Percy Jackson E O Sacrifício Do Herói escrita por MandyLove


Capítulo 12
Bônus: O Perigo Esta Bem Perto


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^
Eu ia postar semana passada, mas eu submergi completamente nas paginas dos livros de Dan Brown e ainda meu trabalho dobrou essas ultimas semanas porque dois funcionários não podem comparecer então fiquei sem tempo para escrever e por causa disso infelizmente não tive tempo de escrever o novo capitulo de TOW, mas semana que vem eu vou atualiza-la.
Ah e vocês viram o novo trailer de MdM? Mais incrível que o primeiro e aquela pequena cena mostrando Annabeth preocupada com a arvore da Thalia? Linda e tocante.
E ainda tem mais, alguns sortudos muito sortudos tiveram a oportunidade de assistir 35 minutos do começo do filme.
Já estou planejando a viagem que vou fazer para assistir ao filme, minha cidade infelizmente não tem cinema e nem se quer uma livraria.
Por falar em livraria, vocês viram a capa do 4º livro de The Heroes of Olympus, The House of Hades? Demais, estou louca para que chegue outubro logo sem falar que vão lançar o livro no Brasil no mesmo mês.
Fortes emoções, quero o livro e o filme logo...
Espero que gostem do bônus e vou logo avisando contem cenas fortes, mas enfim...



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POV Annabeth

Acordei sobressaltada sentindo um frio subir pela minha espinha me dando calafrios. Ao meu lado Percy acordou assustado olhando imediatamente para mim.

– Que sensação é essa? – perguntou Percy com a voz rouca de sono.

– Sensação? – murmurei enquanto tentava acalmar meus nervos e não foi bom.

Senti meu corpo gelar, ele estava tremendo levemente, meu coração começou a bater mais rápido e eu fiquei em alerta. Eu estava atenta a tudo ao meu redor como se alguma coisa horrível fosse acontecer, um sentimento de como se a morte estivesse espreitando.

Simplificando, eu estava com medo. Mas medo de que? Nada poderia nós fazer mal aqui.

Já estávamos no navio que Thalia, Neal e as outras caçadoras de Ártemis vieram rumo ao nosso destino. Era impossível que alguém sem ser convidado por Thalia ou Neal pudesse entrar no navio.

Ele é todo protegido magicamente para isso. Evitar qualquer inimigo de entrar, então de onde vinha toda essa sensação de morte?

– Annabeth! – me chamou Percy tocando em meu ombro me trazendo de volta dos meus devaneios. – Esta tudo bem, Sabidinha?

Pisquei os olhos e umedeci os lábios. Minha cabeça estava trabalhando a mil para entender o que estava acontecendo e felizmente, principalmente para um amigo que estava correndo serio risco de morte, não demorou muito para achar uma resposta.

– Nico. – falei saindo da cama rapidamente.

– Annabeth! – gritou Percy preocupado atrás de mim.

– É o Nico que esta fazendo isso. – disse eu saindo da nossa cabine e me pus a correr em direção a cabine que Nico estava dividindo com Michael.

Tínhamos convidado vários de nossos amigos para irem com a gente nessa missão perigosa e felizmente todos aceitaram e tinha cabine para todos. Não eram grandes, contudo cabiam de dois a três pessoas confortavelmente.

– Droga, Annabeth. – resmungou Percy, mas pelo som de passos atrás de mim ele estava me seguindo. – Pelo menos de uma explicação melhor que essa.

Era uma explicação complexa de mais para eu fazer em tão pouco tempo que tínhamos, então eu ignorei o pedido de Percy, depois eu explicava. Agora eu precisava pensar.

Se fosse só o sentimento de medo eu nunca iria cogitar que seria o Nico o causador dessas sensações, mas a sensação de morte foi o que me fez lembrar.

Nico já tinha feito isso antes, três vezes exatamente, mas não em uma escala tão poderosa desse jeito. O que será que esta deixando o filho de Hades tão perturbado assim?

Virei no final do corredor e vi Grover parado em frente a porta da cabine de Nico, ao lado dele estavam Tyson, Happy e Lily – o nome desses dois ciclopes me lembrava de um anime que eu gosto muito – ciclopes e sátiros tem um sentido mais aguçado que dos humanos e semideuses.

Nós últimos anos Grover superou, mais ou menos, seu medo de ciclopes. Agora ele podia ficar perto deles sem tremer da cabeça aos pés.

– Que bom que chegaram. – disse Grover aliviado quando viu Percy e eu e veio em nossa direção. Tyson, Happy e Lily pareciam tão mais aliviados que Grover por nós ver. – Não sabíamos se devíamos chamar vocês e não tivemos coragem de entrar na cabine.

– Esta perturbador demais ai dentro, é assombroso. – falou Happy, Tyson e Lily concordaram. – E belo traje. – disse olhando para mim de cima a baixo.

– Você não esta afim de ir para o Tártaro, esta Happy? – perguntou Percy sarcasticamente. Até em momentos como esse ele é ciumento. Prefiro não comentar mais que isso sobre ciúmes.

– Claro que ele não quer, porque ele iria querer? – questionou Lily confuso antes de Happy se quer abrir a boca para responder.

– Isso é ciúmes, Lily. – cochichou Tyson para Lily. – Ele esta com ciúmes.

– Ahhh. – murmurou Lily abrindo a boca levemente. – Você é muito ciumento.

Percy rolou os olhos e olhou para mim com uma sobrancelha arqueada. Dei de ombros, não sou psicóloga, muito menos de ciclopes para entender como eles pensam ou agem.

– Podem fazer algo? – perguntou Grover ignorando eles olhando para mim. – Não estou com um bom pressentimento.

Ouvi barulho de passos distantes, os outros devem ter acordado e confusos não seria bom ter mais pessoas por perto em um momento como esse principalmente com esse poder que Nico estava liberando.

– Eu vou dar um jeito e vocês... – apontei para os três ciclopes e Grover. –... Não deixem ninguém se aproximar daqui, pode ser muito perigoso. A única pessoa que podem deixar passar é o Will, filho de Apolo, posso precisar dele.

– A senhora que manda. – disseram Happy e Lily juntos.

Os dois foram correndo pelo corredor seguindo em frente. Grover e Tyson foram pelo outro lado, pelo caminho que Percy e eu viemos.

– Precisa que eu faça oque? – perguntou Percy tocando reconfortantemente em meu ombro.

– Pegue uma bacia de agua gelada e toalhas. – falei colocando minha mão em cima da dele que estava sob o meu ombro a apertando levemente buscando conforto. – E traga somente néctar. Será melhor fazer ele engolir.

– Pode deixar, tome cuidado pelo amor de todos os Deuses. – ele me deu um beijo na testa e correu pelo mesmo caminho que Happy e Lily foram.

Respirei fundo e levei minha mão até a maçaneta da porta e devagar a abri.

Meu corpo travou no mesmo instante. Mal tendo abrido a porta a sensação de morte tinha se intensificado, meus instintos gritavam para eu dar meia volta e sair correndo daqui o mais depressa possível, mas eu me mantive firme.

Se o poder de Nico o consumisse ninguém no navio seria capaz de detê-lo e provavelmente todos nós iriamos para o reino de Hades sem nem se quer percebêssemos.

Obriguei minhas pernas a se moverem e lentamente entrei na cabine e foi horrível.

A tensão, medo e a morte estavam tão fortemente presentes que parecia que a gravidade tinha aumentado consideravelmente fazendo como se parecesse que eu estivesse carregando o céu nas costas, de novo.

Mas algo me deixou muito surpresa e fez crescer o medo já existente dentro de mim quando acendi a luz do recinto que estava completamente escuro.

Nico estava flutuando sob sua cama com uma áurea em torno dele, consumindo-o por completo que nem dava para ver ele direito. Meu coração falou uma batida.

Olhei para o lado que estaria a outra cama e vi Michael. Ele parecia estar dormindo, mas em um sonho muito conturbado. Suor escorria por seu rosto enquanto se contorcia em angustia em sua cama. Os poderes de Nico estava conturbando-o.

Voltei minha atenção a Nico, se eu conseguisse fazer Nico recobrar a consciência aposto que Michael voltaria ao normal. Primeiro eu precisaria saber com o que eu estava lidando, saber o que tinha feito Nico perder o controle.

Tentei ler a mente a Nico, porém o que vi me fez perder completamente a concentração e dar alguns passos para trás chocada. O que vi não me agradou nem um pouco e justificava totalmente o motivo de Nico estar assim.

Engoli em seco.

Eu tinha visto Velmir, filho de Éres, e um dos meio-sangues que nós traíram tentando violentar Ashley, sexualmente falando. Uma imagem muito perturbadora.

POV Ashley

Sabe quando você esta dormindo e de repente acorda, mas não consegui mover nem um musculo do seu corpo, porém você esta com os olhos abertos e pode ouvir e ver tudo que acontece ao seu redor? Então, isso esta acontecendo comigo no momento.

E isso é horrível.

Eu não sei que horas eram, mas tudo ainda indicava que era de madrugada e que fazia pouco tempo que eu tinha conseguido dormir. Meu corpo estava “acabado”.

Fiquei acordada até depois da uma da manhã porque a Nina não conseguia dormir e consequentemente Damon também não, Leo era o único que dormia feito uma pedra no quarto que dava inveja.

Sim, eles prenderam nós quatro juntos, eu fiquei com uma cama de casal, a Nina no berço e Leo e Damon dividiam a outra cama de casal que tinha no quarto-prisão. Éramos prisioneiros de “alta patente” por aqui e por isso éramos mantidos juntos com a guarda bem reforçada.

Fico até com medo de saber o que faram com a gente, mas não tento pensar muito nisso.

Mas continuando. Foi um trabalho árduo por Nina para dormir, mas depois que consegui Damon dormiu logo em seguida e o sono veio até mim assim que eu coloquei a cabeça no travesseiro e isso era muito bom.

Bom enquanto durou porque depois virou um pesadelo horrível como os próximos minutos vão confirmar com a chegada dele no quarto.

Como meus ouvidos estava aguçados eu logo captei os sons de passos no corredor do lado de fora do quarto ato que achei muito estranho. Pelas conversas que eu ouvia e com tudo que passou comigo desde que fui sequestrada eles nunca fazem ronda a noite por esses lados, se tinham alguma coisa para falar com os guardas que ficavam de vigia a noite eles usavam comunicadores, ninguém vinha pessoalmente.

Além do mais os guardas não faziam o menor barulho à noite, nós primeiros dias eu não conseguia dormir então eu percebi, eles nem falavam a não ser que fosse com os comunicadores.  Raios, eles nem iam ao banheiro, não sei como conseguiam.

Mas enfim, os passos pararam enfrente a porta. Meu coração começou a bater mais rápido sentindo um mal pressagio. Algo muito estranho estava acontecendo.

Aonde estavam os guardas? Esses passos não pertenciam a nem um guarda, era leves de mais, os guardas têm literalmente o triplo do meu tamanho. Droga, o que esta acontecendo?

Eu queria acordar... Quer dizer, mexer o meu corpo. Poder fazer mais do que simplesmente ver e escutar porque eu tinha certeza que algo ruim iria acontecer.

A porta do quarto se abriu revelando um homem parado e com facilidade, por causa da luz do corredor, eu consegui identificar quem era e um frio descomunal passou pela minha espinha me dando um arrepio tão forte que, pelo lado bom, me despertou.

Entretanto, não agi rápido o suficiente e antes que conseguisse me levantar, ou se quer falar meu corpo foi pressionado contra o colchão e uma mão grande tampou minha boca me impedindo de falar e dificultando minha respiração.

– Sugiro que fique bem quietinha, Ashley. – a voz fria de Velmir Gamble, filho de Éres, deixou meu corpo tenso. Eu estava apavorada tendo um horrível pressentimento do que poderia acontecer em seguir.

O que isso significava? O que ele queria comigo? E cadê aqueles benditos guardas?

– Não queremos acordar ninguém. – continuou ele, sua voz soando calma com uma frieza cortante. – Então vamos tomar providencias.

Senti uma picada em meu pescoço e um liquido entrar queimando em meu corpo.

Velmir tirou sua mão da minha boca e se afastou um pouco de mim prendendo meus pulsos sobre a minha cabeça. Suas mãos apertando com força o local. Não tentei me desvencilhar dele, ele era muito mais forte seria desperdício de energia em vez disso pensei em algo que realmente poderia me ajudar em um momento como esse.

Eu precisava acordar o Leo, ou quem quer que fosse que estivesse perto para me ajudar. Infelizmente isso iria acordar Nina e Damon, mas era algo que eu precisava fazer.

Reuni todas as forças que eu tinha e abri a boca. Meus olhos se arregalaram e Velmir abriu um sorriso de canto se divertindo com a minha situação. Eu não consegui gritar. Apesar de ter reunido todas as minhas forças, minha voz não saia. Tentei varias vezes, mas todas foram em vão infelizmente.

O pânico crescendo dentro de mim velozmente quando me dei conta de que não podia falar. Lagrimas se formaram em meus olhos e imediatamente comecei a me debater.

Porem, como eu havia previsto de nada adiantou. Velmir me prendeu de forma que eu não conseguia mover nem um musculo do meu corpo e um dor dilacerante começou a se propagar pelos meus pulsos e pernas pela força e peso de Velmir em cima de mim.

A dor da picada em meu pescoço ainda estava latejando. Será que aquele liquido que ele injetou em mim me impedia de falar, mas não de tentar me debater contra ele?

– Não se preocupe. Vamos aproveitar cada momento juntos hoje. – disse Velmir juntando os meus pulsos e segurando os dois com uma única mão.

E mesmo assim eu não conseguia me soltar. Com a outra mão ele tocou a minha face delicadamente, nada haver com o que realmente estava acontecendo.

– No fim das contas, você só tem que estar viva até amanhã a noite. – as palavras de Velmir não mais me importavam quando para meu grande horror senti algo em minha barriga que me fez chorar de nojo e de medo do que estava por vir.

Ele estava excitado.

Lagrimas corriam pelo meu rosto livremente. Fechei os olhos e rezei para minha mãe, para Ártemis, para Atena, para todos os Deuses me ajudarem nesse momento.

Prendi a respiração ao sentir as mãos de Velmir descerem pelo meu rosto e ir até o vale dos meus seios bem devagar. Com beijos molhados ele trilhava um caminho pelo meu pescoço.

A ânsia em meu estomago se intensificou e eu desejei poder vomitar tudo em cima desse canalha se isso impedisse que ele continuasse o que estava pretendendo fazer.

Os lábios de Velmir foram para perto da minha orelha enquanto sua mão foi mais para o lado e ele apertou meu seio direito com uma certa força fazendo um gemido de dor, muito baixo para minha infelicidade, sair pela minha boca.

– Vamos fazer isso bem devagar. – sussurrou ele e passou a língua pela meu ouvido. Abri os olhos chocada. – Temos que aproveitar cada segundo desse magico momento.

Ele desceu a boca até a gola da minha camisa e sua mão livre foi para o mesmo lugar e com um único puxão ele rasgou a minha camisa.

Tentei com todas as minhas forças gritar e me soltar dele, mas tudo foi em vão e Velmir abriu um sorriso cada vez maior se divertindo com minhas tentativas frustradas que só serviram para as dores em meu corpo se intensificarem.

– Gosto que você tente lutar. – ele gargalhou. – É muito divertido e excitante.

Porque ele estava querendo fazer isso comigo?

Eu queria gritar os piores insultos para ele, dar uma surra que ele nunca iria esquecer e depois bater nele de novo, mas infelizmente eu não podia fazer nada a não ser continuar tentando me soltar dele mesmo que todo meu corpo estivesse doendo.

– Até que você é bonita. – disse ele olhando para meus seios sorrindo maliciosamente. Com luxuria estampada em seus olhos ele levou a mão livre até o meu seio ainda coberto pelo sutiã. – Imagino como eles serão quando você for mais velha.

A mão de Velmir desceu até a barra da minha calça de moletom. Ele puxou o cordão devagar, aproveitando cada momento, afrouxando a barra e introduziu sua mão dentro da minha calça e continuou descendo mais um pouco.

Eu queria morrer.

Abri os olhos rapidamente ao ouvir um baque surdo vindo de algum lugar no quarto. Uma luz alaranjada tremeluziu surgindo atrás de Velmir que parecia nem ter notado isso concentrado demais em destruir meu espirito e corpo.

– CANALHA!!! – o grito feroz de Leo assustou tanto Velmir quando a mim.

Antes que o filho de Éres pudesse fazer qualquer coisa o braço de Leo envolto de chamas envolveu o pescoço de Velmir com força. Com um único puxão Leo tirou Velmir de cima de mim para meu alivio e eterno agradecimento.

Um grito bestial saiu da boca de Velmir, o cheiro de pele queimando impregnou o ambiente. O choro de Nina e Damon surgiram assustados.

Leo jogou Velmir contra a parede ao lado da porta com uma força brutal que destruiu a parede lançando o filho de Eres até a parede do outro lado do corredor.

Pisquei os olhos algumas vezes para ter certeza do que eu estava vendo. Os braços de Leo estavam envolto de chamas a camisa que ele estava usando antes de ir dormir estava caída no chão ainda pegando fogo.

Levantei da cama juntando o que restou da minha blusa tentando cobrir meu busto. Rapidamente peguei a jaqueta que Leo jogou no chão depois de ter reclamado que estava muito calor para dormir com ela e a coloquei fechando o zíper.

– SEU CANALHA FILHO DE UMA PUTA. – o grito de Leo estava mais feroz e raivoso. As chamas em seus braços se intensificaram e pensei em quando tempo levaria para Leo incendiar seu próprio corpo. – COMO SE ATREVE A FAZER ALGO ASSIM?

Do outro lado do corredor vi Velmir com o rosto vermelho, seu pescoço estava em carne viva e algumas bolhas se formaram em torno dele no formato do braço de Leo.

Sem dar tempo para Velmir fazer qualquer coisa Leo avançou em sua direção e começou a bater naquele canalha sem parar com fúria. Os gritos de Velmir se intensificaram assim como o cheiro de carne queimando.

Senti duas mazinhas tocarem minha perna e por um momento eu senti repulsa por alguém tocar em meu corpo mesmo que por cima da roupa.

– Nina! – voz de Damon saiu chorosa e preocupada.

Olhei para o filho de Annabeth e Percy atordoada. Eu não sabia o que fazer, eu estava muito assustada ainda e sentindo repulsa de mim mesma. Meu corpo agiu por contra própria e eu simplesmente peguei Damon no colo e o abracei parecendo procurar algum tipo de conforto, algo que me fizesse tomar alguma iniciativa.

– Aiuda a Nina. – pediu Damon tocando em meu rosto usando toda a força que tinha para me fazer encara-lo. – Por favor. – Os olhos azuis dele estavam brilhando atrás das lagrimas que saiam sem parar. Meu choro reiniciou.

Como ainda não conseguia falar eu somente assenti indo com ele até o berço de sua irmã.

Peguei Nina no colo e junto com Damon me abaixei no canto do quarto abraçando os dois com força esperando que esse momento logo acabasse, me desligando dos sons de gritos, choros e socos. Queria também poder apagar da memoria o que tinha acontecido comigo.

Minutos depois senti braços quentes me envolvendo. Abri os olhos assustada e um grito só não escapou dos meus lábios porque o susto foi tanto que eu não consegui falar. Nina resmungou em meu colo, mas felizmente não acordou e Damon estava olhando assustado para Leo, ele não conseguiu dormiu.

– Desculpa. – pediu Leo se afastando, seu rosto mostrando toda sua preocupação e arrependimento. – Não foi minha intenção, me desculpe.

Balancei a cabeça em negativa feliz em ver que era ele. Em meio ao choro que começou novamente eu sorri e finalmente eu consegui falar uma única coisa.

– Obrigada. – murmurei fracamente.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e me desculpa por não ter respondido todos os reviews ainda, mas eu vou.
Se quiserem, é claro, mandar reviews e recomendações eu agradeceria muito...
Muito obrigada a todos que leram o capitulo. Bjs ^.^



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