Quando O Amor Aparece... escrita por Yuuko sama


Capítulo 2
Capítulo 2




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No dia seguinte, Bill acordou e,  quando virou-se para onde o irmão deveria estar, notou que ele já não estava lá.

Bill- Tom! Tom! Cadê você?!

Tom- Tô aqui em baixo na cozinha. Vai querer bacon com os ovos ou só ovos, maninho?

Bill- Só ovos.

Bill vai para o quarto dele trocar de roupa antes de descer as escadas, com um sorriso brilhante no rosto, feliz pelo irmão estar fazendo algo por ele.

Bill- O cheiro tá ótimo, Tomi!

Tom- Obrigado! Aqui estão seus ovos.

Tom põe um prato de ovos mexidos ao lado de um copo de Coca-Cola para  Bill (café-da-manhã super saudável, não?! ) e senta-se ao lado do irmão mais novo para comerem juntos.

Bill- Nossa, que delícia!!!

Tom- Que bom que gostou, maninho!

Depois de tomar o café, Bill foi tomar banho e, logo em seguida, Tom também.

Bill- Tom, tô indo no mercado, você quer que eu traga alguma coisa?

Tom- Me espera que vou com você!

Bill- Uéééé. Você? Querendo ir ao mercado? O que é que tá acontecendo, Tomi?!

Tom- É que tô precisando sair um pouco com o meu maninho.

Tom sorri ao dizer isso e Bill sorri de volta, radiante. Juntos, vão para o mercado mais próximo e fazem as compras necessárias.

Tom- Bill, o que acha de passarmos no Starbucks pra tomar um café?

Bill- Acho que é uma boa ideia.

Bill dirige até o shopping mais próximo, compra dois frapuccinos no Starbucks e os leva para o carro. Após terminarem de tomar os frapuccinos, voltam para casa.

Bill- Tom, o que acha de chamarmos a Clair pra ver uns filmes com a gente hoje?

Tom- Preferia que assistíssemos só nós dois. Até porque, duvido que ela goste desses DVDs que a gente comprou.

Bill- Okay então.

Tom levanta-se e vai até a cozinha preparar pipoca e refrigerante para comerem com os filmes, mas quando abre o armário, percebe que tinham se esquecido de comprar pipoca.

Tom- Bill, a gente esqueceu de comprar a pipoca,você se incomodaria de ir lá no mercado por mim?

Bill- Não, tudo bem, eu vou sim. Faltou mais alguma coisa?

Tom- Hmmm... acho que não seria problema trazer umas balinhas.

Bill- Balas de gelatina ou normais?

Tom- Gelatina, né!

Bill ri e vai para o mercado novamente, dessa vez deixando o irmão mais velho em casa, mas não muito contente por fazê-lo.

Tom- Finalmente sozinho. Agora posso raciocinar um pouco. Como é possível eu sentir tantos ciúmes pela Clair sair com o Bill? Por que sinto ciúmes por ela me dizer que gosta dele? Por que não consigo mais olhar para a cara dela depois daquela conversa? Eu nunca senti nada assim antes, por que tenho que sentir justo agora? Mas... e se o Bill também gostar dela?! E se os dois ficarem juntos?! O que eu faço?! O QUE EU FAÇOOOOOOOOOOOOO?!?!

Tom desabou, chorando como nunca tinha chorado antes. Desesperado, querendo se livrar desses sentimentos.

Tom- Será que é isso que chamam de estar apaixonado? Será que... tô apaixonado pela Clair?! Não, não pode ser! Eu não me apaixonaria por uma menina assim tão simples como ela, ela é minha melhor amiga, mas nada além disso! Eu tenho que me controlar, e se o Bill aparece aqui agora?! Nein, nein, nein, nein, nein! Tenho que agir normalmente, não posso deixar o Bill perceber nada!

Pensando assim Tom levantou-se do sofá, que já estava molhado por suas lágrimas e foi ao banheiro lavar o rosto e tentar esquecer tais pensamentos, quando ouviu a porta da sala bater.

Bill- Cheguei, Tomi!

Tom- (Droga, tarde demais.) Oi, maninho! Tô no banheiro, já desço!

Bill- Okay, vou começar a comer as balas sozinho!

Tom- Ah não, Bill! Isso é sacanagem!!!

Bill-  Então desce logo, Tomi!!

Tom- Já tô indo, já tô indo. Vai preparando a pipoca!

Tom terminou de eliminar as evidências de que tinha chorado e desceu as escadas até a sala, onde Bill o esperava esparramado no tapete ao lado da lareira acesa por causa da neve que caía do lado de fora.

Tom- E qual filme vamos assistir primeiro?

Bill- Sempre Ao Seu Lado.

Tom pegou dois copos de refrigerante e tirou a pipoca do microondas, para depois deitar-se no tapete ao lado de Bill.  Quando chegaram à parte final do filme, Bill abraçou Tom. Ele sempre fora sensível, e, se Tom não estivesse ao seu lado naquele instante, ele já estaria chorando.

Tom- Bill, posso te fazer uma pergunta?

Bill- Claro!

Tom- Por que em todo filme com finais desse gênero você me abraça?

Bill- Porque se eu chorar você vai rir de mim, e, quando te abraço, eu não choro, é assim desde que éramos pequenos, lembra-se?

"Bill- Tom, eu to com pesadelos, posso dormir com você?

Tom- Claro, maninho! Deita aqui comigo, eu vou te proteger dos sonhos ruins.

...

Bill- Tom, nosso peixinho morreu!!!

Tom- Ahh, Bill, não precisa chorar! Eu tô aqui com você, vem cá me dar um abraço, vem.

...

Bill- Tomiiii, perdi o meu Teddy!!!

Tom- Não se preocupe, Bill, a gente vai achar ele. Quando estiver com vontade de abraçar ele, você pode me abraçar no lugar dele!

..."

Tom- Sim, Bill, eu me lembro.

Bill- Mas se você não gosta, eu te solto.

Tom- Bill, não! Não me solta!

Quando Bill fez menção de soltar o irmão, Tom automaticamente o abraçou mais forte, e assim os dois ficaram durante algum tempo após o término do filme.

Bill- Hmmm... acho que hoje não vamos ter um almoço decente, né?

Tom- É, acho que não.

Bill- Bom, nesse caso, acho que vou dormir um pouco para depois irmos pra boate com a Clair.

Tom- Bom, não vou com vocês, mas dormir um pouco não me parece nada mal.

Bill- Ahhh não, Tomi! Essa história de novo não, você vai com a gente sim!

Tom- Tá bom, tá bom. Vamos dormir logo?

Bill- Vamos.

Bill subiu as escadas seguido por Tom, entrou em seu quarto, fechando a porta atrás dele, e foi deitar. Tom parou na frente da porta do quarto do Bill, não esperava que seu irmão a fechasse.

Tom- Ué, maninho, não vai me deixar entrar? E se tiver pesadelos?

Bill-Okay, Tom, o que você tem tomado pra estar tão estranho ultimamente?

Tom- Nada ué, só queria me aproximar um pouco mais de você... acho que tenho sido meio cruel com você, sempre te deixo sozinho nessa casa enooooorme, e nunca te acompanho em nenhum lugar que você vai. Achei que gostaria de me ter por perto mais tempo.

Os olhos de Bill brilharam ao ouvir isso do irmão. Ambos deitaram-se na cama de Bill e adormeceram. Quando Bill acordou, já passava de duas da manhã e, quando foi ver o celular, viu que tinha 24 chamadas perdidas da Clair.

Bill- Tom! Tom! Acorda!!!

Tom- Ahn? Que foi, Bill?

Bill- A gente dormiu demais! Já passam de duas da manhã! A Clair ligou que nem louca atrás da gente!

Tom- Ahh... ahaaam, que bom. Vou dormir.

Bill- Tom!! Não vai dormir de novo não! Vou ligar pra ela pra ver se ainda tá afim de ir pra boate e você levanta e se arruma, porque se ela não for, nós vamos!

Tom- Ai, tá bom, mãe!

Bill- E eu já te disse pra não me chamar de mãe!

Tom- Hum,tanto faz.

Bill- Hoje você quer mesmo morrer né?!

Tom- Liga pra Clair logo, vai.

Bill pegou o celular e discou o número da Clair,não demorou muito para que ela atendesse.

Bill- Clair?

Clair- Sim, quem fala?

Bill-Clair, é o Bill. E...

Clair- Bill! Seu besta! Eu cansei de te ligar! Por que você não atendeu?! Onde você estava seu idiota?!

Bill- Desculpa! Eu e o Tom assistimos um filme antes do almoço e depois fomos tirar um cochilo, mas acabamos acordando só agora.

Clair- Idiotas!

Bill- Ainda tá a fim de ir com a gente lá na boate?

Clair- Agora não, né! Tô com umas amigas aqui em casa, porque meus dois melhores amigos, cujos nomes prefiro não mencionar, me abandonaram, né!

Bill- Aiii... Desculpa, Clair! Mas tudo bem, se você não quer ir, vamos eu e o Tom.

Clair- Okay. Divirtam-se vocês dois! Beijinhos!

Bill- Valeu! Beijo.

Tom- E aí? Ela vai com a gente?

Bill- Não, vamos só nós dois mesmo maninho. Vou me arrumar.

Tom- Okay. (Ainda bem)

Tom e Bill terminaram de se arrumar e saíram rumo à boate favorita dos dois. Quando chegaram lá, pegaram a festa no auge e foram aproveitar dento da cabine V.I.P. que os dois tinham. Tom bebeu demais, para variar, e Bill teve que apoiá-lo no ombro para chegar ao carro e ir para casa.

Quando chegaram em casa, Bill levou Tom para o chuveiro para dar-lhe um banho gelado.

Bill- Tom, para quieto! Se você não ficar debaixo d'água não vai adiantar nada!

Tom- Bill, mas essa água tá tão gelada!

Bill- E é justamente essa a intenção! Se a água não estivesse gelada, não adiantaria nada.

Tom- Tá bom, tá bom. Eu fico, mas só se você entrar aqui comigo.

Bill- Mas você tá bêbado mesmo, hein, Tom?!

Tom- Vem logo, Bill! Ou você vai ter que dormir com um bêbado com as roupas todas molhadas na sua cama!

Bill- Mas nem ferrando! Você vai ficar debaixo da água, depois vai trocar essas roupas e vai dormir na sua cama!

Cansado de ouvir o irmão falando, Tom puxou-o para debaixo do chuveiro.

Bill- Tom!! Vai se ferrar seu idiota! Olha só o que você fez!

Tom simplesmente ignorou o irmão e o puxou mais pra perto, abraçando-o.

Bill- Tom? O-o que v-você t-tá faz-zendo?

Bill gaguejava ao falar, por causa do frio infringido pela água gélida que agora caía sobre ambos os irmãos Kaulitz.

Tom- Bill, cala a boca.

Tom estava surpreso e confuso com o que sentia. Sabia estar apaixonado pela Clair, no entanto, sua vontade era abraçar e beijar o Bill ali onde estavam. Como estava bêbado, resolveu não pensar muito sobre o assunto, segurou Bill forte e, primeiro, deu um selinho, como Bill não reclamou, continuou, e, logo em seguida os dois partilhavam um intenso beijo de língua,  o qual nenhum dos dois parecia ter a intenção de parar.


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