Unidos pelo Destino 1 escrita por Camila Dornelles


Capítulo 4
Capítulo 3




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      Nas demais aulas de poções da semana, Harry continuou a seguir as instruções do Príncipe Mestiço – um livro que ele encontrara - , Hermione não  estava nada feliz com isso, sabia o risco que seu amigo poderá estar correndo. No sábado à noite, os três se encontravam no salão comunal fazendo alguns trabalhos. Harry consultou seu relógio e guardou depressa seus livros na mochila.

- São cinco para as oito, é melhor e ir andando, ou vou chegar atrasado no Dumbledore.

- Ooooh! – exclamou Hermione se levantando imediatamente – Boa Sorte, as nove eu vou.

- Espero que ocorra tudo bem. –disse Ron e os dois ficaram observando Harry passar pelo buraco do retrato.

      Quando faltaram cinco minutos para as nove, Hermione se despediu de Ron e saiu pelo buraco do retrato, ela andou depressa e quando chegou à gárgula de pedra, encontrou Harry saindo de lá.

- Boa Sorte. – disse o garoto e se foi.

- Acidinhas. – disse.

      A gárgula saltou para o lado, a parede oculta se abriu, e surgiu uma escada circular de pedra, na qual Hermione pôs os pés para ser levada até a porta com a aldrava de latão que dava acesso ao escritório de Dumbledore.

      Hermione bateu.

- Entre. – ouviu-se a voz do diretor.

- Boa noite, senhor – disse Hermione timidamente entrando do escritório.

- Boa noite. Sente-se. – ele apontou uma cadeira a sua frente sorrindo.

      Ela se sentou.

- Srta. Granger, antes de começarmos tenho um enorme favor a lhe pedir, queria que ficasse de olho em Draco Malfoy, queria que se aproximasse dele.

- Draco? – perguntou – Mas porque professor?

- A senhorita sabe que seus pais servem Lord Voldemort, não sabe? – ela assentiu – Não posso deixar que ele faça o mesmo, ele não é uma má pessoa, só sofre certas “mas” influencias.

- Posso até tentar professor, mas ele nunca aceitaria, nem chegaria perto de mim! Porque sou filha de trouxas, é claro. E ele é um sangue-puro.

- Ele só age assim, porque foi criado assim, a senhorita sabe.

- Sei. Mas professor, como eu iria ajudá-lo? E ainda mais depois...

- Depois? – perguntou curioso.

- Tivemos uma pequena discussão no trem, por isso não dormimos no castelo, Harry e eu.

- Ah sim – Dumbledore sorriu -  Hagrid me contou que vocês dormiram juntos na cabana dele. Hermione tenho algo a perguntar.

- Sim professor?

- A senhorita sempre foi uma aluna exemplar, suas atividades na escola sempre foram ótimas, mas e fora da escola?

- Professor? – Hermione pendeu a cabeça um pouco para o lado em sinal de curiosidade.

- Bom, nos últimos cinco anos de seu aprendizado, percebi que a senhorita passa muito tempo com o Sr. Potter, então pensei que talvez os dois...

- AHH! Não, - disse Hermione visivelmente constrangida – Ele é brilhante, meu melhor amigo, eu o amo como irmão, e ele também me ama como irmã. Só isso, nada mais.

- Ah sim, bom peço desculpas pela minha intromição. Realmente fiquei curioso. Mas voltando ao assunto, a senhorita ajudara Draco Malfoy?

- Sim professor, vou tentar prometo. Mas o senhor terá que falar com ele.

- Sim, pode ficar tranqüila, eu falarei. O Sr. Malfoy tem umas dificuldades em algumas matérias, poderemos usar isso ao nosso favor. E vocês dois não fazem Adivinhação, podem estudar na hora dessa matéria.

- Sim professor, perfeito.

      Dumbledore parou, encarou a face da garota a sua frente, suspirou pesadamente e seguiu.

- Imagino que a senhorita não saiba o motivo de estar aqui. – Hermione assentiu – Bom, no final do ano passado, a senhorita, o Sr. Potter, os Weasleys mais novos, a Srta. Lovegood e o Sr. Longbotton foram ao ministério para resgatar Sirius Black. E Lord Voldemort a levou para algum lugar. Poderia me dizer, a onde?

- Nós desaparatamos na mansão dos Malfoy. –disse Hermione – Eles estão com Olivaras, o fabricante de varinhas, esta preso lá faz um tempo. Esta horrível, eles o maltrataram muito. V-Voldemort... Desculpe.

- Não se sinta temerosa em dizer o nome.

- Tudo bem, então – ela retomou a historia – Voldemort perguntou a ele sobre a minha varinha, ele disse algo sobre ser interessante a seus olhos. Olivaras me reconheceu como a amiga de Harry Potter, e  falou sobre a minha varinha. Ele disse algo sobre minha avó – Hermione franziu a testa se lembrando – disse que eu tenho uma marquinha no pescoço igual à dela. Voldemort me disse que ela estudou aqui, e que era da Sonserina, ele disse que a conheceu.

      Ela fez uma pausa.

- Seu nome era... – fechou os olhos revendo a cena para se lembrar – Elizabeth Ross, algo assim.

- Elizabeth Jean Ross.  – disse Dumbledore.

- Exato isso mesmo! Professor realmente, minha avó era uma bruxa?

- Sim, era muito inteligente, uma das melhores na época, e a senhorita a puxou nisso.

- Porque minha mãe nunca me disse?

- Porque sua mãe não sabe. – disse ele serio – Sua avó morreu quando sua mãe não tinha nem dois anos, ela foi criada por trouxas, nunca soube,  embora tenha suspeitado de algo quando Hagrid foi a sua casa antes do seu primeiro ano em Hogwarts. Depois pensou que era loucura e esqueceu.

- Mas professor, como minha avó era da Sonserina e eu sou da Grifinoria?

- Hermione – disse – Sua avó era descendente direta de Rowena Ravenclaw.

- Como?

- Exatamente, todos os seus antepassados foram da Corvinal, menos ela. Lizzie, com gostava de ser chamada, acabou indo para a Sonserina, ela era inteligente, mas muito ambiciosa e tinha um gênio forte, muito forte. Por isso Sonserina. E seu avô, era trouxa. Você acabou indo para Grifinoria. Lizzie era uma garota doce, meiga e gentil. Se não fosse pelo gênio e pelo sangue corvino, com certeza iria para Grifinoria. – ele olhou em seu relógio – Por Merlin! Já passam das dez horas. Vá dormir Srta. Granger. Enviarei-lhe um bilhete com a data da nossa próxima “aula”, assim digamos.  Boa noite.

- Boa noite professor. – disse caminhando ate a porta- Ah, professor?

- Sim?

- Posso contar ao Ron e ao Harry o que me contou hoje?

- Lamento Srta. Granger, mas não pode – ele suspirou – Isso deve ficar entre eu e a senhorita, ninguém mais, por enquanto, entendeu?

- Sim professor. Boa noite.

Caminhou escritório a fora. Andou rapidamente pelos corredores e chegou ao retrato da Mulher Gorda.

- Senha? – perguntou o quadro.

- Dente-de-Leão.

- Certamente.

      Entrou pelo buraco e para sua sorte Harry e Ron não estavam mais ali. Correu para seu dormitório, tomou um banho e dormiu.


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