Allergic To Love escrita por Camila Dornelles


Capítulo 4
Capítulo 3




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            Na hora do almoço, Hermione se sentou com Patrícia e Eileen, a primeira era bastante simpática comparando com sua neta Pansy. A castanha ainda se sentia meio deslocada no meio de vários sonserinos. Todos pareciam olhá-la, encará-la com o mesmo preconceito que seus netos em geral, faziam. Mas não eram só os sonserinos que a encaravam.

- Erick! – chamou James. Ele comia uma batata assada, mas parara ao ver o melhor amigo com os olhos vidrados na mesa da Sonserina.

- O que? – indagou voltando seus olhos azuis para o amigo.

- Você estava olhando para a mesa da Sosnerina! – exclamou o amigo – Quem?

- Não é obvio? – indagou um ruivo se sentando frente a eles. Septimus Weasley – Ta na cara que ele ta olhando a novata, aquela tal de Granger.

- Eu? – perguntou Erick – Olhando aquela serpente? Nunca! Você esta louco Sept.

            Os amigos deram os ombros e voltaram a comer, Erick encarou Hermione novamente. Ela era bonita, bem bonita, e parecia bastante legal para uma sonserina.

♦♦♦♦♦

            As aulas seguintes foram de Herbologia com a Corvinal, e Hermione se sentiu um pouco melhor. Já não era o centro das atenções. Ou pelo menos ela pensava que não.

            O jantar foi tranqüilo. Logo depois, Hermione seguiu com Eileen e Patrícia para o salão comunal sonserino e enquanto suas amigas subiam para fazer sabe-se lá o que, ela resolveu adiantar um trabalho de herbologia para a próxima semana. Jogou seu material em uma mesa próxima a janela e se sentou. Abriu um livro e pegou um pergaminho, uma pena e um tinteiro. Assim, se pôs a rabiscar o pergaminho rapidamente. 

- Vai lá! – sussurrou Abraxas para Tom do outro lado da sala.

- O que? – indagou ele, os olhos presos em Hermione.

- Vai lá falar com ela! Ela é legal.

- Eu não acho.

- Oras, você nem falou direito com ela! Nem deu uma chance, já saiu dando patadas! – queixou o loiro – Vai lá Tom!

- Me deixa homem! – exclamou Tom um pouco alto.

            Hermione olhou em volta procurando o dono do berro e encontrou Tom a olhando. Sorriu para ele e voltou a atenção para seu pergaminho. Ele estava olhando para ela. Era um começo. Talvez. Tom era difícil, mas ela tinha confiança de que conseguiria dobrá-lo.

O dia seguinte amanheceu claro, e ensolarado.

As aulas foram cansativas, e ficava feliz por não ter mais nenhuma depois do almoço.

Sentou-se na sala comunal pensando que seria deixada em paz para terminar seus deveres. Mas não.

-Olá gata.

-Abraxas. Oi.

-O que está fazendo?

-Um trabalho.

-De que?

-Poções.

-Você é louca? Esse trabalho é só para mês que vem.

-E daí?

-Está sol e temos aulas livres, porque fazê-lo agora?

-Porque eu gosto de fazer trabalhos Abraxas. Dá para me deixar em paz?

-Você é tão grossa morena.

-Morena?

-Sim, você é minha nova morena, Eileen anda tão chata ultimamente, e estou carente.

-Ah coitado, porque não pede para a sua namorada curar seu coração solitário?

-Você estraga qualquer clima hein Granger?

Ela riu, sabia que nada daquilo era sério. Além do mais, era o avô do Malfoy!

Embora ela se sentisse hipócrita. Afinal, era lorde VOLDEMORT.

-Já terminou de me encher a paciência?

-Já.

E ele saiu, andando feliz, como se tivesse realizado a missão da sua vida.

Mas ele tinha meia razão. Estava sol, e aquele clima Sonserino á estava deixando agoniada, resolveu andar no jardim.

Quando se aproximou do lago viu aquele garoto que tinha sorrido para ela antes.

Ele estava com duas pessoas incrivelmente familiares.

Um ruivo sardento, e um garoto de olhos verdes e cabelo arrepiado.

-Hey Potter!

Gritou um menino que passava longe.

O de olhos verdes acenou de volta.

De repente os olhos dela se encheram de lagrimas.

Sentia falta de Harry, sentia falta de casa.

E ver o avô do garoto só piorava tudo.

E tinha também o ruivo, um ruivo que parecia muito familiar.

Olhou em volta e ninguém estava olhando para ela, agradeceu, Riddle iria rir da cara dela se soubesse que quase havia chorado na frente de todos.

-Hey menina nova!

Alguém gritou e ela olhou na direção da voz.

Era o ruivo.

-Vem aqui.

 Ela sabia que não deveria ir. Que Tom á desprezaria se soubesse que estava conversando com Grifinórios.

Mas sua curiosidade á estava matando.

-Oi. O que quer comigo?

-Você é a Granger não?

-Sim.

-Sabia, eu disse á vocês que ela era a nova CDF da escola. – falou se virando para os amigos.

-Como se eu já não tivesse ouvido essa antes.

E se preparou para virar as costas e sair andando.

-Espera.

Novamente ela virou-se, seus olhos buscando o dono da voz desconhecida.

-Sou Erick. Não ligue para eles, são só...

-Garotos.

-Sim.

-Então você é Hermione, certo?

-Sim.

-Qual sua próxima aula?

-Não tenho mais aulas hoje.

-Sorte a sua.

A garota riu, e Erick decidiu que adorava aquele sorriso.

-Escuta, via ter um passeio á Hogsmeade nesse sábado,  e eu estava pensando se você não quer ir comigo...

Seu primeiro impulso foi dizer sim, sim , sim e sim.

Mas então lembrou-se do porque estava ali, tudo estaria arruinado se Tom soubesse que ela saíra com um Grifinorio.

Perderia um respeito que já não tinha.

Felizmente, alguém a livrou de responder.

-Granger!

Reconheceu aquele tom sério e autoritário, e então, quis morrer.

Olhou para o rapaz que vinha em sua direção e esboçou um sorriso no rosto.

-Slughorn mandou que eu lhe entregasse isso.

Deixou o papel cair nas mãos dela.

Sua expressão mostrava o quão feliz ele estava por ter sido usado como mensageiro.

Lançou um olhar de ódio á Erick e saiu andando.

Quando abriu o papel, quase desmaiou.

Srta. Granger, está convidada para uma das minhas reuniõzinhas na sexta-feira que se aproxima. Espero vê-la. 

Professor: Slughorn.

Esse era um ótimo motivo para sair de fininho da situação.

Sussurrou um leve: tenho que ir, para Erick e foi em direção ao dormitório, se matar.

Aquela sexta seria inesquecível. 


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