Uma batida frenetica na porta me fez despertar.

Me vesti rápidamente e fui abrir a porta enquanto prendia o cabelo num rabo de cavalo.

–O que você quer Leticia? -disse, ao abrir a porta e me deparar com ela.

–Ah, bonito, né? A gente dorme no chão e vocês dormem na caminha, com ar condicionado depois da farrinha de vocês...

–Fala logo o que você quer! -murmurei.

–Perguntar se você tem aspirina. -ela disse e eu saia do quarto para pegar o remédio. –Ah, antes que eu esqueça... PARABÉNS! -ela gritou.

–Shhhhh! -eu disse, com o dedo indicador sob meu lábio, indicando para que fizesse menos barulho, mas ela ignorou e me abraçou. –Obrigada, sua idiota! -eu disse e sorri. –Agora me deixa pegar o remédio para poder fazer algo para comer. -a afastei e fui até a cozinha e voltava à sala com a cartela do remédio, onde fui surpreendida com um coro de "Happy Birthday" e fui abraçada por trás.

–Bom dia, meu anjo velhinho! -Louis disse em meu ouvido.

–Vocês...

–Parabéns, Luh! -Zayn disse e saiu de trás da mesa, onde um farto café da manhã estava servido, e veio até mim, com os braços abertos, esperando que eu o abraçasse e assim o fiz. Ele me apertou com forçar, até que eu soltasse um grunhido de dor.

–Zayn... Ta... Machucando! -eu disse e ele me largou rapidamente.

Depois dele, veio Niall, Liam e só então Harry, que tinha uma pequena caixinha em mãos.

–Eu comprei isso pra você... -ele disse e me estenceu a caixinha azulada.

Eu a abri e estava vazia.

–Comprou uma caixinha? -olhei confusa e ele pôs a mão no bolso e a abriu, revelando um colar com um pingente em formato de coração

–Parabéns, Luh! -ele diz, me rodeia e tira o cabelo da minha nuca. Seus braços passam por volta da minha cabeça e na ponta de seus dedos, as pontas da corente de prata. Ele o prende e um sorriso surge em meu rosto.

–Obrigada, Harry! É lindo! -eu digo e o abraço.

–Vamos comer, amor? -Louis pergunta e eu concordo, me sentando na ponta da mesa e ele ao meu lado.

Logo todos se servem com wafles, panquecas e outras coisas gostosas que Leticia aparentemente preparou.

Nós estamos rindo de alguma coisa idiota que Niall disse, mas que não prestei muita atenção, quando o telefone fixo toca e eu corri para atender, batendo meu pé na quina da cama, o que emitiu um barulho alto e eu soltei um grito, mas todos ignoraram e continuaram a comer.

–Eu estou bem, obrigada! -disse, sacástica e atendi. –Alô? -a pessoa do outro lado da linha ficou muda. Eu olhei na bina e o número mostrava que era do Espírito Santo. –Mãe? É você de novo? -perguntei. –Por que se for, eu não quero que acabe com meu aniversário também... -eu me preparava para desligar, quando uma voz masculina surge do outro lado da linha.