Como Se Fosse A Primeira Vez - Ian E Peg escrita por ThuanyAlves


Capítulo 3
3 - Pronta


Notas iniciais do capítulo

Eu estou muito feliz com as reviews que recebi, elas me ajudam a escrever, pois fico pensando em cada um que tem lido, isso me deixa extremamente feliz. A música desse capítulo é do Bruno Mars, Marry Me. Mas enquanto eu estava escrevendo, pensei no Ian cantando acústico, e achei que esse vídeo seria perfeito. http://www.youtube.com/watch?v=oA8tbi6OzZQ



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Depois do pedido de Ian, nós voltamos a dormir juntos. Ele me abraçava e logo adormecia, ele não voltou a tocar no assunto sobre sexo, mas explicou por que se distanciou de mim. Depois de jantarmos, ele me levou até a sala de jogos, estava escuro, e voltar ali me deixava desconfortável. Me fazia lembrar de momentos felizes e tristes, eu senti um formigamento familiar nos olhos, deixei as lágrimas caírem, pelo menos a escuridão as esconderia, ele soltou a minha mão e acendeu uma vela no centro da sala, acenando para eu me juntar a ele. Eu andei devagar até ele e sentei no chão, ele tinha uma expressão séria no rosto quando sentou ao meu lado, entrelaçando sua mão na minha.

-Me desculpe por ter sido covarde, eu realmente fui. –Sua voz foi baixa, eu beijei seu pescoço, já que era a parte mais próxima dos meus lábios.  Ele tremeu, percebi que os pelos de seu braço se braços haviam se arrepiado e ri baixo.

-Você não é um covarde amor, você nunca foi. –Eu já o havia perdoado, não sabia os motivos dele, mas ele tinha lutado muito para eu deixar que motivos pequenos diminuíssem meu amor por ele.

-Eu fui egoísta Peg, eu me afastei de fosse por orgulho. Eu achei que você escolheria outro, um melhor que eu. –As palavras saíram rápidas demais, como num jorro. Ele estava se esforçando para não chorar, conseguia ver isso.

-Eu nunca escolheria outro, não é assim que funciona Ian. Eu sempre serei apaixonada por você. Achei que soubesse disso. –Ele dei um sorriso de lado, que logo desapareceu. Eu não gostava de ver ele assim.

-Eu não mereço você.

-Como não merece? Você é o melhor ser humano que eu já conheci Ian, você é gentil, não tem preconceitos e... e é meu noivo. –Ele riu, nós não estávamos acostumados com essa palavra. Ele era meu noivo e nós íamos casar, logo, logo. Assim eu esperava.

-Ok, ok. Mas eu não agi da forma correta com você, também queria me desculpar sobre o pedido de casamento. –E os humanos continuam me surpreendendo. Então ele estava arrependido, de ter me pedido em casamento? Como assim?

-O q-que? –Ele afagou meu rosto com uma expressão ressentida.

-Foi um pouco clichê não achou? –Eu ri, ele me olhou com medo.

-É claro que foi clichê, por que é super normal um humano pedir uma alma em casamento. –Ele notou o sarcasmo em minha voz e me beijou a testa.

-Eu queria que fosse um pouco mais original, deveria ter cantando não?

-Você sabe cantar? –Isso era definitivamente uma informação nova, Ian já era perfeito por si só, e ainda sabia cantar?

-Sim, e sei tocar violão, piano e guitarra. –Eu sorri e ele afagou meu braço. –Então, quer que eu cante? –Eu não sabia cantar, não muito bem. Eu assenti e ele levantou, foi até um canto escuro e voltou com um violão que parecia velho. Então ele já planejava isso tudo? Mesmo se eu não aceitasse, ele iria cantar para mim. Ele sentou um pouco mais afastado de mim, fitei seus olhos azuis, que brilhavam ainda mais na luz daquela pequena vela. Eu já podia sentir as lágrimas, vindo, mas eu esperaria ele começar a cantar para deixar elas caírem. Ele aprontou o violão, sorrindo para mim. Sua boca se abriu e então percebi que sim, ele era ainda mais perfeito do que eu jamais pensei.

-É uma noite linda

Estamos à procura de algo idiota para fazer

Ei, querida

Eu acho que quero me casar com você

Será o olhar em seus olhos

Ou será que é esta dança empolgante?

Quem se importa, querida.

Acho que quero me casar com você

Conheço uma pequena capela na avenida que podemos ir

Ninguém vai saber

Venha garota

E daí se estamos bagunçados, tenho um monte de grana pra gastar

Com doses de tequila

E tá valendo, garota

Não diga não, não, não, não, não

Basta dizer sim, sim, sim, sim, sim

E vamos, vamos, vamos, vamos

Se você estiver pronta, como eu estou

Porque é uma noite linda

Estamos à procura de algo idiota para fazer

Ei, querida

Acho que quero me casar com você

Será o olhar em seus olhos

Ou será que esta dança empolgante?

Quem se importa, querida

Acho que quero me casar com você

Será o olhar em seus olhos

Ou será que esta dança empolgante?

Quem se importa, querida

Acho que quero me casar com você. –Eu já estava chorando e sem fôlego, ele me puxou para o seu peito e fez a pergunta, só que sussurrando ao meu ouvido. Sua voz era doce e cálida, como a que escutamos na voz de um pai ao falar com seu bebê pela primeira vez. –Você quer casar comigo? –Eu tentei tomar fôlego para responder com dignidade, mas apenas consegui chorar mais, ele esperou, pacientemente, quando me acalmei respondi ainda soluçando.

-S-s-sim, eu q-q-quero me casar com v-v-você. –Ele me beijou com paixão, enquanto me deitava no chão da sala de jogos. Eu arranhava as suas costas enquanto ele beijava meu pescoço, eu estava quase gemendo quando ele parou bruscamente.

-Você quer? –Eu assenti tirando sua camisa. Ele sorriu largo e continuo de onde paramos. Ele foi gentil, depois de muitas carícias ele tirou minha calça, tenho que admitir, estava com medo, eu não sabia o que esperar, mas eu confiava em Ian, eu sabia que não deveria temer. Ele foi gentil quando introduziu seu membro dentro da minha feminilidade eu gemi. Ele me olhou preocupado, recuando.

-Não, tudo bem. E que eu estou com medo.

-Você não precisa temer, você sabe que não precisa. –Eu assenti, ele continua, doeu um pouco tenho que admitir, ele foi introduzindo com calma, enquanto me fazia gemer de prazer. Nenhuma felicidade, nenhuma carícia no mundo poderia se comparar com aquilo. Quando ele introduziu por inteiro, começou a fazer movimento de ir e vir, nós dois gemíamos, aquilo com certeza era uma das melhores coisas que eu já tinha feito nesse corpo humano, e eu achando que os beijos eram quentes. Quando eu gritei o seu nome, nós dois chegamos ao prazer juntos, eu senti que algo saia de dentro de mim, aquilo me deixou preocupada.

-O que é isso Ian, que acabou de sair de mim? –Ele estava ao meu lado, ofegante, pareceu que foi bom, para ele também.

-Você gozou. –Eu ri, enquanto me aninhava em seu peito. Ele tinha um sorriso tímido nos lábios. –Então, foi bom, para você? –Eu o beijei e sussurrei em seu ouvido.

-Uma das melhores noites da minha vida, eu te amo Ian.

-Eu também te amo, Peregrina. Para sempre. –Ele beijou minha bochecha enquanto vestia a cueca. Pequei minha lingerie, e senti minha feminilidade arder. Não perguntei nada a ele, amanhã, tiraria minhas dúvidas com a Mel, naquele momento, tudo que me importava, era que eu pertencia a ele e ele a mim, para sempre. 


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