Broken Strings escrita por Lana


Capítulo 24
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁ! FINALMENTE O CASAMENTO! E VÁRIAS DESCOBERTAS, E BRIGAS.



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(POV Elena)

Lá estava ela, toda deslumbrante. Mal percebi que senhor Salvatore foi para o seu lado. Sua expressão muda quando vê que não tem quase ninguém na igreja. Mamãe estava horrorizada, Stefan segurava a minha mãe desocupada por trás do meu vestido, eu tremia. Senhor Salvatore cumprimenta Damon e logo Katherine e Damon estão de frente para o padre, todos se sentam.

Eu não prestava atenção, eu apenas queria cair no chão e chorar, ou então rasgar todo o vestido de Katherine. Eu tinha raiva de Katherine e pena de Damon que iria logo saber quem realmente era Katherine Gilbert. Uma moça chega à igreja, ela não estava totalmente formal, estava de preto, apenas nós que estávamos no altar podíamos vê-la.

- Oliver. – Stefan sussurra.

Oliver? Quem era Oliver? A observo novamente, ela está sentada no final da igreja. Como parecer mais vulgar? Ela era totalmente vulgar. Volto-me ao casamento

- Aceito. – Damon responde. Oh.

 - Pode beijar a noiva. – Damon a beija apaixonadamente, acabou. Eles estão casados agora.

Em fila, Damon, Katherine, Mamãe e Senhor Gilbert cumprimentávamos todos os convidados. Várias pessoas os cumprimentavam e era a vez de Charlotte. Ela passa reto por Katherine que logo revira os olhos.

- Posso dar um beijo no noivo? – Katherine a olha com olhar de assassina.

- Claro, porque não? – Damon diz um pouco envergonhado. Mas o que ele não esperava que ela desse um beijo em sua boca, Katherine estava severa, cuspindo fogo. Damon fica embaraçado. Era um escândalo, mas ninguém viu. Senti uma ponta de ciúmes, mas ela estava apenas se divertindo, a expressão de Katherine foi o melhor que me aconteceu hoje.

Era minha vez, eu caminhava até Katherine.

- Parabéns Katherine. – Digo secamente, ela sorri.

- Obrigada Elena. – Ela debocha. Sigo para Damon.

- Parabéns Damon. – Não o olho nos olhos.

- Obrigada Elena, e obrigada por ser a madrinha de Katherine. – Eu dou um breve sorriso.

Todos seguiam para casa, agora seria a cerimonia. Damon e Katherine seguiram em uma carruagem sozinhos. Eu voltava com Charlotte, ela me observava atentamente.

- Eles se casaram. – Ela afirma.

- Sim. – Assinto ainda olhando para a paisagem da janela.

- Desculpa-me pelo o que fiz na igreja. – Ela sussurra.

- Tudo bem. Foi divertido.

- Realmente foi.

Lembro-me de Oliver, quem seria essa mulher tão vulgar? Stefan pronunciou o seu nome com certa atenção, deve ser alguém importante. Preciso o perguntar quem ela é.

Já na casa, estava tudo em perfeita ordem. Damon e Katherine chegam e todos gritam de alegria, passarão a noite de núpcias em uma casa de Damon em Sidville, uma cidade próxima daqui.

- Bem acho que esses dois anjos merecem um brinde certo? – Mamãe interrompe a festa. Todos sorriem e logo brindam.

- Viva! – Todos gritam.

(POV Katherine)

Nada poderia estar melhor, finalmente estou casada com Damon, sou finalmente uma Salvatore. Todos brindam, festejam, ninguém desconfia. Para todos Damon e eu somos o casal perfeito.

- Estou maravilhada com o amor que vejo em vocês. – Uma senhora, amiga de mamãe conversa comigo e Damon.

- Foi paixão à primeira vista, não foi amor? – O chamo. Ele sorri abertamente.

- Com certeza. – Afirma.

Muitas e muitas pessoas nos cumprimentam, havia mais pessoas aqui do que na igreja. Oh! Não me faça lembrar daquele escândalo, não havia ninguém na igreja, apenas poucas pessoas. É um absurdo. Pergunto-me porque ninguém foi. Lembro-me também do beijo descarado que Charlotte deu em Damon, aquele fedelha não perde por esperar.

(POV Elena)

Não irei fazer, eles parecem felizes, mas por enquanto. Aos poucos Katherine mostrará sua verdadeira face, sinto pena de Damon, ele era um homem tão bom. Sinto-me diferente, não posso culpa-la, Katherine foi a escolhida, e Damon sempre a amou. Ele gosta dela, ama ela, eu não posso fazer nada. Sim, realmente estou diferente, acho que não tenho nada a fazer, além de esperar, eu deveria tomar uma iniciativa, deveria esquecê-lo e recomeçar minha vida, procurar um bom marido e ser feliz. Mas não. Não seria possível, eu o amava, e não é possível arrancar um amor do coração. Prefiro sofrer.

- Aceita? – Olho para o lado e vejo Stefan, ele está com uma taça de champanhe.

- Obrigada. – Sorrio fracamente.

Vejo a moça de preto abraçar Damon com alegria, os dois sorriem, estão tão felizes. Mas senhor Salvatore apenas assiste tudo com uma expressão seria. Quem era ela?

- Stefan. – O chamo, ele logo se vira para mim.

- Sim.

- Quem é aquela moça de preto abraçando Damon? – Ele para imediatamente de beber seu champanhe.

- É a Oliver.

- Sim, mas o que ela é da família? – Stefan parecia desconfortável com a conversa.

- Bem... – Ele enrola. – Ela é a irmã do ...

- Fale Stefan, por Deus! – Murmuro.

- É a irmã do Damon. – Ele finalmente fala. Oh Deus! Damon tem uma irmã? Damon não era filho único?

- Irmã? Como? Damon não tem irmã. – Sussurro rapidamente. Stefan me puxa para o lado de fora.

Oliver era irmã de Damon, como? Ninguém nunca pronunciou o seu nome. Ela realmente parecia com ele, lógico, como não pude perceber! Ela tinha os cabelos negros e os olhos azuis assim como os de Damon. Eram tão parecidos, mas ela era tão vulgar, digamos que deveria ser a ovelha negra da família.

- Ela não foi convidada. – Stefan dispara. Estamos afastados da casa.

- Como assim? Ela não é irmã dele?

- Sim, mas é um pouco complicado. – Ele respira fundo. – Oliver e Giuseppe brigavam muito, houve uma briga feia e ela decidiu sair de casa, foi antes da mãe do Damon morrer, ela não compareceu no velório e nem no enterro, não voltou para casa. Foi uma surpresa ela vir no casamento de Damon, não tanta, alias eles se gostam muito. Foi proibido falar sobre ela, era como se ela não existisse mais.

- A morte de sua mãe deve ter afetado Oliver, e ainda mais Damon, já que ela morreu em seus braços.

- Damon te contou sobre ela.

- Sim, ela não resistiu ao choque já que amava tanto senhor Salvatore.

- Como? – Stefan parece não entender. – Damon não te contou o verdadeiro motivo.

- Como assim, tem mais?

- Senhora Salvatore morreu porque havia uma doença, que ninguém sabia. Os médicos não podiam descobrir, mas era grave. Ela sempre conversava comigo, comecei a trabalhar aqui quando tinha apenas 13 anos.

- Ela te falou sobre a doença?

- Sim, ela adorava seu cavalo Luz, sempre ia ao estábulo ver como estava. E sempre conversava comigo, quando me disse sobre sua doença, não acreditei, ela implorou para o médico não dizer nada, mas ele recomendou os remédios, ela não ia escapar, ela iria morrer.

- Chamaram Lucy para os remédios, mas foi tarde demais. – Sussurrei.

- Sim, foi tarde demais. Faz exatamente seis anos.

- Damon não era pequeno. – Afirmo.

- Não.

Oh.

- Ele não sabe. – Sussurro novamente. Oh meu Deus, estou chocada!

- O que falas? – Stefan segura meu braço.

- Damon não sabe sobre a morte da mãe.

- Não? – Stefan logo entende.

- Não. Ele acha que ele provocou sua morte. Oh meu Deus! Damon não sabe que ele não fez nada, não foi sua culpa e ele sofre por isso.

- Sim, é por isso que Giuseppe o acusa. – Stefan junta os pontos.

- Sim. – Olho para os lados e vejo que devemos entrar. – Devemos entrar.

- Sim.

(POV Katherine)

- Adorei a festa Katherine. – Olho para o lado e vejo Charlotte. Oh não, aquela fedelha não.

- Para você, senhorita Salvatore, por favor. – Ironizo.

- Adorei a piada. – Ela esboça um sorriso falso. – Para mim, Katherine.

- O que faz aqui?

- Te incomodo? – Se faz de desentendida.

- Sim. – Afirmo mantendo o controle.

- Que pena, apenas queria te fazer um pedido.

- Faça.

- Preste a atenção, sei quem é você, estou aqui há pouco tempo, mas o necessário. Você é maligna, e esse casamento não vai me fazer acreditar que ama Damon, sei o que ele passará com você, mas se fazer algo para Elena estará perdida, ela é uma boa pessoa maravilhosa, uma pessoa digna de vida.

- Está me entediando com essa conversa sem sal. – Ironizo.

- O aviso está dado. – Ela me lança um olhar profundo, a ignoro.

- Olá. – Oliver se aproxima, mal acredito que ela é irmã de Damon, Ah! Mais uma pedra em meu caminho.

- Olá Oliver. – Charlotte a cumprimenta.

- Vim me despedir, não posso ficar aqui muito tempo já que o chefe não me quer aqui.

- Quem? – A pergunto.

- Papai. – Ela me olha diferente.

- Ah sim.

- Adeus Oliver, foi ótimo te ter aqui novamente. – Charlotte a abraça.

- Adeus. – Ela sorri. – Adeus Katherine. – Ela me abraça, tento retribuir, no meio daquele monte de pano preto em volta de mim.

Ela logo vai se despedir de outras pessoas, Charlotte ainda estava ao meu lado. Mal via a hora de sair daquele lugar e ir para minha querida falsa lua de mel. Vai ser aborrecedor, pois eu terei que atura-lo todo bobo.

- O que faz ainda aqui? – Pergunto a Charlotte.

- Desculpa-me, estava falando comigo?

- Não, não, estava falando comigo mesma. – Ironizo.

- Tenho que aparecer agradável. – Ela responde.

- Então esse é o seu plano. Ser agradável.

- Katherine querida, já estou ficando irritada, apenas não quero que se aproxime de Elena para machuca-la, sei que está morrendo de vontade de ir nela para jogar em sua cara que casou com o seu amado, mas vou te dizer uma coisa, fique quieta, o que Giuseppe mais quer é me casar com Damon, eu não sou burra, posso acabar com o seu casamento assim. – Ela estala os dedos. – Já falei isso é um aviso.

Minha cabeça se explode em raiva, não posso reagir. Acalma-se Katherine, ela apenas quer te irritar, acalma-se. Olho para os lados, Damo se aproximo, tento esconder a raiva e apenas sorrir.

- Está na hora. – Ele diz. Charlotte sorri abertamente, ela fingi muito bem.

- Oh, já?

- Sim, meu amor. – Ele pega minha mão e todos nos olham. Estou relaxada graças a Deus. Elena não parava de fofocar com Stefan e logo ela nos olha, ela me ignora. Está diferente, Elena nunca me ignorou, Oh! Ela sorri, não era para ela sorrir. Todos aplaudem e vamos para fora, onde nos espera a carruagem. Damon oferece a mão para subir, em seguida ele sobe.

Todos estão nos olhando da varanda, estávamos no portão. Mamãe chorava de felicidade, ela estava realmente feliz. Damon segurava a minha mão.

- Finalmente. – Ele sussurra.

(POV Elena)

Minha cabeça doía, não sei como parei em minha cama, mas a única coisa que me lembro é que estava no campo, em um banco perto do lago. Eu chorava, chorava com vontade, eu coloquei tudo para fora, nunca deixei tudo sair como havia deixado. Chorei até minha cabeça doer, e essa dor não passou. Eles devem estar se amando agora, e é uma pena, pois não há amor.

Bonnie não veio trazer o meu café, e continuo com a minha pergunta, como parei aqui? Vejo que estou com o vestido de ontem. Será que fiz algo? Levanto-me com devagar, minha cabeça dói mais, retiro aquele vestido pesado, logo visto algo mais leve.

Desço as escadas e vejo senhor Salvatore na sala, ele está conversando com mamãe.

- Bom Dia.

- Bom dia Elena querida. – Mamãe responde. Sei que está morrendo de felicidade, tudo o que mais queria era fazer Katherine casar com Damon, o que me decepciona é como aquela família irá se quebrar aos poucos. Não tinha ouvido mais sobre o casamento de mamãe com Giuseppe, estranho já que mamãe e ele estão tão felizes.

- Bom dia senhorita Elena. – Senhor Salvatore logo deseja.

- Onde está Charlotte?

- No seu quarto, arrumando suas coisas, ela vai embora hoje querida. – Mamãe responde. Oh, não.

- Mas já?

- Sim. Se quiser pode até lá falar com ela. – Retiro-me da sala e sigo em direção ao quarto de Charlotte.

Ela não pode ir, ela foi uma amiga tão importante, porque todos que eu amo se vão?

- Charlotte. – Sussurro. Ela se vira, estava arrumando suas roupas.

- Elena. – Sorri.

- Por que não me contou?

- Não queria despedida. – Ela responde.

- Charlotte, não pode ir, finalmente tenho alguém que me entende.

- Elena. – Ela passa a mão em minha face, acaricia devagar. – Não estou indo embora, posso passar aqui quando quiser.

- Não esperava que fosse tão cedo. – Ignoro o que disse, sinto meus olhos se encherem de agua.

- Não chore Elena, não chore. – Ela me abraça. – Pare, chega de chorar. Tente ser feliz. – Nego balançando a cabeça.

- Não consigo parar, sempre algo acontece.

- Olhe para mim. – Segura minha face entre suas mãos. A olho com os olhos inchados. – Pare de chorar, Deus sabe como está vulnerável, pare com isso! Você é forte, tem atitude, sei que irá se dar bem, permita o seu coração ser feliz, o que falta é apenas você deixar. Eu vou voltar em breve. – Ela segura suas malas. – Pode me ajudar? – Assinto.

Charlotte estava indo, mas não vou me sentir tão ruim assim já que ela prometeu que iria voltar, eu não vou chorar, alias vou tentar, não vou me deixar abater por algo simples. Espero conseguir não sofrer enquanto vejo Damon sofrer nesta casa.

- Adeus Elena. – Ela me abraça, enquanto Stefan coloca suas malas na carruagem.

- Adeus Charlotte. – A abraço mais forte. – Você prometeu. – Sussurro.

- Prometi. – Ela sorri, logo entra. O senhor logo dá partida e Charlotte se vai.

- Sentirá muita falta dela não é? – Stefan pergunta enquanto também vê Charlotte ir.

- Sim, muita.

- Venha, tenho que te contar algo. – Stefan pega minhas mãos.

(POV Damon)

Eu estava furioso, ela não deveria ter feito àquilo comigo. Katherine chega ao quarto e logo desfaz o seu penteado.

- Você estragou tudo sabia? – Ela diz.

- Não gostei do seu comportamento! – Ela logo se vira.

- Não iria ficar ali plantada enquanto queria me divertir. Precisava fazer aquela cena, hein? – Ela rebate.

- Olha aqui Katherine, eu quero te esclarecer uma coisa muito importante, quando eu te pedir algo, a senhorita me atende. Está bem claro?

- Está, está bem claro sim. Só que você não pediu, você mandou, e em mim ninguém manda. Entendeu? – A olho assustado, nunca a vi deste jeito.

- Katherine! – A chamo atenção.

- Eu estou dizendo que em mim ninguém manda. É bom que isso também fique claro. – Ela rebate novamente.

- Está querendo brigar é? – Brinco.

- Eu não gostei de sair arrastada ali no meio de todo mundo. – Ela grita.

- Katherine espera. – Vou a sua direção.

- Você é o meu marido, eu não sou escrava! – Ela grita novamente. – Entendeu? – A olho diferente, ela estava totalmente diferente.

- Estou estranhando você. – Afirmo.

- Eu não gostei do que você fez. – Ela diz mais calma.

- Nem eu gostei do que você fez. – Rebato.

- Estava querendo me divertir, não estava fugindo de você não. – Ela rebate.

- Mas não gostei do modo que saiu.

- Mas o que tem isso? – Ela ironiza.

- Acontece que você é a minha mulher.

- E daí? – Ela empina o nariz.

- E daí que isso tem que ser levado em conta, será que você não percebe?

- Você é muito chato, sabia? – Surpreendo-me. – Eu sou assim, você tem que se acostumar comigo assim, ora. – A olho diferente, disposto a não continuar viro de costas para ela.

- Meu amor, desculpa-me. – Não a olho. – Não fiz por mal. – Sinto os seus braços envolverem meu ombro. – Vamos aproveitar nossa lua de mel? – A olho, ela está sorrindo, totalmente ao normal.

Viro-me para ela e logo toca em minha face, a acariciando, sua boca se aproxima e me beija. Ela estava tão diferente, mas não consigo resistir, a retribuo. 


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Notas finais do capítulo

hummmm primeira briga, alguém irá sofrer, e muito...