The Diary escrita por Maria


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olá minha gatas lindas, bom primeiramente quero pedir ml desculpas pela demora, não irei explicar pois vai demorar um século. Mas espero que gostem desse capítulo.
Leiam as notas finais, é importante.
Obrigada pelos reviews anteriores, ignorem os erros de ortografia e boa leitura.
:D
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Assim que cheguei ao hospital, me dirigir rapidamente ao quarto 326 na ala C. Abri a porta com cautela e vi minha mãe sentada de cabeça baixa em uma cadeira próximo a uma mesinha que tinha um prato de sopa. Ela me viu, sorriu, e abriu seus braços para que eu pudesse a abraçar. Seus olhos estavam um pouco vermelhos, seu rosto branco estava um pouco corado, não pensei duas vezes e me aninhei em seus braços que estavam quase implorando por um abraço forte e aconchegante. Mamãe me apertou mais em seus braços e pude ouvir alguns soluços, deveria está chorando, ao pensar nessa possibilidade óbvia, meus olhos logo marejaram e algumas lágrimas teimosas escorreram devagar por meu rosto.

_Me perdoa Rafa, me perdoa por favor, você não merece ter uma mãe como eu, me perdoa filha. -Por causa de seu desespero, a única reação que tive foi abraça-la mais forte e chorar. _Perdoa a mamãe filha, você não merece me ver nesse estado, você é uma menina tão boa, não merece ver o que faço por que sou fraca, me perdoa. -Novamente fiquei em silencio tentando controlar mais lágrimas.

Minha mãe se afastou de mim pondo suas mãos em meu rosto, vi que seus olhos estavam marejados e um pouco inxados; ela observou minha expressão e enxugou minhas lágrimas.

_Te amo. -Falei e a abracei novamente, assim que partimos o abraço o médico chegou, deu-lhe alta e fomos pra casa. Assim que chegamos lá, ajudei-a subir as escadas indo em direção de seu quarto, dei-lhe alguns tranquilizantes e ela capotou na cama dormindo em seguida. Soltei um suspiro e a cobri com edredom. 

Devagar sair de seu quarto e desci as escadas rapidamente dando de cara com meu pai que estava na sala.

_Pai !? - Falei assustada esbugalhando meus olhos para a pessoa que estava em minha frente com expressão raivosa e um olhar cheio de ódio.

_Rafaela. -Pronunciou, olhei rapidamente para o seu estado, ele se encontrava com as roupas sujas e um pouco rasgadas. 

Ele se aproximou de mim e senti um cheiro de alcóol muito forte que me fez tampar o nariz.

_O que está fazendo aqui a uma hora dessa? -Perguntei calma.

_Eu vim buscar você e seu irmão. -Falou como se fosse óbvio. Percebi que ele cambaleou um pouco.

_O que? -Falei quase em um sussurro. _Vai pra casa pai, tome um banho e descansa, depois nos falamos. -O virei devagar o levando em direção a porta, mas o mesmo se virou bruscamente fazendo com que sua mão batesse em meu braço sem querer.

_Tá me mandando embora? ESSA PORRA AQUI É MINHA CARALHO, EU COMPREI COM O MEU DINHEIRO E SE EU QUIZER FICAR EU FICO O TEMPO QUE EU QUIZER. -Gritou.

_Pai, fala mais baixo a mamãe está dormindo. -falei quase em sussurro.

_Ahh! Então a vadia da sua mãe está em casa. -Ele sorriu sárcastico ficando sério em seguida e me afastando de sua frente para que ele pudesse passar.

_Pai, onde você vai? -Perguntei já atrás dele.

_Visitar a sua mãe, ela não está dodói? -Falou indo em direção a escada novamente.

_NÃO, por favor pai, deixa ela dormir, ela está com muitos problemas, vai embora, depois vocês conversam. -Ele ficou me encarando.

_Tudo bem. -Suspirei aliviada. _Você não quer que eu fique, minha própria filha não gosta de mim, mas fique sabendo que eu vou por que eu te amo minha filha, mesmo você me tratando mal, eu ainda te amo muito.

_Eu sei pai, e eu também te amo muito, mas eu só quero que a mamãe descanse bem, sem interrupções, você entende? -Tentei acalma-lo.

_Sua mãe está bem, ela está se passando de doente só pra você me tratar assim, mas ela me paga, vou já dá uma surra bem dada nela. -Ele apressou os passos até a escada e eu corri entrando em sua frente.

_NÃO, PAI O QUE O SENHOR VAI FAZER? NÃO, VAI EMBORA, POR FAVOR NÃO FAZ ISSO NÃO, POR FAVOR PAI, A MAMÃE ESTÁ DOENTE DE VERDADE, É SÉRIO, NÃO BATE NELA, POR FAVOR, ELA ESTÁ CHEIA DE PROBLEMAS, ESTÁ PASSANDO POR UMA FASE MUITO DIFÍCIL. -Falei já aos prantos colocando a mão em seu peito.

Sua expressão parou de repente, seus olhos estavam olhando fixamente em meu rosto molhado devido as lágrimas.

_Tudo bem, eu vou embora, mas depois eu volto pra falar com ela. -Assenti. _Te amo filha, te amo muito, te amo muito, muito, muito filha. -Ele repetia indo em direção a porta, sair junto com ele e fechei a porta atrás de mim.

_Eu também te amo pai, agora vai com cuidado. -Lhe dei um beijo na bochecha e esperei que ele chegasse até a esquina já que a casa dele fica perto, fui direto pra escolinha do Daniel busca-lo. Chegando lá o mesmo estava sentado quietinho em uma cadeira no pátio da escolinha, estava balançando suas pequenas perninhas e com a cabeça baixa, fui até ele e balancei seus cabelos sentando ao seu lado.

_Desculpe pela demora. -Ele continuou olhando para baixo e eu fiquei com cara de poker face. _Dan desculpa, não queria me atrasar pra pegar você, acontece que eu estava cuidando da mamãe. -Balancei seus cabelos e ele sorriu olhando pra mim com aqueles olhinhos brilhantes.

_A mamãe já chegou? -Perguntou com um sorriso estampado no rosto, assenti. _Então vamo logo Lafa, quero ver a mamãe, estou com saudade dela. -Ele disse descendo rápido do banco e puxando minha mão. Sorri e me levantei.

_Que tal no caminho a gente parar pra tomar um sorvete? -Falei fazendo cóssegas nele que riu alto chamando atenção de algumas pessoas que passavam na rua.

_Clalo né? Quelo de ovomautine. -Falou passando a lingua por sua boca. Sorri.

_Tá bom, um sorvete de ovomautine para o Dan saindo... -Sorrimos e fomos até a sorveteria mais próxima dali.

Será que um dia vou chegar no lugar sem que a turma do Justin não esteja? -Pensei comigo mesma.

Se você pensou que Justin e sua turma estava na sorveteria, pensou exatamente correto.

Entrei pegada na mão de Daniel e nos sentamos nas mesas mais distantes que tinha. Os amigos de Justin olhavam pra mim e sorriam. Uma garçonete se aproximou de nós.

_Vão que sorvete de que sabor? -Perguntou e Dan gritou que queria de ovomautine, ele gritou tão alto que fez com que todos olhassem e que a "turminha" do Justin gargalhace alto. Olhei em volta e olhei para Dan que estava com um sorriso meigo no rosto, contribui sorrindo e apertando suas bochechas que ficaram coradas. Pedi meu sorvete de creme com cobertura de morando, e fiquei conversando com Daniel sobre seu dia na escola, estava entretida até ver Justin se aproximar de mim e arrastar uma cadeira e se sentar ao meu lado. E agora? Eu corro?

_Hm, que perfume cheiroso Rafaela. -Sussurrou em meu ouvido e não pude deixar de perceber algumas risadas que vinha de sua mesa.

_Será que não dá pra você apenas figir que eu estou morta? -Perguntei indiferente procurando um lugar pra eu olhar sem olhar em sua cara.

Justin sorriu e seu hálito quente bateu de encontro ao meu pescoço fazendo com que eu me arrepiasse, pigarreei tentando disfarçar mais foi em vão pois Justin percebeu. Droga!- Pensei.

_Se arrepiou? -Sorriu assoprando em minha nuca. Logo a garçonete chegou com nossos pedidos. Me levantei sem olhar para Justin, peguei o meu sorvete e paguei os mesmos. Assim que eu ia saindo com meu irmão ele se intromete na minha frente.

_Você é tão gostosa Rafa, dá vontade de te comer agorinha. -Falou sussurrando em meu ouvido. A raiva subiu em minha cabeça que sem perceber acabei lambusando sua cara com o sorvete, ouvi todos rirem inclusive Daniel, só percebi que fiz essa burrada quando Justin começou a ficar vermelho, suas mãos fecharem em punhos e suas véias do pescoço aparecerem.

_Oh meu Deus, me desculpa Justin foi sem querer. -Tentei o ajudar tirando um pouco de sorvete de seu rosto, mas só piorou as coisas, ele bateu em minhas mãos e me olhou com tanta fúria que eu jurava que seus olhos iam pular em cima de mim de tão esbugalhados que estavam.

_Tira essas mão imundas de cima de mim, vadia desgraçada, eu só não te enfio a mão na cara por me passar vergonha por que estamos em público, mais de amanhã isso não passa. -Falou e saiu da sorveteria sem esperar seus amigos.

O medo me consumiu, segurei na mão de Dan e fomos direto pra casa. Assim que chegamos, nos direcionamos direto pra cozinha, limpei o Daniel e ele correu direto pro quarto da mamãe. Sentei-me na cadeira do balcão e fechei os olhos soltando um grande suspiro. 

"Tira essas mão imundas de cima de mim, vadia desgraçada, eu só não te enfio a mão na cara por me passar vergonha por que estamos em público, mais de amanhã isso não passa."

Por que ele sempre me faz sofrer? Por que ele simplesmente não me ignora? Ele precisa mesmo me agredir tanto com palavras? Isso deve ter gosto de açúcar em sua boca.

Suspirei limpando uma lágrima que caiu e desci da cadeira me dirigindo até o quarto da mamãe, entrei e ela estava brincando com Daniel, os dois rindo e fazendo brincadeiras. Brinquei um pouco com eles e fui pro meu quarto, tomei um baanho e coloquei esse pijama:http://24.media.tumblr.com/tumblr_m9zzbhS9wq1r8kf10o1_500.jpg  depois desci as escadas e fiz um jantar pra nós três, assim que terminei demorou um tempo, dei banho em Dan e coloquei ele na caminha, contei umas histórias e ele acabou pegando no sono. 

Fui até o quarto de mamãe e ela já estava dormindo, então fui para meu quarto, retirei meu diário da mochila e o abri escrevendo o seguinte no mesmo:

"Querido diário, hoje foi um dia longo. Minha mãe graças a Deus está se recuperando, mas tenho poucas esperanças de que ela não volte a mecher com drogas. Confesso que estou com um medo que está me corroendo por dentro, tirando-me o sono. Vou tentar fazer o possível para que mamãe se destraia e volte a fazer o que fez, se no caso ela continuar fumando e cheirando drogas, vamos ter que coloca-la em uma clinica de reabilitação, fico triste com isso, mais se for para o bem dela, farei o possível pra que ela vá, mesmo contra minha vontade.

Hoje meu pai apareceu aqui em casa e ameaçou a bater em mamãe, fiquei apavorada com sua atitute, se ele não estivesse bêbado eu diria que estava ficando louco, e de uma certa forma está, por que agora mamãe e papai são alcólatras, claro que mamãe está pior, mas creio eu, que a bebida é pior do que qualquer vicio.

Hoje no meio de toda essa bagunça, aconteceu algo positivo. Conheci uma colega, seu nome é Vênus, ela parece ser gente boa, mas tenho medo das pessoas, talvez ela possa está sendo legal comigo e me magoar mais na frente, eu não sei, pode ser que eu esteja errada também de pensar isso dela.

Justin mais uma vez machucou meu coração, e por um ato impensável lambusei seu rosto com sorvete de creme. Ele ficou uma fera e me ameaçou. Acho que não pisarei na escola amanhã pois estou com medo. Mas se eu não ir, no dia seguinte ele irá me zoar.

Eu sei que tenho que ser forte, mas parece que não tenho ninguém para dividir essa cruz que carrego sobre minhas costas. Se eu corro para um lado vem Justin e sua turma, se eu corro para o outro vem meu pai e minha mãe.

Não sei se aguentarei lutar até o fim, me sinto tão fraca e frágil. Se pudesse me aconselhar o que me falaria? "

Fechei meu diário e suspirei encarando o nada por alguns segundos. Guardei o diário e me deitei fechando os olhos e logo depois dormindo.  


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Notas finais do capítulo

Bom gente, eu quero saber se eu devo sim ou não continuar com a fic, se estão gostando sim ou não da história. Preciso de sugestões dizendo o que posso melhorar com o decorrer dos capítulos, se devo fazer capítulos maiores. Preciso sinceramente de suas opiniões.
Respondam nos reviews
Bjos
Até o próximo capítulo
:D
Amo vocês
Bjo Da Mary



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