Quando O Amor Fala Mais Alto escrita por Samyy


Capítulo 13
Capítulo 12 - Vivendo com simplicidade




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Foi um sonho bastante realista, quer dizer, quantas pessoas podem sonhar que foram raptadas, resgatadas por um ruivo muito forte e bonito e levadas para sua casa?

Quanta doideira é claro que tudo não tinha passado de um sonho, aliás, pesadelo...

Ela abriria os olhos e estaria em sua cama mais de confortável. Antes que pudesse fazê-lo, escutou um ruído muito intrigante e nada familiar.

— Isso foi um galo? - sussurrou ainda de olhos fechados.

No castelo também há animais, muitos, mas Hermione não era acostumada a ouvi-los. Isso significava apenas uma coisa: Não, não era um sonho, era tudo bem real.

A porta se escancarou e uma mulher ruiva adentrou: Molly.

— Bom dia Mione! - Molly estava tão alegre que cantarolava.

— Bom dia! - respondeu escondendo o rosto nas mãos, pois Molly havia aberto as cortinas e o sol entrara com tanta intensidade.

Estava no quarto de hospedes. Ela achava estranho eles terem um quarto de visitas, já que com tantos filhos mal sobrara espaço.

Tinham um amplo terreno com plantações, canteiro para galinhas e um pomar carregado.

Hermione se trocou com as vestes que Molly lhe trouxera. Serviram como uma luva. Um vestido simples, justo até a cintura e solto na saia, branco com detalhes azuis.

— Ficou bom. - sorriu em frente ao espelho, arrumou o cabelo e desceu as escadas em direção ao banheiro improvisado do lado de fora da casa.

O sol estava nascendo no alto das colinas, ao longe. Ela lavou o rosto e escovou os dentes, para logo em seguida ir à cozinha. O cômodo estava parcialmente vazio, apenas Molly e Rony o ocupavam.

— Bom dia. - disse Rony.

— Bom dia! - respondeu ao sentar-se na frente do ruivo.

— Está com fome?

— Sim, um pouco.

— Ótimo. Em alguns minutos estarei servindo. - virou-se para o fogão. Ah, sim, eles tinham um. - Arthur, meu marido, irá chegar logo, e...

— Bom dia mãe! - dois rapazes, completamente idênticos, romperam pela porta. - Roniquinho e... - Rony sentiu suas orelhas esquentarem, enquanto Hermione os olhares recaírem sobre si. - Que bela moça é essa em nossa cozinha? - cada um foi a um lado de Hermione. - Olá belezinha.

— Está perdida?

— Não mesmo. Ela acabou de achar o caminho do meu coração! Sou Fred. E essa minha cópia é o George!

Hermione ficou muito desconcertada. Nunca tinha sido assediada desse jeito, e era constrangedor.

— Não Fred, acho que ela se perdeu me procurando. - disse dando ênfase ao me.

— Chega rapazes. Vão deixá-la acanhada desse jeito. - Molly dera um tapa na cabeça dos dois. - Esta é a Mione.

— Prazer. - disseram em uníssono.

— Ela veio ontem com seu irmão.

— Eita Roniquinho, pegando todas hein!

— Nós não estamos namorando, se é isto que está pensando.

— Não... Ainda. - Fred sussurrou para o irmão gêmeo. - Aposto seus presentes de Natal que eles vão namorar.

— Feito!

— Pronto. Ovos, pães, bacon e suco de laranja. Sirvam-se.

Eles comeram dando risadas das piadas que Fred e George contavam. Hermione nunca fora tão feliz em um café da manha. No castelo todos ficavam sempre sérios, e isso a irritava. Logo, mais pessoas chegaram. Gui, Carlinhos e Percy, outros irmãos de Rony, e Arthur.

— Achei ótima a ideia! - exclamou Arthur. - Mas me diga, de onde você veio?

— Eu... - ela encarou Rony nervosa, mas infelizmente o ruivo nada pode fazer. - De um lugar muito longe daqui, sim... Vocês nunca ouviram falar.

— Tente, nós conhecemos muitas cidades distantes.

— Tem um nome incomum, vocês não conhecem... - ela tentava enrolá-los até inventar um nome adequado. Olhava discretamente a parede atrás de algum nome estranho. - Bom, eu vim de... High Inquisitor, é... De lá!

— High Inquisitor? Tem razão, nunca ouvi sobre. - Arthur dizia pensativamente. - Mas fica exatamente onde?

— Oeste de Quibbler, próximo de During.

— Eu sei onde é During. - Fred ou George, falou.

— Sabe? - Hermione perguntou demonstrando falsa felicidade. Não que não estivesse feliz, mas e se eles quisessem visitar sua família?

— Sim, minha namorada é de lá.

— Ah, como você é burro George. Katie é de Turing! Não há como confundir Turing com During?

— São parecidos ué!

— E vocês têm namoradas? - perguntou Hermione.

— Sim.

— Agora eu sei que não posso confiar em nenhum homem! - ela brincou. - Principalmente em vocês.

— Mione, querida, minha namorada não é ciumenta. - o que ela deduziu ser Fred, disse.

Seria muito interessante ficar ali. No castelo era rodiada por mulheres, sua mãe, prima, tia, as empregadas, e pouco homens, Dumbledore, Snape e o jardineiro. Ali, na Toca, teria apenas Molly como companhia feminina, e sete homens. Grande diferença.

— Bom, meninas, nós temos que trabalhar. - Arthur falou. - Só nos veremos amanha Mione. - informou à garota. - Até depois. - e um a um foi deixando a cozinha vazia.

— A senhora não fica solitária aqui? Quer dizer, são tantos homens, quando eles saem...

— Um pouco. - confessou. - Às vezes a filha do vizinho, Xenofílio, vem aqui. Mas é raro. Ele não a deixa sair muito, desde que sua mulher faleceu.

— Oh... Mas, ela é legal?

— Sim, embora viva com a cabeça na lua. Bom, eu preciso de ajuda para fazer o almoço. Terei de levar uma marmita para Rony e os outros.

— Posso ajudar?

— Claro!

Então, as duas colocaram as mãos na massa, literalmente. Hermione não sabia muito sobre cozinhar, sua mãe nunca a deixara aprender. Sendo princesa, teria quem cozinhasse para ela, porém não seria muito apenas aprender.

E por falar em princesa... No castelo todos ainda estavam preocupados.

— Eu deveria ter encontrado outra maneira de resolver tudo. - lamentou-se Annelize.

— Agora é um pouco tarde para mudar de ideia. - comentou Gina, baixo demais para que ela não escutasse.

Harry tinha dado a ideia de contratarem um especialista para tentar encontrá-la. Snape disse que talvez não adiantasse, porque, quem sabe, os sequestradores teriam levado-a para fora do país, ou até mesmo lhe tirado a vida, deixando Annelize mais nervosa do que já estava. As coisas estava indo de mau à pior, o ouro das reservas estavam acabando, e logo não teria de onde tirar.

— Eu sou uma péssima mãe!

— Não diga isto tia. - sem sucesso, Gina tentava reconfortá-la. - Adoraria ser sua filha.

— Desculpe querida, mas com uma mãe igual a sua... - sorriu pela primeira vez desde que Hermione desaparecera.

— É, eu sei...

Não que não gostasse da cunhada, mas em diversos momentos Muriel se tornava uma pessoa indesejada.

— Não fique assim. O tempo passa rápido. Quando nos dermos conta Hermione estará em casa, com todos nós. Também sinto falta dela. Mantenha pensamentos positivos. Onde quer que ela esteja está bem, tenho certeza...


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Notas finais do capítulo

Aviso de antemão que o próximo capítulo só será postado se eu tiver passado em matemática, e eu não sei quando saem os resultados... Acho que lá pro dia catorze, ou antes... : D Mas o tempo está passando tão rápido, nem vai demorar tanto assim. Se tivermos sorte, o professor diga as notas na segunda, então... Boa sorte para mim?



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