Hannah Montana e Eu (Miley To Go) escrita por Noiva do Niall


Capítulo 7
O primeiro sonho.




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Felizmente, eu tinha um mundo todo fora da escola. A interpretação era apenas uma pequena parte da minha vida na época. Havia começado a participar de um grupo de lideres de torcida aos seis anos de idade. Durante muito tempo, aquilo foi tudo para mim.

Minha mãe me colocou nessa. Vivíamos em uma fazenda grande, incrível, mas não tínhamos vizinhos por perto, nenhuma criança com quem pudéssemos brincar além de nos mesmos. Não era ruim, na minha opinião. Eu adorava os animais e amava brincar com meu irmão mais velho, Trace(Trazz, para mim), minha maravilhosa irmã mais velha, Brandi, meu irmão menor, Braison(o Brazz), e minha irmãzinha, Noah – quando ela nasceu. Mas minha mãe queria que eu tivesse alguns amigos além dos cavalos, galinhas e meus irmãos. Não exatamente na ordem. (Certo, talvez nessa ordem.) Já que minha mãe adorava ter sido lider de torcida quando pequena, ela queria que eu tentasse.

No primeiro dia de ensaios, eu não estava contente. Implorei: Por favor, não me obrigue a ir! Qual é o problema de ter como amigos, apenas cavalos, galinhas e irmãos? Eles não vão me decepcionar, não vão rir de mim – é claro que o cheiro não é muito bom (desculpe, Brazz ), mas tudo bem. Não sou fresca.

Pode ser que não dê para perceber tendo em vista minha vida hoje em dia, mas estar pero de pessoas me deixa ansiosa. Só de pensar em entrar em uma sala cheia de pessoas, perco o sono. Bom, sabia que meu pai estava do meu lado quando o assunto era não ser líder de torcida. Ele viajava tanto que queria ter os filhos por perto quando estava em casa. Mas minha mãe bateu o pé, e eu fui. E, como as mães quase sempre têm razão, adorei aquilo no mesmo instante*.

A pratica na equipe de lideres de torcida exigia muito tempo. Muito. Errávamos. Praticávamos coreografias de dois minutos e meio várias vezes. Tornei-me a melhor amiga de Leslie e das outras meninas da equipe, e minha mãe ficou amiga das mães delas. Íamos juntas a competições, ficávamos hospedadas em hotéis, nadávamos, brincávamos, cuidávamos dos cabelos e das maquiagem com nossas mães, e participávamos de competições pesadas. Eu adorava tudo**.

As vezes, adorava  demais. Certa vez, fiquei muito doente antes de uma competição em Gatlingurg, tennessee. Não parava de vomitar. Sabe quando você pega aquelas viroses que a fazem vomita só de beber água? Pois é, assim. Mas até quando aquilo poderia durar? Tinha certeza de que estaria bem para a competição. Então fiz minha mãe me levar e passar a viagem toda de quatro horas e meia no banco de trás, com uma lata de lixo ao meu lado, dormindo, vomitando e dormindo mais um pouco. Chegamos ao hotel em Gatlinburg e eu não estava melhor, mas mesmo assim queria competir. Minha treinadora disse que eu não iria, de jeito nenhum. Tentou me impedir, mas insisti. Sabia que poderia fazer aquilo se me esforçasse.

Trinta minutos antes de entrarmos, sai da cama, tomei banho e fomos para o local. Entrei, fiz a coreografia, sai do palco e vomitei em uma lata de lixo. Mas consegui. E foi isso o que importou para mim.

Ao entrar no carro, após cada competição, mesmo quando perdíamos, minha mãe dizia:

-Aqui esta o troféu!

E me entregava um troféu reluzente com meu nome nele. A medida que fui crescendo, meu quarto ficou repleto de troféus. Todos de minha mãe, a maior e melhor fã que uma menina pode ter***. Talvez eu não tenha merecido todos, mas o troféu de Gatlinburg... sei que mereci.


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