Some Secrets Never Die escrita por APrettyLittleLiar


Capítulo 21
Eye of The Beholder


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo ficou um pouco mais comprido, espero que gostem. Boa leitura!



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No intervalo entre a terceira e a quarta aula, as cinco garotas foram direto para o Steam, a cafeteria da escola, localizada no final do corredor. Mike Montgomery, o irmão mais novo de Aria, estava sentado em uma das mesas do fundo ao lado de Noel e mais alguns meninos, com seus uniformes de Lacrosse um pouco sujos e amassados. Isso parecia deixá-los com ainda mais charme. Hanna notou Toby Cavanaugh do outro lado, sentado em uma mesa para dois lugares. Mas, por incrível que apareça, ele estava sozinho.

- A irmãzinha decidiu abandoná-lo. - disse Ali, com uma voz sarcástica. - Talvez ele precise de companhia. - Ela encarou Hanna, com um olhar maldoso. - Vai lá, Han.

Hanna se encolheu dentro de sua roupa apertada, ajeitando o aro de seus óculos de grau estilo Harry Potter com as mãos gordinhas.

- Não seja tímida. - Ali continuou, empurrando-a. - Você nunca vai saber se não tentar.

Hanna deu um passo para trás, e acabou derrubando a bandeja da mão de Sean Ackard, sua paixonite desde a terceira série, que ninguém jamais descobrira até agora. Ela nem sequer tinha deixado escapar aquele segredo na noite passada, quando elas jogaram verdade ou desafio na casa de Ali. O copo de café caiu no chão, respingando um pouco nas calças de Sean e na blusa de Hanna. Ali riu descontroladamente.

Sean encarou Hanna, um pouco enfurecido. Ali percebeu e se colocou na frente dos dois.

- Aprende a segurar isso direito. - disse ela, bem próxima do seu rosto.

Todos os alunos do ensino fundamental e médio pararam para observar a cena. Jenna Marshall havia acabado de entrar pela porta dos fundos. Ela parecia preocupada com alguma coisa, e não ligou para o que estava acontecendo. Alison observou quando Jenna desviou da mesa de Toby, e sentou perto dos garotos de Lacrosse. Ela se sentiu um pouco confusa e curiosa ao mesmo tempo.

- Sem problema. - disse Sean, sorrindo para Ali. - Foi um... Acidente.

- Seja menos desastrado. – disse Ali, virando-se para suas amigas que estavam um pouco pálidas. - O que foi meninas?

- Nada. – disse Aria, distraída.

As outras três deram de ombros, ajeitando o cabelo ou mexendo no celular, tentando disfarçar.

Hanna sentiu um sentimento ruim dentro dela, e ao mesmo tempo se sentia bem por Ali tê-la defendido. Provavelmente Sean teria gritado com ela, chamando-a de perdedora e gorda, na frente de todo mundo, coisas que típicos garotos de Rosewood costumavam fazer com pessoas como ela. Mas ela tinha que se lembrar de que agora ela não era mais a Hanna Gordinha, ela era a amiga de Alison DiLaurentis, tornando-se assim uma pessoa capaz de ir para uma festa na casa de Noel Kahn.

As pessoas no Steam voltaram à atenção para seus lanches, celulares, maquiagens e livros de biologia. Pelo visto haveria uma prova no segundo período, para os alunos do segundo ano do ensino médio. Alison passou pela mesa onde estavam Ian Thomas, seu irmão e... Melissa Hastings. Ali revirou os olhos, andando na direção oposta. Com o canto dos olhos ela percebera Ian a seguindo com o olhar, mas ela continuou andando. Ali, Spencer, Hanna, Aria e Emily ficaram com a melhor mesa do lugar. Naomi e Riley estavam se dirigindo para lá, mas Ali as lançou um olhar de desdém. Elas viraram e caminharam até Jenna, que ficou feliz com a presença delas. Mona Vanderwaal estava sentada na pior mesa do lugar, onde a lâmpada pendurada no teto não acendia há mais de uma semana. Lucas estava sentado com ela, lendo algum artigo em seu celular antigo e brega.

- Olha só para eles. - Ali fez um gesto com a cabeça na direção de Mona e Lucas. As meninas acompanharam seu olhar, curiosas. - Dois perdedores.

Hanna olhou para seu bolinho de chocolate, com tristeza, lembrando que Lucas era seu amigo. Ela não se lembrara de vê-lo com Mona nem uma só vez. Por um momento, ela sentiu uma pontada de ciúmes. E se sua amizade com Ali fosse só uma ilusão, e amanhã ou depois ela ficasse definitivamente sem amigos? Lucas provavelmente ainda estava chateado, quando ela o dispensou no shopping para seguir Ali até a Starbucks.

Emily olhou para Ali e deu um risinho, como se concordasse com aquilo. Aria fez o mesmo, alisando suas mechas rosa com as mãos. Spencer estava se sentindo mal, quase tanto quanto Hanna, mas não sabia ao certo o porquê. Talvez ela precisasse de mais café, pensou.

- Oi, Ali. – Um garoto alto de cabelos castanhos tocou seu braço, um pouco entusiasmado. Alison levantou os olhos e o reconheceu. O garoto do ensino médio, que há pouco vira ao lado de seu irmão e da idiota da Melissa Hastings. Era Ian Thomas.

- Ficou sabendo da festa? – continuou, sorrindo para ela.

- Hm, sim. – Alison deu de ombros, voltando a comer sua salada de frutas.

- Nos vemos lá, então. – disse Ian, lançando um último sorriso na direção de Ali antes de se afastar.

- O que foi isso, agora? – Spencer olhou para Ali, intrigante. – Ian anda flertando com você? – Ela se lembrara da ligação que Ali fizera, dizendo que ele havia a beijado. Mas, como Ali não havia comentando mais sobre o assunto, ela pensou que fosse só uma brincadeira, pois sua irmã Melissa gostava de Ian. Talvez Ali soubesse disso e quisesse jogar com ela.

Um sorriso malicioso surgiu nos lábios de Ali.

- Talvez. – disse ela.

Aria sorriu, fazendo um sinal de positivo na direção da amiga. Emily abaixou um pouco os olhos, fingindo encarar seu celular. Desde que conhecera Ali um sentimento estranho estava tomando conta dela, e quando algum garoto chegava perto de Ali ela sentia algo como... Ciúmes.

Hanna já estava comendo seu terceiro bolinho recheado. Ali olhava para ela com o canto dos olhos, um pouco incômoda.  

- Eu não acredito nisso. – disse Ali, cerrando os dentes, olhando na direção oposta à mesa delas. As meninas se viraram, acompanhando o olhar de Ali discretamente. Exceto Spencer, que não fazia questão de disfarçar nada.  As meninas notaram Naomi e Riley, dando risinhos ao lado de Jenna Marshal, que estava conversando com... Noel Kahn.

- É possível que aquela vadia seja convidada para festa? – Alison encostou-se em sua cadeira e cruzou os braços sobre o peito. – Eu não acredito que ela vai estragar tudo.

- Como ela poderia estragar a sua noite? – perguntou Emily, encarando Ali um pouco envergonhada. – Você é muito melhor do que ela.

Um diminuto sorriso surgiu no rosto de Alison. Ela já havia notado o jeito que Emily olhava para ela, a alegria na sua voz ao telefone, o jeito que ela ficava quando um garoto se aproximava dela...

Alison piscou para Emily. Ela sabia do que aquilo se tratava, e ela gostava de brincar também.

- Eu te amo, sabia? – disse, soando da forma mais normal possível. É claro que ela se referia a um amor de amiga, mas para Emily significava um pouco mais.

Spencer mexia no seu celular, mandando mensagens de texto para alguém. Alison a encarou, curiosa.

- Está falando com quem, Spence? – Ela sorriu, com uma expressão maliciosa em seu rosto. – Um namorado secreto?

Spencer levantou os olhos, torcendo o nariz. Era como se Alison tivesse dito o absurdo dos absurdos.

- É claro que não. – disse ela. – Estou falando com a Melissa.

- Mas ela está logo ali. – Ali franziu a testa, confusa. – Porque você não vai até lá falar com ela?

- Ela está falando com Ian, e está ao lado de seu irmão. – disse Spencer, como se aquilo fosse óbvio. – Não quero atrapalhar.

- Atrapalhar? – Aria deixou escapar, sentindo uma pontinha de ciúmes por Jason estar ao lado de Melissa.

- É. – disse Spencer, olhando para ela. – Ela vai achar que estou me metendo.

- Você devia. – disse Ali, rindo.

O segundo período de aulas passou voando. Mona Vanderwaal tentara se aproximar de Ali e de Aria na aula de biologia, mas elas a ignoraram. Ali e Emily observaram Lucas o resto do dia inteiro, rindo enquanto ele tomava cerca de quatro copos de café. Ali fez uma trança francesa nos cabelos de Hanna, que pela primeira vez se sentiu, talvez, um pouco mais bonita consigo mesma. Tudo ao lado de Ali era tão... Fantástico, diferente. Toda vez que estavam na presença dela as coisas ficavam melhores, às vezes piores ao mesmo tempo, mas era algo inexplicável. Era como se Alison pusesse machucá-las e ao mesmo tempo curá-las.

Assim que as aulas terminaram, as cinco amigas seguiram de braços dados pelo pátio de Rosewood Day. Alison sentiu alguém cutucando seu braço, e se virou para encarar um Jason preocupado. Ela engoliu em seco, lembrando onde Jason dissera que ia depois das aulas.

- Já volto, meninas. – disse, se afastando um pouco. Jason a levou até a porta da sala de artes, que estava meio aberta.

- É o seguinte. – disse ele, olhando em volta para se certificar de que ninguém estava espionando. – Você precisa ir embora com a Melissa e a Spencer. – ele continuou, antes que Ali o interrompesse. – Eu sei que você não gosta dela, mas eu não posso te levar até o Radley. É perigoso, e eu preciso resolver isso sozinho.

- O que? – Alison deu um passo para trás, se sentindo desconfortável. – Eu não vou entrar no carro dela.

- Me escuta, Alison. – Jason se aproximou dela, colocando uma das mãos em seu ombro esquerdo. – Faça o que eu estou te pedindo. Eu já falei com ela, e ela disse que tudo bem. Tente ser gentil com as pessoas.

Antes que Ali pudesse dizer alguma coisa, seu irmão se afastou, sem olhar para trás. Ela encostou-se em um dos armários no corredor, fazendo um pequeno barulho. Quando se virou, para ir ao encontro das meninas, a porta da sala de artes se abriu mais um pouco. Mona Vanderwaal saiu lá de dentro, com a testa um pouco franzida. Seus cabelos estavam desarrumados em um rabo de cavalo, e ela carregava dois livros nas mãos. Alison a encarou, depois saiu andando como se não tivesse notado a presença dela ali. Será que Mona teria escutado sua conversa com Jason, sobre o Radley? Ali balançou a cabeça, como se aquilo não importasse. Afinal, o que a perdedora da Mona Vanderwaal poderia fazer em relação a isso?

Ali caminhou pelo estacionamento da escola, ao lado de Aria, Emily, Hanna e Spencer. Aria foi embora a pé, ao lado de seu irmão desengonçado Mike. Emily acenou com a cabeça e foi para o vestiário, se arrumar para seu treino de natação. O pai de Hanna, como sempre, foi buscá-la com a maior pressa do mundo. Ela entrou no carro e sorriu uma última vez para Ali. Do outro lado do estacionamento, uma Melissa Hastings um tanto quanto feliz demais acenava para Ali e Spencer. Spencer acenou de volta, sorridente, feliz por Ali estar indo embora com ela, feliz de ter Ali como vizinha. As duas entraram no carro e seguiram seu caminho para casa.

O caminho de Rosewood Day até a clínica Radley levara muito tempo, mas Jason saiu um pouco antes de Ali ir embora com Melissa. Há essa hora elas ainda estariam no caminho de casa. Ele estacionou o carro na vaga de ‘’visitantes’’, bem ao lado de um pequeno posto de conveniência. Pacientes vestidos de branco, alguns seguidos por enfermeiras, caminhavam lentamente pelo jardim. O portão da frente ficava simplesmente aberto, sem nenhum guarda a vista. Certamente eles confiavam muito em seus pacientes, mas esqueceram de diagnosticar que Courtney não era nada confiável.

- O que deseja? – perguntou uma mulher baixinha, atrás de um balcão na recepção, com um óculos enfiado em cima de seu nariz pontudo. Ela parecia ter em torno de quarenta anos.

- Eu vim falar com Maison. – disse Jason, tossindo para limpar sua garganta. – Ele monitora minha irmã, Courtney DiLaurentis.

A mulher olhou para Jason, desconfiada.

- Não há nenhum Maison aqui, desculpe. – Ela saiu por trás do balcão, com alguns envelopes em suas mãos. – O horário de atendimento se encerrou agora. – disse ela, apontando a placa para Jason, que dizia ‘‘horário de atendimento: dás 7h às 15h.”

- Mas são três e dez. – Jason protestou. Suor pingava de seu rosto. Uma raiva vinha tomando conta de seu corpo lentamente.

- Desculpe. – disse a mulher, novamente.

- Isso é muito importante. – Jason engoliu em seco, ainda confuso pelo fato da mulher ter dito que ali não havia nenhum Maison. – Por favor, minha irmã desapareceu daqui nesta manhã.

A mulher deu um passo para trás, um pouco irritada. Ela se voltou para o balcão e mexeu em alguns papéis.

- Como você disse que era o nome dela mesmo? – perguntou.

- Courtney DiLaurentis. – disse Jason, com a voz tremula. Há muito tempo ele não dizia esse nome em voz alta.

- Aqui está dizendo que ela saiu há uma semana, e não retornou. – disse a mulher, confusa. – Tem certeza de que estamos falando da mesma pessoa?

Jason deu um passo para trás, se apoiando em uma pilastra de mármore no centro da sala.

- O que? – perguntou, incrédulo.

- Foi o que eu disse. – a mulher continuou. – Courtney não deu entrada na clínica desde o começo deste mês.

Jason não sabia o que pensar, o que fazer, o que dizer.

- Mas... – disse, sem forças.

- Sinto muito. – ela disse. – É o máximo que posso fazer.

- Ele disse que eu poderia dar uma olhada nos relatórios. – Jason protestou. – Ele disse que eu poderia vir aqui hoje!

A mulher se voltou para ele, rindo como se tudo aquilo fosse ridículo.

- Não damos informações sobre nossos pacientes. – ela parecia com pressa, ajeitando os envelopes em suas mãos. – Quem quer que lhe tenha dito isso, deve ter se enganado.

Ela se afastou, sem olhar para trás.

Jason se virou, levando uma das mãos à cabeça.

Enquanto caminhava até a porta da frente, ele viu uma garota esquisita se aproximando de uma das enfermeiras. Ele tinha a sensação de que a conhecia. A garota usava um rabo de cavalo ainda desarrumado, com um óculos de grau de armação redonda. Ela parecia desengonçada ao andar. Era Mona Vanderwaal.

A enfermeira a levou para dentro, perguntando como havia sido seu dia. Ela deu um meio sorriso, respondendo alguma coisa que Jason não pode escutar. Era como se alguém tivesse dado um soco em seu estômago.

Quando ele estava abrindo o portão para ir embora, uma garota de cabelos escuros e olhos claros cutucou seu braço. Uma enfermeira de meia idade estava atrás dela, um pouco afastada.

Jason olhou para ela, confuso. A garota sorria, mas parecia estar triste ao mesmo tempo. Parecia haver algo a mais por trás daquele sorriso.

- Oi. – disse ela, calmamente, como se estivesse sob efeito de remédios para se manter acordada. – Você conhece a Courtney?

Jason balançou a cabeça em afirmativa, não sabendo ao certo o que dizer.

- Diga para ela que... – a garota fez uma pausa, como se estivesse pensando no que dizer. - Eu sinto saudades.

Jason a encarou, perplexo. Sem dizer uma palavra, ele se virou e abriu o portão, andando em direção ao seu carro. Aquilo estava tudo tão confuso, que ele mal sabia por onde começar. Jason arrancou com o carro, se afastando daquele lugar cheio de doidos.

Melissa Hastings estacionou em frente à casa dos DiLaurentis,  calmamente. O ar lá fora estava quente, como num dia de verão. Alguns pássaros faziam um coro baixinho ao longe. A rua de Ali estava deserta, como sempre. As pessoas que viviam ali não costumavam sair muito, ou quando saiam... Não voltavam tão cedo.

Alison desceu do carro, se despedindo de Spencer e fingindo um sorriso para Melissa. Seu coração batia forte, e uma sensação de medo percorria seu corpo. Ela percebeu que o carro de Jason não estava na garagem. Seu irmão ainda não estava em casa, o que lhe preocupava ainda mais. Ali apanhou seu celular dentro da bolsa, mas não havia nenhuma ligação. Enquanto caminhava pelo jardim até a sua casa, ela pensava nas possibilidades. O que Jason teria descoberto?

Meio que do nada, o ar ficou gelado. Os pássaros pararam de cantar, deixando o lugar ainda mais silencioso. Alison correu para dentro de sua casa, com o coração quase saindo pela garganta. Ela ficou lá parada na porta da frente, olhando através da janela. Ali viu um vulto perto dos arbustos no jardim de Spencer. Ela apertou seus olhos, tentando ver melhor. O carro de Melissa já estava estacionado, e ela e Spencer já haviam entrado em casa.

Ali continuou observando, aflita. Ela vira alguns cachos escuros, e uma parte do que seria um casaco vermelho e comprido por detrás dos arbustos. O ar de dentro da casa parecia ainda mais gelado, e uma fumaça saía da boca de Ali. Ela sentiu os ossos de seu corpo se transformar em gelatina, novamente. Ali reparou outra coisa passando rapidamente pela sua vista, por trás dos arbustos. Ela vira a palavra ‘’Lolita’’ e alguns corações vermelhos em volta. Seu coração parou. Ela subiu as escadas correndo, e se jogou em sua cama, com a porta do quarto trancada e as janelas fechadas. Seu celular fez um barulho dentro da bolsa, como um zumbido longo e alto. Com as mãos trêmulas, Ali o pegou e desbloqueou a tela. Uma nova mensagem, dizia. Ali clicou em ‘’Ler’’. Lágrimas escorriam pelos seus olhos, tudo o que ela queria era sumir dali... Agora. A mensagem vinha de um número bloqueado, desconhecido. Ali apertou os olhos, tentando entender o que ela dizia.

“Três dicas: Um livro, Vivian Darkbloom e Brookhaven. Tente seguir as pistas agora, vadia.”


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo teremos a famosa festa na casa do Noel Kahn, continuem mandando as suas teorias. E o que acharam deste capítulo? Mandem reviews que em breve posto o próximo :) xo