Some Secrets Never Die escrita por APrettyLittleLiar


Capítulo 27
Let The Water Hold Me Down


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura! :)



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O sábado surgiu ensolarado, iluminando o pequeno subúrbio de Rosewood. Pássaros cantavam, empoleirados em árvores próximas. Do lado de fora, as pessoas seguiam suas rotinas diárias, como se nada tivesse mudado. Mas, para alguns, nada realmente mudou.

Cartazes de garota desaparecida haviam se espalhado ainda mais por toda Rosewood. No jornal local, repórteres já faziam algumas pausas para falar sobre o caso. Dois dias haviam se passado e não fora encontrada nenhuma pista no caso de Mona. A mansão de Noel Kahn recebera a visita de uma equipe de policiais pelo menos duas vezes pela manhã, mas nada fora encontrado até agora.

Ali acordou meio cansada, com uma dor de cabeça muito forte. Era como se ela tivesse levado uma pancada, ou algo parecido. Seu relógio na cabeceira da cama marcava 8 horas da manhã. Ali adorava os finais de semana, assim podia dormir um pouco mais. Mas, tudo que ela desajava naquele momento, era não ter acordado.

A foto que recebera no dia anterior pipocava em sua mente. Ali lembrava claramente de cada letra da mensagem que recebera junto. Ela faria qualquer coisa para poder esquecer aquilo.

Ali esticou o braço e pegou seu iphone, ao lado de sua cama. Haviam cinco novas mensagens de Jason. Ela desbloqueou a tela e clicou em ''ler''.

A primeira dizia ''hora de acordar''. A outra estava cheia de carinhas felizes e um coração ao lado. Ali ficou confusa. Por que Jason mandara aquilo? As outras tinham as mesmas coisas: carinhas felizes e corações vermelhos e grandes. Ali sabia que aquilo só podia significar uma coisa, e isso lhe trouxe um pouco de esperança.

Ali se levantou, entusiasmada, colocou um vestido branco rendado com um caimento perfeito, calçou suas sapatilhas favoritas e andou pelo corredor na direção das escadas. A porta do quarto de Jason estava fechada, mas algo dizia que ele não estava la dentro. Assim que Ali pisou no andar de baixo, um cheiro de ovos com bacon encheram seu nariz. Era o típico prato que seu pai costumava fazer aos sábados. Ali ouviu vozes vindo da cozinha, enquanto andava pela sala de estar. Era Jason, rindo, conversando como se não tivesse nenhum problema para encomodá-lo. Ali foi tomada por uma onda de nostalgia. Tudo aquilo fazia com que ela se lembrasse de anos antrás, quando ainda vivia em Connecticut. Quando nenhum problema tão grande costumava lhe assombrar. Muito diferente do que estava acontecendo agora em sua vida.

Alison foi andando na pontinha dos pés até a cozinha, um pouco receosa. Mas, para sua felicidade, seu palpite estava certo. Seu pai estava de costas, mexendo no fogão. Sua mãe estava ao seu lado, rindo, como nos velhos tempos. Jason estava sentado na bancada da cozinha, tomando um copo de suco de laranja.

– Ali! – exclamou a sra. DiLaurentis, com um sorriso enorme no rosto. Ela andou até a filha e lhe deu um grande abraço, como se não a visse há um ano. – Sentimos a sua falta!– disse ela, entusiasmada.

Ali estremeceu um pouco. Ela não conseguia entender o fato de seus pais estarem assim, tão felizes. Seu pai colocou uma porção de ovos com bacon em uma travessa grande sobre a mesa, e andou em sua direção, lhe dando um longo abraço apertado. Jason ficou de pé atrás deles, sorrindo. Pela primeira vez em semanas, Ali percebeu que ela ainda tinha... Uma família de verdade.

– Eu achei que vocês só voltariam na semana que vem. - disse ela, com um ar de cansaço, ajeitando seu vestido.

Seus pais se entreolharam, e suas expressões mudaram momentaneamente.

– Nós estávamos em San Diego.– disse sua mãe, por fim.– Recebemos um e-mail de alguns clientes, nos chamando para uma palestra muito importante. Quando chegamos lá, não havia nada.

O sr. DiLaurentis se pôs ao lado da esposa, suspirou, e olhou para Ali.

– Mas está tudo bem agora, querida. Não se preocupe.

A sra. DiLaurentis concordou com a cabeça.

– Temos uma surpresa para você!– disse ela, voltando a sorrir.– Vamos passar esse final de semana na nossa casa, em Poconos!

Ali teve que se segurar na pilastra de mármore para não cair. Ela ouvira certo? Seu coração começou a acelerar. Um sorriso se formou em seu rosto, como se não estivesse acreditando. Sua família tinha uma grande casa em Poconos, uma região cercada de montanhas, florestas, e lindos lagos e cachoeiras. Ela costumava ir até lá quando era pequena, com seus pais, Jason e Courtney. Ela se lembrara da vez em que ela e Courtney andaram de canoa pelo lago mais conhecido do local. Courtney caira e ficara completamente encharcada, da cabeça aos pés. Ali nunca rira tanto em toda a sua vida, como naquele dia. Depois que conhecera CeCe, Ali passou a convidá-la para ir até lá. CeCe era, definitivamente, uma melhor companheira de canoa do que Courtney já fora um dia.

Ali correu para abraçar seus pais, entusiasmada demais para pensar em qualquer outra coisa. Seu pai lhe disse que ela podia convidar suas amigas, e isso a deixou ainda mais contente. Depois do café da manhã, ela foi correndo para seu quarto. Spencer, Aria, Hanna e Emily receberam uma mensagem de Ali e responderam, mais felizes do que nunca. As quatro aceitaram o convite de acompanhar a amiga.

Eram uma e meia da tarde e Ali já estava na varanda da frente de sua casa, com uma mala de rodinhas cor de rosa ao seu lado. Jason saiu também, lhe lançando um sorriso deslumbrante.

– As coisas estão voltando ao normal. - disse ele, dando um meio abraço em Ali.

Ela sorriu, concordando com a cabeça.

Cerca de cinco minutos depois, o Mercedes da mãe de Hanna parou no meio fio. Ela saiu do carro com uma mochila grande nas costas, acenando para Ali. Elas sentaram nos degrais da varanda, beliscando salgadinhos de queijo.

– Ei, deixem para a viagem. - brincou a sra. DiLaurentis, carregando uma sacola cheia de refrigerantes para dentro da pequena van de viagens da família, capaz de acomodar todos em bancos de couro perfeitamente acolchoados. Aria apareceu, carregando uma mochila de costas e uma bolsinha de mão. Seu chaveirinho de porquinho chamado Pigtúnia estava pendurado no zíper da mochila.

– Oi. - disse ela, sentando ao lado de Ali.

Emily apareceu no jardim, arrumando o cabelo em um rabo de cavalo comprido. Ela se juntou às meninas, e colocou sua bolsa estilo esportista em seus pés. Spencer atravessou o jardim, dando pequenos pulos de alegria, entusiasmada para passar o final de semana ao lado das amigas.

A sra. DiLaurentis fez sinal para que as meninas entrassem na van. Elas se acomodaram na parte de trás. Ali, Hanna e Spencer sentaram nos bancos que ficavam de costas, e Aria e Emily ficaram na frente delas. Jason foi no banco da frente com o sr e sra DiLaurentis. Entusiasmadas, as meninas foram o caminho todo, que durou em torno de uma hora e meia, cantando algumas músicas de seus iPods.

Emily não desgrudava o olho de Ali, nem por um segundo. Para ela, tudo o que Ali fazia era perfeito. A forma com que ela sorria, o som da sua risada, a cor de seus olhos e a forma com que o sol batia em seus cabelos louros, deixando-os com um aspecto dourado. Para Emily, Ali parecia algo como um sonho. Aquele sonho que você torce para que se torne realidade, e quando acontece... Você meio que não acredita que seja real.

Já era quase o final da tarde quando o sr. DiLaurentis manobrou a van na garagem da casa em Poconos. Havia um lago bem à frente, onde alguns gansos nadavam de um lado para o outro. A floresta atrás da casa era densa e um leve aroma de flores e frutos vinha de lá. Montanhas perfeitamente belas cercavam o local, e podia-se ouvir o barulho de uma cachoeira ao longe. Nenhuma outra casa estava à vista.

Do lado de fora, a pintura da casa era vermelha, e a varanda e janelas possuíam um acabamento em um tom de branco puro. A porta da frente possuía um tom rústico e elegante, e cinco cadeiras de balanço estavam colocadas do lado de fora. Nos fundos, havia uma piscina, coberta com uma lona azul. Havia também um pequeno gazebo, revestido em um tom de madeira clara. Ali havia mencionado que seus pais iriam construir um daqueles em sua casa em Rosewood também, e seria ainda maior, com capacidade para 20 pessoas. Spencer imaginava as festas que Ali daria no lugar. Só o pensamento de ser convidada e de ter um futuro longo sendo amiga de Ali, a enchia de esperança. Sua vida havia mudado desde que ela a conhecera. Spencer já não passava mais os finais de semana trancada em seu quarto, com dez livros em sua frente. Ela sentia que, com Ali, ela podia ser quem ela queria ser.

Por dentro, a casa cheirava a lavanda e móveis novos. Haviam diversos quartos, escritórios, banheiros, salas e lugares espaçosos e confortáveis. Uma lareira ficava no canto da sala principal, dando um aspecto ainda mais luxuoso. Várias fotos da família estavam emolduradas pela casa. Emily estranhou o fato de alguns porta-retratos estarem sem nenhuma foto, como se elas tivessem sido tiradas de lá, mas resolveu ignorar. Os pais de Ali voltaram para o carro, para pegar o resto das coisas. Jason desapareceu em algum dos quartos do andar de cima com sua mochila. Era o típico Jason de sempre, que preferia ficar sozinho em seu canto.

Ali fez um tour pela casa com as meninas, que ficavam encantadas cada vez mais com o lugar. Elas descobriram uma escada embutida, com uma porta secreta em baixo. Ali a abriu e mostrou para elas. Havia um mini quarto, com alguns livros e um colchão de ar. Mas não era só isso. Havia também uma outra escada, pequena, que levava secretamente para um dos quartos no andar de cima. Ali disse que aquele seria o esconderijo delas, e as meninas concordaram, radiantes. Ali se orgulhava do fato, de que Courtney jamais soubera da existência daquela passagem secreta.

Na varanda dos fundos, uma banheira de hidromassagem capaz de abrigar dez pessoas borbulhava, largando um cheiro de menta no ar. Ali entregou roupões de banho para cada uma, e elas foram até o banheiro colocar as roupas de banho. Elas mal tiveram tempo para arrumar suas coisas, só jogaram as mochilas em um canto e foram direto para a varanda dos fundos. Ali entrou na banheira primeiro, mostrando para as meninas os botões que faziam a temperatura e a pressão da água mudarem. Hanna ficou a maior parte do tempo com as mãos na barriga, com vergonha das suas dobrinhas gorduchas. Ali reparou, é claro, e fez algumas piadas discretas sobre aquilo.

A noite chegou e as meninas já haviam se divertido muito. Depois da sessão de hidromassagem, elas foram para o ''quarto secreto'' e pegaram escovas de cabelo, para fingir que eram microfones, e imaginaram que estavam fazendo uma audição no x factor. Elas riam o tempo inteiro, zombando uma da outra, como melhores amigas fazem. Depois da janta, que se baseava em salgadinhos e refrigerante, elas fizeram uma espécie de concurso de dança, onde elas deviam inventar seus próprios passos ao som de Justin Timberlake. Emily memorizou cada passo de Ali em sua mente, como o jeito que ela girava sob um pé e mexia a cintura. Ela jamais poderia esquecer daquilo.

Depois de jogarem alguns jogos de tabuleiro, as meninas montaram uma pequena barraca do lado de fora, no quintal dos fundos, com a ajuda do sr. DiLaurentis. Elas dormiram sob as estrelas, ao som de alguns pássaros empoleirados em galhos na floresta. Foi um dia longo e divertido, que certamente ficaria na memória de todas. Aria, Emily, Hanna e Spencer jamais se sentiram tão felizes em toda as suas vidas. Era como realizar um sonho de infância, e sentir o gostinho daquilo.

O dia seguinte surgiu como o anterior, completamente ensolarado. O calor era tanto, que o sr e sra DiLaurentis acordaram as meninas mais cedo, para irem até o lago andar de canoa. Entuasiasmadas, elas fizeram uma pequena refeição e colocaram seus biquínis, ainda molhados do dia anterior. Jason apareceu na varanda da frente apenas de sunga, e com uma toalha em uma das mãos. Aria sentiu uma certa excitação ao vê-lo, mas ele não pareceu notar.

O sr e sra. DiLaurentis saíram um pouco antes, pois iam até uma loja esportiva não muito longe dali, para alugar uma canoa. Eles encontrariam as meninas e Jason no lago. Ali se lembrava perfeitamente bem do caminho. Ela guiou as meninas até uma trilha na parte de trás da floresta, orgulhosa de si mesma. Jason foi na frente, olhando para trás as vezes para se certificar de que as meninas estavam o seguindo. Elas davam risadinhas toda vez que ele virava. Mas Aria, pelo contrário, ficava toda vermelha e sem graça. Assim que chegaram no lago, elas colocaram seus shorts e toalhas em algumas rochas na margem. Havia uma pequena cachoeira no lado esquerdo do lago, fazendo com que a correnteza guiasse a canoa até o outro lado. Ali mostrou para elas como deveriam pular, apontando para uma pedra alta do outro lado da margem. Aria engoliu em seco, pois ela tinha medo de altura.

Cerca de dois minutos se passaram e os pais de Ali apareceram com uma pequena canoa, junto com um instrutor do local. Ele mostrou como elas deveriam se posicionar ao entrar e entregou um remo para cada uma, ensinando também como manusea-lo. Ali entrou na frente, confiante do que estava fazendo. Hanna a seguiu, um pouco tremula, e sentou ao lado oposto de Ali. Logo depois Emily, Spencer e Aria entraram também. Elas começaram a remar ao mesmo tempo, e a pequena canoa começou a girar em circulos.

– Isso não está dando muito certo.– brincou Spencer. – É melhor a gente revezar.

– Certo. – concordou Emily, como se soubesse realmente o que fazer.

– Vamos alternar as remadas.– disse Ali, se mudando para o banquinho da frente. - Você primeiro, Aria.

Aria concordou com a cabeça e colocou o remo na água. Uma gota de água espirrou em sua mão, e ela percebeu o quanto estava gelada.

– A correnteza está muito forte. – disse ela, remando com os braços tremulos.

Ali riu.

– Sua vez. – disse ela para Emily, com um olhar sexy, sem que as meninas notassem.

Emily encostou a ponta do remo na água e estremeceu. A canoa tinha tomado uma velocidade um pouco forte, e estava sendo levada encosta abaixo. Elas estavam se aproximando de uma minúscula queda d'água, o que deixou Spencer um pouco nervosa. Quando chegou a sua vez, seu coração estava batendo forte demais.

– Meninas!– disse Spencer, apontando para a queda d'água. – Olhem.

Ali, Emily, Hanna e Aria seguiram a direção em que Spencer apontava. Ali conseguia sentir a respiração ofegante de Hanna ao seu lado, e podia escutar as batidas aceleradas do coração de Emily a sua frente. Ao olhar para a queda d'água, ela se lembrara de um determinado dia em que esteve ali naquele exato lugar. Um dia em que tudo ainda parecia certo. Foi naquele mesmo local que a canoa tombou um pouco para o lado e Courtney acabou caindo.

Ali engoliu em seco, tentando apagar aquela memória para sempre de sua mente.

– Pulem! – disse Emily, trazendo Ali de volta para a realidade.

– O que?– disse ela, rindo. – Calma, Em.

Emily pulou e puxou Ali junto, antes que ela pudesse evitar. A canoa foi tombando lentamente para o lado, jogando Aria, Spencer e Hanna para fora também. O impacto na água gelada parecia ter congelado cada centímetro do corpo delas. Assim que nadaram até a margem, elas começaram a rir descontroladamente. A sra DiLaurentis bateu uma foto delas, completamente encharcadas. Jason e o sr. DiLaurentis conseguiram recuperar a canoa no final do lago, e a arrastaram encosta à cima. As meninas se jogaram na grama, tentando recuperar o folego. Aria nunca rira tanto em toda a sua vida. Aquilo certamente fez com que ela esquecesse todos os seus problemas, e isso foi igual para todas elas.

Assim que voltaram para a casa, completamente cansadas, já era quase o começo da tarde. Elas almoçaram do lado de fora, como uma espécie de piequenique. Depois, foram para o quarto e jogaram verdade ou desafio, comeram pipoca com manteiga, assistiram a filmes de terror e fizeram uma sessão de maquiagem. No final da tarde foram uma última vez na banheira de hidromassagem, antes de irem embora.

Ali pegou um pequeno frasco no canto da varanda e mostrou para as meninas.

– Excência de camomila. – disse ela, rindo. – Precisamos relaxar.

Realmente, aquilo foi mesmo relaxante.

Duas horas depois elas já estavam com as suas mochilas prontas, de volta à van dos DiLaurentis. Hanna olhou uma última vez para o local onde elas haviam armado a barraca na noite anterior. Uma lágrima brotou no canto de seus olhos. Ela jamais havia se divertido tanto em sua vida, e com certeza sentiria saudades daquele dia. Ela esperava que ainda existissem outros como aquele, mas certamente esse fora único.

Assim que chegaram em Rosewood, um frio tomou conta de seus corpos. Carros de polícia estavam circulando em grande massa pela entrada da cidade, o que era estranho para um dia comum, e as pessoas pareciam assustadas andando pelas ruas. Aria foi deixada em casa primeiro, e depois Emily, seguida de Hanna. Quando chegaram na porta da casa de Spencer, notaram que haviam diversos carros de polícia na frente da casa vitoriana do final da rua. Melissa, a irmã de Spencer, estava na varanda quando viu a irmã descer da van, e foi correndo até ela. O sr. e sra. DiLaurentis já estavam manobrando a van pela garagem dos fundos.

Spencer não pode deixar de notar as lágrimas escorrendo no rosto de sua irmã.

– O que aconteceu? – perguntou Spencer, preocupada, deixando a mochila cair de seus braços.

Melissa a abraçou, sem conseguir conter o choro.

Acharam ela.– disse, enquanto se afastava.

– Quem? – Spencer franziu a testa. O final de semana havia sido tão divertido e surreal, que Spencer acabou se esquecendo completamente da sua vida, ou do que quer que tenha acontecido no passado.

– Mona Vanderwaal.– disse Melissa, tentando secar as lágrimas.

– O que?– Um meio sorriso surgiu nos lábios de Spencer, enquanto ela ajeitava sua mochila de novo no ombro. – Onde ela está?– perguntou, entusiasmada.

– Acharam o corpo dela, Spence. – disse Melissa, por fim.

Spencer não podia acreditar naquilo. Melissa se afastou e entrou em casa, abalada demais para falar. Do outro lado da rua, Jenna Marshall passeava com seu cachorro, com um olhar triste. Uma equipe de repórteres estava em frente a casa de Mona, e carros de policia começaram a encostar no meio fio. Carregando alguns equipamentos, eles entraram na floresta atrás da casa dos Hastings, atravessando o jardim sem sequer pedir permição. Spencer avistou Ali no jardim da frente de sua casa, olhando para ela com uma expressão de pânico estampada em seu rosto. Spencer caminhou até ela, abalada, e a abraçou. As duas observaram enquanto um carro da delegacia de Rosewood passava correndo pela rua. Pessoas circulavam pelo local, chocadas demais com tudo aquilo. Jenna Marshall atravessou a rua e lançou um olhar acusatório para Ali, antes de entrar em casa. Assim que viu Jenna, Ali sentiu seu estômago revirar. Ela passara dois dias livre de qualquer mensagem, o que a fizera relaxar um pouco, mas estar de volta em Rosewood trouxe também suas memórias ruins à tona.

Ali não sabia realmente o que pensar, o que fazer. Ela só tinha a certeza de uma coisa... Mona estava morta.


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Notas finais do capítulo

Bom, esse capítulo teve menos mistérios em relação ao anterior. Eu queria me concentrar um pouco mais na amizade das meninas, mas mesmo com isso, uma pergunta realmente importante foi respondida. Mona não havia simplesmente desaparecido, ela estava morta. Como e porquê vocês acham que isso aconteceu? O que acham que acontecerá em seguida? Lembrem da mensagem de A, que ''outra pessoa será a próxima''. Continuem mandando reviews que em breve posto um novo capítulo. Agradeço novamente por todo o carinho, vocês não fazem ideia do quanto é importante saber que vocês estão gostando da fic. ♥ xo