Faça-me Um Pedido! escrita por Apiolho


Capítulo 11
Capítulo 11 - Assando um Wonka


Notas iniciais do capítulo

BOM DIA! Por favor, perdoem-me pela demora, mas é que a escola e o trabalho estão me matando.
Sinceramente, eu já tinha feito uma parte, só faltava terminar, e assim o fiz. Eu não quis demorar mais revisando, porque senão seria mais uma semana.
Obrigada a Claray e hans. Muito mesmo.
Beijinhos e espero que gostem! *-*



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Capítulo onze

Assando um Wonka

“Nunca diga te amo se não te interessa. Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem. Nunca toque numa vida se não pretende romper um coração. Nunca olhe nos olhos de alguém se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas por causa de ti. A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você não pretende fazer o mesmo.”

(Mário Quintana)

 

Eram 10h20 e Anne estava sentada no sofá assistindo a filmagem, que conseguiu na noite em que ninguém estava no local, do prédio à frente, mais precisamente na cena em que o porteiro é acertado com um ovo pelo seu rival anão. E descobriu que ele tinha utilidade, principalmente fazê-la rir até se engasgar com um pedaço de pipoca e parar o que estava fazendo para tomar um copo da água.

Seu rosto de vermelho se tornou pálido novamente e ela soltou um suspiro por saber que não seria hoje o dia de sua morte. Correu até a porta quando ouviu a campainha, vendo que atrás dela aparecia um garoto de cabelo preto e olhos azuis cinzentos.

— Ethan, o que está fazendo aqui? — perguntou.

Ele nada disse e a puxou em direção à calçada e mesmo com a chuva o gênio não parou o ato.

— Não vai me contar o porquê disso? — irritada.

— Escola. — disse apenas, armando a sobrinha em seguida e a colocando em cima da cabeça dela.

— Não soube da novidade, não? Eu peguei suspensão. — respondeu com um sorriso de escárnio. — E não me toque. — comentou ao sentir o braço dele em sua cintura.

Talvez, só talvez, ela tivesse “herdado” esse sorriso da pessoa ao seu lado.

Ele apenas a olhou de lado e a apertou mais, fazendo-a se encostar-se a si.

— James me contou o que aconteceu e eu senti que tinha que fazer algo, conversei com o diretor e o obriguei para que tu ficasse pelo menos hoje na escola. — declarou.

— E-eu não precisava da sua ajuda. — declarou ao fechar os punhos com força para em seguida se desvencilhar dele e se afastar rapidamente.

Mesmo sabendo que ia ficar encharcada ela o fez, simplesmente porque odiava quando a desobedeciam e ainda mais ficar colada com um menino. Era algo que a deixava constrangida, principalmente quando essa pessoa é alguém que está com a roupa molhada, fazendo com que o abdômen ficasse ressaltado em meio à blusa.

— Deixa de ser teimosa, garota. — urrou ao puxá-la novamente para si, prendendo-a rapidamente em seu braço.

— M-mas por que o James não veio contigo? — chateada.

Não, ela nunca estaria apaixonada, pelo menos era o que queria.

— Ele tem treino hoje, ao contrário de mim. — disse rapidamente.

Anne olhou para o lado e percebeu que ele tinha ficado um pouco rubro, fazendo com que fosse uma ótima chance de brincar com a situação.

— Você ficou preocupado comigo então? — questionou, segurando-se para não rir.

— Deixa de ser convencida garota, estou apenas cumprindo com o meu dever. — responder após engolir em seco.

— Tem certeza? — “bateu na mesma tecla”.

— Tenho, agora vamos indo. — finalizou, enquanto a levava consigo na correria.

— Eu não perderia a seleção do xadrez por nada. — sussurrou ao pensar na Penélope Moore.

Eles ficaram em silêncio no caminho para a escola, porém Anne não parava de pensar na aproximação dos dois. Ela sentia nojo, constrangimento, porém, por incrível que pareça, segurança também. Já Ethan pensava no que comeria hoje e no quão foi estúpido por se preocupar demais com a morena.

— Ethan! — gritou uma loira de forma mimada.

O garoto ficou paralisado e irritado enquanto era abraçado pela garota. Ele não entendia como elas podiam ser assim, tão vadias. Porém estranhava o quanto sua mestra era diferente delas, fria e arrogante. Já as outras eram carinhosas, porém enjoadas e pegajosas.

— Tchau. — despediu-se a outra de maneira baixa enquanto se aproximava da quadra pequena.

Ao abrir a porta com rapidez notou duas pessoas no centro da quadra enquanto alguns acompanhavam atentamente da arquibancada. Uns estavam com um faixa na cabeça com o nome de seu favorito enquanto outros mexiam no celular de forma tediosa – isso que dá ser obrigatória a escolha das oficinas. Ela apenas se dirigiu a professora para perguntar quando seria a sua vez, notando que seria depois da próxima disputa.

— Chegou atrasada, em? — questionou um menino de forma meiga.

— Vaza daqui seu veado. — berrou.

— Saia comigo que eu te provo quem é gay aqui. — revidou.

— Vai sonhando, eu que não irei ter um encontro com a cópia do fofão.

— Eu não tenho culpa se levei bolada no rosto, tá? — choroso.

— Muito menos eu. — declarou, dirigindo-se ao outro lado da quadra.

Ameaçou o guri com a bolsa ao ver que a seguiria, fazendo com que ele se afastasse de maneira medrosa. Anne apenas riu com isso, agradecendo por não ter outro fã de star wars em seu encalço. Como de costume lançou um olhar fulminante para Penélope ao ver que ela iria jogar, recebendo o dedo do meio em troca.

Sua saia era tão mini que a morena teve vontade de vomitar.

Percebeu que os meninos apenas trocaram o lado da faixa e levantaram uns cartazes escritos “Nossa princesa Leia”. A garota apenas sorria, provavelmente nem sabendo o que isso significava. Como se esperava no final a Moore ganhou. Aos aplausos a guria saiu, dando lugar a mim e a novata que havia entrando há poucos meses.

— Vou te estraçalhar. — começou a Evans.

Ela adorava uma boa chantagem emocional.

— Eu não tenho medo de ti, amiga dos três. — retrucou.

Isso não admitia, não mesmo.

— Acabou de perder um encontro com eles. — disse.

— 1, 2, 3... comecem! — gritou o juiz improvisado.

Ele era tão preguiçoso que arrumaram isso para ele fazer. Com o tempo começaram a matar peça uma da outra, porém a morena pode vencer. A outra, por outro lado, foi eliminada prontamente.

— Será que ainda tem como me ajudar com eles? — comentou a menina de forma tímida depois da partida.

— Nunca! — urrou.

— Então apenas entregue meu telefone para o moreno, por favor? — questionou quase aos choros.

Anne continuou olhando para a menina, notando o quanto estava desesperada. Nessas horas era que ela odiava ter um coração.

— Só se pagar um lanche para mim. — respondeu de forma indiferente.

— Aceito. — comentou antes de entregar o papel com a anotação para a menina.

Sentaram-se no banco mais próximo para ver as próximas disputas, porém a garota não parava de falar com a morena. Principalmente sobre Ethan. Aquilo já estava a irritando, em tal ponto que seu rosto chegou a ficar a vermelho.

— Ele é...

— Cala a boca, não dá nem para eu saber quem ganhou com você buzinando no meu ouvido. — cortou-a.

— Grossa. — declarou, afastando-se apressadamente.

— Não se esquece de trazer depois meu lanche. — berrou quando ela já saia.

Com o tempo um a um foi saindo, sobrando Penélope e Anne. Já que era a partida final se dirigiram ao pátio, tendo uma maior plateia ao redor delas. A morena até que gostava disso, mas não tanto quanto sua concorrente. Quando se sentaram a mais baixa notou que a Moore deu uma piscadela para Max, fazendo com que ficasse com raiva.

— Deixa de ser vadia, Penélope. — confessou.

A estudante nada disse, apenas jogando para o lado o cabelo em resposta. Mesmo com a disputa começando ela não se sentia confortável, o que raramente ocorria. A morena não parava de olhar para o lado e a gota da água foi quando viu Charlotte abraçar de forma apertada o seu “namorado”.

— Eu desisto. — berrou do nada.

Mas o que ela não sabia é que já tinha sido vencida, já que não tinha escutado quando a outra berrou checkmate. Ela apenas abaixou a cabeça com os risos constantes, correndo em direção ao James e acertando um soco nele.

— É tudo culpa sua! — gritou com toda a força.

— Não adianta fazer isso agora. — respondeu o Max.

— E sua também. — revidou, dando um tapa nele.

Por ser tão fria ela não chorou e apenas se afastou a passos longos. Olhou para trás antes de passar pelo portão e ir em direção à cantina, observando o ruivo caído no chão enquanto os alunos tentavam o reerguer. Por mais que não quisesse, fazer aquilo a entristeceu. Principalmente ficou chateada por saber que esse era seu último ano na escola e campeonato, por ter perdido da Penélope Moore e por se considerar traída pelos “novatos”.

Ah! Eles que se ferrem”. Pensou antes de ver uma silhueta conhecida nos bancos da lanchonete.

Andou em sua direção enquanto aquela menina com cara de fuinha com óculos estava chorando escandalosamente. Ao passar pelo pequeno espaço que nem chegava a ter quarenta cadeiras, fazendo com que muitas meninas se aproveitassem para sentar no colo dos guris, pensou em 10 xingamentos que estava fazendo a seu respeito, assim como a maioria:

1 - É a guria mais grossa de todas.

2 - A coxa dela é grande, mas essa abundância fica feia nela.

3 - É tão enorme que, provavelmente, não conseguiria sentar nas cadeiras se conseguisse um lugar entre elas.

4 - Certeza de que é lésbica.

5 - Ela deve ter celulite com essa coxa, só pode.

6 – É tão infantil que não percebe que não se pode usar um sutiã florescente quando a blusa é branca, principalmente um com girafa desenhada nele.

7 – Não usa base, pó e nem corretivo, fazendo com que suas enormes olheiras aparecessem.

8 – Ela é desafinada e não tem vergonha de demonstrar isso quando está usando fone de ouvido.

9 – Como ela pode não usar pulseira, anel ou qualquer outro acessório?

10 – Seu ego é tão enorme que ela nega ou não admite esses defeitos de maneira alguma.

Bem... pelo menos foi isso que o diretor teve a coragem de descrever quando ela foi para a sala dele pela milésima vez.

Esse pensamento foi interrompido quando ouviu um enorme soluço perto de si, sabendo que era a menina do xadrez. Seus braços estavam na frente da cabeça, já que estava com ela apoiada na mesa. Anne começou a rir de forma alta, fazendo com que a outra se levantasse com o susto.

— É apenas a perdedora. — começou com desdém.

— Cala a boca fuinha. Cadê o meu lanche? — questionou de maneira raivosa.

— Fica quieta, cópia mal feita da Charlotte. Agora vai fazer aquele favor para mim? — feliz.

— Eu ia fazer, ma- — foi cortada.

— Desculpa, na verdade você é a garota mais linda e bondosa dessa escola. Por favor, ajude-me. — implorou.

— Já que falou com jeitinho. Aliás, eu vou querer um milk shake e um sanduiche natural. — comentou.

— Não vai conseguir emagrecer desse jeito. — sussurrou.

— O que disse? — perguntou com o rosto vermelho.

— Nada. — declarou sem graça.

— Então deixe de enrolar e vá pegar meu lanche. — gritou.

Vaca. — comentou a menina de forma baixa antes de sair.

Ficou olhando no relógio quanto tempo ela ia demorar, já que o primeiro item não é comprado na escola. Passado uns quinze minutos Anne desistiu de esperar e foi comprar um refrigerante na loja da frente do colégio enquanto esperava o seu sanduiche.

Quando a morena estava voltando, uma menina apareceu de forma esgadelhada e com ovos quebrados em cima da cabeça, provavelmente um certo “anão” estava fazendo seu trabalho hoje.

— Demorou, em? — foi à primeira coisa que a morena disse.

— Nem dizer obrigada faz, sua mal agradecida. — revidou.

— Não te devo nada, pois isso é em troca de um favor a pedido de uma menina tola que se apaixonou e que nem conseguir dar o seu telefone para o amado consegue. — respondeu.

—Tu é a rainha da maldade, sabia? E eu pensando que o que faziam contigo era injusto, agora vejo que a humilhação que passas é pouco para o que merece.

— Entenda uma coisa: eu não me importo com sua opinião e nem a de ninguém. — comentou ao abrir a lata com o liquido.

— Dá-me aqui o refrigerante, porque eu não comprei o milk shake para nada. — miou.

— Do jeito que tu demoraste já deve estar quente. — respondeu enquanto levantava o objeto.

Em câmera lenta a outra observou a menina levando o refrigerante até sua boca, porém um detalhe chamou sua atenção, fazendo com que esticasse o braço para pegar o liquido, porém Anne foi mais rápida e desviou.

— Eu quero essa lata. Agora! — berrou de forma desesperada.

— Por que eu iria te dar para uma ingrata como você, em? Uma pessoa do qual pensa que eu não sei o que fala quando saio. — despejou diretamente.

Ficou simplesmente calada ao ouvir isso ao ver que a morena ia se sentar, e Anne apostava que era para verificar se conseguia se acomodar corretamente na cadeira. E seu rosto mudou de curiosa para espantada ao notar que realmente conseguia fazê-lo.

— Por favor, só me dê o que eu pedi. — rosnou quase chorando novamente.

— Não, nunca. — revidou.

— Por favor, eu tomarei mais cuidado ao falar mal de ti novamente. — continuou com as mãos unidas.

Então percebeu o porquê do desespero ao observar as letras grifadas na lata, algo como “quanto mais Ethan melhor”. E com isso se perguntava por que ainda não tinha achado seu nome nelas.

— Só se você gritar “Anne é linda” no pátio enquanto carrega uma faixa de "I love Anne" e com todos aqueles equipamentos patricinha das líderes de torcida. — declarou.

— Desisto. — disse por fim.

Com isso ficaram em silêncio e depois de comer a morena foi em direção ao lixeiro e jogou a lata e o resto do lanche fora antes de pegar o número da outra e ir em direção à porta da lanchonete. Porém foi impedida pela multidão que se aproximava em massa e quase a esmagá-la, fazendo com que desse meia volta e sentasse novamente na cadeira.

E percebeu que eles fizeram a mesma expressão da cara de fuinha ao ver o que ocorreu. Sim, eles se impressionam com tão pouco. Tolos. E após isso ela simplesmente procurou um cabelo loiro, ruivo e preto no meio deles e sem os ver foi em direção à residência.

Porém, no meio do caminho, percebeu que uma menina estava mexendo no lixo antes de sair da cantina. Mas isso em nada a afetou, continuando a andar.

— O que tu estás fazendo? — gritou ao entrar em casa e ver que o gênio estava mexendo no fogão.

— Cozinhando. — respondeu simplesmente após se virar.

Anne não pode deixar de cair na gargalhada ao ver que ele estava usando um avental da Hello Kitty e ficou falando disso enquanto andava em sua direção, mas parou ao ver o que estava no forno.

— Ele não fez nada para você, sem cérebro! Por que tu ta assando o meu Wonka? — questionou depois de pegar um facão.

— Primeiro larga essa faca. — revidou.

— Por que o matou? — questionou novamente.

— Eu... — foi cortado.

— Não vou ficar aqui esperando até o lerdo responder. — finalizou, andando até o seu quarto. — Wonka. — chamou de forma desesperada, no entanto ninguém veio. — Wonka! — berrou agora, mas de nada adiantou.

— E eu pensando que não tinha coração. — confessou Ethan.

— Já eu tenho certeza que não tem. — revidou com o rosto vermelho de raiva.

— Claro, um gênio não precisa disso. — divertido.

— Não é hora para brincadeiras. — urrou.

— Sim. — concordou, porém ela ainda estava de costas para ele.

Não aguentaria olhar para a pessoa que assassinou o seu animal, mesmo que fosse um endemoniado. Porém teve que fazê-lo, até porque tinha que continuar a procurá-lo. E qual a surpresa ao ver que o Wonka estava nos braços do garoto, e ainda por cima vivo.

— Desculpa por ter dito aquilo. — comentou olhando para o menino de olhos cinza enquanto pegava o gato.

— Então você sabe... — porém foi interrompido com um beijo, no rosto.

Aquele foi um gesto simples, porém Anne se sentiu como se fosse a maior piriguete do bairro. Seu rosto se tornou tão vermelho quanto um pimentão, mas por vergonha agora. Estava constrangida, talvez até mais do que quando beijou o James e o Max na frente da maioria dos alunos.

A justificativa que teve foi que naquele dia foi movida pelo desafio proporcionado pela Bárbara, algo que não ocorreu agora.

— ...pedir desculpa. — completou depois um tempo.

Ele virou o rosto para que ela não visse que tinha corado, até porque ele não admitia que estivesse envergonhado com aquele ato. Andou a cozinha com passos largos, sabendo que a morena estava o seguindo.

— Onde o James e o Max estão? — perguntou com o intuito de quebrar o gelo.

— Na enfermaria da escola, já que um deles ficou machucado por causa da surra que levou de uma garota. E o Max aproveitou para paquerar a enfermeira e as alunas enquanto ficava com o James. — declarou de forma sarcástica.

— Ele merecia. — respondeu simplesmente.

— Por quê?

— Ninguém mandou ele ficar tão próximo da Charlotte quando estava mais do que claro que estamos namorando. — confessou.

— Estão compromissados? Vocês nem ao menos se beijaram depois daquele dia e não foram ao treino um do outro, coisa que qualquer casal normal deveria fazer. — comentou.

— Mesmo assim o James não poderia ter feito aquilo. — raivosa.

— O almoço está pronto. — disse simplesmente com o intuito de encerrar o assunto.

— Não quero. — revidou.

— Então apenas fique olhando. — impaciente.

Com o tempo, mesmo após comer na cantina, resolveu o acompanhar no almoço. E, mesmo não admitindo, estava ótimo. E após pegar a comida para repetir ouviu uma risada de satisfação do gênio. Não importava mais se fosse um gato em seu prato, desde que esse não fosse o seu Wonka.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? A Anne perdeu, mimimi.
Confesso que ri um pouco desse nerd-gay! AUIHEAUIE
Beijos.



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