Filha De Hermes escrita por Fran Marques


Capítulo 13
Meu pai me visita com notícias da missão




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Os campistas voltaram para seus chalés, e em cada um, os irmãos e irmãs discutiam ou conversavam sobre Finn e eu. Todos do Chalé 11 vieram falar comigo, tanto me parabenizando quanto me interrogando. Para grande parte deles eu respondia a mesma coisa. "Não, eu não me lembro se vi Finn ou não", "Sim, estou bem", "Obrigada, mas sem Lino eu não teria feito nada" e uma em especial que veio de Connor Stoll "Hmmmm, tá no garoto com chero de uva agora???" e em resposta eu apenas dei um soco em seu braço, e ele riu. Apezar do incidente que acontescera comigo, nós comemoramos até mais tarde. Tinhamos comida em nosso estoque que apenas filhos e filhas de hermes sabiam e também conseguimos alguns brinquedinhos novos depois de que assaltamos a loja do acampamento lera milésima vez. Comi muita flor de lótus, o que eliminou a dor e me deixou, como posso dizer? Bem alegrinha. Quíron não veio em momento algum nos xingar porque estaávamos fazendo muito barulho, mas eu tinha certeza que até o outro lado doi acampamento escutava nosso alvoroço. Cheguei a ganhar um presente por ter praticamente ganhado a caça a bandeira. Era um presente de Finn, e quando fui o abrir todos o gozavam e falavam "Cuidado, pode saltar um montro aí de dentro". Os Stolls até brincaram comigo que deveriam checar para ver se o presente continha algo de perigoso, mas na realidade todos sabem que eles queriam apenas chegar para ver se tinha algum valor ou preço considerável para a venda. A festa durou até cada semideus estar totalmente acabado e com álito de flor de lótus. Cada um foi para suas camas e, por anos, aquela foi a primeira vez que o chalé todo estava silencioso. Eu não conseguia dormir. Sabe, a flor de lótus causa isso em várias pessoas. Algumas não dormem-como eu-, outras não consegues se equilibrar direito, outras não conseguem falar de tanto gaguejar ou falam tudo que nunca falariam se estivessem em conciência própria. Em menos de 10 minutos todos os campistas estavam afogados em um sono tão profundo que mesmo se eu berrase nenhum deles se mecheria para ver o que está acontescendo. Eu caminhei para fora com os pés congelando e com as costelas doendo. Lynch não era tão bom quanto Finn quando curava alguém (eu tinha total certeza que Lynch exigira que ele me ajudasse nos ferimentos e que também ele não tinha permitido que Finn me tocasse), mas no resto era mil vezes melhor que ele, mesmo Finn sendo três anos mais velho. Os pensamentos sobre a captura a bandeira e a dor em minhas costelas só me irritava mais. "Quem vai viajar com ele é você" falou um vaoz irritante dentro de minha cabeça "Rachel não vai poder te proteger.". Eu iguinorei a voz, como sempre fazia e como qualquer pessoa deveria fazer. Caminhei até o ponto da floresta onde tinha encontrado meu pai. Por ali, se seguisse pela floresta iria achar um lago onde poucos semideuses sabiam, e era considerada uma área para namorar. Eu ia lá, as vezes, a noite completamente sozinha, levava minha roupa de banho e me refescava. Nadar me ajudava a pensar. No caso eu não conseguia subir na árvore ou nadar, então apenas fui mais adiante e centei em um tronco caído de uma árvore. Meu dedos batucavam rapidamente pelo tronco úmido enquanto uma neblina se espalhava por toda a região e minha pele era refrescada por aquele frio noturno. Eu não esperava nada. Pensava que iria para a missão e, por mais estranho, não sabia porque não sentia raiva do meu pai, o que era algo que eu possuia todo o direito. Vamos ver porque eu deveria estar braba com ele:

–Ele me falava que eu teria uma missão e não me dissera o que fazer.

–Eu estava indo machucada para a minha missão com o garoto que poderia ser meu agreçor ou não e eu não tinha ninguém que me protegesse.

–Eu passei a infância inteira sem pai.

–Ele só veio me procurar quando me precisou para a missão.

Pontos positivos

–Ele é meu pai, é minha família (o que me resta dela), eu devo ama-lo.

–Ele me deu um tenis legal.

–Ele me ama.

–Ele amou minha mãe.

Mesmo tendo maior número de motivos ruins , sendo que alguns não foram citados, eu continuo o amando. Ele é meu pai, e ele também me ama.

–Amo memso.-falou a voz conhecida que eu tinha escutado da última vez que eu estivera ali perto.

–Pai- eu susurrei, com um ar que me escapou dos lábios-

O homem chegou e me abraçou. Sinceramente, os filhos de Hermes sempre foram brincalhões e alegres, sem contar que não paravam quietos, mas nosso pai era diferente. Ele tinha um espírito parecido com o nosso mas não costumava abraçar seus filhos, ele nunca colocara um em favorito ou mesmo que parecesse, por um segundo, o preferido. Eu enrolei meus braços a sua volta e lágrimas cairam de meus olhos.

–Estou com muito medo.

–Ei pequenina, não quero ver minha filinha chorando, você vai conseguir. Eu sei que vai.

–ENTÃO O QUE DEVO FAZER??!! ME DIGA!!!!-berrei um pouco alto de mais mas ele contiuou me encarando com aqueles olhos castanhos elétricos.

–Você já sabe sobre as montanhas, filha, e também já pensou em que mosntro deve enfrentar.

–Não pode ser..N-não cou conseguir. Ele destroçou a minha mãe em pedaços e você quer que eu volte para lá?

–Zeus quer. Ele que a pele do montro para fazer sua armadura contra a luta-

–Luta?-falei assustada, aquilo estava me deixando cada vez mais confusa-

–Gaia, ela vai renacer em breve, isso nós não podemos impedir. Podemos apenas lutar contra.

–Como você acha que vou conseguir matar o montro?

–Use a inteligência. Naquela época todos achavam que ele era invensível, mas todos tem seu ponto fraco. Hércules o achou, e você vai ter que achat de outra maneira.

–Obrigada.- falei olhando para aqueles olhos, uma das coisas mais bonitas que tinha puxado de meu pai.-

–Você é igual a sua mãe.

Eu congelei. Aquele foi o maior elogio que eu já tinha recebido em toda a minha vida, e Hermes era a única pessoa que poderia me falar isso, pois era a única viva que tinha conhecido suficientemente minha mãe. Minha mãe era um heroína. Seu irmão era drogado, eu era super elétrica, meu avó estava doente e meu irmãozinho tinha nascido com problemas. Ela cuidou de todos nós, até que a família foi morrendo. O primeiro foi meu irmão, que morreu com quatro anos de uma doença que ninguém nunca indentificou. Meu tio morreu em seguida, foi encontrado no quarto dele, porque todos nós moramos na mesma casa. Me lembro dele morto. Sua pele estava branca como papel, seus olhos esbugalhados e vermelhos com olheras profundas com o corpo fraco. Depois foi meu vô e assim fomos para o Tennesee e ela morreu.

–Boa sorte com os sapatos e com a missão. Tente treinar com ele antes de ir, treine muito amanhã. Quando você voltar, prometo que vou vir te visitar.-ele sorriu me deu um abraço, beijou minha testa e caminhou até a floresta onde tínhamos nos encontrado pela primeira vez. e sumiu nas sombras das árvores.

Olhei para meu chalé que continuava silencioso e voltei para lá. Minhas costelas não doiam tanto e no horizonte o sol brilhava. "Uma ajudinha de Apolo" susurrou uma voz em minha mente.

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Quando cheguei em meu Chalé eu centei na cama e comessei a pensar. Eu sabia o que devria enfrentar, mas aquilosó almentava meu medo, eu não iria apenas ao lugar que minha mãe morrera, mas tambpem enfrentaria o monstro que a matara. Eu teria de matar o Leão que Hércules enfrentara, o Leão de Nemeia.



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