The Diary escrita por Maria


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oiaaaaa eu aqui de novo hehehehehe' Muitissimo obrigada pelos reviews anteriores, fiquei muito feliz em lê-los *----*
Bem - Vinda leitoras novas e Boa Leitura



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P.O.V Rafaela

Silencio. Era apenas isso que eu ouvia ao invéz de: "Tumtum... tumtum... tumtum... tumtum..." Eu não conseguia destinguir aonde eu estava, meu corpo estava pesado, meus olhos não queriam abrir, mesmo eu ouvindo tudo e todos, parecia que meus movimentos haviam sumido. 

"Será que havia alguém ali? Aonde eu realmente estava? Porque não consigo me mexer? Porque não consigo abrir meus olhos? "

Eu me perguntava isso e recebia o silencio como resposta. Sentia como se houvesse a maior bigorna do mundo sobre mim que me impedia de me movimentar. Tudo estava pesado, sentia minha cabeça rodando, sentia tudo parado, como se houvesse apenas eu e o silencio no mundo. Minha voz não queria saltar para fora de minha boca. O "Tumtum... tumtum..." era o único som que havia ali, e isso era incomodador.

P.O.V Justin

_Queremos que tire a virgindade da nerd, nem que seja a força. -Falou Ryan.

_Você conseguiria Bro? -Chaz me perguntou.

Todos os garotos me olharam esperando minha resposta. Eu abaixei minha cabeça e sorri levantando a mesma em seguida.

_Isso vai ser moleza. -Falei e todos riram e comemoraram com nosso toque.

_Eu sabia que você ia querer, não resiste a uma entrada novinha não é? -Briaan fez graça e eu ri.

_E como vai fazer isso Bieber? -Ryan me perguntou.

_Cara, essa é a parte mais fácil, eu e ela estamos fazendo dupla pra um trabalho de biologia, então, quando marcarmos pra fazer o trabalho na minha casa, ou na dela, eu como ela e pronto. -Falei como se fosse obvio.

_A bom, e tu vai pegar assim? Sem pegada ? No seco? -Chaz falou fazendo os garotos sorrirem.

_Claro que não burro, esqueceu que está falando com o fodão? Pois é, eu entupo ela de álcool e pronto. Mas antes, vou brincar um pouco com ela -Falei sorrindo.

_Véi, ele aqui é "Ô Cara", tu sempre vai ter o meu respeito mano. -Brian falou e todos rimos. Assim que o ônibus chegou, entramos, e fomos enchendo o saco de outros nerds já que a principal não estava.

P.O.V Rafaela

Levantei minhas palpebras com dificuldades, enxergando tudo embaçado. Levei minhas mãos esfregando meus olhos, para ver se enxergava melhor.

_Filha? -Ouvi uma voz chorosa ecoar pelo quarto que era todo em branco com detalhes em beje. 

Minha mãe se aproximou do leito onde eu me encontrava, e percebi que seus olhos estavam vermelhos e inxados.

_Mãe? -Apertei os olhos e os abri novamente, já estava enxergando melhor.

_Wooonnnn meu bebê, como eu estava preocupada com você minha princesa. -Minha mãe afagava meus cabelos deixando cair algumas lágrimas.

_O-onde estou? -Perguntei dando mais uma olhada no local.

_No hospital querida, você desmaiou no colégio, e te trouxeram o mais rápido pra cá. -Ela ainda acariciava-me. Eu lembrava por alto dessas coisas que ela me disse. _Como se sente?

_Bem. -Falei por fim sem muito assunto.

Mamãe sorriu e continuou me acariciando.

_Descanse meu bem. -Disse e eu não respondi nada.

Minutos depois ouve-se alguns toques na porta; minha mãe murmurou um "Entre", e logo um velho de jaleco branco até os joelhos e de prancheta nas mãos entrou ajeitando seus óculos na ponta do nariz.

_Senhora Althoff? -Sua voz grossa se pronunciou séria.

_Sim. -Minha mãe respondeu.

_Pode me acompa... -Interrompi-o.

_O que tiver que dizer sobre mim... eu prefiro que diga na minha frente. -Falei firme. Minha mãe me olhou assustada e voltou seu olhar novamente ao médico.

_Pois bem, a senhorita Rafaela Althoff teve um nível de seu tumor, elevado e... -Ele mesmo se interrompeu.

_E...? -Incentivei-o a continuar, ouvindo em seguida minha mãe soluçar; mas me recusei a olha-la.

_E devemos fazer a cirurgia o mais rápido possível, pois o tumor não responde mais ao tratamento. -Minha mãe se desesperou e eu apenas suspirei.

_NÃO, MINHA FILHA NÃO... MEU DEUS POR QUE? -A olhei com olhos marejados, vendo seu desespero. Mamãe estava com suas mãos em sua boca olhando fixamente para o médico.

_Senhora Althoff, tente se acalmar por favor, compreendo que está... -O médico foi interrompido mais uma vez, só que agora foi por minha mãe.

_Quando vai ser a cirurgia? -Perguntou firme.

_Dentro de um mês, no máximo. Ainda temos que fazer uma bateria de exames para ver se não tem nada que a impata de fazer a cirurgia. -Minha mãe se calou e sentou-se a uma cadeira respirando fundo. E eu fiz o mesmo. _Eu sinto muito. -Olhei para o médico que estava com seu cenho franzido.

_Não sinta pena, o que tiver que acontecer, acontecerá. -Falei firme mais uma vez, e uma teimosa lágrima escorreu. O médico assentiu e se retirou do quarto murmurando um "Com licença". Tombei minha cabeça para trás e fechei os olhos escutando os soluços engasgados de minha mãe.

"O que será de mim agora meu Deus?" -Pensei antes de fechar os olhos e adormecer.

...

No dia seguinte eu já estava em casa, bem novamente. Brinquei com Dan algumas vezes e comemos sanduíches. Tivemos uma tarde só de irmãos. Não fui pra escola hoje, apenas mandei meu atestado.

_Tá gostoso Dan? -Perguntei ao meu irmãozinho que estava todo sujo de iogurt. Dan assentiu, peguei um pano e o limpei. 

...

Já era noite, depois do jantar me dirigir ao meu quarto, pondo uma camisola enorme até meus pés e escovei meus dentes deitando na minha cama em seguida pegando meu diário.

"Querido diário, des de ontem, eu nunca mais escrevi em você, já estava sentindo saudades. Tive alguns problemas de saúde, pois como você sabe, estou com câncer celebral, e está ficando pior a cada dia; mas por incrivel que pareça, eu não estoutão preocupada assim porque tenho Deus na minha vida, e eternamente eu terei. E se for pra eu morrer com essa doença horrível, eu morrerei, simples assim. Eu não tenho medo de morrer, acredito eu que será um alivio por tudo que estou passando. Ontem Justin e sua turma me fizeram passar uma grande vergonha na frente de todos; colocaram fotos e montagens absurdas minhas. Me senti tão humilhada, tão envergonhada, tão... triste e raivosa ao mesmo temp; mas eu aprendi a me controlar, e apenas chorar sem julgar ninguém pelo que fazem. Vênus me disse que talvez no fundo eles gostam de mim. Eu não acredito nisso, pois, creio eu que isso tudo não tem um fundo, que essa raiva, e que esse prazer que eles sentem de me humilhar nunca irá passar. 

Hoje foi um dia mais calmo, não fui para escola, e meu irmão também não foi por conta que hoje não teve aula pra ele. Então ficamos o dia inteiro juntos, brincando e se divertindo. Ele é tudo pra mim; o único que consegue de verdade arrancar um sorriso sincero de meus lábios.

Quardei o diário na minha cômoda, e vi uma pessoinha na porta do meu quarto esfregando os olhinhos. Sorri torto e bati minha mãe no espaço vazio ao meu lado, indicando que ele pudesse se deitar ali, e assim ele fez. Dan se aconchegou bem em meus braços com seu super homem de pelucia em mãos.

_Lafa. -Chamou-me com sua vozinha rouca e meiga de sono.

_Fala. -Falei começando acariciar seus cabelinhos.

_Ouvi a mamãe dizer que você estar muito doente. -Falou e me olhou, seus olhos estavam marejados, e seus lábios puxados fazendo um bico muito fofo. _Você vai deixar a gente Lafa? -Ele perguntou já com uma voz chorosa. 

_Não Dan, eu não vou deixar vocês, eu vou ficar bem, você vai ver meu amor. -Lhe dei um beijo no topo da cabeça. _É só uma dorsinha de cabeça Dan, vai passar.

_Plomete? -Perguntou me olhando com algumas lágrimas molhando seu rosto e mais uma vez seus lábios formando um biquinho.

_Claro que sim Dan. Vem vamos dormir. -Cobri-nos com meu edredom e dormimos rapidamente.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Mandem muitos reviews me incentivando a continua, e dando suas divinas sugestões *------------*
Beijos de morango minhas fofetes. :D



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