Penny Jackson E O Vaso De Pandora escrita por Redbird


Capítulo 5
Eu domino a água e mato cães infernais


Notas iniciais do capítulo

Olá aqui estou eu de novo. Espero que gostem desse capitulo. Pessoal se alguém quiser e for fã de Jogos vorazes e Percy Jackson eu tenho outra fic: http://fanfiction.com.br/historia/224791/Uma_Chance_Para_A_Vida
Ela é bem diferente dessa.Mas sei lá, vai que vocês gostem né? Enfim... enjoy it



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Criaturas que eu nunca vi estão atacando o garoto que tenta a todo custo proteger uma criança. A menina não parece ter mais do que sete anos.  Quando a vejo sinto algo estranho dentro de mim. A única coisa que me permito pensar é fazer com que ela pare de chorar. Sinto necessidade de fazer com que ela fique segura.

Corro até ela.

-Oi pequena, vem comigo. Você precisa ir para um lugar seguro.

Posso ver que no primeiro momento ela não confia muito em mim. Seus olhos azuis, que não sei como me são familiares, estão apavorados. Mas depois de um tempo ela me estende a mão e a escolto até um lugar seguro.  Tales e Mirna estão chegando.

-Levem ela até Quiron- digo.

 Os dois me olham assustados. Tales pega a pequena que está em prantos.

--Fica tranquila menina. Eu vou salvar seu amigo- Digo antes que eles comecem correr de volta ao acampamento, tentando tranquilizar o máximo que posso a garotinha.

Outro grito. Sinto meu corpo gelar. Corro para o local onde o menino parece estar tendo problemas.  Três dos maiores cãos que eu já vi na vida estão atacando o garoto. Ele tem ferimento nas duas pernas e no braço esquerdo. Percebo que ele não vai aguentar muito tempo. Um dos cães avança e morde mais uma vez sua perna, ele desmaia.  O garoto vai ser estraçalhado.

   Não tenho armas então faço uma das coisas mais estúpidas que já fiz na vida. Sem pensar fico entre os cães e o garoto.

-Ei, seus vira-latas. Por que vocês não vêm brincar comigo. Aposto que vocês vão adorar se eu chamar a carrocinha.

Eles me atacam. Sinto uma dor lancinante em um dos braços. Mas preciso continuar. O garoto continua adormecido do meu lado. Deuses vamos morrer.  Mas alguma coisa acontece quando estou cedendo ao desespero, tentando afastar os cães do garoto. Começo a analisar todos os movimentos dos cães, e sei exatamente o que fazer.

Água. Preciso de água. Sem que eu diga nada sinto a água do riacho vindo até mim. Giro os meus dedos e as águas obedecem ao meu comando. Empurro-a na direção dos cães infernais. Eles ficam encharcados. Não se afogam, mas isso me da tempo para pegar a espada que o garoto tem na mão e me preparar para o próximo ataque. Assim que o cão se atira sobre mim enterro a espada bem no meio da sua barriga.  Os outros cães ficam enlouquecidos com a poeira de monstro e em desespero começam a me atacar com mais ferocidade. 

Sem pensar eu corto a pata de um e assim que o outro se aproxima corto a cabeça.  A poeira toma conta do lugar, mas antes preciso terminar com o outro que apesar de ter uma pata machucada já está vindo para cima de mim. Ele está rosnando, espero ele chegar mais perto e assim que ele dá o bote enfio a espada na garganta do bicho.

Estou cansada, mas antes de fazer qualquer coisa corro até o garoto. Os cabelos loiros estão todos sujos de terra. Os cortes são profundos. Percebo que ele lutou durante muito tempo com os cães.  Sinto seu pulso. Meu coração quase pula pela boca. Está fraco demais.  Preciso carregá-lo até a casa grande, mas não sei como, ele é muito pesado para mim.

Antes que eu saia correndo para pedir ajuda, sinto uma presença na floresta. Olho para trás e vejo o cavalo mais lindo de toda a face da terra. Seu pelo é negro como carvão e ele possui tanta majestade que não consigo parar de olhar para ele.

 -Olá princesa. Precisa de uma carona?

Dou um grito e começo a procurar por todos os lados.

-Ei, sou eu. É indelicado deixar seu motorista esperando

Quase dou outro grito quando percebo quem estava “falando”. É o cavalo bem na minha frente. Caramba. Não bastasse tudo isso e eu ainda consigo ler a mente de cavalos. Ótimo agora eu sou oficialmente uma louca.

-Vai ficar esperando é? O garoto já esta quase tendo o julgamento no mundo inferior.

Antes que ele diga mais alguma coisa coloco o garoto na garupa do cavalo e saímos cavalgando a toda a velocidade. Eu sempre fui muito boa com cavalos. E estar de volta num foi uma ótima sensação. Mas eu ainda conseguia sentir a pele do menino gelada na minha frente.

 Quando chego a enfermaria há uma comitiva esperando por mim. Quiron, Grover, Tio Leo,  Mirna e Tales já estavam quase saindo da casa.

-Penny- tio Leo grita de alivio ao me ver.  Tenho vontade de me jogar nos braços dele, mas não posso. Tenho que manter o garoto a salvo.

-Me ajudem- é a única coisa que digo.

O cavalo sai correndo de volta para os estábulos. Colocamos o garoto em uma das camas. Mirna me entrega uma bebida e uns pedaços do que parece ser gelatina.

-Dá isso para ele. Vai ajudar.

Sem pensar duas vezes faço o garoto engolir.  Fico extremamente aliviada quando ele começa a dar sinais de vida e a balbuciar coisas incompreensíveis. Ele parece estar com febre, então além do Néctar e da Ambrosia pego um peno gelado e coloco na sua cabeça enquanto Tales limpa os cortes.

-Onde está a garotinha?

- Ali- diz Quiron apontando um pequeno embrulho em uma das camas. A menina dorme a sono solto. Fico aliviada.

-Obrigada Quiron.

- Penny você devia descansar. Você também está ferida- Tio Leo diz, percebo que ele não tem nenhum sinal de queimadura, apesar do incêndio na escola.

- Não, eu estou bem. Não se preocupem.

-Penny...

-Eu estou bem. Preciso cuidar do garoto.

  Antes que Leo possa dizer qualquer coisa uma mulher e um homem entram abruptamente na sala. Ele tem os cabelos loiros e os olhos azuis.  Já ela tem os cabelos castanhos e os olhos de uma cor impossível de identificar, algo como azul-esverdeado. Ambos são muito bonitos.

Eles são seguidos por outro casal. Uma mulher loira de olhos cinzas e o homem, ah ele tem a cor dos meus olhos. Eu só vi eles por fotos. Mas reconheço assim mesmo. Sinto um choque percorrer todo meu corpo. Eu estou vendo meus pais. Pela primeira vez estou vendo meus pais. 


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Notas finais do capítulo

E então gostaram? O que será que a Penny vai fazer agora que viu os pais dela?



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