Reyna sabia. Seu sangue correu mais rápido. Parecia inacreditável que Octavian pudesse ser tão baixo àquele ponto.

– Se você mal consegue me ter, quem te garante que outra pessoa me teria por sua vontade? - Ela disse friamente.

Octavian sorriu com escárnio.

– Talvez não tenha conseguido daquela vez, mas não desisto tão facilmente. - Ele empurrou Reyna na cama e partiu para o ataque.

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Jason se esgueirou por detrás de um dos muros da parte comercial da cidade, ouvindo atentamente. Aqueles cantos pareciam estar mais tumultuados do que nunca ultimamente, o que aguçou a curiosidade do camponês. Ele se infiltrou em uma parte escondida e pouco iluminada de uma taverna próxima.

O lugar estava aglomerado, e muitos comerciantes e bardos (e alguns nobres) conversavam. Em alguma mesa próxima ao balcão onde estava o dono da taverna, uma voz grossa disse:

– Eu posso afirmar que era Tinúviel, sem dúvidas era ela.

Tinúviel... oh céus, não, não, não! Era como chamavam Reyna. Haviam visto Reyna, ou ao menos assim o homem afirmava. E se ele havia visto Reyna... o que mais poderia ter avistado?

As pessoas que ouviam o homem colocaram seus olhos atentos nele, tentando decidir se acreditavam ou não.

– E como pode provar que era ela? - Um homem de voz esganiçada protestou.

– É! E o que estaria ela fazendo ali, sozinha? - Uma mulher perguntou.

– Posso dizer que era ela pelos cabelos esvoaçantes, pelo rosto de olhos penetrantes, pelas roupas... se não era ela, não há mais ninguém em que eu possa pensar. E o que ela estava fazendo ali, dia após dia, receio que eu não saiba. Só sei que não me parece muito do perfil de Octavian deixar sua nova esposa sair sozinha. Nunca se sabe quem se pode encontrar por aqueles cantos.

– Você viu mais alguma coisa? - A mesma mulher perguntou.

– Depois disso, apenas a vi desaparecer além de altas árvores para uma região além dos limites recomendáveis. Muitos dizem que camponeses e alguns animais vagam por lá, mas nunca me arrisquei a ir até aquele local para confirmar.

Jason não sabia se se preocupava ou suspirava de alívio. O homem não o havia visto, não havia visto o que Reyna fora fazer, mas se aqueles rumores chegassem aos ouvidos da realeza... ele estaria em perigo. Reyna estaria em perigo. Sua Reyna.

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Octavian não parecia se importar em rasgar o vestido de Reyna. Para Reyna, estava óbvia a mensagem que ele queria passar - ele era o chefe ali. Ela estava apenas submissa.

Ele a deixou apenas com as roupas de baixo, e tentava de qualquer maneira - nem que para isso tivesse de machucá-la e usar sua força - explorar seu corpo. Reyna resistia, mas Octavian era mais forte do que parecia.

– Vamos logo com isso, poderia ser mais fácil para nós dois, garotinha. - Ele provocou. Reyna tentava impedir que as lágrimas de raiva rolassem.

– Você sabe que isso não é correto, Octavian. Eu não vou me render a você. - Ela praticamente cuspiu as palavras.

– Por quanto tempo você poderia resistir?