas então, ouço o barulho de trompetes. Na hora, eu e Cato levantamos em sintonia. E então, ouço Claudius.

– Atenção, tributos. Revemos a regra de deixar apenas um tributo vencer os Jogos, e decidimos que, se dois tributos forem do mesmo distrito, e só eles tiverem sobrado, eles serão os vencedores dos Jogos Vorazes.

Demoro para absorver a notícia. Dois tributos poderão vencer se forem do mesmo distrito... se só eu e Cato sobrarmos nessa arena, poderei sair viva com ele!

Sorrio. Olho para Cato, sorrindo como nunca. Ele me segura pela cintura e me gira de felicidade. E nos beijamos, sem nos esconder.

As câmeras estarão ocupadas demais vendo a reação dos amantes desafortunados do Distrito 12.



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Notas finais do capítulo

Cravo porque "Clove" em português significa cravos (flor) aslkdjalksj
acho que vocês estão achando a clove uma dorminhoca laksjdlkasjdasl coitada aslkdjkal