Simplesmente Viver: Anos Um e Dois escrita por CR


Capítulo 10
Dor e Gritarias


Notas iniciais do capítulo

Harry Potter e o seu universo pertencem a JK Rowling, uma grande mulher!
O resto das coisas que vocês não reconhecem são apenas meus personagens originais ;D

A seguir, vai ser apresentado um capítulo muito importante na história de Siria

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/260485/chapter/10

Dor e Gritarias

- Siria, por aqui tão cedo? - Quirrel avançou para Siria. Era de manhã, estavam ambos no corredor do pátio de transfiguração. Siria olhou para os lados, tentando ver se havia alguém por perto. Ninguém, era demasiado cedo.

- Professor, é verdade. Estava a tentar dar uma pausa a mim mesma. - Disse Siria, tentando escapar de Quirrel.

- Podes acompanhar-me até à minha sala?

- Claro, Professor. - Siria queria sair dali a sete pés, mas não podia dizer que não a um professor.

- Ótimo, vamos. Segue-me! - Siria assim o fez até chegarem à sala de Quirrel. Até era acolhedora, mas Siria sentiu-se insegura mesmo assim. - Eu acho que devias ter aulas extras de Defesa Contra a Magia Negra. Dar-te-ia imenso poder. - Quirrel sorriu.

- Por agora, não quero, depois, talvez. - Anunciou Siria.

- Mas, Siria, quanto mais cedo, melhor, e, para ti, já é um bocado tarde. E o Dumbledore quer-te tirar daqui o mais depressa possível. Mas, antes disso, quer-te humilhar para te tirar toda a tua auto-estima e fazer-te desistir de usares todo o teu poder, porque tem medo que te entregues ao Mal. Se isso acontecer, não é propriamente uma coisa estúpida, é uma coisa inteligente. O Mal só é chamado de Mal pelos tolos, mas tu, Siria, tu és inteligente. - Quirrel aproximou-se de Siria. - Tu sabes que o que eu falo é verdade.

- Eu jamais me entregaria ao Mal. É algo inconcebível para mim, assim como ter aulas extras com o senhor. Considero-o um homem asqueroso. - Disse Siria.

- Menos dez pontos para os Gryffindor por não pensares em condições, Siria. - Disse Quirrel furioso.

- Eu penso em condições e garanto-lhe, professor, eu serei uma das pessoas que vai contribuir para a verdadeira morte de Voldemort. - Falou Siria, saindo.

Siria decidiu não comentar a conversa que Quirrel e ela tiveram com ninguém. Poderia ser apenas neura dela. O dia passou e, à noite, quando já todos estavam nos dormitórios, Siria estava na sala comum. Tentara dormir, mas não conseguira. Só pensava na conversa que tivera com o professor de Defesa. Enquanto estava a ler um livro para se acalmar e se distrair, Siria acabou por adormecer no sofá da Sala Comum.

- Aaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhh! - Gritou Siria, acordando. As lágrimas caiam sem parar. A dor que ela tinha era insuportável. Siria olhou para a sua mão esquerda, vendo-a ensaguentada, mas era estranho porque ela sentia dor em todo o seu interior, na sua alma, no seu coração.

- Siria! - Harry desceu as escadas a correr. Não tinha ouvido a amiga gritar, mas sentiu que algo de mau lhe havia acontecido.

- Harry! É insuportável. Aaaaaaaaahhhhhhhh! - Siria gritou mais uma vez, mostrando a mão ensaguentada a Harry. Ela tentava controlar a sua dor, mas sem sucesso.

- Temos que ir à enfermaria. Vamos! - Disse Harry. Siria acompanhou-o muito a custo. - Mm. Pomfrey, a Siria, Mm. Pomfrey. - Gritou Harry quando chegou à enfermaria. Siria já não chorava tanto, mas de vez em quando, dava curtos gritos.

- Espero que tenhas uma boa razão para me teres acordado, Potter. - Disse Pomfrey ainda ensonada. Harry mostrou a mão de Siria. - Por Merlin, deita-a na cama, Potter. Quem é que lhe fez isso, Miss. Sfear?

- Eu estava a dormir, Madam. - Disse Siria, com grande dor no olhar e na voz.

- Harry, vai chamar o Diretor! - Mandou Madame Pomfrey.

- Tem mesmo de ser? - Perguntou Siria, sentada na cama.

- Sim, tem mesmo de ser, Siria. Deita-te, não, o melhor é ficares mesmo sentada. Como te sentires melhor. Vai, Harry! - A enfermeira estava desesperada. Harry assim fez.

- Diretor, Diretor! - Harry gritava enquanto corria por todos os corredores.

- Harry, o que se passa contigo? - Perguntou Dumbledore, indo ter com ele.

- A Madam Pomfrey mandou-me chamá-lo. A Siria está muito mal, Diretor. - Disse Harry desesperado.

- Tem calma, Harry. - Disse Dumbledore.

- Não, vamos rápido. - Ele e Dumbledore foram quase a correr. Dumbledore não tem mais vinte anos, não pode correr como tal, não é verdade?

- O que se passa, Papoula? - Siria gritou desesperadamente, o que fez Albus chegar-se ao pé dela e ver-lhe a mão esquerda.

- Vai chamar o Prof. Snape, Harry. - Mandou ele calmamente.

- Alguém me diga o que se passa comigo, eu exijo saber. - Disse Siria, olhando para todos os presentes.

- Vai, Harry, querido, vai. - Pediu a enfermeira. Harry foi em direcção às Masmorras à procura de Snape.

- Potter, já a desobeder às regras? - Perguntou Snape aparecendo num corredor escuro.

- Professor, ainda bem que o encontro. O Diretor mandou-me chamá-lo. A Siria está na enfermaria, ela está muito mal, Professor. - Harry estava desesperado, não sabia por que razão a sua melhor amiga sofria tanto.

- Potter, tenho a certeza que não é nada demais, mas vamos lá. - Snape e Harry chegaram à enfermaria cinco minutos depois e foram apanhados pelos gritos de Siria e pela conversa da enfermeira e do diretor. - Acalmem-se todos! - Todos pararam, exceto Siria, que gritou:

- Para si, é fácil falar. - Snape aproximou-se nela, tocando na sua face. Siria acolheu o seu toque.

- O que é que se passa? - Perguntou Harry, sentando-se ao lado de Siria e olhando para Severus com desconfiança. Severus olhou para a mão esquerda de Siria. Levantou-se e foi a correr para um caldeirão. - O que é que se passa? - Harry estava a olhar para Snape que fazia uma poção a toda a pressa.

- Harry, a Siria está um pouco mal. O Prof. Snape está a fazer uma poção que esperemos que a cure. - Dumbledore falou pacientemente.

- Esperem que a cure, esperem? Pode não curá-la? - Harry estava desesperado, ele não queria perder a sua melhor amiga.

- Harry, tem calma. - Pediu Dumbledore, olhando para Harry, que não chorava por pouco.

- Ela é a minha melhor amiga, Diretor, e o senhor quer que eu tenha calma, mas para onde é que foi a sua sanidade mental? - Perguntou ele, rudemente.

- Harry, anda para o pé de mim. - Pediu Siria, a custo. - Harry sentou-se ao pé de Siria, que o abraçou. - Não devíamos limpar a minha ferida?

- Não, só iria piorar. Está pronta. - Disse Snape com uma bacia de poção. O fumo que saia revelava que a poção fervia.

- O melhor é ires embora, Harry. - Disseram Siria e Dumbledore ao mesmo tempo.

- Se tu queres mesmo, eu vou. - Harry foi, despedindo-se de Siria com um beijo na face.

- Miss Sfear, isto é capaz de doer um bocado. - Disse Snape, sentando-se na cama e pegando na mão de Siria. Esta respirou fundo e deixou Snape mergulhar a sua mão na poção.

- Aahh-. - Siria abafou o grito, mordendo o ombro de Snape. Finalmente o professor, tirou-lhe a mão da poção. - Desculpe, Professor. - Pediu ela, passando a sua mão direita pelo ombro de Snape.

- Descanse, Miss Sfear. Durma! - Mandou Snape, levantando-se. Siria adormeceu exausta. - Quem é que lhe fez aquilo? - Perguntou Snape.

- Ela não sabe, estava a dormir na sala comum. - Respondeu Madame Pomfrey.

- Podes ir, Papoula. Vejo que estás cansada. - Disse Dumbledore, a enfermeira recolheu-se.

- Quem achas que a atacou? - Perguntou Snape para Dumbledore.

- Será que a atacaram, Severus? - Respondeu o velho com outra pergunta.

- É claro que sim, mas que dúvidas tens?

- A Siria sabe que eu desconfio dela, ela pode tê-lo feito de propósito só para que eu não a tivesse debaixo de olho. Ela não sabia o quão grave era para ela o que estava a fazer à sua palma da mão. - Ele disse friamente.

- E achas que se ela se tivesse mutilado, teria sido tão certinho? - Perguntou com descrença. - Eu não acredito que ela tenha feito isso, Albus. Ela estava a sofrer imenso. Ela teria admitido que tinha sido ela. E, além disso, ela só tem 13 anos, Albus, é uma criança. - Disse Snape defendendo-a.

- Ainda bem que te lembras que ela é apenas uma criança, Severus. - Disse ele friamente. - Toma conta dela. - Mandou, saindo. Snape sentou-se numa poltrona ao lado da cama de Siria. Duas horas depois, Snape acordou Siria, que sofria durante o sono. Pegou na sua mão.

- Não outra vez. - Pediu Siria. Snape mergulhou a sua mão. - Eu odeio-o. - Ele tirou a mão dela e assim foi durante toda a noite. Snape acordava Siria e mergulhava a sua mão, enquanto Siria gritava o quanto o odiava...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Será que ela vai recuperar o seu poder mágico?
A ver vamos...
O que é que vocês querem? São vocês que decidem!

Kiss kiss,

CR, a autora