Bill foi deitar-se pensando no que Tom disse:

“Tom- Eu te amo, meu Bill.”, mas não conseguia entender. Estava eufórico com o beijo.

Enquanto isso, Tom chorava em seu quarto, abraçado com uma foto do Bill.

Tom- Droga, Bill. Por que você tinha que me deixar daquele jeito?

“Bill- Tom, você tá muito bêbado. É melhor você... ir dormir.”

Soluçando, Tom foi até o banheiro lavar o rosto. Quando entrou no banheiro, levou um susto: Bill estava lá, chorando também. Quando os dois se viram naquele estado, se abraçaram muito forte, e ficaram assim por, pelo menos, dez minutos.

Bill- Tomi, por que você tava chorando?

Tom pôs o dedo nos lábios de Bill, silenciando-o.

Tom- Não... diga nada... Bill.

Tom puxou Bill mais próximo de seu corpo e pressionou seus lábios nos dele. Bill pressionou suas unhas nas costas nuas do irmão, fazendo sangue escorrer, mas Tom pareceu não perceber. Ainda abraçados, os dois foram para o quarto e deitaram-se juntos, os olhos fixos um no outro.

Bill- Eu... também... te amo, Tomi.

Ao ouvir isso, Tom puxou Bill para perto e o beijou, acariciando seu cabelo. Bill ficou corado, mas não soltou Tom.

Tom- Desculpa.

Bill- Desculpa por que, Tomi?

Tom- Porque isso é... errado, Bill... nós somos... irmãos.

Ao dizer isso, Tom soltou Bill e se afastou, virando de costas e começando a chorar. Bill se aproximou de Tom e passou o braço em volta da cintura dele.

Bill- Você pode dizer que é errado, que nós somos irmãos, etc. Mas eu... te amo, Tom. Por favor, não vira as costas pra mim.

Tom- Bill, você sabe que não podemos fazer isso. Não tem ninguém que te ame mais do que eu, mas nós... não podemos.

Bill- Okay então.

Bill levantou-se, fingindo ir embora, mas dando a volta na cama e pulando em cima de Tom.

Tom- Ai! Chato!

Bill- É, eu também te amo, tá?

Bill, que estava em cima de Tom, se agarrou nele como um macaquinho enquanto o irmão levantava.

Tom- Você não espera que eu te leve no colo, né?

Bill- Não. Eu sei que você vai me levar no colo.

Bill sorriu e beijou o irmão, que o beijou de volta, se rendendo.

Tom- Você não tem jeito mesmo, Bill.

Tom, que estava carregando Bill no colo, se jogou na cama em cima de Bill e o beijou, alisando seu cabelo.

Bill- Goooordoooo!!

Tom- Ah, eu vou te mostrar quem é gordo aqui!

Dizendo isso, Tom pegou um travesseiro e bateu com ele no Bill.

Bill- Ah, é assim, é?!

Bill pegou outro travesseiro, passou para cima de Tom, imobilizando-o, e usou o travesseiro. Os dois rolaram de um lado para o outro, brincando como duas criancinhas, até que, depois de um bom tempo, se cansaram.

Tom- Biiiiiiill, eu quero chocolate quente!

Bill- Então por que não vai fazer, seu folgado?

Tom- Faz pra mim, vaaaai.

Bill- Tá, mas tem um preço.

Tom- Qual?

Bill- Depois você vai descobrir.

Bill sorriu e desceu as escadas até a cozinha onde começou a fazer o chocolate quente do irmão. Silenciosamente, Tom foi atrás do irmão, sem que ele percebesse, e, quando Bill virou-se para colocar a caneca no microondas, Tom o abraçou por trás e beijou seu pescoço.

Bill- Tomi... o que você tá fazendo?

Tom- Desculpa, Bill. Se você não gostou, eu não faço mais.

Bill- Não, Tom. Não é nada disso. É só que eu... não esperava.

Tom virou Bill, que estava arrepiado, de frente para ele e o beijou. Bill se rendeu ao beijo de Tom e o abraçou forte, acariciando seus cabelos.