Harry Potter E A Bruxa Semideusa 1 escrita por Livia Dias


Capítulo 5
O Banco Dos Bruxos


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. Sei que os títulos dos capítulos estão parecidos com os do livro Harry Potter e a Pedra Filosofal e estou fazendo o máximo para fazer diferente.

Não esqueçam de mandar reviews ;)

Até as Notas Finais.



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Harry e Selena puderam localizar o Gringotes sem que Hagrid dissesse "Chegamos".

O banco tinha uma escadaria de pedras como a rua. As portas estavam abertas por duas criaturas de pés e mãos grandes, baixinhos e com uma cabeçorra acima do pescoço. Ao passarem, as criaturas acenaram com a cabeça.

Harry e Selena pararam para ler o que estava escrito logo na entrada do banco.

Entrem, estranhos, mas prestem atenção. Ao que espera o pecado da ambição,

Porque os que tiram o que não ganharam terão é que pagar muito caro.


Assim, se procuram sob o nosso chão,

Um tesouro que nunca enterraram,

Ladrão, você foi avisado, cuidado,

Pois vai encontrar mais do que procurou.

Entra estranho, mas tem cuidado,

A avidez é um pecado,

E os que levam sem querer merecê-lo,

Um dia terão de perdê-lo. Se buscas, pois, no nosso chão

O tesouro que pertence aos que dão,

Podes achar, ladrão, cuidado,

Mais que o tesouro, estás avisado.


Harry engoliu em seco e o mesmo fez Selena.

–É o lugar mais seguro daqui. Por isso há esta poesia. Ninguém nunca conseguiu roubar nada daqui. –disse Hagrid ao ver que Harry e Selena liam a poesia.

O saguão era grande. Continha vários e vários balcões onde as criaturas estranhas atendiam os bruxos, pesavam joia, entre outras tarefas que cumpriam com rapidez, mas sem sorrisos nos rostos. Eram muito sérios e pareciam eufóricos quando um dos bruxos chegava com algo precioso o bastante para depositar.

–São duendes. –disse Hagrid antes que Harry ou Selena perguntassem. –Traiçoeiros e muito inteligentes.

Os três se dirigiram a um balcão onde um duende com aparência muito velha, parou de pesar pedras preciosas e lhes deu atenção.

–Bom dia. O que desejam?

–Érr... Cofre dos Potter e dos Black, por gentileza. –respondeu Hagrid entregando ao duende duas pequenas chaves de ouro. –E você-sabe-o-que no cofre de Dumbledore. –acrescentou Hagrid com um sussurro que Harry e Selena puderam ouvir.

–Grampo. –chamou o duende que os atendia.

Outro duende, com aparência mais jovem que o primeiro, se dirigiu ao que o chamara.

–Leve-os ao cofre dos Potter, dos Black e depois ao de Dumbledore. –mandou o primeiro duende.

–Sigam-me. –disse Grampo. Sua voz era rouca e tinha um ar estranho que a compunha.

Os três seguiram o duende pelo saguão até chegarem à outra extremidade, onde havia um tipo de monotrilho. Hagrid embarcou e seguindo a deixa, Harry e Selena fizeram o mesmo. Por último, Grampo embarcou e puxou uma espécie de maçaneta que estava no fundo do monotrilho.

De repente, o carrinho começou a correr e descer cada vez mais fundo por túneis e mais túneis abaixo de Londres. Hagrid parecia sem capacidade de responder ou dizer qualquer coisa. Parecia que se abrisse a boca, vomitaria.

Selena olhou em volta no instante em que se ouviu um forte rugido, mas não deu tempo de ver a origem do som, pois o monotrilho começou a descer cada vez mais fundo e mais rápido a cada segundo.

Da mesma forma que o monotrilho começara a se movimentar em alta velocidade, parou abruptamente e Selena por pouco, não foi lançada para fora do carrinho.

Grampo desceu do carrinho e foi até um cofre. Harry se esticou para ver o que o duende fazia e Hagrid o puxou e o colocou de volta ao mesmo lugar.

–Não façam isso. –avisou Hagrid em tom muito sério.

–Por quê? –perguntaram os dois ao mesmo tempo.

–Porque só os duendes que podem fazer isso, tocar nos cofres. Eles têm um tipo de magia que engole qualquer outra pessoa que o toque. –explicou Hagrid.

–E com qual frequência vocês abrem os cofres para verificar se não tem ninguém preso lá dentro? –perguntou Selena ao duende.

–De dez em dez anos. –respondeu Grampo com um sorrisinho maldoso.

Selena encarou Harry e desejou nunca ficar presa em um cofre. Grampo abriu o cofre dos Potter e uma expressão de tremenda surpresa invadiu Harry. O conteúdo do cofre era resumido em milhares de milhares de moedas.

–As moedas de ouro são galeões, dezessete sicles de prata fazem um galeão e vinte e nove nuques fazem um sicle. É bem simples quando se aprende. – explicou Hagrid ajudando Harry a encher sua carteira com várias moedas.

Depois, Selena ficou um pouco ansiosa para visitar seu cofre e para grande surpresa, ao saírem do cofre dos Potter, o cofre dos Black era logo ao lado. Grampo o abriu e mais uma fortuna havia ali. Selena ficou feliz ao constatar que seus pais, onde quer que eles estivessem, deixaram alguma coisa para si.

Ao saírem do cofre dos Black, embarcaram no monotrilho mais uma vez e descerem mais um pouco em alta velocidade, Grampo abriu mais um cofre, o setecentos e treze. Hagrid apanhou alguma coisa muito pequena e embarcou novamente no monotrilho sem dizer nada.

******

Chegando a rua do Beco Diagonal, Harry e Selena ficaram pensando em quantas coisas poderiam comprar e foi o que fizeram, mas não compraram realmente o que queriam. Hagrid os ajudava e indicava o que era necessário e que estava na lista de materiais.

Selena estava ansiosa pelo começo do ano letivo e concluiu que não sabia nada sobre magia. Não se fazia nem doze horas que havia descoberto sobre seu novo mundo. Harry também tinha esse pensamento em mente.

–Hagrid, você acha que vamos ser bruxos talentosos? –perguntou Harry.

Hagrid os encarou com grande perplexidade a pergunta, mas respondeu.

–Claro que sim. Levem em conta como seus pais foram...

–Quer dizer que você conheceu meus pais? – perguntou Selena desconfiada.

–Não é isso. É que levem em conta as cartas que receberam. Foi isso que quis dizer. –apressou-se Hagrid a dizer.

–Hagrid, eu não acho que vou ser uma boa bruxa.

O guarda-caça murmurou alguma coisa.

–Que? – perguntou Selena.

–Nada. Acho que vocês dois não devem se preocupar. É muito cedo para isso. Agora é melhor comprarmos as vestes de vocês. –disse Hagrid.

Os três chegaram à frente de uma loja. Tinha um grande letreiro e vestes de bruxo na vitrine. Madame Malkins – Vestes para qualquer ocasião.

–Vocês podem comprar as vestes sem mim? É que aquele monotrilho sempre me deixa enjoado, sabem. Vou beber um tônico no Caldeirão Furado. – disse Hagrid.

Harry e Selena entraram na loja. Era muito bonita. As paredes eram pintadas de azul claro e havia vários tipos de tecido no e encostados nas paredes. Uma mulher baixinha, com um vestido lilás, surgiu a frente deles.

–Hogwarts queridos? –perguntou ela e sem esperar resposta os guiou até dois banquinhos ao lado de um garoto de aparência muito pálida.

–Hogwarts também? –perguntou o garoto.

–Sim. –responderam Harry e Selena.

–Já sabem em qual casa irão cair?

Harry ficou pensando. Primeiro o que era uma casa em Hogwarts? Provavelmente havia casas dentro da escola. Segundo, qual casa iria cair? Talvez uma onde só haja idiotas. Terceiro, e se não caísse em nenhuma casa e Hogwarts o expulsasse? Torceria para que Selena também fosse expulsa, para que ela ao menos vivesse na companhia ao garoto.

Já Selena, nem ao menos se deu o trabalho de responder a pergunta ou gastar seu precioso tempo pensando. Tinha um dom de odiar as pessoas ou gostar delas pelo simples fato de ouvi-la por alguns minutos. O garoto pálido era uma prova disso. Selena o detestou pelo seu tom de voz. Era de deboche como se soubesse que era melhor que os dois e que estes fossem criaturas inferiores.

–Não. –respondeu Harry.Selena revirou os olhos.

–É claro, ninguém nunca sabe até chegar em Hogwarts. –disse o garoto.

–Então por que perguntou?

Não foi Harry quem fez a pergunta. Foi Selena. E o garoto pálido a encarou.


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Notas finais do capítulo

Amanhã não tem capítulo, porque vou assistir Ordem da Fênix, que vai passar na TV, hahahahahahaha. Então, nos vemos em outro dia ;) Beijokas!