Por Detrás Daquela Porta. escrita por Bubby


Capítulo 11
Capítulo 10: Vamos Para Paris !!!


Notas iniciais do capítulo

PESSOAL NOS DESCULPEM PELOS ERROS !
Eu postei com pressa, mas eu prometo que vou arrumá-los mais tarde ♥
Olááá *oo*
Xuxus nos desculpem pela demora tá? É que estamos toda embolada aqui nos estudos por causa do ITB (Prova pro ensino Médio), Simulado... Perdão T__T
Mas ta ai mais um capítulo pra vocês *O*
Boa leitura ♥



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Joon P.O.V

Cheguei na escola e não estava acontecendo nada do que eu já não esperava. Todos comentando sobre ser finalmente a última semana de aulas. Realmente, pareceu que as férias de Julho nunca chegariam, pareceu que o tempo não passava.

Estava encostado em frente a aquela porta fechada da sala de música, ouvindo aquela mesma voz doce de sempre, que eu sentia que mantinha ela perto de mim de alguma maneira, como se eu já a conhecesse de algum lugar.

Como seria a última semana, decidi ir até lá todos os dias que sobravam, não conseguiria ir naquela viajem sem saber que essa voz me acompanharia em meus sonhos.

– Você... como consegue me prender tanto?

O menino parou de cantar e escreveu um papel de resposta pelo meu pensamento alto.

"Isso é errado Joonie Hyung?"

– Eu tenho namorado. Deveria ser...

"Entendo."

De repente começei a sentir uma presença de tensão incrível no clima, e eu odiava aquilo.

– Você... está magoado?

"Não havia me dito que tinha um namorado."

– Era isso que eu ia te dizer da última vez. Era por isso que eu estava tão feliz, mas que não consegui te contar.

Sim, era por isso. Não havia conseguido contar a ele porque fiquei com medo dele não aceitar, desaparecer e não cantar mais para mim.

"Está namorando com quem?"

– Você não vai fazer nada não é? - Me afastei um pouco da porta.

"Não, eu não irei fazer nada seu bobo."

– Onew. Conhece ele? Ele é o melhor aluno do segundo ano, porém sofria um pouco nas mãos de todos.

"Sim o conheço, porém não falo com ele. Ele deve ser bem legal então por ter conquistado você".

Suspirei sem pensar, me apoiei mais uma vez na porta e comecei a relembrar todos os nossos momentos juntos de uma vez, os momentos a qual eu sabia que jamais conseguiria congelar, que se um dia eu tentasse guardá-los, eu sofreria.

– Eu o amo tanto. - Disse em meio aos meus pensamentos distantes, porém todos parados nele.

"Percebi."

– Me desculpe sim? Promete que vai continuar cantando pra mim? Que não vai se afastar?

"Não vou. Gosto de cantar pra você, me acalma também."

Aquilo foi como se uma pedra gigante tivesse sido tirada de minhas costas, foi um alívio maravilhoso a qual não conseguiria explicar. Então, eu não o perderia, isso fez com que um sorriso involuntário saísse de minha boca.

"Está sorrindo?"

– Sim. Como sabe?

"Senti, pois estou sorrindo também."

– Me deixe ver seu sorriso?

Quem sabe dessa vez ele não ceda ao meu repetido pedido? Ao que eu mais queria?

Mas como esperado, isso não aconteceu.

"Preste bem atenção a sua volta Jonnie, eu estou tão perto de você, como não nota?"

Então, ele estava perto de mim todo esse tempo? Eu já vi o seu rosto? Seus olhos? De algum jeito... eu já senti seu cheiro que parecia agradável atravéz dessa porta trancada?

Não consegui dizer nada, nenhuma resposta naquele momento seria adequada a aquela pergunta.

"Bom, já vai começar as aulas. É melhor você ir."

– S-sim... Até amanhã.

Me retirei devagar daquele local e entrei na minha sala de aula, a qual como sempre, estava infestada de meninos curiosos.

– Eita menino! Achei que se atrasaria hoje, onde você estava? - Minho disse se virando para mim.

– Sorte a sua que o professor ainda não chegou. - Mir disse calmo sentado em sua mesa. Sim, na mesa mesmo, as cadeiras não existiam pra ele enquanto os professores não dissessem para ele se sentar nelas.

– SÓ FALTA ESSA SEMANAAAAAAA!! - Eba, o Key chegou. - JÁ ESTÃO PRONTOS MEUS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO?

– Mano, é tanto amor que não cabe num corpo só. - Seungho disse rindo contagiando a todos.

– HA-HA engraçadinho. Mas e então, como estão os preparativos para a viajem? - Ele estava animado, nada acalmaria ele já estou até vendo.

– Vou só tirar meu passaporte amanhã. - Jonghyun adentrou a sala de aula e logo deu um selinho no namorado, cumprimentando a todos logo em seguida.

– O povo mal chega na sala de aula e vai se enfiando no assunto de ganço, já perceberam isso? - G.O comentou rindo. O pior é que era verdade.

– Ah fica quieto aê. Tenho direitos de me intrometer na conversa de vocês quando eu quiser.

– VISHE, ta irritado hoje? O que aconteceu?

– Nada não, só não estou de bom humor.

– Amor ta tudo bem? - Minho colocou uma mão em sua cintura e o puxou para perto, aquela atitude me deu um pouco de inveja, queria tanto abraçar meu Onew antes dessas aulas chatas começarem.

– Está tudo bem Minho, não se preocupe. - Jonghyun o abraçou e logo o professor entrou na sala de aula, sem olhar para a turma mandando todos se sentarem corretamente.

Ótimo, e lá vamos nós de novo.


XXX

Key P.O.V

– Podemos ir Key? - Ele realmente me pareceu bem ancioso.

Finalmente, finalmente eu veria o que o G.O faz tanto naquela biblioteca, que vivi preso lá e ainda o folgado me manda ir buscar ele ás vezes.

– Claro.

Saímos da sala de aula nos despedindo de todos, e partimos sem pressa para aquele lugar tão mal habituado, infelizmente.

Era realmente um lugar agradável, silencioso porém com cochichos de estudantes que estudavam para provas importantes ou faziam trabalhos para ser entregues.

G.O me puxou para algumas pratileiras infestadas de livros de diferentes tamanhos e cores, com assuntos tanto apropriados, quanto inapropriados.

– Vai, pode começar a me ajudar. - Disse ele folheando o primeiro livro que pegou.

– Com o quê criatura? Você nem me disse ainda o porque de me trazer aqui.
Falávamos baixo, com medo de atrapalhar as outras pessoas que estavam ali.

– Key... eu amo muito uma pessoa, porém não sei a maneira correta de dizer isso a ela. Fico aqui tentando encontrar algum livro, alguma frase, que me ajude a dizer a essa pessoa que a quero ao meu lado.

Então era isso.

– Entendi.

O assunto não tinha como não entender, porém não pude evitar de ficar cabisbaixo.

– Anda anime-se! Me ajude tá bom?

Por mais que eu tenha ficado chateado com ele, decidi o ajudar, e quem sabe, até encontrar um livro bom que me fizesse espantar um pouco esses sentimentos sem sentido. Eu poderia me divertir por mais que meu peito estivesse doendo, sabia disso.

– Certo. Então poderíamos pegar uns livros de romance primeiro não é?

– Sim podemos! E depois, nós vamos tomar um sorvete não é?

Aquilo me fez sorrir, ele disse de um jeito tão infantil, que até corar eu acho que corei.

– Sim, podemos. Mas a pessoa que você gosta, se ela ver, quem sabe não fique chateada?

– Ela não vai, eu prometo.

Tudo bem, vamos confiar nas palavras dele.


XXX

Onew P.O.V

Liberdade!

É exatamente esse sentimento que estava sentindo nessa sexta-feira.

Finalmente ficarei longe desses professores, desses alunos, desses problemas. Finalmente eu só teria que me preocupar com meu Joonie e meus amigos, mais nada.

Foi uma semana de puro tédio essa, nem teria o que comentar, estávamos sem matéria, só de bobeira nas aulas. E isso me dava um puro tédio.

– VAMOS EMBORAAA! - Joon entrou na minha sala de aula deixando os meninos na porta e me abraçando forte me levantando um pouco do chão, o que me fez corar um pouco no começo pois por mais que já tivessemos sido despensados e a professora não estivesse mais ali, os alunos estavam.

Mas quer saber? Eu não dou a mínima.

– Sim, vamos! - Puxei as mãos de Joon que me apertavam com força e lhe depositei um selinho demorado, ouvindo algumas reclamações no fundo dos outros alunos, mas eu não me importava. Não mais.

Quando retirei meus lábios dos seus Joonie me olhou confuso, porém estava feliz, assim como eu.

Saímos da sala de aula e eu cumprimentei os meninos. Logo nos retirando e passando pelo corredor lotado, passando pelos alunos loucos pelo, podemos dizer, "cheiro" da liberdade.

Essa bagunça um dia antes das férias nunca mudava.

Os meninos também não paravam quietos, só comentando anciosamente pela viajem retirando suas últimas coisas do armário, enquanto eu observava atentamente Taemin e Thunder. Esses dois estavam tão próximos ultimamente, parecia que eles faziam o maior esforço para, eu não sei, se beijarem na frente de todo mundo. Realmente parecia.

Passei um bom tempo com Taemin então eu acho que ele mudou, me conheceu. Pois nunca mais ele havia feito todas aquelas maldades que fazia comigo. Era bom saber que havíamos virado amigos, então decidi me aproximar mais um pouco quando Thunder finalmente se retirou de seu lado.

– Tae... ? - Cheguei lentamente acenando, enquanto ele pegava seus cadernos de dentro do seu armário.

Taemin se virou e me olhou um pouco confuso no começo, talvez porque eu havia chamado ele pelo seu apelido carinhoso. Mas logo depois, ele sorriu, e me respondeu firmemente:

– Oi Onew! Como vai?

Sim, ele havia mudado, e isso me fez relaxar profundamente.

– Bem e você? - Senti conforto em me colocar ao seu lado.

– Estou bem. E aí, ancioso para a viajem?

– Sim, bastante! Ir a París deve ser realmente incrível, mal vejo a hora de ver a paisagem de lá.

– Sei, você deve estar bastante ancioso para estar em um clima tão romântico assim com o Joon também não é?

Quando Taemin disse aquilo, algo dentro de mim mandou eu me afastar. Mas achei bobagem, já que ele só estava querendo puxar assunto.

– S-sim, deve ser um clima muito bom lá também.

Taemin sorriu e colocou seu último caderno na mochila, olhando fundo nos meus olhos e retirando um pouco de seu cabelo do olho.

– Espero que dê tudo certo entre vocês dois então.

Ele ia se retirar, quando gritei seu nome fazendo-o parar no mesmo momento.

– Taemin...!

– Sim?

– Eu só queria te dizer que esqueci tudo o que você me fez, que está tudo bem. Podemos ser amigos agora não podemos?

Taemin hesitou um pouco ao me dar alguma resposta, olhou de um lado para o outro rapidamente e sorriu novamente.

– Claro! Vamos deixar aquilo para trás e ser ótimos amigos Onew.

Sorri com a intenção de mostrar que estava feliz por ele ter aceitado meu pedido de amizade, e estava feliz por ter recebido mais um amigo a qual podia confiar.

Meu sábado acabou como havia começado. Tédio.

Joon havía saido hoje para comprar alguns pertences novos para a viajem, então não deu para eu ficar com ele essa tarde. Para compensar, fiquei assistindo alguns filmes e terminei de ler o livro a qual havia séculos que eu não lia. Achei que nunca terminaria ele.

Meu celular tocou. Me remexi na cama com meu corpo lutando para não se mecher, mais o susto daquele toque alto vindo debaixo do meu travesseiro fez eu querer abrí-lo.

"Joonie."

Mas que raios o Joon quer as três da manhã?

~~~~~~~.~~~~~~~

– Alô? - Disse completamente sem forças e embargado pelo sono.

– Oooi amor...

– Oi amor? Você diz oi amor? Eu vou enfiar uma faca nesse seu "Oi amor".

– Calma!– Ouvi uma risada fofa por trás da chamada, o que me fez sorrir também. - Me desculpe ligar a essa hora, sei que estava dormindo, mas eu não estava conseguindo.

– E você atrapalha o meu sono porque você não tem um? Egoísta você.

– Bobo! Tenta ser romântico!– Sorri com aquilo por achar mega ridículo. Aish, eu amava tanto esse idiota. - Me ajuda?

– Você quer que eu faça o que amor?

– Canta uma canção de ninar pra mim?

Eu queria tanto. Porém, sabia que não podia.

– Não Joon, eu acordaria meu pai e a Hyurin sabia? E isso é um tanto clichê.

– Então o que você faz?

Tive sorte por ele não ter insistido.

– Humm... Que horas nós vamos nos encontrar com o Key amanhã? Ou melhor, daqui a pouco?

– Quatro e meia da tarde temos que estar no aeroporto, parece que a mãe dele vai estar nos esperando lá.

– Entendi. O que você comprou hoje com a sua mãe? - Eu tentando puxar assunto era uma tragédia.

– Ah umas toalhas, uma coberta, uma escova de dentes, essas coisas. As roupas novas vou deixar para comprar lá.

– Sei.

– Ah Onew!– Notei ele aumentando um pouco a voz, porém nada exagerado pois percebi que ele também falava baixo para não acordar seus pais.

– Sim?

– Eu quero ficar no mesmo quarto de hotel que você lá.

– Por quê... ?

– Ah, para a gente se divertir um pouquinho.

Foi impossível não notar o tom malicioso de Joon no celular, o que me fez sorrir de vergonha. Eu queria tanto, queria tanto pertencer a ele desse jeito.

– Você é um safado sabia?

– Sabia, com você eu gosto de ser assim mesmo.– Ele riu carinhoso, porém com as mesmas intenções.

– Mas também, acho que se ficássemos com outras pessoas nos quartos não ia ter graça.

– Você também quer não quer?

Travei um pouco e senti meu coração batendo mais forte, ele queria mesmo ter aquele assunto agora?

– O-o quê?

Mas já que falávamos sobre isso, eu não iria querer fugir.

– Você também me quer assim não quer Onew?– Senti suas palavras soarem um pouco provocativas.

Aish, ele sabia que aquilo me excitava, durante esse tempo Joon me conheceu bem. Ele conhece todos os meus pontos fortes como fracos, conhece que em clima de tensão e quando ele fala de um jeito provocativo comigo eu não me controlo. Fico completamente em suas mãos.

– Joon...

– Jinki, você quer transar comigo não quer?

Aquilo bastava.

– Quero.

– Então... Quem sabe, nessa viajem...

– É perigoso.

– Não é isso o que você quer?

– Sim, mas...

– Então, eu também.

Mordi o lábio inferior imaginando coisas que nunca haviam me pegado antes. Imaginei Joonie mordendo meu pescoço com vontade, passando suas mãos lentamente sobre meu corpo magro porém suado com o esforço causado a aqueles movimentos fortes. Imaginei gemidos abafados infestados em um quarto desconhecido, unhas arranhando aquelas costas largas com o corpo não se aguentando de tamanha excitação.

Aquilo era errado. Eu sei que era. Porém eu queria, mais do que qualquer outra coisa.

– Quando você quiser é só me dizer está bem?

– Eu nunca diria isso.

– Você me deixa louco sabia Onew?

Bati o pulso direito com força na cama quando notei que eu estava excitado, quando notei meu membro erguido de uma maneira a qual me surpreendeu por eu nunca ter visto ou sentido aquilo antes.

Eu nunca havia ficado assim, e eu havia odiado essa sensação.
Eu não sei, talvez eu só odiei aquilo porque não era a hora certa para eu me sentir daquele jeito. Mas era bom, muito bom.

Aquelas imagens, estavam infestando a minha mente de uma forma descontrolada, impedindo com que eu escondesse alguns gemidos que insistiam em sair, e que meu membro doesse dentro da calça.

– Dubu eu acho melhor eu desligar, esses gemidos seus não estão me ajudando muito aqui.

Corei e não disse nada, até porque se abrisse a boca escaparia algum gemido alto. Droga. Nunca um sentimento foi tão bom e ruim ao mesmo tempo.

~~~~~~~.~~~~~~~

Joonie desligou o telefone e eu coloquei o celular ao meu lado, já que achei melhor ao menos retirar a calça para ver se parava de doer um pouco.

Assim que a tirei, um gemido aliviado escapou de minha boca, porém aquela sensação ainda estava em mim. Não conseguia abrir os olhos, com aquelas imagens gostosas passando por minha cabeça, com meu corpo querendo que eu depositasse nele aqueles toques da minha mente.

Não, eu não iria fazer isso. Não iria me masturbar apenas por pensamentos inadequados.

Aquilo era um desejo, mais nada. Porém meu corpo implorava para ser tocado, implorava pelo Joon.

Estava certo, acabaria com aquilo de uma vez. Me levantei com um pouco de dificuldade e fui em direção ao meu banheiro.
Retirei o resto de minhas roupas e entrei dentro do box, ligando o chuveiro com a água gelada.

Não estava funcionando. Aquilo não estava adiantando nada. Droga Joon, eu não tinha escolhas.

Deslizei minha mão direita pelo meu abdômen e a coloquei sobre meu membro ereto, que teimava em não abaixar. Fechei meus olhos e me encostei na parede, fechando minha mão e gemendo por ser tocado finalmente, relembrando todos aqueles pensamentos errados, e começando um movimento lento com as mãos.

Aqueles movimentos lentos... Sim, eram eles que estavam me enlouquecendo aos poucos.

Aquilo era tão profundamente errado. Era uma coisa que eu nunca me imaginei fazendo antes, uma sensação que eu nunca havia experimentado.

E agora eu não tinha palavras para descrever o quão gostoso era.

Comecei a acelerar os movimentos de vai-e-vem com a mão enquanto a outra se encontrava apoiada na parede para segurar meu corpo frágil. Sentia que a qualquer momento, cairia sobre o chão gelado sem forças.

Joon. Era ele quem estava causando tudo isso. Todos aqueles pensamentos insanos que estavam me levando a fazer aquilo pela primeira vez, ele era o culpado.

Por quê eu não conseguia odiá-lo simplesmente? Por quê estava ali sorrindo e gemendo ao mesmo tempo imaginando aqueles lábios passeando pela minha pele? Imaginando aquelas mãos me tocando ao invéz das minhas.

Quando notei que meus gemidos estavam ficando altos demais, resolvi parar. No momento em que retirei minha mão, senti aquele líquido quente saindo de dentro de mim, fazendo eu cair de joelhos instantaneamente, levando minha cabeça para trás em completo alívio. Eu estava simplesmente cansado e ofegante.

Minha consiência voltou e eu sorri, me sentindo um completo ridículo por ter feito aquilo, porém ao menos sabia que estava pronto, pronto para ser apenas dele.


XXX

Key P.O.V

Acordei praticamente meio dia e meia, já que não precisava me preocupar pois minhas bagagens já estavam prontas a um bom tempo atrás.

Obrigada mamãe.

O motorista da minha mãe viria me buscar duas horas para irmos até o aeroporto, e provavelmente seria esse horário também que os meninos sairiam de casa para chegarmos a tempo até o aeroporto.

Estava levantando devagar como de costume eu peguei meu celular ao meu lado para olhar a hora pela segunda vez, quando notei umas quinze mensagens não lidas.

"Key! É para estar no aeroporto 16:30 né? Beijos, Mir."

"Diva, eu vou tentar chegar um pouquinho mais cedo lá, porque eu sei que meu pai vai se perder no caminhho. Beijos, Minho."

"Estou indo comprar algumas coisas para a viajem, estou super ancioso! Beijão, G.O."

" 2 horas saio de casa está bem? Beijos, Joon."

"Sou um ser humano horrível, quase atropelei um cachorro."

Essa tinha que ser do Taemin.

Passei por todas aquelas mensagens doidas quando me surpreendi ao ver uma de Onew, abri ela depressa e meus olhos arregalaram ao ler o que estava escrito:

"Key, é errado se tocar pensando em outra pessoa?"

Mas porque raios esse menino tinha que me perguntar uma coisa dessas? E óbviamente, ele já tinha feito isso para poder me perguntar.
Mandei logo outra mensagem para ele, esse menino não tinha jeito mesmo.

"Vamos conversar mais tarde sim? Cuidado onde coloca essa mãozinha."

Ri da minha própria resposta por uns instantes e fui até o banheiro, tomar um bom banho e tentar expulsar o sono que em mim ainda estava.

Afinal, hoje era dia de pura animação.


XXX

Onew P.O.V

– E então Onew, tudo pronto? - Meu pai havia ficado em casa hoje para me ajudar com as coisas da viajem, o que me deixou muito feliz.

Havia apenas uma mala para mim e uma mochila, não queria levar muita coisa porque com certeza Key me encheria de besteiras e eu precisaria de outra mala para voltar.

– Tudo sim appa.

– Está ancioso?

– MUITO! Mal vejo a hora de pisar nas ruas de París. E o melhor de tudo é que vai ser com meus amigos.

Meu pai sorriu de um jeito confortável percebendo que finalmente eu estava feliz. Ele sabia que a melhor coisa que já me aconteceu foi o Joon, que graças a ele encontrei amigos de verdade e solto agora sorrisos sinceros.

– Espero que se divirta bastante. - Meu pai colocou uma mão em seu bolso e me entregou um pedaço de papel com algo dentro.

– O que é isso? - Perguntei curioso.

– Abre.

Abri aquele papel e me surpreendi ao ver aquilo. Era um cartão de crédito, lindo por sinal.

– P-pai...

– Encomendei pra você a um tempinho, desde que me contou sobre a viajem.

– Meu appa colocou suas mãos sobre o meu rosto e continuou a falar. - Não se preocupe com nada. Se divirta está bem? Tanto com seus novos amigos quanto com o seu namorado. E me traga uma lembrancinha.

– Certo. - Soltei uma pequena gargalhada e o abracei. - Bom, eu vou indo. Combinei com o Joonie que iria até o aeroporto com ele e com a mãe dele.

– Se cuida, eu te amo.

– Eu também te amo appa. - Lhe dei um último abraço e parti em direção a casa de Joon.

Não demorou para eu chegar lá, isso era bom, ele ao menos morava um pouco perto de mim. Mas esses morros também não ajudavam muito com a mala e mochila pesada.

Me coloquei de frente para a porta de sua casa e dei um suspiro de alívio ao ter chegado, tocando a campainha logo em seguida.

– Oi Onew! - A mãe de Joon havia atendido a porta, sorridente e com um pano de prato nas mãos.

– Olá senhora. - Fiz uma reverência rápida e me levantei sorrindo, porém não conseguindo esconder o cansasso. - O Joonie está?

– Ele deu uma pequena saída pra mim pois o mandei ir rápido até o mercado, mas entre! Ele não vai demorar.

– Ah... tudo bem.

Entrei em sua casa e me acomodei no sofá macio, colocando minha mochila e minha mala no chão.

– Aceita água, café, alguma coisa? - Ela disse enquanto fechava a porta e ia em direção a cozinha.

– Pode ser um copo de água? - Disse um pouco envergonhado.

– Tudo bem, só um minutinho.

Relaxei um pouco e logo em seguida a mãe de Joon me entregou um copo de água gelada, e se sentou ao meu lado.

– E então, porque está aqui? Vocês não vão viajar daqui a pouco?

– Sim, é que Joon me convidou para eu ir até o aeroporto com ele. - Disse bebendo rapidamente aquela água gelada.

Ah, eu poderia ter orgasmos com aquela água geladinha entrando em contato com meu corpo quente.

– Entendi. Jinki eu posso te perguntar uma coisinha um tanto íntima? Só se você me permitir claro!

Eu não queria, mas tinha educação né.

– Ah... pode sim.

– Você e o Joon... são só amigos? - Oh-oh. Eu não conseguiria mentir uma coisa dessas, o Joonie havia me dito que queria esconder de seu pai mas nunca me disse nada sobre sua mãe.

Não importava, eu não podia falar nada. Fiquei apenas quieto com a intenção de ela perceber que não erámos só amigos, mas que ao mesmo tempo eu não podia lhe responder. - Você não pode me contar não é? - Assenti lentamente com a cabeça colocando-a um pouco para baixo. Mas logo, senti as mãos da mãe de Joon levantando meu queixo com cuidado, olhando no fundo de meus olhos. - Cuide bem de meu filho está bem?

Sorri. Simplesmente sorri e corei um pouco a aquele pedido estranho. Não deu para não notar que ela já sabia de tudo.

– Sim, cuidarei do meu melhor amigo.

Ela sorriu novamente e retirou sua mão de meu queixo. Ouvimos o barulho da porta se abrindo e lá estava meu Joonie com uma sacola na mão suando pelo sol quente.

– Meu Deus, eu achei que ia morrer.

Ri daquele comentário e levantei devagar.

– É, eu também achei.

Joon olhou pra mim e sorriu me abraçando com seu braço livre.

– Desculpe eu não estar aqui quando você chegou. Já faz muito tempo?

– Não, eu acabei de chegar também.

Viramos um pouco incomôdados pela omma de Joonie estar ali olhando, então Joon me largou e foi até ela.

– Aqui mãe, tá aqui teu arroz.

– Obrigado filho, você já pode subir com seu amigo, só não esqueça que vamos sair duas horas daqui.

– Obrigado. Vamos Onew?

– Sim.

Acenei para a mãe de Joon e o acompanhei até seu quarto.


XXX

Joon P.O.V

Dessa vez deixei Onew colocar seu casaco em cima da minha cama antes de agarrá-lo para um beijo cansativo.

– Joon eu esqueci minhas coisas lá embaixo! Espera um pouquinho.

– Ahh não, deixa lá. - Disse pegando Jinki por trás o abraçando e o empurrando carinhosamente até minha cama ainda bagunçada.

– Joon...! - Ele fez um pouco de manha, mas eu sabia que estava gostando pelo seus sorriso completamente aberto.

Comecei a fazer um pouco de cocégas nele como um sinônimo para ele me dar atenção, e me coloquei sobre ele.

– Senti sua falta sabia? - Comecei a dar pequenos beijinhos em seu pescoço.

– A gente se viu ontem Joon! Ei, para com isso. - Ri divertido e nos beijamos novamente.

Meu corpo necessitava dos toques dele, já que de madrugada eu me peguei fazendo algo que eu não deveria estar fazendo comigo mesmo.

– Joonie tá calor! Ao menos arrume essa cama.

– Você é um chato sabia? - Me retirei de cima dele e comecei a pegar uma coberta minha a dobrando rapidamente.

– Não sou chato, sou organizado.

– É por isso que você é um chato.

Ele riu e se levantou me dando um pequeno selinho.

– Vou buscar minhas coisas tá? É feio deixar lá.

– Tá bom.

Onew se retirou do meu quarto e eu toquei minha própria nuca, onde ele havia depositado suas mãos por um longo tempo.


XXX

Onew P.O.V

Desci as escadas rapidamente e não acreditei no que meus olhos viam.
A mãe de Joon estava discutindo com o marido na cozinha algo de como "E se ele fosse gay?", o que me assustou completamente, pois logo meu cérebro já entendeu qual era o assunto.

Me escondi um pouco atrás da parede e comecei a prestar atenção na discussão.

– Isso é rídiculo! Joon não foi criado para ser uma vergonha a sociedade!

– Ser gay agora virou crime? Isso é uma escolha dele, ele decidi quem ele vai amar.

– Isso não vai acontecer, você ficou louca? De onde tirou essa idéia?

– Talvez eu tenha tirado do fato de ele nunca ter se apaixonado por uma garota antes.

– Vai ver que é como ele mesmo disse, que não achou a garota certa.

– Eu não acho isso, sinceramente.

– Ah e por qual garoto ele então estaria apaixonado? Por aquele moleque que ele conheceu esse ano? Como era mesmo o nome dele? Onew?

– Quem sabe? Será que é por isso que ele sempre está aqui em casa?

– Não diga besteiras mulher! No dia em que ele aparecer com uma garota linda aqui em casa anunciando que está namorando com ela eu vou esfregar na sua cara que eu estava certo.

– Vamos esperar por isso então.

Aquilo era demais. Senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto marcado de tristeza. Eu era o que o Joon queria, mas não o que o resto esperava.
Subi as escadas novamente e fechei a porta do quarto de Joonie, me apoiando sobre ela.

Não demorou para ele se colocar na minha frente colocando suas mãos sobre meu rosto molhado, preocupado.

– Onew? Amor o que aconteceu?? - Não consegui dizer nada, e quando tentei abrir a boca para respondê-lo comecei a soluçar. Estava com medo, de ser a desgraça da familía dele e acabar com qualquer amor que ele devia sentir por seu pai. - Ei... - Ele me abraçou. - Amor o que houve?

– Joonie... - Comecei a dizer baixo em meio aos soluços o apertando com força no abraço. Eu não queria perdê-lo. - Por favor, promete pra mim que não vai me abandonar? Em hipótese alguma?

– É claro que eu prometo Dubu. Mas o que aconteceu? - Ele me soltou um pouco.

– Seus pais... estão discutindo lá embaixo.

– Ai não. Onew, o que você ouviu? - Ele agora me pareceu preocupado. Hesitei um pouco em responder mas Joonie não me deixava mentir para ele. - Heim Onew? O que você ouviu?

– Seu pai quer que você arrume a garota perfeita.

Vi Joon com uma cara preocupada e prestar mais atenção em minhas lágrimas, me abraçando novamente.

– Eu não vou te deixar Jinki. Eu quero você, entendeu? Agora para de chorar por causa disso, porque isso não vai mudar.

Assenti com a cabeça e logo o beijei, como se o mundo fosse acabar agora, como se já não fossem 13:40 e que só faltavam vinte minutos para sairmos de casa.

– Vish, é mesmo. - Limpei minhas lágrimas e cortei nosso beijo. - É melhor você já se arrumar para irmos.

– Certo.

Joon se arrumou rapidamente, e sinceramente não deu para evitar corar um pouco quando ele tirou a camiseta. Ele era tão lindo.

E eu com a minha super qualidade de saber disfarçar quando estou nervoso, só notei que o fitava quando ele olhou pra mim e piscou, sorrindo logo em seguida.

Oh, shit.

Joon terminou de se vestir e descemos como se nada tivesse acontecido. O pai de Joonie já havia saido novamente e sua mãe procurava as chaves do carro.

– Vamos meninos? - Ela disse sorrindo pegando sua bolsa.

– Vamos sim! - Corei um pouquinho ao responder com tanta animação.


XXX

Taemin P.O.V

Estava em casa, na minha sala de dança. Dança é a minha segunda paixão na vida, a primeira obviamente é o Joon. Mas enfim, estava dançando pra distrair o nervosismo.

Paris... Era sonho do meu pai ir pra lá. Pena que mandaram ele numa missão para o Afeganistão e ... Bem,ele nunca voltou. Meu pai era Comandante do Exército Sul-Coreano, e eu sei lá o que deu na cabeça daquele povo pra atacar o Afeganistão.

E deu no que deu. No dia doze de maio de 2003 lá estava eu, parado na frente do caixão dele, escutando aquele discurso mentiroso. Diziam que meu pai foi um homem de muita honra - o que era verdade - vítima de uma covardia sem fim, que foi a morte tê-lo levado. Na boa, eu nunca senti tanto nojo.

Meu pai, vítima ? Nunca. Uma coisa que ele me ensinou é que as vítimas são as que nem tentam, e bem, ele tentou, sem contar que, eu creio eternamente, que foi o tal do tenente Lee Myung que atentou contra o meu pai. Eles se odiavam. E o motivo ninguém sabia.

Mas deixando a triste história do pobre órfão Lee Taemin e voltando a história.

Dançava alegremente quando meu celular toca. Era Thunder. Ou melhor: O meu Thunder.

–Thun ? - Perguntei sorrindo, esperando aquela voz entrar em contato com os meus tímpanos que logo me mandariam uma sensação de alívio; Como se eu precisasse dele pra viver. Mas...Será que eu preciso ?

– Oi Tae, eu queria saber se você vai sozinho pro aeroporto?

– Eu vou por que?

– Posso te levar?

– Não vive sem mim agora, é? - Ri colocando uma mão sobre a cintura.

– Eu nunca vivi sem você.– Eu sei que ele sorriu. Ele com certeza sabe que eu corei.

– Pode vir.

– Tudo bem! Então umas...

– Não, você não entendeu. Vem agora?

– Não vive sem mim agora , é?– ele riu imitando a minha provocação anterior.

– Besta. Vem logo! - O acompanhei no riso.

– Tá bom, to indo. E...Tae...

– Sim?

– Eu te amo.

Sorri mais ainda. Como eu gostava de ouvir isso.

– Obrigado,Thun.

– Beijos.

– Beijos, até. - Desliguei o celular e me joguei no chão na tentativa de relaxar um pouco. Logo depois, me levantei e fui tomar um bom banho.


XXX

Key P.O.V

– Vamos à Paris.....VAMOS À PARIIIIIIIIS ! - Cantarolei enquanto entrava no carro da minha mãe.

– Eita bicha histérica...- Minha mãe ria enquanto tirava o carro da garagem.

– Você que fez , agora aguenta. - Ri junto com ela. - Omma, será que você consegue achar um francês bem gatinho lá?

– Kim Kibum, você está querendo que a sua Omma linda, maravilhosa e INDEPENDENTE, arranje um namorado?

– Sei lá. Acho que seria uma boa, a senhora vive sozinha. Isso não é muito legal.

– Primeiro : Senhora é a sua avó. Segundo: Pra quê eu quero um homem reclamando que eu estourei seu limite de cartão de crédito em Paris ? -Ela indagou

– É tem razão, melhor ficar sozinha mesmo. Agora vamos até o aeroporto porque os meninos já devem estar lá!


~Le aeroporto~

Chegando no Aeroporto , mandei uma mensagem para todos os meus babys que não vivem sem mim. Ai, eu pareço uma mãe falando assim, credo. Até parece: Eu, mãe daquele bando de marman.....OLHA O ONEW BABY ALI.

–Oneeeeeeew! - Gritei enquanto abraçava ele. Logo depois eu percebi a criatura de cara fechada do lado dele. - Oi Joon. - Sorri. Nem sou falso né? Depois eu morro, minha família não sabe o porquê.

A Senhora Lee estava logo atrás deles. Minha mãe assim que a viu correu em direção à ela. Elas eram amigas de escola, mas aí cada uma escolheu que faculdade cursar e elas acabaram se separando. A amizade delas é forte mesmo, tão forte, que minha mãe disse pra ela que se nascesse uma menina, ela ia namorar com o Joon. Aí , eu nasci. Olha que maravilha. Imaginem depois que eu contei que era gay...Então...

Elas se abraçaram muito forte. É saudade minha gente.

– Hanna, como eu senti sua falta minha amiga. - Minha mãe disse enquanto abraçava a Senhora Lee. Pronto daqui a pouco ela começa a chorar.

– Eu também, Yoon, eu também.

Elas se separaram e foram com a gente até o balcão de check-in. Depois que todo mundo fez o bendito, fomos sentar. E eu divônico como sempre, fui na frente de todo mundo fazer uma chamada básica pra ver se estava todo mundo ali mesmo.

– CHAMADA ! - Gritei. Todos se assustaram. - Vou começar : Lee Joon?

– Aqui ! - Ele levantou a mão.

– SeungHo?

– Aqui.

– Mir?

– Aqui.

– Thunder?

– Aqui.

– Taemin?

– Aqui.

– Ah Taemin era sério mesmo que você quase atropelou um cachorro? - Perguntei

– Não me lembra disso, por favor.

– Tudo bem.- Ri lembrando da mensagem. - Jonghyun?

Ninguém respondeu.

– Jonghyun? - chamei novamente. Deu uma olhada pelos bancos e percebi que ele estava se agarrando com o Minho. - É,ele tá aqui. E o Minho também né. G.O ??

– Aqui.

Ele estava lendo. E justo o livro que EU tinha escolhido. O romance mais clichê de todos: "Romeu e Julieta". Clichê, mas eu amo esse livro.

– Onew baby da tia também tá aqui. Então não tá faltando ninguém.

Depois disso , se passou uns vinte minutos e o nosso vôo foi anunciado. Partimos para o portão de embarque , e nos despedimos das mães ali presentes. Menos a minha, que ia acompanhar a gente até que estivéssemos bem e seguros lá.

Despedidas feitas, passamos pelo portão e eu logo anunciei:

– Próxima parada: PARIS !!


XXX



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Notas finais do capítulo

Bom é isso!
Eai, ansiosos para saber o que vai acontecer lá em Paris??? *O*
Garanto que vocês vão amar ;p
kkkkkkk, Ficamos por aqui o
Chuuuuuuuuu~



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