Broken Strings escrita por Lana


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Olá, tenho três coisas para dizer.
1º- Vocês vão perceber que fiz um pequeno corte em uma parte, lá embaixo eu explico, porque né...
2º - Tenho que agradecer por lerem minha fic, e estou feliz que estão gostando, mesmo com o sofrimento de Elena.
3º - Estou ocupando o tempo de vocês... é eu sei. Boa leitura byee!



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(POV Elena)

- O que foi Stefan?

- Aposto que está se perguntando sobre como foi parar em seu quarto ontem. – Lembro-me de hoje mais cedo, como minha cabeça doía.

- Sim... O que você fez? – O interroguei.

- Ontem, você foi para campo, te encontrei jogada no banco, seus olhos estavam inchados e seu rosto também.

- Eu chorei ontem... – Falei um pouco intimidada.

- Sim, te levei para o seu quarto assim que não havia ninguém na sala.

- Obrigada. – Agradeço, não querendo falar mais em aquele assunto.

- Espere Elena. – Ele me segura pelo o braço. Rolo os olhos com sua atitude.

- Sim. – Digo entediada.

- Porque chorou ontem? – Dou um longo suspiro.

- Stefan, não quero falar sobre isso.

- Responda-me.

- Stefan, agora não. – Tento mais uma vez.

- O que está acontecendo Elena, uma hora quer minha ajuda e quando tento ajudar você foge? – Ele estava nervoso e isso não é bom.

- Desculpa-me Stefan, mas não estou muito bem agora, é um momento muito difícil para mim. Charlotte se vai e Damon se casa com Katherine, eu tenho você e Bonnie, mas não será o suficiente, vocês dois não podem curar o que está aqui dentro, eu estou muito machucada Stefan.

- Entendo. – Ele me abraça. Tenho vontade de chorar, mas não choro, engulo o grande caroço.

- Des da morte de meu pai tudo mudou, eu estou diferente e não sei se será possível voltar a ser como antes. Tudo piorou para mim, tudo mudou, às vezes penso quando serei feliz, e não consigo achar a resposta. Eu quero ser feliz, mas essa coisa dentro de mim chamada coração não deixa, ele não deixa!

- Desabafa, faz bem. – Ele ainda me abraça forte.

- Já pensei em uma coisa terrível, já quis dar minha vida à Deus, mas isso seria muito egoísta comigo mesma.

- Elena, não diga isso!

- Desculpa-me Stefan, mas eu estou muito deprimida e acho que o amor faz isso com agente, a partir de hoje não falarei com ninguém, ficarei sozinha um pouco, é melhor para mim.

- Não pode fazer isso, vai acabar em depressão. – Ele diz assustado.

- Já estou Stefan, por favor, deixe-me, prometo que me fará bem. – Sorrio.

Já era noite e eu ouvia uma gritaria da sala, saio do meu quarto e corro para o corrimão da escada.

- Não sei por que voltou, é uma dissimulada Oliver! – Giuseppe gritava.

- Estou de volta, e não me importa o que pensa, essa casa também é minha.

- Não pense que eu não te tirarei dessa casa. – Ele a lança um olhar ameaçador.

- Querido, não vamos brigar, é uma benção termos Oliver de volta. – Mamãe tentava o acalmar, era obvio que ela também não queria Oliver na casa.

- Não é, ela vai acabar com essa família novamente. – Giuseppe grita.

- Estou escutando papai. – Ela ironiza.

- Eu me retiro dessa sala. – Ele grita subindo as escadas. Olha-me estranho e logo vai para o seu quarto. Volto para o meu também, esse foi o primeiro dia sem Damon e Katherine, eles voltarão daqui a um mês. Oh muito tempo!

- Olá. – Bonnie entra no quarto, ela trás meu café junto com ela. Apenas sorrio em resposta.

Bonnie coloca a bandeja em minha frente, me analisa e suspira fundo, tento não a olhar nos olhos.

- Vai ficar assim para sempre?  - Assinto. – Não vai dizer nada? – Nego. Ela suspira novamente.

- Não pode ficar assim para sempre, tem que falar algo, pelo menos comigo, não é justo Elena! – Olho para a janela e vejo o céu azul, ela continua a me encarar.

- Fale comigo Elena, por favor. – Ela suplica. Nego novamente, ela se levanta com raiva e abandona o quarto.

Não queria que fosse assim, mas estou muito chocada com tudo isso não queria realmente falar com ninguém, nem mesmo com Bonnie, sei que ela quer o meu bem, mas realmente não quero.

Oliver brigava com o pai todo tempo, era comum. Desde o primeiro dia que comecei a não falar com ninguém, mal saio do quarto. Mamãe nem se interessou sobre o que estava acontecendo comigo. Não sei se Bonnie voltará depois do ocorrido, será que um dia me perdoará e me entenderá?

Eu queria sumir novamente, mas não teria lugar para ir, eu queria sumir para bem longe, e ser uma pessoa diferente, talvez até encontrar um novo amor ou até ter uma nova vida. Viver novamente seria ótimo, mas não posso abandonar tudo e todos. Meu pai não seria assim, ele não gostaria disso. Apenas peço ajuda à Deus.

 Os dias se arrastavam assim tristes e eu ficava aqui no quarto sozinha, eu infelizmente afastei todos de mim. Bonnie não queria falar comigo, Stefan não o via a tempos, ele vinha aqui todos os dias tentar falar comigo e eu não abria. Queria Charlotte aqui comigo, ela seria a solução de tudo. Eu estava horrível, minha aparência estava de dar dó, estava mais magra que o normal já que me recusava a comer. Tinha medo de me aproximar do espelho e ver algo anormal. Meus cabelos estavam mais longos e menos cuidados, eu não achava força para viver, eu precisava o ver. Ver ele, Damon.

-TRINTA DIAS DEPOIS-

(POV Damon)

Mal acreditava que amanhã estaria de volta para casa, Katherine estava diferente, depois que nossa primeira briga algo mudou, tenho certeza.

- O que acha que levar isto para mamãe? – Katherine mostra uma presilha muito bonita.

- Está bonito, e o que mais? – A pergunto.

- Para mamãe?

- Não, para sua irmã. Ela não ficará triste ao saber que trouxe algo para sua mãe e não trouxe nada para ela?

- Que nada, Elena é uma boba, não liga, alias ela não usa esse tipo de coisa. – Ela dá os ombros, e suspira fundo.

- Nem acredito que amanhã voltaremos. - Katherine sorri.

- É. – Concordo. Logo subimos na carruagem.

(POV Elena)

Alguém bate na porta, agora a mantinha fechada. Aproximo-me da porta.

- Elena, sou eu Stefan. – Ele sussurra. Era manhã, Damon e Katherine chegariam hoje. Não deveria abrir a porta, mas estava com saudades, ele vinha aqui todos dias, mas nunca o respondia. Abro a porta devagar e dou as costas, me escondendo no vestido longo que usava. Bonnie nunca mais voltou ao meu quarto, eu realmente estava sozinha. Tinha fome, tinha medo, eu sentia coisas ruins dentro de mim.

- Elena. – Ele sussurra. Vou para a janela, ainda de costas não queria que ele me visse assim. – Elena? – Meus olhos enchem de agua de vergonha, ele não podia me ver assim.

- Vire para mim Elena. – Ele ainda sussurrava. –Vire. – Ele se aproxima e eu me afasto. Encolho-me mais.

- Elena, não fuja de mim. Vire. – Fecho os olhos, respiro fundo e me viro. Ele me analisa com os olhos arregalados, logo me viro novamente.

- Oh meu Deus Elena! – Ele grita. – O que você fez? – Corre em minha direção, me segura pelos braços.

- Diga-me. – Ele gritava. – Pelo amor de Deus Elena, me responda, pare com essa brincadeira, abra sua boca e fale. – Ele estava desesperado, eu não sabia o que dizer.

- Fale ou eu mesmo chamo o medico para você. – Ele ameaça. Não o respondo, ele não ousaria a chamar o medico.

- Tudo bem, você decidiu. – Levanta-se com rapidez e corre para fora do quarto. Tento o alcançar, mas parei na porta do meu quarto. Ele ousaria? Talvez. Stefan estava muito nervoso e como amigo queria o meu bem.

Deito-me na cama e tento relaxar.

(POV Katherine)

Estamos a caminho de casa, finalmente. Não foi perturbador, mas agora iria ser a melhor parte, a parte que sempre quis. Uma ambulância passa com rapidez ao nosso lado seguindo a estrada, mas essa estrada é apenas para a casa de Damon. Oh Deus o que aconteceu? Penso logo em mamãe.

- Está indo para casa. – Damon afirma.

- Sim, o que será que aconteceu?

Assim que chegamos, Damon salta da carruagem sem ao menos me ajudar, corre para o interior da casa e o sigo. Dois homens seguem a escada principal.

- O que está acontecendo aqui? – Damon grita.

- Oh Damon, é a Elena, ela está doente. – Mamãe chora. Elena doente?

- Mas como, o que ela tem?

- Estava no quarto por dias, em uma depressão seria, achei formal chamar a ambulância seria o correto. – Stefan nos interrompe.

Ouço gritos e mais gritos de Elena, nunca a vi assim. Todos nós esperávamos na sala, e Damon ficava inquieto de um lado para o outro.  Um dos médicos descem as escadas.

- Então doutor, como está a minha filha? – Mamãe o pergunta.

- Está em um quadro grave, sua filha sofre de depressão, se recusou falar conosco, tivemos que seda-la.

- Mas ela está bem?

- Não senhora, não está. Sua filha precisa de máximo de atenção possível.

- Posso subir? – Stefan interrompe novamente.

- Não, mas é claro que não! – Mamãe grita. – Quem você pensa que é para quer ver Elena antes do que eu? Eu sou a mãe dela!

- Mas nunca se preocupou com ela, nem se aproximou do quarto para vê-la. – Stefan solta, o olho severa. Aquele bastardo acha que é quem?

- Você acha que é quem para dizer isso? – O pergunto.

- Sou amigo dela e apenas eu vi o seu estado, Elena precisava de vocês e vocês não a ajudaram, eu senti o que ela sentia, todo santo dia eu ia na porta do quarto implorava para ela abrir a porta, mas não abria.

- E o que eu tenho com isso? – Mamãe dispara.

- Cadê Oliver? Ela não deveria estar aqui? - Damon pergunta.

- Eu sei onde está essa menina, é uma dissimulada, sai e nem deixa recados. - Senhor Salvatore grita. - Mas gente... por favor, vamos dar a voz para o médico. 

- Ela precisa muito de cada um de vocês, não podem a deixar sozinha nem um minuto, ela está em uma situação que pode fazer coisas piores. Ela pode se machucar ou até mesmo... se matar. – Todos ficam surpresos. Não sabia que Elena ficaria deste jeito, não era o meu objetivo a deixar assim.

- Tudo bem, estaremos de olho. – Diz Giuseppe. – Vou lhes acompanhar, por favor.

Após os médicos saírem, todos se sentam e ficam assustados. Eu principalmente, não sabia que ela poderia se matar.

- Vou vê-la. – Levanta mamãe.

- Depois eu vou.  – Digo.

(POV Damon)

Mal chegamos e uma situação ruim já havia acontecido. Elena estava doente, muito doente, eu não sabia o porque, mas provavelmente era porque estava sozinha, estranho. Ela não estava assim quando havíamos partido, ela estava feliz, não sei o que aconteceu, mas deve ter sentido a nossa falta.

Katherine estava no quarto de Elena agora, senhora Gilbert chorava ao meu lado, eu não sabia o que falar para ela, não sabia como conforta-la. Elena deveria estar horrível, pelo jeito que sua mãe estava. Katherine desce e nada fala, senta ao lado de sua mãe e a puxa para o seu lado. Ela não diz nada, deveria estar em choque. Tenho que dizer que estava um pouco curioso para vê-la.

- Como ela está? – Pergunto.

- Porque quer saber? – Katherine pergunta sem me olhar.

- Porque ela deve estar mal, apenas queria saber como ela está.

- Está muito mal Damon, muito mal. – Ela responde nervosa e sai da sala.

Acho que a magoei, apenas queria saber como Elena estava acho que não fiz nada de mal. Senhora Gilbert se levanta e segue para o seu quarto, estava sozinho naquela sala. Penso em passar no quarto de Elena, será que ela está acordada? Talvez.

Subo as escadas devagar e repenso em ir até lá, e se Elena estiver acordada o que direi para ela? ‘’Apenas vim que ver..’’ Tento afastar os pensamentos, eu apenas queria vê-la já que ela está passando mal, eu não gostava dela, ela me enganou, me iludiu.

Abro a porta e a vejo na cama, ela está dormindo. Aproximo-me e vejo seu rosto melhor, ela está tão diferente, seu rosto estava muito magro e o corpo também. Olho para seus cabelos, estavam parte em cima de seu peito, os cabelos mal cuidados e longos.

O que tinha acontecido para ela ficar assim? Será que talvez quisesse chamar a atenção? Ou então apenas queria atenção. Seus dedos estavam machucados, demoraria um bom tempo para ela se recuperar. Olho para ela pela ultima vez e abandono o quarto, talvez ela esteja pagando pelo o que fez comigo. Precisava relaxar, estava tenso, Katherine já dormia, tomo um bom banho e deito-me ao seu lado.


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Notas finais do capítulo

Vou explicar: Todos odeiam ver Elena sofrendo, além de ter que escrever muito, alias são DIAS, cortei logo para o principal. Bem irá acontecer um breve romance... e também alguém irá admitir que ama alguém, mas não quem vocês pensam :c byeeee