Only My Little Clove (Jogos Vorazes) escrita por Clove Flor


Capítulo 23
Cherry - Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente!
Como vão? Eu estou hiper feliz! Cara eu ganhei DUAS RECOMENDAÇÕES LINDAS! E amanhã cedinho vou viajar, por isso escrevi este capítulo rapidinho hoje em forma de agradecimento e um "tchau" *u*
Wallflower - muito obrigada pela recomendação, sinto-me muito feliz! Apesar de você não comentar muito, eu amei demais, estou honrada!
Denis Filho - juro, meu coração gelou. Meu sangue parou. E não, não é por causa que você disse sobre que gosta mais de Glato, mas por suas palavras... Caramba, obrigada mesmo, li até para meus pais, que se emocionaram.
ATÉ DIA 16 Õ/
Sentirei falta de vocês :3



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Cherry - Capítulo

Pov’s Cato.

─OBRIGADO, MAS VOCÊS SÃO BURROS OU O QUÊ? – grito, sacudindo o garfo de plástico branco para uma possível câmera. ─É IMPOSSÍVEL COMER SOPA COM ISSO!

Tudo bem, nem me preocupo se outros tributos me ouçam. É quase impossível ouvir a minha voz nesta chuva.

─Cato...? – Clove tenta se tornar audível com o som da tempestade.

─Volta a dormir, Clove. – digo com voz fria.

─Por que está gritando?

─Volta a dormir!

Minha pequena murmura algo e entra novamente na caverna.

“Bip bip, bip bip” o som de mais um paraquedas da Capital soa. Ele caiu na árvore ao meu lado. Pego-o e abro, observando o conteúdo. Uma colher e um bilhete.

“Cato, cale a sua boca imediatamente! Tens sorte de ter conseguido remédios e sopa. Agora agradece. Boa sorte, torcemos por você. Mate todos por nós.

                                                                                       ─Brutus e Enobaria.”

─Obrigado, Patrocinadores. Mas danem-se vocês. – dou uma pausa e releio o bilhete. ─Mesmo assim obrigado.

Entro em nosso esconderijo, Clove estava sentada, suas costas apoiadas nas paredes úmidas.

─O que é isso? – ela indaga, sua voz baixa.

Viro-me de costas e abro seu remédio e a lata de sopa quente. Misturo os dois líquidos e olho diretamente para ela.

─Uma sopa. Tome tudo. – digo, oferecendo a colher e a comida.

─Não quero. – sua cabeça balança negativamente.

Retiro brutamente os utensílios de suas mãos e movimento o talher na comida, fazendo com que tenha o conteúdo nela.

─Abre a boca. – ordeno.

─Não! – Clove fecha os olhos, e praticamente engole seus lábios.

Rio com sua teimosia.

─Abra a boca... – digo, em tom de brincadeira, e quando ela vai responder, enfio o talher nela, fazendo-a engolir apressadamente.

─Não vou mais comer! – a garota cruza os braços.

Pego outra colherada de sopa e tento o máximo possível abrir a boca de Clove.

Obrigado, Patrocinadores, mas com essa garota, não adianta.

─VAI COMER SIM SENHORA! – grito, empurrando a colher contra seus dentes, tentando não rir.

─Mas é ruim! – ela choraminga.

─Que seja, mas você vai melhorar! – pego em seu rosto com a mão vaga, acariciando sua bochecha. ─Por favor, Clove.

Culpo-me um zilhão de vezes por ter me tornado tão amigável com essa nossa amizade, pois assim se torna difícil me concentrar nos Jogos.

A garota me fuzila com o olhar, reprimindo um sorriso.

─Você não manda em mim, Cato. – ela diz, forçando ainda o olhar, com os lábios em uma reta fina.

Rio, pegando outra colherada com o alimento, forçando-a a engolir.

─CONSEGUI! – grito, tampando sua boca para que aquele líquido desça por sua garganta.

Eu até comeria também esse líquido aí, mas eu misturei com o remédio para febre de Clove, portanto melhor nem arriscar.

─Merda. – ela murmura.

─Calada, apenas aprecie a sopa. – digo, escondendo o sorriso, enfiando novamente a colher em sua boca.

Otário. – ela diz logo após a engolir.

Só mais um pouquinho, sádica linda. – digo rindo.

Ao terminar, bebo um pouco de água e continuo fazendo a vigia.

Sinto minhas pálpebras pesarem e caírem sobre meus olhos, fechando-os.

Logo os abro involuntariamente ao ouvir sua voz:

Cato... – Clove se levanta e caminha cambaleando até mim. Ergo-me e tento ajudá-la, segurando-a, servindo como apoio para seu corpo.

Fala, pequena. – sento-a do meu lado, seu rosto se esconde em minha blusa.

Quero ficar aqui com você, posso? – ela murmura.

Pode. – afirmo, passando meu braço por seus ombros, abraçando-a.

Não queria que tudo terminasse do jeito que terminarão. – a garota sussurra.

Droga... – murmuro novamente para mim, encostando meu rosto na curva de  seu pescoço. Eu também...

Respiro fundo, sentindo o doce aroma de cereja que vem de seus cabelos.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews com o medíocre capítulo? Recomendações? :3
Beijinhos :3
GENTEEE, FALTA 2 MESES E 28 DIAS (acho) PARA COMPLETAR UM ANO NO NYAH!