The Diary escrita por Maria
Notas iniciais do capítulo
Hey Girls, como estão? Como passaram? Nem demorei ne?
Quero agradecer a linda da Carol Gomes, por me mantar uma super carinhosa recomendação. >.< Vlw sua linda.
Obrigada a todas que me mandaram reviews, amei cada um deles. *-*
Bom, mas agora vamos ao capítulo.
Boa Leitura.
P.O.V Rafa
Cinco meses antes....
Horas... horas... horas... horas se passaram e eu não conseguia abri meus olhos para ver o que estava acontecendo. Aquela cirurgia seria a decisão da minha vida, ou eu morria, ou eu sobrevivia. Agora eu nem me preocupava em me recuperar mais. O amor da minha vida, ou o que eu pensava que era o amor da minha vida havia me enganado, e o pior que a minha melhor amiga também me enganou, então essa vida não fazia mas sentido pra mim certo? Errado, se eu me recuperar, vou começar uma vida nova, e tudo vai pertencer ao passado.
...
Eu via uma luz, uma luz muito perto de mim, estava incomodado meus olhos, e eu não sabia o porquê de está andando até ela, quando finalmente vi que ia consegui tocar na luz, algo muito forte me empurrou pra trás. Fiquei preocupada, e o medo se hospedou em mim.
Me levantei do chão e voltei a caminhar em direção a luz, e mais uma vez algo me empurrou pra trás. Parecia que eu não devia tocar aquela luz. Mas por outro lado algo me incentivava a continuar caminhando até a luz que machucava meus olhos por ser muito forte.
Pela terceira vez me levantei do chão e observei o lugar onde eu estava. Um lugar sombrio, frio e sem vida, parecia um túnel, grande, parecia que havia somente eu, tentei gritar, mas a minha voz não eclodiu. Senti um desespero ao me encontrar sozinha, mas me confortei quando observei a luz se aproximando. E a medida que ela ia chegando mais próximo a mim, meu corpo se tornava mais leve, e uma paz preenchia a maior parte vazia do meu ser. A paz era tão grande que eu novamente caminhei até a luz. Parecia que eu estava andando em nuvens, eu sentia que deveria tocar aquela luz de algum jeito, estava se tornando uma droga a cada passo que eu dava. E novamente quando cheguei perto, que eu arqueei a minha mão direita para tocar a luz, uma força bruscamente me empurrou para trás, fazendo-me mas uma vez cair de costas de bater a cabeça no chão. Me levantei novamente e fiquei observando a luz ficando mais distante, e então eu corri, corri tentando alcançá-la, uma angustia crescia dentro de mim, e lágrimas transbordaram de meus olhos. Parecia que quanto mais eu corria, mais a luz se afastava, e meu medo crescia. Parei olhando ela se distanciar. Eu já estava mais desesperada que o normal, sentia uma angustia e um medo de ficar naquela escuridão. Vozes ecoaram na minha cabeça, tão alto que a mesma começou a doer. Não consegui reconhecer as vozes, só que me pareciam muito familiar. A cada segundo as vozes aumentava de volume, ajoelhei-me no chão e agarrei meus cabelos, soltei um grito mas foi abafado pelo lugar. E de repente apaguei.
...
Quando acordei, observei o lugar em que eu me encontrava, não conseguia me recordar de nada.
Uma senhora sorriu me olhando e de cara reconheci o sorriso de vovó, tentei retribui mas foi em vão. Novamente olhei para o espaço pequeno e branco, parecia um quarto de hospital.
_Bom dia meu amor. –Ela quase sussurrou. Olhei-a novamente e não fiz nada, porque simplesmente mal conseguia me mexer.
Abri minha boca tentando emitir um som, e mais uma vez foi em vão.
_Vou chamar o médico. –Então eu estava certa aquilo era um hospital.
Vovó me deixou e saiu do pequeno quarto branco. Aos poucos flashbacks vieram em minha cabeça como um filme relatando tudo o que aconteceu, e por fim entendi.
Minutos mais tarde vovó entrou no quarto acompanhada de um homem alto, de barbas grisalhas, bem charmoso.
_Finalmente acordou garota, depois de 10 horas dormindo no efeito da anestesia. –Ele abriu um sorriso, mais uma vez tentei retribui e finalmente consegui, sorri de canto. _Vai demorar um pouco pra se recuperar, mas a cirurgia foi um sucesso, vamos esperar só o resultado da biopse. –Vovó agradeceu e ele se retirou. Fechei meus olhos e mais uma vez dormi.
E assim se passaram vinte dias. Com uma semana eu já conseguia me sentar, infelizmente haviam raspado minha cabeça, mas nem me importei tanto porque meu cabelo cresce rápido, a não ser pelas medicações, mas como o médico havia me dito que não teve mais nada nos meus exames, que eu estava totalmente curada, não tive toda aquela preocupação de ficar careca por algumas semanas.
Combinei com a vovó que pra todos eu estaria morta, não queria que ninguém soubessem do meu paradeiro. No começo ela não concordou, mas aos poucos tentei convencê-la, ela respeitou minha decisão, mas não aceitou.
No sétimo dia depois da cirurgia recebi uma ligação, quando olhei no visor que vi que era a Vênus, pedi para vovó atender.
_Rafa, você tem certeza de que quer fazer isso? –Assenti. Vovó suspirou e atendeu
*Cel*
_Vênus? – Vovó me encarou de soslaio e eu me ajeitei na cama. Fiz movimentos para que ela colocasse a ligação no viva-voz, e assim ela fez.
_Senhora Wilson? Como está a Rafa? Desculpe não poder ligar antes, mas... –Fiz outros movimentos com a boca dizendo pra ela interromper e falar logo que eu havia morrido.
_A Rafa não sobreviveu querida, os médicos fizeram de tudo... mas não conseguiram. –Ouve um silêncio e logo a Vênus continuou:
_C-como a- assim? Está dizendo que... –Percebi que ela estava chorando. _Meu Deus, eu não acredito, não pode ser. –E desligou o celular.
_Alô? –Vovó insistiu e depois desligou o celular.
*Cel*
_Rafa, Rafa, você viu como ela ficou, por que insiste com isso?
_Eu não quero que eles saibam que eu sobrevivi, principalmente Justin, entendeu? –Falei firme. Vovó suspirou com raiva e pôs as mãos na cintura. _Vem cá. –Bati no espaço vazio do meu lado.
Vovó se sentou e eu então a abracei, e beijei sua testa.
_Eu até te entendo, mais não é certo enganar as pessoas com isso. –Ela falou.
_Você disse certo vovó, não é certo enganar as pessoas, e por isso eu só estou devolvendo em dobro tudo o que aqueles dois fizeram pra mim.
_Onde isso vai te levar filha?
_A lugar nenhum, só que vou conseguir fazer com que o Justin se ajoelhe nos meus pés.
Vovó não falou mais nada, só bufou.
E os dias se passaram, no vigésimo dia, me preparei para sair daquele hospital como outra, até vamos nos mudar para a nossa antiga cidade, onde nós não devíamos ter saído nunca. Vênus ligou algumas vezes e vovó dizia que haviam carbonizado meu corpo, e assim ela parou de nos ligar. Justin nunca ligou, nem pra confirmar se eu tinha mesmo morrido. Achei isso muito bom, pelo menos agora eu sei de verdade o que ele sentia por mim.
Mudei de visual, comprei outras roupas, tirei os óculos e pus lentes transparentes, para não tirar o verde deles. Agora eu estava outra, na medida que meu cabelo ia crescendo com o passar dos meses, ele ficava mais bonito, mais brilhante e bem mais macio com os tratamentos que eu dava a ele. Passei a me maquiar frequentemente. Marcava meus olhos verdes e eles pareciam maiores e mais verdes ainda. Não conseguia me reconhecer, daquela menininha feia e pisoteada por todos, passei a ser uma mulher, e me achava até mais feliz depois da minha aparência nova.
Cinco meses depois da cirurgia, descobri que hoje seria o baile de formatura da minha antiga escola. E olha que coincidência, meu ex visinho que se mudou pra lá, me convidou pra dançar a primeira dança eletrônica da festa, e essa seria a oportunidade de ver o Justin, não porque estava com vontade de vê-lo, porque isso eu não posso mentir, eu posso querer me vingar, mas eu ainda amo muito o Justin.
Viajei pra London – Ontário (Gente, pra quem não sabe, a cidade onde ocorre a história toda é London viu?) e fiquei na casa do meu amigo.
_Tá tudo bem ai Rafa? –Jake perguntou pela décima vez. Sorri e lhe dei um beijo na bochecha.
_Tudo ótimo. Só... não comenta com ninguém que eu to viva ok?
_Por que?
_Ninguém sabe, todos pensam que eu morri na cirurgia. –Sorri.
_Mas...
_Jake, é sério, ninguém pode saber até hoje a noite.
_Você é um mistério. –Sorri.
_Eu sei, mas você um dia vai entender tudo.
_Tudo bem. –Levantou os braços se rendendo.
Sorrimos.
E também eu voltaria a morar aqui por causa de mamãe que sai da reabilitação daqui a um mês.
Durante o dia, Jake e eu nos divertimos muito, comemos no girafas, corremos durante a tarde, fomos no shopping, eu fiz mais umas compras, alias eu não ia ficar com aquela roupa o baile inteiro, eu tinha que ter uma roupa bonita pra depois.
...
_Ai, to cansada. –Falei me jogando no sofá da casa dele assim que chegamos da rua.
_Cara, eu to acabado. –Se jogou no outro sofá. A gente riu.
_Que horas que a gente se arruma? –Fechei os olhos.
_Daqui umas duas horas. –Me sentei no sofá e ele se sentou do meu lado. Apoiei minha cabeça em seu ombro.
_Você não quer me contar mesmo o que aconteceu entre você e o Justin? –Mais uma vez ele havia pisado no meu calo.
Engoli a seco e me sentei direito.
_Esse assunto me machuca. –Senti meus olhos marejarem.
_Desculpa, eu não devia está insistindo. –Ele enxugou uma lágrima que escorreu no meu rosto. _É melhor eu parar de te fazer essa...
_Não, tudo bem. Eu conto. –Ele ficou em silêncio. _A verdade é que o Justin me enganou, me usou, fingiu está apaixonado por mim só pra tirar a minha virgindade, por causa de uma aposta. –Abaixei a minha cabeça e deixei algumas lágrimas escorreram.
Senti meu rosto ser levantado devagar, e Jake me fez encará-lo. Ficamos nos entreolhando, eu me perdia naquela mansidão azul. Jake se aproximou e cautelosamente selou nossos lábios, eu me deixei levar pelo momento, e de alguma forma seu beijo era confortante.
Nos separamos e Jake não parava de me olhar, ele então percebeu que estava me encarando e corou abaixando a cabeça.
_Me desculpa, me aproveitei que você estava assim e te beijei, me desculpa. –Ele levantou agoniado.
_Tudo bem, eu gostei. –Sorri e ele me olhou sorrindo também.
_Oi amores, oi Rafa. –A senhora Lennon nos cumprimentou entrando em casa. Jake e eu nos afastamos rapidamente e a mãe dele percebeu e começou a rir, eu e ele coramos na mesma hora.
_E- eu... vou me arrumar. –Disse e sai correndo pro quarto de visitas.
Tomei um banho demorado e gelado, lavei meu cabelo e sequei com o secador. Isso demorou mais ou menos meia hora. Fiz minha maquiagem primeiro e depois terminei de secar o cabelo, ele ficou um pouco ondulado, e achei até bonito, então voltei ao quarto e peguei na minha mala a primeira roupa que eu ia usar: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=64170275&.locale=pt-br
Coloquei a outra roupa em uma bolsa e entrei no banheiro pegando minhas maquiagens e colocando dentro de uma bolsinha menor se no caso precisar retocar alguma coisa. Voltei pra dentro do quarto e troquei de roupa.
Peguei celular, perfume, absorvente (caso precisasse), e algumas coisas pra modificar meu cabelo. É, depois desses meses eu fiquei bem mais vaidosa.
_Vamos Rafa... Uau, você ta mó gata aí. –Jake disse pegando em minha mão e me girando. Sorri com isso.
_Valeu. –Olhei pra ele e o mesmo estava todo lindo, de roupa personalizada e tudo, calça de fundo largo com uma corrente de travessa, e o Nike era muito lindo.
_Você que está gato. –Sorrimos, ele em um impulso me abraçou.
_Vamos arrasar. –Sussurrou.
_Claro que vamos. –Sorrimos.
_Então vamos lá, senão a gente chega atrasado. –Ele puxou meu pulso.
_Ta mas espera. –Me soltei e corri até a minha bolsa pegando-a.
_Eu te ajudo. –Ele pegou a bolsa da minha outra roupa e colocou no ombro.
_Ok, obrigada. –Fiquei só com a bolsa de mão.
Descemos as escadas e a mãe do Jake insistiu que a gente tirasse uma foto.
_Mãe, a gente vai se atrasar, não tem como ser depois não? –Jake já implorava enquanto eu só sorria.
_Não, vai se juntem ai, só uma. –Fizemos pose e ela tirou a foto, depois nos despedimos dela e saímos indo em direção ao carro. Jake foi muito cavalheiro e abriu a porta pra mim.
_Obrigada cavalheiro. –Disse entrando.
_Por nada senhorita. –Sorri e logo ele entrou no lado do motorista e deu a partida. Jake colocou uma música e fomos cantando o caminha inteiro.
Quando chegamos na festa, de longe se via o movimento do local, tinha muita gente mesmo. Descemos e como já estávamos praticamente atrasados, nem demorou muito para nos anunciarmos:
_ABRAM ALAS, QUE UM CASAL SE OFERECEU PRA DANÇAR A PRIMEIRA MÚSICA ELETRÔNICA. -Respirei fundo e entramos correndo, a música Swagger Jagger remixada (mais ainda) começou a tocar, e fomos dançando de acordo com o ritmo. Eu rebolava procurando por Justin, mas não o vi. Assim que a música acabou todos gritaram, abracei Jake e assim consegui ver Justin me olhando fixamente assustado. Sorri e escondi meu rosto no ombro de Jake escutando as palmas das pessoas.
_MUITO BEM PESSOAL, ISSO SÓ FOI A ABERTURA PRA PISTA. VAMO AGITAR. –O DJ gritou mais uma vez, e todo mundo começou a dançar, eu me espalhei de Jake e fui até o carro, peguei minha bolsa com a outra roupa e fui até o banheiro. Troquei de roupa bem rápido: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=64175140&.locale=pt-br e fiz um baby liss rápido também, ficou até mais bonito. Até hoje eu não acredito que meu cabelo em tão pouco tempo cresceu tanto assim.
Ver o Justin me deixou tensa e nervosa, mas me controlei, daqui pra frente é só evitá-lo.
Fiz uma outra maquiagem e sair. De repente senti alguém pegando bruscamente em meu braço.
_Que isso? –Me virei e dei de cara com o Justin. Engoli a seco.
_Então você não morreu?
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Eita capítulo grande hein? Saiu grande por acaso gente, não foi proposital, mas como saiu um super big... então matei o desejo de algumas leitoras ou de todas?
Enfim, espero que tenham gostado, eu tentei segurar o desaparecimento da Rafa por muito tempo, mas todas já estavam desconfiadas então...
O que acharam? Mereço quantos reviews? :D
Bjocas minhas lindas.