Kuro Kurono escrita por Mika Okamura
Notas iniciais do capítulo
Capítulo narrado pelo o autor.
Editado e [re]editado
Kurono seguia para El Diablo, local onde estava Kurama e Tiemi. Porém ele não imaginava o que ocorria no palácio.
065 - The heart of a lonely demon
– Parece que a Sakura foi derrotada. – disse Kurama. – Eu sempre soube que ela era uma fracote. Claro, sendo uma hanyou.
Kurama caminha até Yui Tiemi, que não estava acorrentada. Ela estava de pé em frente de Kurama.
– Você realmente é um anjo. – disse Kurama, se aproximando da garota. – Um anjo com alma de demônio. Sabe, eu acho fofo garotas como você. Admiro muito você. – Kurama pega no rosto de Yui, e lhe dá um beijo.
A garota, porém não reage. Nem quando ele coloca a mão nos peitos dela (apesar dela ter seios pequenos). Ela o deixa fazer o que ela quiser que ela não demonstra expressão. Kurama estranha isso.
– O que aconteceu.
Você não tenta me rejeitar. – disse Kurama. – Está com medo? Está tão assustada que não reage?
Yui Tiemi não responde.
– Você é inútil para meu mestre. – disse Kurama. – Não há mais nada que a proteja agora. Você vai morrer aqui, sem ninguém para lhe estender a mão. Você morrerá... Sozinha... Eu lhe fiz uma pergunta... Está com medo?
– Eu não estou com medo. – respondeu Yui Tiemi, friamente. – Todos vieram me resgatar. Meu coração está com eles. Não tenho medo, pois eles estão aqui.
Kurama estranhou a resposta da garota.
– Que idiota. – disse Kurama. – Esta é sua resposta?
– Sim. – respondeu Yui Tiemi. – Quando soube que vieram me resgatar, fiquei feliz e triste. Não queria que eles se envolvessem. Não queria ver gente lutando e morrendo por minha causa. Eu queria que todos ficassem bem... Foi aí que eu percebi... Se qualquer um deles fosse embora... Eu faria a mesma coisa. Todos são meus amigos... Com certeza, eu também arriscaria minha vida para salvar um amigo... Talvez seja impossível que duas pessoas sintam a mesma coisa, mas é possível que as pessoas se importem umas com as outras, assim elas aproximam seus corações os mais próximos possíveis... Assim, seria como se fosse um único coração.
– Coração? Quanta merda! – disse Kurama. – Vocês falam de corações como se pudessem carrega-los na palma da mão. Eu não posso ver um coração, por isso para mim ele não existe. – Kurama aponta para o peito de Yui. – Existe um coração ai dentro? Existe algo
que comprove sua existência?
– Você também deve ter um coração.
– Tolice. Nunca tive coração.
– Você tem sim. Porém, consigo ver que é um coração solitário... Triste... Você está triste?
Kurama se enfurece, e pega no pescoço de Yui Tiemi.
– QUEM É VOCÊ PARA DIZER O QUE NÃO SABE?! EU NÃO TENHO ESSA MERDA DE CORAÇÃO!
– Kurama, Kurama... Desde que te conheço, sei que você tenta ocultar seus sentimentos. Sei que você prefere ocultar sua humanidade. – disse Tiemi. – Mas... Não é bom esconder seus sentimentos. Qualquer ser vivo, até o mais frio dos demônios tem sentimentos e um coração. Isso o que nos faz sermos o que somos. Por isso, não negue seus sentimentos. Você tem um coração carregado de solidão... Por causa dessa solidão, você tem um coração triste.
– O QUE QUER DIZER COM ISSO, SUA PUTA?!
– O que quero dizer é que você é assim, pois seu coração está triste por causa da solidão. Mas, acredito que você não está sozinho... – disse Tiemi. – Nossos amigos sempre estarão conosco, e sei que você não está sozinho, que você tem amigos...
– Você...
Uma explosão ocorre. Uma parede é destruída. No meio da fumaça, sai certo alguém.
– Yo, Kurama. – disse Kurono. – Eu estou aqui para nossa luta!
CONTINUA
NO CAPÍTULO 066
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