Quando acordei avia uma série de rostos, novamente. Porque sempre eu desmaiava? Não podia ser outro semideus?

Rachel brincava com uma bola colorida e cantava baixinho. Lynch e um garoto que eu não conseguia indentificar conversavam, Lynch segurava uma lança e os dois pareciam discutir. Verstilli apenas observava os dois, e como sempre, tirava suas colcusões sobre o assunto e depois as colocava em prática. A parte em que a lança me atingira doia muito, e eu movi a minha mão sobre o machucado, estava toda enfaixafa em volta da barriga. Eu não estava na ala hospitalar, estava no chalé 11, mas ele estava sem nenhum irmão meu. Apenas meus amigos. Lino também estava lá, e suas mãos estavam ensanguentadas.

–R-r-a-a-c-h-e-e-l -eu gemi-

–Ela acordou!- berrou Rachel saltando imediantamente da cadeira, e se ajoelhou ao lado de meu beliche-

Todos os rostos se voltaram pra mim.

–Como está?-perguntou Verstilli-

–Melhor. Ainda d-ooie um poco. -A filha da sabedoria virou o rosto em desaprovação para o garoto com quem Lynch discutia-

–Não foi minha culpa.-falou uma voz conhecida-

Meu corpo extemeceu. Ea a voz do dono da arma que me machucara.

–Mande ele ir embora.- olhei fixamente para a imagem do filho de Apolo, que ainda para minha vizão, permanecia desfocado.

–Amanda! Não fui eu, você sabe que nunca faria algo assim. Nunca.- eu não acreditava realmente que tinha sido ele, mas tinha visto o olhar faminto que ele teve quando lutamos e que não tinha nenhum outro semideus perto de nós quando eu o derrotei após pegar a bandeira-

–Se não foi voc..-Força me faltou para completar a frase- Ond' estv sua lança? -

Essa pergunta paralisou o rosto de Finn, que agora se aperfeiçoava a meus olhos.

–Eu não sei, ela sumiu depois que me levantei e você saiu com a bandeira.

–Ganhamos?- minha voz falhava mais a cada letra-

–Sim. Lino lhe carregou para o nosso campo, junto com a bandeira, e assim acabamos ganhando.-explicou Rachel

–E meu plano?-depois de uma pausa para pegar fôlego–funcionou?

–Sim, funcionou mito bem, tenho que admitir. Eu não tinha pensado em algo assim- Afirmou Verstilli- Nunca foi criada uma regra contra isso e também foi a primeira vez que alguém apresentou um plano tão engenhosos como esse sem ser filha ou filho de Atena. Parabéns. O grupo adiversário ficou preso depois que tentaram pegar a bandeira falça. Genial. O chalé 11 será do nosso grupo na próxima sexta, exatamente como foi hoje.- e soltou um largo sorriso para mim-

–Obrigada. Lino.-susurrei, e ele sorriu, satisfeito.-

–Amanda eu..

–Finn. Cai fora.- falou Rachel empurrando o garoto pela porta do Chalé 11.-Ahh, esse guri ainda vai apanha.- ela comentou em um susurro como se fosse a coisa mais simples do mundo-

–E então, onde estão todos?

–Estão no Pavilhão, estavam aparentemente discutindo sobre você.-Explicou Lino

–Sobre mim?

–Sim, alguns defendem que Finn te atacou, agora outros falam que temos um espião no acampamento-

–Um espião? Mas para quem?

–Gaia. Alguns acreditam que ela está retornando e está libertando mosntros. Como sua missão tem provavelmnete ligação direta com a guerra ela quer te atrapalhar.

Meus olhos se esbugalharam. Eu já tinha lido o bastante sobre mitologia grega pra saber que nada realmente bom iria vir de Gaia para mortais e semideuses.

–Ah, ótimo. Agora estou me sentindo muito melhor com esta missão.Vou ter que ir de qualquer jeito e com Finn.

–Eu vou estar lá com vocês. Qualque coisa, minha mão vai bater acidentalmente na cara dele.

Nós rimos, o que me causou uma dor maior nas costelas.

–Que horas são?

–11h da noite.

–E eles continuam discutindo. -falou Vesrtilli com os olhos como se trabalhassem a milhão-