Some Secrets Never Die escrita por APrettyLittleLiar


Capítulo 30
Can You Hear Me Now?


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Spencer Hastings andava impaciente de um lado para o outro de seu quarto, mandando inúmeras mensagens para Alison. Ela não dera sinal de vida, desde que dissera mais cedo que estaria fora da cidade. Aria, Hanna e Emily passaram o dia inteiro atrás de Ali, também. Elas haviam combinado de se encontrar às sete da tarde em ponto, no jardim da casa de Ali, para seguirem juntas à cerimônia. Os noticiários da tarde revelaram todas as pistas encontradas até agora sobre o ''Caso Mona''. Alguns repórteres que tiveram acesso ao laudo da morte, afirmaram que Mona tivera parte do crânio amassado, mas que a principal causa da morte fora asfixia. O objeto que causou o ferimento não fora encontrado até agora, mas a polícia continuava com as buscas pela floresta. Cerca de dez pessoas que estavam presentes na festa de Noel Kahn, inclusive ele mesmo, foram interrogadas na delegacia pela manhã, mas já foram liberadas. Ninguém parecia ter visto ou ouvido nada, que pudesse levar a polícia a um suspeito.

Aria Montgomery estava abrindo a geladeira para pegar um iogurte, quando reparou a televisão da cozinha ligada em cima do balcão, mostrando o noticiário local. Seu estômago se contraiu enquanto ela assistia tudo aquilo. A cada segundo que se passava ela torcia para que algum suspeito aparecesse, que alguém desse alguma pista valiosa, mas isso não acontecia. Ela sabia o que vira e ouvira na floresta aquela noite, mas Ali a fez prometer que não contaria nada a ninguém. Mas, o que elas tinham a ver com aquilo, afinal? Porque Ali não queria que ela contasse? Tudo aquilo só deixava a cabeça de Aria ainda mais confusa.

Emily Fields se arrumava diante do espelho, olhando de dois em dois segundos para a tela de seu celular. Onde Ali estava? Por que ainda não ligara? Essa e outras perguntas pareciam martelar em sua cabeça. O medo de ter sido "abandonada" pela melhor amiga tomava conta dela. Emily não podia nem pensar nisso, que já começava a chorar imediatamente. Ela não podia imaginar como seria sua vida agora, sem Ali. Alison se tornou tudo para ela, o motivo dela voltar às aulas de educação física e frequentar as aulas de teatro. Ela fazia tudo por Ali, até mesmo copiar coisas que ela achava interessante das aulas que Ali não frequentava, para depois entregar a ela. Emily já podia imaginar ela e Ali juntas em uma casa perto do lago, de mãos dadas, sorrindo uma para outra. Podia ser algo inadequado de se pensar, mas ela gostava de imaginar um futuro ao lado de Ali.

Hanna Marin não estava tendo um bom dia. Seu pai ainda não voltara para casa, e sua mãe não saía de dentro do quarto. Ela não ligava quando os dois brigavam, mas isso já estava começando a preocupá-la. Tudo o que ela queria agora, era que Ali aparecesse logo. Ela precisava de um abraço, mas sabia que precisava ser o de Ali. Sem Ali, ela se sentia completamente perdida.

- Alison? - Jason sentou na cadeira em frente à cama de sua irmã, com seus olhos fixos nos dela. - Você está melhor?

- Onde eu estou? - ela perguntou, tentando se levantar. Tudo a sua volta parecia estar girando.

- Estamos na clínica, ainda, mas já vamos para casa.

Ali sentiu um aperto na sua garganta. O que havia acontecido? A última coisa que ela lembrara era de estar no quarto, junto com Courtney, e...

- Você desmaiou. - Jason se levantou e pegou uma de suas mãos. - Mas, está tudo bem agora.

- Onde ela está? - Alison se sentou na cama, aflita. - Onde ela está? - repetia, ofegante.

- No quarto dela, bem longe de onde estamos agora. - Jason passou a mão pelos cabelos louros e ondulados de sua irmã. - Fique calma.

Alison pegou seu iPhone no bolso da frente e viu todas as ligações e mensagens de suas amigas.

- Precisamos ir embora! - exclamou, se levantando.

Jason puxou-a pelo braço.

- Espera.

Alison se virou, seus olhos pareciam mais brilhantes do que nunca, mas seu rosto expressava espanto e urgência. Ela precisava voltar para casa a tempo.

Olhando em volta, agora, as paredes do quarto possuíam um tom de vermelho excitante, e o carpete era feito de uma madeira clara, deixando o lugar aconchegante. Além da cama de hospital onde ela estava deitada, havia uma escrivaninha no canto direito da sala e duas poltronas. A porta estava fechada, mas uma pequena placa de metal pregada do lado de dentro dizia "Dra. Katerin".  Aquela provavelmente era a sala da psicóloga.

- Estávamos preocupados com você. - disse Jason, sussurrando, trazendo Ali de volta à realidade. - Pensei que você jamais acordaria.

Ali puxou o braço com força, fazendo Jason soltá-lo.

- É, mas eu acordei. E preciso ir para casa! - Alison se direcionou até a porta, prestes a abri-la, mas Jason a puxou novamente. - O que foi agora? - perguntou.

Antes que ela pudesse evitar, ele se aproximou e a beijou. Um beijo tão profundo que todo o corpo de Alison parecia ter se arrepiado. Ela deu um passo para trás, depois de longos segundos, com medo de que outra pessoa visse aquilo.

- Estamos sozinhos. - disse ele, com uma voz suave. - A mãe e o pai tiveram uma emergência no trabalho, novamente. Disseram para que eu ligasse para eles quando você estivesse melhor.

Ali ainda estava em estado de choque, mas seria esquisito se Jason percebesse isso. Mais esquisito ainda, do que beijá-lo.

- Eles não se importam comigo, eu sei disso. - disse ela, desviando o olhar.

- Ei. - Jason colocou a mão em sua bochecha, fazendo-a sorrir um pouco. - É claro que eles se importam.

Ali girou a maçaneta da porta e Jason a guiou até a saída da clínica. Os dois caminharam em silêncio até o carro, que estava estacionado em frente a uma das portas que davam para a lanchonete.

- Você está com fome? - ele perguntou, enquanto abria a porta do carro para ela.

- Um pouco. - Ali engoliu em seco, achando um pouco estranho toda aquela preocupação que Jason estava tendo com ela.

- Vou pegar um frapuccino, me espere aqui.

- Tá bom. - Ali se jogou no banco de passageiro e trancou a porta. Ela aproveitou para mandar uma mensagem para Aria, Spencer, Hanna e Emily, avisando que chegaria alguns minutos atrasadas, e as quatro responderam quase que ao mesmo tempo coisas como ‘‘estava preocupada com você”, "tudo bem", "estarei esperando você", "me ligue quando estiver chegando". Ali deslizou o celular para dentro do bolso novamente, e arrumou seu cabelo com as mãos no espelho retrovisor. Ela continuava perfeita, é claro, mesmo após tudo o que enfrentara hoje.

Quando olhou para frente, duas sombras passaram rapidamente através de dois carros estacionados. Ali sentira seu corpo congelar. Ela tentou pressionar os olhos para enxergar novamente, quem quer que fossem, mas não estavam mais lá. Um carro acelerou do outro lado do estacionamento e saiu derrapando até a avenida principal. Algo dizia que Ali conhecia aquele carro, talvez até bem demais, mas ela não conseguia se lembrar agora.

O sino que fica na porta da lanchonete soou baixinho, e Jason apareceu com dois copos de frapuccino e um pacote de salgadinhos. Ele entrou no carro e entregou um frapuccino para Ali, que lhe lançou um sorriso tímido. Ali ainda não conseguia se livrar daquela sensação estranha. Era como se Jason fosse seu amigo, e não seu irmão. Mas, mesmo assim, esse não era o jeito que Ali se comportava quando estava entre amigos.

Jason acelerou o carro e tomou a mesma direção que aquele carro "misterioso" tomara há alguns minutos atrás. Ali ainda podia ver as duas sombras passando abaixadas rapidamente em sua mente. Era como ter acabado de acordar de um pequeno pesadelo, onde você não consegue se lembrar do rosto das pessoas que te observavam de longe.

Aria recebeu a mensagem de Ali, dizendo que já estava chegando em Rosewood. Ela desceu as escadas de seu quarto, ajeitando as mangas de seu vestido preto. O noticiário estava mostrando a previsão do tempo, e logo depois cortou para um anúncio de inauguração do novo shopping do centro da Filadélfia. Aria se lembrava daquele primeiro dia, em que Ali as levou até a starbucks, fazendo com que elas se tornassem amigas. Essa era uma das coisas que ela jamais poderia esquecer, como na noite em que jogaram verdade ou desafio em Poconos, ou como quando dormiram sob as estrelas. Elas se conheciam há pouco tempo, mas com certeza já tinham histórias para uma vida toda.

Aria bateu a porta baixinho e saiu caminhando através de seu pequeno jardim. Homens mais velhos vestindo terno entravam em seus carros luxuosos, seguindo para a cerimônia na única Igreja de Rosewood, que ficava não muito longe da casa de Spencer e Ali. Mulheres e crianças carregavam algumas flores, seguindo pela rua até pontos de táxi ou fazendo o caminho todo a pé. Aria dobrou a esquina de sua rua e seguiu até a casa de Ali.

Spencer definitivamente não conseguia achar o sapato perfeito, por isso decidiu pedir ajuda para Melissa. Ela saiu de seu quarto na ponta dos pés, tentando não acordar seus pais que haviam trabalhado o dia inteiro e estavam dormindo no quarto ao lado. A porta do quarto de Melissa estava meio aberta, mas ela não estava lá. Ela poderia ter saído novamente, como fazia há alguns dias, então Spencer não vira nada de mal em entrar no quarto de sua irmã.

Para a infelicidade de Spencer, o closet de Melissa estava trancado. Ela olhou para o lado e avistou a escrivaninha de sua irmã, e pensou que a chave poderia estar em uma daquelas gavetas. A tela do macbook se Melissa piscou, e Spencer deu um pulo para trás com o susto. Mensagens de Ian Thomas pairavam na tela, uma atrás da outra. Spencer teve que se sentar para não ter um ataque ali mesmo. Coisas como "eu te amo", "é bom passar o tempo com você" e "obrigada por tudo" pairavam na tela. O coração de Spencer só faltava saltar pela boca. Ela se levantou apressadamente e quase tropeçou em um par de sapatos Gucci parados ao lado da cama de Melissa. Eles definitivamente combinariam com seu vestido, mas depois do que presenciara, ela preferiu usar qualquer um que estivesse em seu próprio armário.

Emily Fields e Hanna Marin chegaram ao mesmo tempo no jardim da casa de Ali. Alguns segundos depois, o carro de Jason apareceu no fim da rua. Ele estacionou o carro e fez um aceno para as meninas, que ficaram um tanto surpresas, e entrou em casa. Alison sorriu para suas amigas, como se tudo que acontecera o dia inteiro não passasse de um simples pesadelo esquecido. Ela convidou-as para entrar, e elas a ajudaram a se arrumar. Ali vestiu um conjunto preto que caía perfeitamente nela, como sempre. Não demorou muito para que Aria e Spencer chegassem, e as cinco seguiram caminhando em saltos altos de bico fino até a Igreja na outra rua. Repórteres tomavam as calçadas, vans de jornais de todos os lugares do estado circulavam pelas ruas, e pessoas de todos os lugares de Rosewood apareciam de todas as direções, muitos interessados apenas em aparecer na televisão.

Algumas pessoas já estavam dando entrevistas quando Ali, Spencer, Aria, Hanna e Emily chegaram a Igreja. Jason dissera para Ali que iria depois, e ela não questionou. Jenna Marshall e Toby Cavanaugh entraram pela porta da frente, juntos. O corpo de Ali congelou ao ver Jenna, mas aquilo logo passou. Ela não podia contar nada para as meninas a respeito de todas as coisas relacionadas à Jenna, e a Toby também. Como, por exemplo, sua relação amorosa, ou a conexão que Jenna tinha com Ali no passado.

Alunos de Rosewood Day enchiam o lugar, até aqueles que faziam piadinhas a respeito de Mona no passado. Todos pareciam ter se comovido, ou, pelo menos, ficaram com medo de tudo aquilo. Spencer puxou Ali de lado, dizendo que precisava lhe contar algo importante, e a levou para os fundos da Igreja. Aria, Emily e Hanna seguiram para dentro, com as cabeças baixas. Felizmente os repórteres pareciam não notá-las, pois já havia pessoas demais ali.

- Eu descobri uma coisa. - disse Spencer, com a voz um pouco rouca.

- O que foi? - Ali parecia impaciente e curiosa ao mesmo tempo. Claro, era normal quando suas amigas resolviam lhe contar algum segredo, mas Spencer parecia realmente espantada.

- Minha irmã está namorando o Ian. - Spencer parecia ter tirado um peso dos ombros.

- O-O que? - Ali não conseguia acreditar naquilo. - Ian Thomas?

- Sim. - Spencer não deixou de notar a expressão estranha no rosto da amiga. - Por que você parece mais tensa do que eu? - ela perguntou, curiosa.

- Nada. - Alison ajeitou seu cabelo. - Vamos. - ela puxou Spencer pelo braço até a entrada principal da Igreja.

Spencer ficou calada, mas ela sabia que havia algo a mais ali. Era como se... Ali estivesse com ciúmes. Nesse tempo em que ela a conhecera, Spencer jamais notou algo do tipo na expressão da amiga. O que era um pouco estranho.

Emily acenou levemente com a cabeça quando vira Ali na porta da Igreja. Ela estava de pé ao lado da quarta fileira, no canto esquerdo. Hanna e Aria já estavam sentadas, enviando mensagens para suas mães. Ali e Spencer sentaram-se ao lado delas. Emily sentou ao lado de Ali, respirando o cheiro do shampoo de baunilha favorito de Ali. Ela adorava aquilo.

Quando todos pareciam ter tomado seus lugares, até os familiares de Mona, elas puderam finalmente ver o caixão bem na frente delas. Ao lado havia uma foto de Mona, a mesma dos cartazes de "desaparecida", emoldurada em cima de um pedestal. Hanna não conseguia parar de encarar aquela foto há dias. Como alguém teria coragem de fazer algo como aquilo? 

A cerimônia se iniciou e todos ficaram em silêncio. Ali conseguia escutar as batidas aceleradas de seu coração, torcendo para que suas amigas não notassem aquilo.

Tudo durou cerca de quarenta minutos. As meninas saíram enfileiradas, e como sempre Ali estava na frente. Do lado de fora, pessoas choravam e outras apenas pareciam normais. Jenna não estava mais a vista, o que deixou Ali um pouco mais confortável. Jason não aparecera, como havia dito, o que deixou Ali um pouco preocupada. Talvez toda aquela encenação de "eu te amo" tivesse acabado e Jason tivesse voltado a ser o irmão idiota que sempre fora.

As meninas ficaram paradas em silêncio, um pouco distantes uma da outra. Os celulares de Aria e de Hanna tocaram, e elas foram atender em um lugar menos barulhento. Spencer foi fazer uma ligação para seu pai e Emily simplesmente fingira mandar uma mensagem, pois estava um pouco nervosa.

Um garoto de terno encarava Ali do outro lado da rua. Com o canto dos olhos, ela podia perceber que o conhecia. Quando virou, notou que era Lucas, o garoto que ela apelidara de herme. Para sua infelicidade ainda maior, ele atravessou a rua e andou até ela. Em suas mãos tremulas, ele segurava um pedaço de papel dobrado. Alison o encarava, com raiva de ele estar se aproximando dela. Todas as pessoas pareciam lançar olhares para Alison o tempo inteiro, e estar ao lado de um "perdedor" não seria uma coisa muito apropriada.

Lucas parou ao lado de Ali, tentando não olhar em seus olhos, com medo.

- O que você quer, herme? - Alison deu uma risada sarcástica. - Está procurando seus amiguinhos? Lugar errado.

Lucas estendeu a mão com o papel que carregava para Ali, tentando encontrar palavras para dizer algo.

- Você quer que eu pegue isso? - Alison revirou os olhos. - Saía de perto de mim.

- Ela entregou para mim, alguns dias antes de morrer. Ela disse que você entenderia. - Lucas quase se engasgou com as palavras.

- O-O que? - Alison ficou aflita. - De quem você está falando?

Por uma fração de segundos, Lucas olhou para a Igreja, mas depois voltou sua atenção para Alison. Seus olhos pareciam ainda mais bonitos de perto.

- Mona. – disse ele, falando ainda mais baixo.

- Como assim? - o corpo de Alison parecia ter virado gelo.

- Na noite da festa de Noel ela foi até a minha casa e me entregou isso, pedindo para que eu entregasse para você. – ele fez uma pausa, seus olhos se enchendo de lágrimas. – Caso ela não conseguisse.

- Do que você está falando? - Ali não conseguia processar mais nada em sua mente.

- Ela me fez jurar que eu não entregaria para nenhuma outra pessoa, e que não mencionasse isso com ninguém além de você. Ela não me contou sobre o que se tratava, também, mas disse que era importante.

Alison desdobrou o papel lentamente, seu coração batendo a mil por hora. Uma caligrafia torta pendia de um lado ao outro, como se tivesse sido escrita às pressas em algum lugar escondido, onde ninguém pudesse ver.

Alison levantou os olhos, seus lábios tremendo. Mas, Lucas não estava mais lá.

Ali pressionou os olhos de volta para o papel, tentando entender aquilo. Tentando assimilar tudo, mas todo o nervosismo parecia tomar conta dela.

"Eu sei de tudo." Estava escrito no papel.

Era como se Alison tivesse levado uma facada no estômago. Neste mesmo instante, seu iPhone começou a tremer em sua pequena bolsa de mão. Ela a abriu, já temendo o pior. Uma mensagem de um número bloqueado e desconhecido pairava na tela. Ela sentiu seu coração quase saindo pela sua garganta enquanto clicara em "ler".

"O que será que Mona sabia a seu respeito? Pena que você nunca vai descobrir. Queria ver a sua cara de culpada agora... Mas, não se preocupe, eu dei um jeito nisso. Ding Dong, a vadia está morta. -A"


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Notas finais do capítulo

Primeiramente, quero pedir desculpas pelos dias em que fiquei sem postar. Estava me concentrando nos estudos, pois farei as provas finais daqui a alguns dias. Espero que tenham gostado do capítulo :) Não se esqueçam de deixar reviews, que em breve postarei o próximo. Amo vocês. ♥ xo