The Diary escrita por Maria


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Perdãoooooo pela demora Girls
Sei que querem me matar, mas tipo, a escola está me assassinando aos poucos sabe? Então só tive tempo pra ler as histórias que acompanho mesmo.
Me desculpem u_u
Ahhhhhh obrigada pelos comentários 8D fiquei mega feliz (LOL)
Vocês viram a nova regra no nyah??? Nossa, fiquei super triste, poxa adoro essa categoria.
Mas não posso fazer nada, com o passar dos dias, se vocês estiverem gostando mesmo da fic, poderia até arriscar em transferir esta história para originais. Mas pra isso depende de vocês gatinhas ;D
Mas chega de conversa, kkkk Boa Leitura.
*----------------*
Love you!



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(Escutem esta música por favor, é só pra da o clima)


Dia seguinte, levantei devido ao despertador, mas eu estava com medo de ir a escola, talvez a minha morte estava mais perto do que eu pensava, mas mesmo assim tenho que ter coragem e ir. 

Levantei da cama e rumei até o banheiro, coloquei uma roupa normal, um shorte até os joelhos, uma blusa cumprida, um casaco e uns tênis. Peguei minha mochila, arrumei meu cabelo, minha franja e ajeitei meus óculos no rosto. Desci as escadas e senti uma dor muito fortissima na minha cabeça; deixei minha escorregar por meu braço esquerdo e me ajoelhei no chão com as duas mãos na cabeça. A dor estava insuportável, e parecia aumentar mais. Soltei um grito tentando atraír alguém, minha visão estava ficando embaçada, e a dor piorava.

_Rafaela? -Ouvir a voz de mamãe me chamar e logo sentir mãos tocarem em mim, lágrimas saíram de meus olhos. Apertei minha cabeça tentando conter a dor. _Rafinha o que foi minha filha? 

_M- mamãe, minha c- cabeça... -Apertei meus olhos e tudo ficou calmo rapidamente, sentir meu corpo mole e meus olhos pareciam querer ficar fechados.

...

Acordei, vi que tudo estava duplo em minha frente, apertei os olhos e pisquei várias vezes, observando o local que eu me encontrava.

_Rafinha? -Mamãe se aproximou de mim. Não respondi nada, só olhei ao redor, percebi finalmente que estava em um quarto de hospital. _Finalmente acordou, como está se sentindo meu bem? -Minha mãe levou sua mão até meus cabelos e os acariciou.

_Bem, o que aconteceu? Onde eu estou? -Perguntei querendo a confirmação.

_Está em um hospital querida, você sentiu um dor muito forte na cabeça e desde então estava desmaiada.  -Falou ainda acariciando-me. Fiquei em silencio e um médico entrou no quarto olhando em sua prancheta. Logo ele levantou seu olhar por cima dos óculos me olhando com uma expressão preocupante.

_Algum problema doutor? -Minha mãe perguntou. O doutor pigarreou e me olhou com um olhar piedoso. 

_Pode me acompanhar senhora? -O cara de branco abriu a porta do quarto e voltou a olhar a minha mãe, ela assentiu e se levantou. Assim que ambos saíram fechei meuss olhos e minutos depois minha mãe estava ali me chamando novamente. A olhei e a mesma estava com uma expressão desesperada nos olhos, os mesmos estavam marejados, e ela parecia engolir o choro.

_O que aconteceu? -Perguntei preocupada.

_A quanto tempo sente essas dores de cabeça filha? 

_Bom, eu sempre sentia, mas as dores não eram fortes, e passavam rápido... 

_Por que nunca me contou Rafaela? -Ela se alterou um pouco, e suas lágrimas caíram. Eu já não estava entendendo nada.

_Por que eu achava que não era nada, achava que era uma simples enxaqueca mas... O que eu tenho mesmo? -Perguntei um pouco impaciente.

_Descobriram um... um... 

_Um... -Incentivei-a continuar.

_Um tumor na sua cabeça. -Me assustei e fiquei estática, sem nem piscar o olho. Minha mãe apenas chorava e chorava mais ainda.

Eu suspirei.

_É maligno? -Minha mãe esngoliu o choro.

_Felizmente não, graças a Deus, os médicos disseram que ainda está pequeno, mas ele está crescendo a cada dia. -Ela já disse aos prantos.

_Calma mãe, eu vou ficar bem. -Falei me inclinando e limpando um pouco as lágrimas dela. A mesma apenas sorriu me acariciou.

...

No dia seguinte eu já estava em casa novamente, o médico havia me receitado um monte de remédios, e a minha cirurgia não estava marcada ainda, mas ia ser logo em breve.

_Tem certeza de que quer ir a escola hoje filha? -Minha mãe me perguntava isso a cada cinco segundos.

_Tenho mãe, já disse, hoje tenho prova. -Falei por fim colocando meus cadernos dentro da mochila e lhe dando um beijo. _Não se preocupa mãe. -Ela assentiu.

Sair do meu quarto e caminhei até o ponto de ônibus, minha cabeça começou a doer novamente e eu não consegui segurar as lágrimas, as enxuguei depressa assim que vi o ônibus chegar. Eu já não me importava com o que o Justin poderia fazer comigo, eu teria que ter coragem e muita força daqui em diante. Suspirei entrando naquela bagunça e me sentei no lugar de sempre. Eu estava sentindo que Justin estava me encarando, mas só seus amigos que ficaram implicando comigo o caminho inteiro. Mas finalmente depois de 15 minutos chegamos a escola, fui a última a sair como sempre e me direcionei diretamente ao refeitório, ainda tínhamos alguns minutos até a hora da primeira aula. Me sentei na mesa vazia mais distante da area, abaixei minha cabeça e deixei algumas lágrimas cair.

_Oi. -Vênus se sentou ao meu lado parecendo me estranhar. _Tá tudo bem Rafa? -Me perguntou abaixando sua cabeça para visualizar meu rosto, levantei o mesmo acompanhada por ela e limpei algumas lágrimas do meu rosto.

_Tá, tá tudo bem sim Vê, não se preocupa tá? -Sorri falsa.

_Hm, o que aconteceu que ontem você não veio, pensei que a terra tinha te engolido, já que a nerd nunca mata aula. -Falou me fazendo sorrir fraca.

_Relaxa, não aconteceu nada, só... dormir demais. -Sorri falsa.

_Nossa, isso vindo de você é um pouco raro não acha senhorita? -Falou me fazendo cóssegas.

_Tudo tem sua primeira vez não? -Ela assentiu sorrindo. Ficamos conversando até o sinal tocar, minha primeira aula era de geometria, e não, eu não faziaa junto com a Vênus. Me sentei no lugar de sempre, mas não ousei falar uma palavra com ninguém. O professor entrou e foi a mesma coisa como sempre, Justin e sua turma não mecheram comigo durante essa aula, e eu já estava era com medo disso.

O sinal tocou e eu sair a caminho da segunda aula que era de biologia essa eu fazia com a Vênus, por pura sorte. Fiquei a aula inteira ouvindo ela falar de vários garotos que ela tinha pegado antes de se mudar pra essa escola e coisa e tal. Sinseramente eu não estava prestanto nem um pingo de atenção, eu estava alí e na lua ao mesmo tempo. 

Mais duas aulas e por fim, intervalo, me levantei da minha carteira e sair do laboratório de química e fui até o refeitório, comi alguma coisa e fiquei estudando, apenas pra passar o tempo.

_Oi Rafa. -Ouvir uma voz rouca soar perto de meu ouvido me fazendo estremesser e me arrepiar ao mesmo tempo. Logo o dono desta voz sentou-se em minha frente na mesma mesa. E a novidade era: Ele estava sozinho, e não acompanhado por sua gangue.

_J- Justin? -Gaguejei nervosa. _O- o que v- você está fazendo aqui? -Completei.

_Te fazendo companhia, pelo visto estar sozinha não é? -Ele riu debochado, eu fiquei intacta.

_E- eu já te p-pedir desculpas por antes de ontem. -Falei rápida.

_Eu sei, só que... as suas desculpas não foram o suficiente. -Gelei.

_A não? -Engoli em seco prevendo o pior. Ele apenas negou estralando os dedos da mão e me olhando como se fosse me surrar.


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Notas finais do capítulo

O que será que vai acontecer??
Mandem muitos reviews suas lindas :D
Até o próximo gatinhas *------*



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