Only My Little Clove (Jogos Vorazes) escrita por Clove Flor


Capítulo 22
You Remembered Something – Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, como estão?
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Eu estou... anh... Melhor.
Posso desabafar com vocês?
Ta, dane-se a resposta, mas enfim, é que eu estou cansada de usar uma máscara que cobre o meu semblante, sempre feliz enquanto eu estou triste, machucada. Sempre que tento ser eu mesma, sou repreendida por qualquer ato. Acho que só sou eu mesma com vocês, e lhes agradeço muito!
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Eu gosto de me abrir com vocês, me sinto bem.
E NÃÃOOO! Não voltou meu carregador, estou no computador do meu pai, pois é, etá com previsão de voltar amanhã, se não, meu pai vai comprar um novo.
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QUERO dedicar este capítulo para GABILUDWIG e BELS, duas leitoras super fiéis que adoro tanto.
E TAMBÉM para a JUICEBOX.
Juju, e achei que tinha largado minha Fanfic, mas quando entrei em seu perfil vi que você está passando por problemas pessoais e não ta comentando, eu entendo, também estou passando por problemas pessoais, espero que melhore!
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BEM VINDO LEITORES NOVOS!
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Feliz Ano Novo e Enjoy *-* (nem sei o que significa -qq mas sempre o pessoal põe né, fazer o quê).



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         You Remembered Something – Capítulo 22   

Permaneço calado, tentando entender suas palavras.

Como assim meus olhos a enganam?

−Explique? – pergunto, tentando manter a voz calma.

−Não preciso.  – ela diz friamente limpando em seguida uma lágrima que escorreu rapidamente por sua bochecha rosada.

−Está bem! – elevo meu tom e altero-me. –Se vire, ok? Eu não aguento mais isso! EU SEI QUE ERREI, FALO? – levanto, pegando minha mochila e pondo-a nos ombros.  –Se não acredita em mim, dane-se!

−Você diz que sim, mas seus olhos não dizem o mesmo! – Clove praticamente grita.

−E DESDE QUANDO OS OLHOS FALAM?- irrito-me mais ainda, perto da entrada da caverna.

−ARGH! – a garota se ergue com dificuldade, abre rapidamente seu casaco, retirando dele uma faca e lançando em minha direção, qual rasga um pouco do tecido em meu ombro, encravando-se na “parede” de rochas.

−Ah é? – indago, retirando a pequena arma e me aproximando de Clove, que cambaleou e acabou caindo no chão úmido de pedra, engatinhando para trás, apoiada nos cotovelos e pés.

Com uma mão puxo seu braço, segurando seu pulso, com minha perna piso de leve em seu joelho, qual desaba no chão, esticado. Prendo meu pé nele para ela não se mover.

Com a mão livre, aponto a faca em direção de se coração, e então olho em seus olhos.

Eles estavam demonstrando medo e um pouco de raiva. Seu semblante estava franzido e seus lábios se comprimiram para uma pequena e fina reta.

−Vai, Cato. – a garota se esforça em falar. –Me mate.

Percebo que ela tenta se mexer por baixo de mim, tentando se livrar de meu peso.

Ofegante, repreendo-me:

O que raios estou fazendo? Estou em posição de ataque, com uma faca em minha mão, apontando para o coração da garota em que eu... Algum dia, ou talvez hoje, a amo?

Minha visão se prende na arma. Eu a conhecia, essa lâmina... E ainda mais esse cano azul... o nome Clove gravado nela... PERA.

−Onde. Conseguiu. Isso. ? – indago, tentando me manter calmo, falando pausadamente.

−E-estava no meu estojo de f-facas. –gagueja ela.

−Ah, claro! – digo levantando-me, largando a arma no chão, saindo da caverna.

−ESPERA! AONDE VOCÊ VAI? – Sinto sua pequena mão gélida tentando me impedir de continuar.

−Cortar nossa aliança. – digo com a voz firme.

−Cato, por... por favor, não é para tanto. Você pode ser um panaca, otário, idiota, mas... De uma forma errada, eu ainda me sinto... atraída por você. – ela se enrola toda, mas consegue terminar. −Acho que... algum dia... podemos ser... “Nós”.

Essa garota não para de brincar comigo. Primeiro fala que eu minto, depois fala que gosta de mim, será que só eu sinto raiva com toda essa coisa?

−Bipolaridade, teu nome é ‘Clove’. – ironizo, sem me virar, apenas na entrada da caverna, sentindo as gotas da tempestade respingando em mim.

Gostaria de dizer que não existe ‘nós’ mas seria uma mentira, já que eu sempre quis isso.

No começo eu tinha medo de me apaixonar, mas agora eu... Na verdade, ainda não gosto disso.

Ouço-a resmungar algo, e engasgar.

Juro que pensei que ela teria um ataque de asma. Aí sim estaríamos ferrados, sem uma bombinha – que na verdade nunca mais quero ver em toda minha via, esse negócio me infernizou a vida inteira, sempre aparecendo na hora errada no momento errado- nunca poderíamos salvá-la.

Só se os Patrocinadores nos ajudarem, mas seria tarde demais.

Se é que temos patrocinadores, provavelmente sim, mas sei lá, podem não terem gostado de mim e Gimmer ou eu e a Clove;

Mas não. Quando me virei para a garota, ela corre, se apoiando com uma mão na parede  da caverna, sua cabeça baixa.

Me aproximo rapidamente dela, percebendo a situação, seguro seus cabelos com uma mão, parecendo um ‘rabo de cavalo’, e com a outra ponho em seu tórax, para que ela se equilibre melhor.

Após de liberar seu ácido, tiro de minha mochila um cilindro de água, que enchi antes de sairmos do acampamento, que havia um lago enorme com pedras ao redor.

Também retiro um saquinho com frutas secas e outro com tirinhas de carne. Devemos caçar em breve se não quisermos morrer de fome.

Acho que sobrevivo comendo casca de árvores.

...

Nãããoo...

Dou a ela, que bebe todo o líquido, e come um saquinho inteiro de frutas.

Garota esfomeada, não deveria ter oferecido tudo. Agora em minha mochila só resta de comida ervas e a carne.

−Clove... – digo, a observando desabar no chão contra os lados da caverna, longe de sua, anh, gosma N/A: KKKKKKKK. Involuntariamente sento ao seu lado, a puxando para mim. −...O que está acontecendo com você?

Seus olhos se arregalam por um segundo, como se tivesse se lembrado de algo, mas sacode a cabeça, como se quisesse esquecer.

−Não... Não sei. Eu acho que é virose. – a morena tenta se levantar, mas cai. Está muito tonta para se manter em pé.

A deito no chão, pego sua mochila e ponho por baixo de sua cabeça, para amortecê-la.

−V-você  n-não vai me matar enquanto eu durmo, não é? – ela diz com os lábios trêmulos. É uma droga não poder beijá-los.

−Me perdoe, pequena... Eu fiquei descontrolado, não conseguiria te machucar. – digo.

Levanto-me pegando nossos cilindros de água. Saio na tempestade fria, sem me importar com os gritos baixos de Clove.

Pego um cipó qual estava preso numa árvore, havia palmeiras enormes perto de mim, qual eu pego uma folha, formando um cone, e ponho entre os galhos de um carvalho. A água logo jorra por ela, e prendo nossos cilindros na boca daquele “tubo”, enchendo em questão de segundos.

Minha roupa, que estava parcialmente seca, voltou-se a ficar ensopada, dificultando meus passos, já que permanece mais pesada do que seu próprio corpo /drama.

Entro  em nosso esconderijo, e o semblante da minha (ex) namorada parece ser em dúvida.

−Enchi nossos cilindros. – aviso. – Agora descanse, beba água, eu vigio. Amanhã se você estiver melhor sairemos para encontrar o Lover Boy, Marvel e a Glim... – dou a ordem, mas quando ela percebe que eu disse o apelido fecha a cara. −...Mer.

−Dorme, vai, pequena. E me perdoe novamente. – digo e encosto meus lábios em sua testa quando seus olhos se fecham.

Ótimo, a garota está com febre.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews? Talvez recomendações? :33