Percy Jackson E O Sacrifício Do Herói escrita por MandyLove


Capítulo 15
13 – Três é o Numero da Sorte


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^
Preciso falar isso nessa fic também. Eu comprei os cinco livros, lançados até o momento, da serie As Crônicas de Gelo e Fogo e eles são muito lindos, estou louca para começar a lê-los *-* Ainda não comecei porque eu sei que eu vou me viciar e quando eu me vicio em algo eu não paro até que acabe e alguns de vocês devem saber que os livros não são nada pequenos.
E MEUS DEUSES GREGOS LINDOS vocês viram os novos vídeos de Sea Of Monsters? E a Alex e o Logan na Itália? A musica completa de To Feel Alive feita exclusivamente para o filme Sea Of Monsters além das novas previas das musicas que faram parte da trilha sonora do filme? E que faltam três semanas para o lançamento do filme?
O novo trailer de Catching Fire? O novo still de Finnick? O fato que o filme Catching Fire será lançado antes aqui no Brasil?
Ok, me desculpem. Eu precisava falar/digitar isso.
Mas esperem ai que eu tenho mais coisas para falar.
Queria agradecer ao Phobos e ao rafael Souza pelas recomendações maravilhosas no prólogo do meu livro, Família Solveig 1º Livro: Biblioteca Dos Deuses, muito obrigada garotos *-*
Um muito obrigada katarathegodess pela incrível recomendação nessa fic *-*
E um agradecimento especial ao ArielMesquita. A., muito obrigada pela recomendação nessa fic, por uma PJFDZ, em Perfect Day, em Eu Sou Pai?.! e em LOaG The First Season. Muito obrigada *-*
Vocês fizeram essa autora mais do que feliz com elas e o capitulo de hoje esta grande e com mensagens subliminares ^-^
E eu espero que gostem do capitulo... Enjoy ^-^



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Seguimos o mapa que Neal havia conseguido, passando bem longe da ilha das sereias. Com um mapa era bem fácil seguir viagem, mas o que vem com a facilidade de um uma outra complica.

Pelo caminho encontramos vários monstros que tinha feito emboscadas tentando tomar nosso navio, gritando por suas glorias ainda não alcançadas. Tudo em vão, pois só precisava de três de nós para detê-los, obviamente os mais fortes estavam em outro lugar que logo receberiam a nossa visita.

Fórcis e eu, manipulávamos a água impedindo a entrada de alguns e os poucos que conseguiam passar pela nossa barreira – não podíamos manter a barreira de agua por muito tempo, principalmente eu por gastar muito energia – eram massacrados por Clarisse com sua lança elétrica sem piedade.

Serio, Clarisse estava que nem aquela vez quando ela derrotou o Drakon em Nova York. Corria de um lado a outro do navio trucidando os monstros que ousavam a entrar em nossa embarcação sem dar nem uma chance a eles.

É, Clarisse estava mais do que motivada para acabar com as “forças do mal”.

Enquanto protegíamos o navio os outros estavam em suas cabines se arrumando para nossa missão na ilha, pegando tudo aquilo que precisaríamos, menos Albert, Lily, Jonathan, Jake, Nyssa e a Sra. O’Leary que a pedido de Annabeth ficariam navio, algo haver com um plano que eles formaram que não podiam compartilhar com os outros.

Mas não se enganem, eles não eram os únicos com planos secretos.

Por decisão da maioria iriamos nós dividir em grupos de 3 para cumprir maior área da ilha e cada grupo tem um plano para seguir quando a “hora” chegar.

E todos esses planos secretos foram feitos por Annabeth e seu novo melhor amigo em menos de uma hora de conversa entre eles depois que passamos pelos monstros que guardavam a entrada do mar de monstros antes de outros monstros começarem a atacar-nos.

Isso ficou confuso.

– Porque esta nós ajudando? – não resisti e tive que perguntar a Fórcis depois que Annabeth se foi indo passar as instruções para cada grupo.

Ninguém no navio parecia curioso com o fato de uma divindade estar nós ajudando nessa missão sem até o momento não nós ter pedido nada em troca.

– Porque foi um pedido de Árte... – ele fez uma careta. – ...na. Devia uma a ela.

Pisquei os olhos confuso. Pensei que ele diria Ártemis, mas porque ele terminou com um “na”? E se ele fosse falar o nome de Atena não precisaria do ‘r’ antes do ‘t’. Estranho.

– Artena? – repeti suas palavras e me deu uma súbita vontade de rir, mas me segurei.

Artena, ou Atena, ela ainda é uma Deusa, que é a minha sogra e casada com meu pai, então eu tinha que mostrar algum respeito se não quisesse ser fulminado.

– É, algum problema? – neguei com a cabeça dispensando alguns pensamentos que passaram por minha mente. – Achei que isso a irritaria. É legal vê-la irritada. – continuou Fórcis dando de ombros parecendo desapontado.

Não engoli essa desculpa dele. Tinha alguma coisa errada, porém, eu não podia fazer nada se ele não queria contar. E eu não arranjaria problemas com o único ser imortal que estava nós ajudando nesse momento.

– Pelo que parece, seu pai esta mantendo a Deusa da Sabedoria bem ocupada. – completou ele dando um sorriso malicioso.

Dois trovões cortaram o céu com uma tremenda força.

Depois disso fomos atacados e nossa conversa terminou assim. Me pergunto se Annabeth sabe de alguma coisa já que eles são tão amigos. Infelizmente, não tive tempo de perguntar a ela sobre isso.

– Percy. – ouvi Nico me chamar.

Olhei para trás e vi o filho de Hades usando roupas de camuflagem preta com a espada embainhada presa a sua cintura e uma mochila nas costas. O relógio que ele ganhou de Tyson sobre a manga da camiseta em seu pulso.

– Pode ir descansar. – falou ele indiferente. – Pelas coordenadas vamos chegar logo a ilha e você e Clarisse precisam descansar, vamos proteger o navio agora. E Annabeth quer falar com você sobre a nossa equipe.

Nico passou por mim sem me dar uma chance de falar nada e se debruçou sobre a amurada na proa olhando para o mar a sua frente e provavelmente desejando que eu não lhe questionasse, ou qualquer coisa do gênero.

Suspirei e me pus a caminhar em direção a minha cabine. Não adiantaria nada falar com ele do mesmo jeito, parecia até aquele Nico que me odiava quando soube da morte de sua irmã e me culpava por tudo sem se quer me dar uma chance de explicar as coisas.

Pelo menos agora eu sei que o motivo dele estar assim é outro. E um bem perturbador.

Cheguei até a cabine que eu dividia com Annabeth e vi minha noiva arrumando as nossas mochilas pensativa que nem reparou na minha chegada.

– Nunca deve se abaixar a guarda. – falei sorrindo e Annabeth deu um pulo de susto.

Ela olhou rapidamente para mim com seus os olhos cinza faiscando – ela não gostava que assustassem ela, mas era divertido irritá-la um pouco as vezes – porém estranhamente sua expressão mudou para alarmada e se virou novamente para as nossas mochilas.

Annabeth pegou alguma coisa em cima da cama que eu não conseguir ver e enfiou-a dentro de sua mochila a fechando logo em seguida com uma rapidez impressionante.

– O que esta me escondendo? – perguntei cruzando os braços em frente ao peito.

– Algo que ainda não deve saber. – respondeu ela se virando de frente para mim. Estreitei os olhos em sua direção. Ela suspirou desanimada. – Percy, não posso te contar ainda.

– Porque não? O que é que tanto esta me escondendo?

– Já te disse que se eu te contar pode colocar em risco aquilo que viemos salvar. – falou ela calmamente se aproximando de mim. – Já te disse isso varias vezes, porque ainda insisti?

– Porque esse me parece ser um segredo novo. – falei passando meus braços por sua cintura.

– É só uma informação nova sobre um segredo antigo. – disse ela passando a mão sobre o meu rosto carinhosamente. – Melhor descansar um pouco, Percy, soube que logo vamos chegar ao nosso destino, depois conversando sobre o nosso plano.

– Você quem manda. – inclinei um pouco a cabeça e deu um selinho demorado em Annabeth, apesar de querer saber que plano era esse eu precisava de um descanso. Contudo acabei me lembrando de uma coisa. – Ah... O Nico, encontrei com ele agora pouco. Como ele esta, psicologicamente falando? – perguntei preocupado.

Até o momento eu não tive chance de perguntar para Annabeth como Nico estava já que o próprio se negava a falar com qualquer um sobre esse assunto. Na verdade, eu não tive nem um tempo a sós com Annabeth desde que acordamos.

– Quando ele reencontrar a Ashley ele vai ficar bem. – respondeu ela me abraçando fortemente, mas eu podia notar um tom de indecisão em sua voz. – Melhor ir descansar, Percy. Não vamos perder tempo.

– Claro. – falei dando um beijo em sua testa quando ela se afastou de mim, contudo segurei uma mão dela e a puxei junto comigo em direção a nossa cama. – Só se você ficar comigo, por favor.

Annabeth não recusou. Eu estava com um mau pressentimento sobre o futuro, principalmente depois de ter ouvido aquela profecia, eu precisava ficar com ela o máximo de tempo que eu conseguisse e ela parecia estar do mesmo jeito que eu.

Ela me ajudou a tirar nossas mochilas de cima da cama e deitamos juntos abraçados. Poucos segundos foi o que bastou para eu dormir e não ter nem sonho de meio-sangue, somente tive um sonho tranquilo em que eu, Annabeth, Damon e Nina estávamos juntos novamente.

Não sei quanto tempo se passou até que fui acordado por Annabeth que chacoalhava meus ombros levemente. Quando abri os olhos vi a preocupação nos de Annabeth.

– Aconteceu alguma coisa? – perguntei agora estando eu preocupado levantando rapidamente da cama, uma péssima ideia devo dizer.

Minha visão ficou turva sentindo uma tontura e quase fui de cara no chão se não fosse um par de braços me impedirem de limpar o chão com a minha cara.

– Todos sabemos que não devemos nós levantar rápido. – a voz de Nico soou alta ao meu lado. Era ele que tinha me impedido de cair. – Você é um Cabeça de Alga mesmo.

– Obrigado pela ajuda e dispenso a informação adicional. – falei empurrando Nico de leve saindo do apoio dele, mais uma péssima ideia minha.

Quando Nico não me estabilizava mais minhas pernas pareciam que tinha virado geleia e cai no chão batendo a cabeça na lateral da cama com força. Minha cabeça começou a latejar fortemente fazendo um gemido escapar por entre meus lábios.

– Percy! – ouvi o grito preocupado de Annabeth.

Vi o rosto de Annabeth pairando sobre mim, uma imagem turva que fez minha cabeça doer mais ainda ao tentar focar o rosto de minha Sabidinha.

– Fecha os olhos. – ordenou Annabeth colocando uma mão sobre os meus olhos. Fiz o que ela pediu, já não podia enxergar mesmo. – Nico chame o Will ou o Michael rápido. – ordenou Annabeth mais uma vez agora para Nico com a voz aflita.

Senti Annabeth tirar suas mãos dos meus olhos e colocar as duas mãos sobre os meus ouvidos. Minha cabeça parecia estar girando e tinha pontinhos coloridos dançando na minha frente, até que tudo ficou escuro.


Sussurros ininteligíveis soavam de todas as partes assim como a escuridão parecia me engolir para um abismo sem fim. Não conseguia ver nada, sentir nada apenas ouvir os sussurros que quanto mais eu me entregava a esse abismo escuro mais altos eles ficavam.

De repente meu corpo foi lançado para frente com força, como se eu estivesse em uma carruagem em movimento e ela parece bruscamente, mas com a diferença que eu não tinha nada no que me segurar para impedir minha queda.

Eu não sabia a onde estava, tudo ainda estava escuro, mas senti meu corpo rolar por um caminho de pedra por vários metros até que consegui firmar minhas mãos no chão parando.

Sentia meu corpo todo dolorido como se isso tivesse realmente acontecido comigo enquanto levantava do chão com um pouco de dificuldade. Minha cabeça voltou a latejar enquanto eu tentava enxergar algo nesse breu enquanto caminhava.

Ver, eu não conseguia enxergar absolutamente nada, porém, eu comecei a ouvir os sussurros novamente, mais altos, mas do mesmo jeito ininteligíveis para mim.

Tudo era muito frustrante. Nada estava fazendo sentido, eu já estava pensando em sentar e esperar acordar, se eu fosse acordar.

Parei de andar. Eu iria acordar desse sonho, não iria? Era só um sonho afinal de contas? Não é?

– Nem sua vida você pode tirar. – ouvi uma voz áspera e poderosa soar a minha frente. Ela me pareceu familiar, mas eu não conseguia ligar a voz a pessoa.

– Você é um pai tão controlador. – resmungou uma outra voz sarcasticamente. – Um dos vários motivos para eu não querer fazer nada por você.

– Como dizem, querer nem sempre é poder. – disse a primeira voz em divertimento. – E no seu caso você só tem uma escolha. Faça ela por bem ou por mal para mim não importa.

– Beleza, é por mal então, mas vou garantir que nada vai ser fácil para vocês. – disse a segunda voz firme. – Vou lutar até o ultimo segundo.

– Esse é meu filho. É uma pena que terá que morrer, mas... – gargalhou o dono da primeira voz. – Vou assistir a sua bravura quando chegar a hora. Seu sacrifício será glorioso, assim como será os sacrifícios dos filhos dos Deuses. O sangue de vocês trarão uma nova era para nós.

Ouvi passos pesados vindos em minha direção, por instinto recuei até sentir minhas costas contra uma parede úmida e fria.

– Merda. – rosnou o dono da segunda voz. Um som de correntes se balançando se fez presente e um suspiro desanimado se seguindo quando o som das correntes se sessou. – Droga... Espero que consiga chegar a tempo, Art.


Abri os olhos assustado. O rosto de Annabeth pairava acima de mim e um sorriso iluminou seu rosto quando viu meus olhos aberto.

– Ele acordou. – falou ela feliz olhando para frente, a minha esquerda.

Tentei me levantar, mas imediatamente Annabeth me empurrou de volta para algo macio. Olhei em volta e vi que eu estava na nossa cama na cabine do navio. Perto da porta estava Nico encostado no batente enquanto que Will e Michael vinham em minha direção.

– Que bom que acordou rápido. – falou Michael sorrindo.

Senti Annabeth começar a brincar com os meus cabelos de forma carinhosa e isso estava me deixando entorpecido e com um sorriso no rosto.

– Vocês esta bem? –questionou-me Annabeth preocupada. Assenti.

– O que aconteceu comigo? – perguntei olhando para Annabeth e depois para Will.

– Não sei bem lhe dizer sem poder fazer um exame detalhado, mas posso dizer que o uso continuo por varias horas de seus poderes sem um devido descanso estão cobrando um preço muito alto de seu corpo. – começou Will a me responder.

– Você pode ser invulnerável por fora, Percy, porém por dentro os efeitos são como em todos. – continuou Michael.

– A batida que levou na cabeça foi forte e como você ainda não esta 100% foi o suficiente para te desacordar logo em seguida. –completou Will olhando para mim, mas logo seus olhos foram para Annabeth. – Vocês podem ficar mais tempo no navio se quiserem para Percy descansar...

– Não. Espera... – falei rapidamente entendendo a onde eles queriam chegar com isso. Dessa vez Annabeth não me impediu de sentar na cama. – Eu estou me sentindo bem, foi a pancada na cabeça que me desacordou. Não estou cansado.

– Percy, você...

– Esquece. – falou Nico interrompendo Michael. Ele desencostou do batente e deu as costas para nós. – Vou pegar as minhas coisas, espero vocês no convés junto com os outros. O naio já atracou, só estão nós esperando. – assim, Nico saiu da cabine.

– Ele tem razão. – falou Annabeth olhando para a cara de poucos amigos que o Michael e Will estavam fazendo. – Vocês sabem que não vai adiantar nada tentar impedir o Percy. – sorri.

– Ele não ficaria parado mesmo. – murmurou Will concordando.

– Ele arrumaria mais confusão ainda. – continuou Michael.

– E ele esta escutando vocês muito bem. – resmunguei. Os dois deram de ombros enquanto que Annabeth rolou os olhos.

Will olhou para Annabeth e em uma rápida conversa silenciosa minha noiva assentiu para o filho de Apolo que rolou os olhos mal humorado e deixou os ombros caírem.

– Vamos, Michael. – rezingou Will apontando para a porta. – Eles não precisam de nem um medico por aqui porque são um bando de rebeldes que fazem somente aquilo que eles acham que podem fazer sem se importar com a opinião dos outros que sabem mais do que ele.

– Certo, Will. – Annabeth levantou da cama e caminhou até o filho de Apolo encarando ele nos olhos. – Primeiro: Você ainda não é um medico, nem esta na faculdade ainda. Segundo: A diferença entre você e eu sobre curar alguém é que seus cânticos funcionam melhor que os meus. E terceiro: Eu me importo com a sua opinião, mas não acho que você saiba mais do que eu, principalmente em relação à Percy.

– Deveria ter ficado quieto, Will. – falou Michael se segurando para não rir da careta que seu meio-irmão estava fazendo, assim como eu estava.

– Tenho que me lembrar que nunca devo tentar dar um de cara importante para cima de Annabeth. – resmungou Will e olhou para Annabeth com os olhos pidões. – Podia deixar eu ganhar pelo menos uma, sair por “cima” pelo menos uma vez, não?

– Quem sabe um dia com um bom argumento a seu favor. Agora vão se preparar, chegamos lá em alguns minutos. – falou Annabeth e os dois fizeram o que ela pediu.

– Eu nem sei o que falar. – disse eu enquanto me levantava da cama. – Não sei se te elogio por tanta inteligência e esperteza, o que não seria uma novidade, ou eu fico com medo.

– Medo. – disse ela me encarando seriamente me fazendo engolir em seco. – A gente vai continuar com essa missão, mas você vai ter que fazer exatamente o que lhe mandar sem me contrariar. E isso não foi um pedido.

– Obviamente. – falei assentindo.

– Ótimo. – suspirou ela aliviada. – Esta bem mesmo? – assenti. – Teve algum sonho de meio-sangue enquanto estava dormindo, ou na hora que ficou inconsciente? – assenti mais uma vez.

Enquanto pegávamos as nossas coisas e íamos ao convés nós reunirmos com os outros eu contava sobre o que eu tinha ouvido enquanto estava inconsciente.

– E por fim ele murmurou algo como “Espero que consiga chegar a tempo, Art.” Uma coisa assim e então eu... – percebi que Annabeth havia parado de andar.

Olhei para minha noiva confuso. Ela estava com as sobrancelhas juntas, pensativa e ao mesmo tempo parecendo estar incrédula com alguma coisa.

– Tudo bem, Annabeth? – perguntei tocando em seu ombro preocupado.

– Você disse... – ela umedeceu os lábios e olhou direto para meus olhos. – ... Art? – pronunciou a palavra devagar, com cautela me deixando mais confuso ainda.

– Sim. Art. – minha resposta pareceu deixar Annabeth duvidosa. Ela apertou os lábios um no outro deixando-os em uma linha reta. – Isso significa algo para você?

– Não. – ela balançou a cabeça negativamente e deu um sorriso descontraído. – Deve ser só uma coincidência, um pensamento bobo que me ocorreu.

– Tem certeza disso? Não é nem um “pensamento bobo” que vai estar ligado aos segredos que não pode me contar? – perguntei estreitando os olhos em sua direção.

– Não, Cabeça de Alga. – falou ela ainda sorrindo e passou um braço em minha cintura. Ela começou a andar me puxando junto com ela. – Foi só um pensamento bobo mesmo. Vamos logo antes que eles comecem sem nós.

– Se você diz. – Coloquei um braço sobre o seu ombro e fomos até a onde estavam nossos amigos para dar continuidade a nossa missão.

Todos estavam reunidos no convés do navio com suas mochilas sobre os ombros e suas armas em mãos menos aqueles que ficariam no navio. Piper parecia um pouco nervosa e Jason tentava a tranquilizar

– A ilha é grande. – começou Neal quando viu Annabeth e eu chegando. – Infelizmente não tenho a localização exata de onde estão nossos amigos capturados, mas eu sei que eles estão todos juntos em um único lugar mais ao centro da ilha.

– Nosso objetivo prioritário era encontrar eles e darmos o fora desse lugar. Contudo, sabemos que isso não vai acontecer. – prosseguiu Thalia. – Por isso temos que ter um plano de ataque ao qual Annabeth já informou a todos os grupos. – todos assentiram as palavras de Thalia que por sua vez direcionou seus olhos azuis a Annabeth.

– Não podemos esquecer que poderá haver armadilhas espalhadas pela ilha. – continuou Annabeth. – Por isso os grupos de 3 foram feitos com pessoas que conhecem melhor a habilidade de cada um no grupo, sejam muito cautelosos, usem tudo que puderem ao favor de vocês e se precisarem de ajuda... – Annabeth olhou para Jake que assentiu.

– Durante os últimos meses Annabeth me pediu para construir algumas coisas. – Jake abaixou e pegou uma mochila que estava aos seus pés.

Ele a abriu e de lá ele tirou uma caixa pequena. Largou a mochila no chão e abriu a caixa. Dentro dela tinha vários mini fones de ouvido no qual ele foi entregando um para cada um.

– Usando a mesma frequência do celular da Annabeth a gente conseguiu construir isso para podermos manter contato em uma missão igual a essa sem que atraíssemos qualquer monstro além do que o nosso cheiro normalmente faz. – finalizou Jake entregando um fone para mim e dois para Annabeth não sei por quê. – É basicamente um celular em miniatura que só recebe e transmite mensagem para quem tem um com a mesma frequência. E a bateria dele pode durar cinco dias mesmo com o uso continuo, uma que nós do chalé de Hefestos acabamos de aperfeiçoar. – Jake e Nyssa tinham sorrisos orgulhosos no rosto.

– Temos que usar isso? – perguntou Happy colocando a grande mala, literalmente, de Festus no chão olhando para o pequeno fone em sua mão. A equipe dele consistia nele, encarregado de carregar Festus em sua versão compacta pesada, Jason e Piper.

Tyson parecia ter dificuldade em colocar o seu, mas Nyssa ajudou o meu irmão com uma pequena ajuda de Lily que a segurou no colo para alcançar o grandão. Foi engraçado ver isso apesar de que o Lily poderia ter ajudado o Tyson sem todo esse trabalho já que o outro cara grandão colocou o seu fone facilmente.

– Maneiro. Isso até parece filme de agente secreto. – disse Connor entusiasmado colocando o fone no ouvido e olhou para Annabeth com os olhos brilhando. – Você pode me emprestar sua Magnum? Seria incrível. Bem a caráter.

As caçadoras rolaram os olhos para Connor balançando a cabeça em negativa. Kate olhava desanimada para Annabeth, ela faria equipe com Connor e Travis.

– Cala a boca, mané. – rosnou em um grito Clarisse antes que Annabeth pudesse falar qualquer coisa. Chris deu um passo parar trás com o grito da namorada. – Que tal irmos logo? Já estamos mais do que atrasados, em menos de três horas vai começar a escurecer e precisar encontrar um lugar bom e seguro para descansarmos antes de prosseguir com nossa missão. – ninguém reclamou, Clarisse tinha razão apesar de tudo.

– Fique para outra hora Connor. Todos sabem o que têm que fazer? – perguntou Annabeth olhando para todos que assentiram. Ela olhou para Fórcis que sorriu e piscou um olho para ela. Não gostei disso. – Ok, vamos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ^-^ Se quiserem, é claro, mandar reviews e recomendações eu agradeceria muito.
UM RECADO, amanhã eu atualizo TOW sem falta, hoje eu não vou ter tempo de terminar de escrever o capitulo por que aqui esta muito frio e minhas mãos estão congelando. E no próximo eu coloco quem faz parte das equipes de três.
Muito obrigada a todos que leram o capitulo. Bjs ^.^



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