Only My Little Clove (Jogos Vorazes) escrita por Clove Flor


Capítulo 21
Your Eyes. - Cap. 21


Notas iniciais do capítulo

Feliz natal para todos, viu? Eu escrevi rápido este capítulo, por isso, se estiver ruim, não me julguem *-*
Quem aí shippa Clarvel? o/
É, abaixem essas facas e lanças.
Tudo bem, a fic é Clato, então um capítulo bem dramático aqui para vocês :P
.
Eu estou toda queimada por causa que passei 4 horas seguidas na piscina com minha amiga, mesmo tomando um banho de protetor Ç.Ç
Eu escrevi um pouco estranha no começo por que minha prima estava me observando, mas to aqui \õ/
Espero seus reviews :3
Feliz Natal de novo õ/



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Your Eyes. – Cap. 21

Pov’s Cato.

Acordo com algo molhado caindo sobre meu rosto. O céu estava escuro, várias estrelas acima de nós, mas uma chuva fraca começava a despencar das nuvens.

Em meu braço havia uma cabeça apoiada nele, e vejo que é de Clove.

Sinto partes de meu corpo queimarem, olho para os mesmos e vejo vários pedaços de meus músculos a vista.

Também há arranhões em meus braços.

Olho para Clove, ela tinha dois cortes finos em sua bochecha e nas mãos já mais profundos.

Pequena. – tento acordá-la, mas ela não responde.

Levanto rapidamente, pondo-me ao lado dela, tentando saber se estava viva.

Um alívio percorre meu corpo quando vejo seu tórax se mover lentamente.

Não vou deixá-la ir embora.

A pego no colo, tentando manter meus pés firmes. As gotas geladas confortavam-me quando escorria em mim.

Os pingos começam a cair sobre nós mais fortes e rápidos, fazendo com que eu tenha que achar um abrigo logo.

Ainda há vestígios no solo da queimada de ontem, mas em nenhum lugar tem sinal dos nossos aliados.

Melhor, assim quando a Clove acordar posso explicar para ela o que aconteceu.

Só que o problema é que nem eu sei o que rolou lá...

A chuva se torna tempestade, e logo minha blusa gruda em mim, meu cabelo atrapalhava minha vista.

Vejo um lago, que atrás há uma grande pedra, parecendo ser uma caverna.

Deito novamente Clove na grama, e retiro meu casaco, sentindo uma brisa fria passar por mim, arrepiando-me.

A pego de novo, cobrindo-a com ele, e continuo andando até lá.

Raios e trovões caiam sobre a arena, então acho que a maioria dos tributos não irão sair a caça.

Alcanço o nosso esconderijo, uma caverna úmida e grande, mas nos protege da chuva.

Coloco-a novamente no chão, pondo meu braço atrás de sua cabeça para amortecê-la, e com o meu outro, envolvo-o em sua cintura, me aproximando mais dela.

Fecho os olhos, tentando adormecer, mas sinto ser virado bruscamente para o lado.

Desgraçado! – ela grita, cambaleando um pouco, mas fica sobre mim com uma faca apontada em minha garganta.

Que bom humor quando ela acorda.

O-o quê? – consigo segurar seus pulsos, mas ela evita olhar em meus olhos.

Faço-a soltar a arma e sair de cima de mim (mesmo não querendo).

Clove se encolhe em um canto da caverna, e a ouço fungar.

Pequena... – a chamo, indo ao seu lado.

Sai. Daqui. Agora. – ela diz pausadamente, com a voz trêmula.

Não, não vou sair até você me contar o que está acontecendo.

Ah, não sabe, não é? Claro, pergunta para a Glim. – a garota diz com sarcasmo.

Clove, se for pelo beijo, aquilo não foi absolutamente nada, eu te juro. – tento por a mão em seu ombro, mas ela se esquiva.

Ah, é mesmo! Não foi nada. Depois daquilo quase te chamo de canibal.

Canibal? – pergunto, confuso.

Parecia que você estava a comendo viva. Lembro-me que até a puxou para mais perto. Sabe, Cato, eu já deveria esperar isso de você. Lá no Distrito, sempre estava com uma garota nova toda semana. Não deveria pensar que você mudaria por mim. – vejo uma lágrima escorrer por sua bochecha, mas ela logo limpa.

Engasgo um pouco, pensando no que posso dizer. Mas não sei o quê. Não sei se mudei por ela, se sou o mesmo Cato de antes.

Só sei que a quero bem e perto de mim.

Clove, - a chamo, mas ela não olha para mim, apenas para as paredes da caverna. Clove, por tudo que já tivemos um dia, olha nos meus olhos, - puxo seu queixo, e ela logo sede.

Seus olhos são tão sedutores, um cinza igual a tempestade.

Um raio seguido por trovão ilumina o céu na hora, e consigo ver o medo dela. Medo e a dor.

E me culpo imensamente por isso.

, e me diga se eu mudei por você. – termino a frase.

Se passam alguns segundos até que ela responde:

Não sei. Acho que isso você se devia perguntar.

Eu estou com saudades do seu sorriso. Da sua risada. Do seu abraço. Dos... dos seus beijos... – passo o polegar em seu lábio inferior, e se não fosse por tudo isso, eu até a beijaria. Pequena, eu vou morrer nessa arena. Mas quero que saiba que o que eu sinto por você... É algo que eu nunca senti por qualquer outra garota em que fiquei, ou a Glimmer.

E... e o que você sente por mim, Cato? – sua voz sai trêmula, e ela olha em meus olhos novamente.

Respiro fundo. Acho que praticamente nunca usei essa palavra em meu vocabulário.

É amor.

Se fosse amor, você não teria... teria me “traído”. – ela diz, antes que eu possa matar meu desejo de beijá-la.

–-Caralho, Clove, dá para esquecer isso? – pergunto irritado.

─Não, Cato. Você... nem sabe o que senti naquela hora, não sabe o que me aconteceu depois, e nem se importa. Eu te am... eu gostava de você. Antes disso. O problema é que você não entende.

─Não entendo o quê, hein? – tiro a mão de seu queixo, e ela deixa de olhar para mim.

─O quanto seus olhos me enganam.



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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?
QUERO AGRADECER A "Little M", minha xará, que recomendou minha Fanfic ♥ MUITO OBRIGADA! Amei demais *-*