Penny Jackson E O Vaso De Pandora escrita por Redbird


Capítulo 14
Eu pulo de um trem e me dou mal


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal, desculpem a demora.Eu estava meio sem criativida e estava totalmente envolvida na minha outra fic. Se gostarem de Jogos vorazes e quiser dar uma olhada. O nome é "Uma Chance para a vida":
http://fanfiction.com.br/historia/224791/Uma_Chance_Para_A_Vida/
Ok, ok, eu sei que vocês não querem saber nada disso. Então aqui vai mais um capitulo. Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/259677/chapter/14

Os garotos me seguem para entrada do vagão correndo a toda velocidade. Faço o possível para enxergar na escuridão que está ficando cada vez mais pesada. Assim que chego na entrada, eu vejo um dos monstros mais feios que eu já vi na minha vida.

–Ah que legal! Não podia ser um simples Ciclope, tinha que ser a Quimera?-Pergunta Lara numa voz raivosa atrás de mim.

A cabeça de leão se volta para mim, suas garras de águia pronta para atacar. Preparo a contracorrente, mas uma das garras consegue arranhar meu braço. O corte é profundo e acabo caindo na parede esquerda do vagão.

–Penny- grita Alex.

É uma atitude estúpida, por que assim que o grito sai de sua boca o monstro começa a caçá-lo. Alex teria virado picadinho se Mirna não tivesse dado um golpe na cabeça do monstro com sua espada de bronze celestial.

Lara aproveita que o monstro está distraído e lhe dá outro golpe. A quimera fica meio tonta. Tales está atirando no monstro, gastando quase todo seu estoque de flechas. Mesmo tonta, a Quimera é muito feroz. Parece que ele apenas está brincando e que somos apenas como mosquitos incomodando. Mosquitos que ele logo vai matar.

A Quimera então começa a se irritar de verdade e antes que qualquer um de nós possa fazer alguma coisa ela começa a soltar jatos de fogo pela boca. O jato fez com que tentássemos desviar do fogo e ficássemos encurralados. Eu poderia usar meu poder com a água, mas eu estou muito fraca e, além disso, não funcionaria por muito tempo.

– Gente temos que tirar esse monstro do trem- grito para meus amigos no meio dos rugidos da quimera.

–Ah é? E como exatamente você pensa em fazer isso?- Pergunta Tales.

Só tem um jeito. E eu vou me odiar por isso.

– Penny...- começa Alex.

Mas antes que ele continue, eu já estou do outro lado do vagão olhando diretamente para a Quimera, chamando toda a atenção dela para mim. A Quimera solta um rugido furioso e vem em minha direção. Uso contracorrente para abrir a porta do vagão que estava emperrada. Sem pensar pulo do trem e rolo morro abaixo. Escuto o grito dos meus amigos mas não me importo. Só paro uns cinco metros longe do trem com um sorriso no rosto. Deu certo. Ela me seguiu.

–Olá amiguinha. Onde está o monstro todo poderoso hein?

Ela vem em direção a mim. Atinjo seu estomago com a contracorrente. O que não faz nem coceira, só a deixa mais furiosa. Ela enfia suas presas nos meu braços. Eu tento acertar sua cabeça com a ponta da espada, mas caio no chão. Meus amigos chegam. Tales está jogando flechas na Quimera, mas elas não têm efeito nenhum. Lara e Alex dão golpes de espadas simultâneos, que também não parecem funcionar.

De repente eu me lembro.

–Fogo- digo fraca, ainda no chão- Queimem-na

Mirna se vira para mim, seus olhos com um brilho novo.

–Pode deixar- ela diz baixinho.

Então ela levanta a mão, e posso ver as chamas saindo da sua palma. Ele faz um movimento e empurra as chamas para o monstro. Escuto gritos lancinantes e então sinto a poeira do monstro invadindo o local. Levanto-me e pego uma das presas.

–Toma isso é seu- digo dando para Mirna -Seu troféu de guerra.

–Obrigada-diz ela com um sorriso.

–Legal senhorita das chamas- diz Lara

Mirna dá um sorriso tímido.

– Eu descobri isso ano passado. Eu estava morrendo de medo sabe. Dizem que nunca é um bom sinal.

– Não é verdade. Veja Tio Leo.

–Eu sei- diz ela suspirando- só é estranho.

–Gente, eu não sei se vocês perceberam, mas estamos no meio do mato, sem transporte e é muito tarde. O que vamos fazer? – Pergunta Tales.

–Acho que vamos ter que acampar aqui, amanhã procuramos abrigo e outro trem- digo fraca -Além disso, não devemos estar muito longe de Quebec agora.

–Ok, vamos nos arrumar- diz Alex.

Eles começam a se arrumar. Estamos num lugar bom, numa clareira escondidos no meio da floresta. Só espero que nenhum monstro venha nos visitar mais porque eu realmente não estou me sentindo bem.

–Deixa eu ver esses cortes Penny- Alex me segura e começa a passar uma pomada neles- Que ideia foi essa? Você podia ter morrido e...Penny, você está bem?

Bem? Eu estou com a visão turva, mal estou conseguindo ouvir e ficar de pé me parece um esforço enorme. É, acho que estou bem.

–Penny- Alex me segura para que eu não caia- Penny!!!

–Ah não- diz Lara se aproximando e segurando meu braço

– O que foi?- pergunta Alex

–A Quimera a mordeu. Vocês sabem que esse bicho é venenoso.

– Não brinca!-Posso ver que Alex está ficando pálido.

– Rápido, tragam néctar e ambrosia. Vamos torcer para que o veneno não tenha entrado na corrente sanguínea ainda e que de tempo de salvá-la. - A urgência na voz de Lara me assusta.

Eles colocam cobertores em cima de mim e Lara me obriga a tomar néctar. Um gole de cada vez.

–Deixa, vão descansar. Eu faço isso. Fico com o primeiro turno da vigia, podem ir.- Diz Alex.

.Os outros vão deitar ali por perto em seus sacos de dormir. A noite está quente, mas me sinto congelando. Alex continua me dando néctar.

–Vamos Domadora, não me deixe, por favor- ele fala baixinho, mas eu não sei como, eu consigo ouvir.

E essas são as últimas palavras que escuto antes de cair na escuridão completa.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, espero que tenham gostado. Desculpem a demora. Beijooos.