Quando O Amor Fala Mais Alto escrita por Samyy


Capítulo 3
Capítulo 02 - Harry James Potter


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos reviews, amo cada palavra que neles são ditos! Não gostei muito do final do capítulo, mas... No próximo Hermione e Rony vão se ver pela primeira vez!



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Harry James Potter. Nasceu em berço de ouro, literalmente e figurativamente. Seus pais eram "podres" de ricos e num estalar de dedos conseguiam o que queriam. Embora desfrutasse bastante de sua fortuna, ser simples era o desejo de Harry.

Lily e James tiveram um relacionamento relâmpago. Lilian não era exatamente uma princesa, quer dizer, era, era sim, mas sua irmã, Petúnia, era quem sempre recebia os elogios e quem tinha mais atenção de todos, incluindo de seus pais. Normalmente, só se lembravam dela quando precisavam de algo.

Petúnia estava de casamento marcado. Lily nunca vira o azarado, quer dizer, nunca vira o moço, mas quando o viu foi paxão a primeira vista. James Potter. Ela jamais esqueceria aquele dia. Não lembra-se do porque de estar correndo, mas estava e esbarrou com James, que olhava destraidamente as molduras nas paredes.

A partir daquele dia as coisas mudaram gradativamente. James tinha se apaixonado e quando brincamos com o amor nada da certo. Voltou atrás na decisão de casar com Petúnia, disse que estava interessado em outra pessoa. O pior de tudo veio quando ele disse que pessoa era...

Petúnia fez o maior escândalo dizendo que a irmã sempre ficava com as melhores coisas, que era sempre a queridinha, mas o que ela não esperava, Lilian disse tudo o que não tinha coragem de dizer e que estava intalado em sua garganta. Foi tão bom se livrar de toda a dor. Falou como se sentia ao ver o pais sempre ao lado dela, nem lembrando-se da outra filha, além das outras coisas. Após esse dia as duas nunca mais se viram. Lily e James se casaram e um pouco depois tiveram Harry.

Mas, quem é Harry Potter?

Harry é um jovem de 20 anos, com grandes ambioções. Adorava cavalgar e tocar. Tocava quatro instrumentos diferentes, piano, flauta transversal, trompete e saxofone.

Tinha uma paixão inesplicável por animais, tanto é que havia vários no estabulo real, dentre eles, cavalos, cachorros, gatos, porcos e outros. Parecia que ele conversava com os animais e sabia o que eles sentiam.

Harry tinha uma cicatriz na testa em um formato um pouco difícil de disntinguir, causada por uma brincadeira que não deu muito certo, em sua infância...

 

Flashback On

 

"O dia estava propicio para andar a cavalo, ele pensou. O sol na temperatura ideal, e uma brisa de vento soprava leve.

— Pai...

— Harry. - James abriu um largo sorriso ao ver o menino. Tão parecido, mas diferente. - O que nós vamos fazer hoje?

— Andar a cavalo! - exclamou.

— Mas nós já fizemo isso ontem, que tal inovar?

— Não, quero andar de cavalo.

— Harry, não custa tentar fazer outra coisa! Vamos... Vamos jogar tênis!

Harry não queria contestar o pai, mas também não queria jogar tênis. Para ele era um jogo chato. Andar de cavalo dava mais aventura, porém, aceitou a ideia do pai, faria de tudo para perder e acabar logo com o jogo.

Após o almoço foram para a quadra de tênis. Harry era um tanto pequeno para sua raquete, mesmo com onze anos aparentava ter nove de tão pequeno e magricela.

Começaram a jogar. Harry equilibrava a raquete com certa dificuldade. Um a zero para James, dois, três e assim seguiu.

— Poxa Harry, você podia jogar direito, filho!

Ele estava cansado, mas tentou se empenhar no jogo, até que um hora, quando levantou a raquete alto demais ela bateu em sua testa abrindo um grande machucado. Quem pensaria que uma simples raquete faria isso? Fez. Ela foi fabricada de um materia cortante, não recomendado para crianças. Um médico foi chamado as presas. Disse que o machucado cicatrizaria, mas não disse que não sumiria.

A quase dez anos ela estava ali, firme e forte, sem dar sinais de que sumiria..."

Flashback End

 

Harry gostava de sua cicatriz, a achava interessante, e era um marca da infância. Era algo bom...

 

...

 

Nos dias que se seguiram Hermione parecia abatida. Mal tocava em sua comida nas refeições, passava pelas pessoas como se nem as visse. Às vezes gostaria de fazer parte da decoração e ser ignorada por todos.

Seu astral estava tão ruim que seria possível chegar a números negativos.

— ... Assim, Napoleão foi encontrado morto em 5 de Maio de 1821, no território de Santa Helena, aos 51 anos... Hermione? Hermione?

— Ah... O que? - Hermione parecia estar em um transe. Perdida em pensamentos.

— Prestou atenção ao que eu disse?

— Ah... Sim, sim... Entendi, tudo, tudo...

— Certeza? - Dumbledore a encarou por cima dos oculos de meia lua.

— Não. Me desculpe, não estou com cabeça para estudar, eu... - Hermione bateu a caneta na mesa.

— Está preocupada?

— Mais ou menos. Não quero falar sobre... Será que eu posso sair mais cedo da aula hoje? Por favor.

— Claro, pode ir.

Apressadamente Hermione recolheu seus livros de história e saiu. Andava sonhadoramente demais para prestar atenção no caminho.

— Filha, ia mesmo te chamar! - Annelize veio quase correndo em sua direção.

— Ah, mãe. O que houve?

— Harry virá amanha para que vocês se conheçam, e quem sabe fazer o pedido de casamento. Então será apenas uma questão de meses, ou dias para que vocês se casem!

— Ah... Legal... - falou desanimada.

— Ora Mione, se anime querida. Pelo o que me disseram Harry é um bom rapaz.

— É... Pode ser...

— Bom... - continuou ignorando a falta de interessa da filha. - Amanha você precisa estar mais arrumada que o normal e...

Hermione nem escutou o que a mãe disse, queria achar uma brecha para ir embora. Esse papo de Harry Potter estava a cansando.

— Mãe, eu preciso ir ao banheiro, será que podemos conversar depois? - não mentira. Agora que se lembrara estava apertada.

O resto do dia passou tão rápido que Hermione se assustou quando constatou que era noite.

Deveria acordar cedo no dia seguinte. Almoçaria com Harry.

"Como será esse tal Potter?" sua mente formulou. Deve ser um cara esnobe, rico até os dentes e feio." Não que a aparência devesse contar, mas essa seria a primeira coisa que ela notaria.

Nem conhecia o pretendente, mas algo lhe dizia que o odiaria. Como estava enganada...

Na manhã do dia seguinte todos pareciam estar apressados. Harry viria por volta de onze horas, tudo deveria estar perfeito para agradá-lo, não era todo dia que recebia um príncipe em seu castelo.

Hermione tomou seu café da manhã calmamente, não tinha pressa em conhecê-lo, aliás, nem queria conhecê-lo, mas não poderia desobedecer. Escolheu um dos seus vestidos mais simples, não queria usar nada extravagante, "Não merece." dizia. Outra coisa ruim de ser princesa era que seus vestidos não eram tão simples. O mais simples era bem ornamentado e detalhado. (vestido)

Sua cabeleireira veio arrumar seu cabelo, como sempre, mas especialmente hoje deveria caprichar.

(cabelo)

Deixando os cacheados e prendendo com presilhas brilhantes.

Quando a moça dava os retoques finais no cabelo de Hermione ouviram a porta bater e logo alguém entrou. Annelize.

— Já está pronta? - perguntou animada.

— Arrumando coisas de última hora. - respondeu a moça.

— Perfeito. Os guardas disseram que uma carruagem vem vindo. Tenho certeza de que é o príncipe Harry. - Hermione revirou os olhos com a empolgação da mãe. O que tinha de mais nesse tal príncipe? Certo, ele era rico, se pedisse Hermione em casamento seria muito bom para o reino, mas e dái?

— Onde Gina está?

— Gina não está. Muriel e ela tiveram que sair, parece que Gina precisa de algo novo, mas não lembro o que. Duvido que retornem cedo, uma pena.

Hermione suspirou. Se Gina não estava teria que ficar literalmente sozinha. "Ótimo, perfeito, maravilhoso!" ironizou.

Desceu no encalço de sua mãe. Estava confusa. Sua curiosidade nunca a deixaria. Colocou na cabeça que só falaria com o "Potter" por curiosidade. Gostaria de saber como ele é.

As longas escadas - feitas com marmore branco - as conduziram diretamente para o grande Hall.

Quase no mesmo instante, as trombetas soaram e seguida de uma voz anunciando a chegada do tão esperado convidado de honra:

— Tenham o prazer de receberem o príncipe mais rico do Reino Unido, segundo a revista "A Nobreza de Hoje", Harry James Potter e seus pais, Lilian e James Potter.

As grandes portas se abriram. O sol do meio-dia inundou o ambiente ofuscando a pequena família que chegara. Hermione só teve a primeira impressão deles quando as portas foram fechadas.

— É uma honra recebê-los e nosso castelo. - Annelize apressou-se em cumprimentá-los.

— A honra é toda minha. - Lilian falou sorrindo.

— Espero que gostem do que temos a oferecer.

Hermione ficou um pouco afastada. Não os olhou muito, não queria demonstrar interesse.

Sua primeira impressão de Harry a assustou. Ele era um rapaz bonito, mesmo com aquela cicatriz na testa. Pelo visto sabia se vestir, ou será que tinham escolhido suas roupas? Usava oculos e seus cabelos negros estavam um pouco arrepiados. Era no minimo aceitável, aos seus olhos, mas não fazia seu estilo para escolha de homem.

— Hermione, venha. - Annelize a tirou de seus devaneios. A passos lentos ela se dirigiu a eles. Estava nervosa, suas mãos geladas e suas pernas tremiam, não sabia de onde tirou forças para andar.

— Então você é a famosa Hermione, princesa de Hogwarts?

— Encantada, senhora. - falou a castanha. Sua voz saiu tremida.

— Ora, nós que nos sentimos encantados e pra que tanta formalidade? Me chame de Lily ou Lilian.

— Certo.

Foi apresentada a James, que fez várias piadas - sem graça - tentando suavizar a tensão no lugar, e a Harry.

De onde estava não tinha notado seus olhos verdes, cor esmeralda. Eram belos, realmente impressionantes.

— Hermione, certo? - beijou-lhe a mão.

— Sim. - respondeu timidamente. Harry não era nada do que estava pensando, mas ainda não tinha chances com ela. - Prazer.

— De onde eu venho dizem que quando conhecemos alguém devemos dizer satisfação, sabem por quê?

— Não. - os quatro disseram.

— Porque o prazer vem depois.

Eles riram para não deixar James sem graça. Foram conduzidos até a mesa onde faziam as refeições. Harry era um cavalheiro, puxou a cadeira para que Hermione se sentasse, e o fez novamente com a mãe da moça. Hermione teria que mudar seus conceitos a respeito de Harry.

O almoço seria servido em alguns minutos. Annelize sentou-se onde tradicionalmente ficava, na cadeira mais decorada da mesa, que se localizava no centro, seguida de Hermione e Harry do lado direito, e Lily com James no lado esquerdo.

A regra era agradar e surpreender, mas não exagerar. Tiveram Yakissoban e frutos do mar (lagosta e camarão) como prato principal, acompanhado de suco de uva.

Não teve muita troca de assunto no momento. Algumas duvidas ali, outras lá, pequenas curiosidades a serem tiradas e assim seguiram.

Após a refeição, Hermione e Harry foram andar um pouco pelo jardim. Fazer a digestão...

— Seu pai é sempre assim? Animadinho? - a primeira coisa que veio a sua cabeça.

— Desde que me entendo por gente.

— Hum... Pelo o que posso perceber não tem irmãos, certo?

— É, não tenho. Meus pais acharam que eu era suficiente. Dava muito trabalho...

Estavam andando por uma estrada de pedra, que os guiava a uma espécie de praça, com uma agradável sombra.

— Mas, me fale de você, já falamos muito de mim.

— Ah, claro. - ironizou. - Eu? Bom... Não sei o que dizer.

— Pelo menos está sendo honesta. Sai com muitas garotas e todas aparentavam ser o que não eram.

— Uma característica minha, não gosto de falsidade.

— Boa qualidade...

— Verdade que sabe tocar quatro instrumentos diferentes? - mudou radicalmente de assunto. De repente essa parecia ser a maior duvida a ser tirada.

— Sim, o meu preferido é o piano.

— Nós temos um piano. Adorariamos ouvi-lo tocar. - não tinha percebido a chegada de Annelize até aquele momento.

— Ah... Não sei se é uma boa ideia.

— Ora, não se acanhe.

Annelize quase forçou Harry a tocar. Nona sinfonia de Beethoven, para ouvidos sensíveis. Hermione não parecia nem um pouco a vontade. Não esperava a hora de poder ficar sozinha...

Quando ela achou que nada poderia ficar pior, sua mãe pede que ele toque outra. Conhecia aquela música de cor, era a mais tocada na sua infância. Sua mãe adorava escutá-la.

— Foi incrível. Os jovens de hoje precisam saber o que é cultura. Acho inspirador saber que Beethoven a compos quando estava ficando surdo...

Hermione rolou os olhos. Não seria nada legal ouvi-la falar...

Ao entardecer os Potter se despediram. Ficaram de voltar no dia seguinte com uma resposta sobre o casamento. Hermione ficou mais que aliviada quando se foram. Tomou um longo e demorado banho em sua enorme banheira. Assim que deitou em sua cama adormeceu.

Foi um dia longo. Um dia cansativo...

"Até que ele era interessante, mas não..."

 


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