Nii-san escrita por Gabriella Usagi


Capítulo 8
Capítulo 8 - Procura-se uma sacerdotisa


Notas iniciais do capítulo

Já são quase meia noite, se tiver algum erro me perdoem não deu muito tempo para revisar. Obrigada à todos que estão acompanhando! Aliás a Toph tem a boca suja mesmo, perdão.



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Ao entrarem na Central Toph e Itachi se depararam com Madara aprisionando mais um ninja em seu genjutso, ao jogar o homem no chão, a personificação do Demônio Sangrento voltou a atenção para a dupla:

– Já estava na hora de testar meus conhecimentos mesmo... – o chackra de Madara fluía de forma anormal para fora de seu corpo

– As pessoas ainda estão vivas Itachi-san. – comentou em voz baixa Toph.

– Maa-chan eu sei que você ainda está aí dentro, de alguma forma isto aí não é você. – disse Itachi firmemente se aproximando do irmão menor.

Madara tomou posição, sacou uma espada em seu cinto e partiu para cima de Itachi, o cheiro de sangue em suas roupas lhe trazia lembranças de quando a guerra imperava e ele podia matar à vontade, sem restrições, era como um banho quente em uma noite fria, revigorante e fazia a adrenalina pulsar ainda mais forte em suas veias. Com um só golpe pretendia dar um fim à única coisa que o mantinha preso aos sentimentos de sua vida recente, assim que Itachi estivesse morto ele iria atrás da “Nove Caudas” e nada mais poderia detê-lo. Em meio ao seu ataque de fúria, sem chackra o suficiente para trazer à tona o Takaamahara, Madara viu sua espada sendo jogada longe e ele mesmo sendo pressionado contra a parede com a força sobre-humana de seu irmão mais velho.

– ACORDA SEU FILHO DA PUTA! – berrou Itachi socando a cabeça do irmão contra a parede sem dó. – Ou você acorda ou eu mesmo vou arrancar suas tripas pra fora! – Disse com um tom mais baixo batendo novamente a cabeça do irmão contra a parede. – Acorda seu filho da puta... – Itachi havia explodido em raiva de uma vez, agora já não tinha mais força para segurar o irmão, sentia suas pernas tremerem de medo, era uma mistura de raiva e preocupação, rezava internamente para que o seu irmãozinho ainda estivesse ali de alguma forma, este sentimento saía de seus olhos descendo por seu rosto em forma de lágrimas.

– Você está ficando cada vez mais gay sabia? – disse Madara engasgando com o próprio sangue que saía das feridas em sua boca.

A voz irritante. A ironia. Era ele. Itachi abraçou o irmão com toda força que lhe restara.

– Desgraçado, filho da puta, eu te odeio. – Repetia Itachi chorando grudado em Madara num abraço sufocante.

– Também amo você nii-san. – o mais novo resmungou.

– Será que as duas moças poderiam parar de viadagens para podermos ir embora, antes que resolvam mandar reforços? – disse Toph cruzando os braços – Eu já tirei o povo daqui de dentro, resta-nos vazar antes que nos descubram aqui.

– Para onde vamos? – Madara sentia-se cansado e prestes a desmaiar.

– Cala a boca e sobe – Itachi jogou o irmão nas costas, segurou-lhe as pernas e os três ninjas puseram-se a caminho, ao encontro da Sacerdotisa.

Viajavam havia algum tempo, já estava escurecendo, quando Madara pediu para descansarem.

– Estou com dor de cabeça... – choramingou com veracidade.

– Tudo bem... Paramos por meia hora não podemos demorar Konoha já deve saber da nossa fuga. – disse Itachi colocando o irmão com todo cuidado no chão. – Temos de encontrar a Sacerdotisa ainda hoje.

– Eu trouxe comida. – falou Toph baixinho entregando aos meninos algumas barrinhas de cereal.

– Não obrigado. – respondeu Madara sentando-se no chão meio indisposto. – Eu machuquei muita gente?

– Se muita gente for todo mundo que estava dentro da Central sim. – rebateu Toph sem piedade. – Relaxa ninguém morreu... exceto dois tios do Conselho...

– Eu fodido... – o garoto de cabelos espetados escondeu o rosto nos braços sobre o joelho.

– Todos nós estamos maninho – Toph tocou os cabelos de Madara e fez-lhe um cafuné.

Depois da meia hora prometida o trio pôs-se a correr, sempre encobrindo ao máximo seus rastros. Chegaram em uma pequena cidade onde Minato havia marcado a última aparição da mulher misteriosa. Eles deveriam descer a avenida e subir uma rua estreita, segundo as informações a mulher morava na última casa à direita.

– Só pode ser brincadeira... – disse rispidamente Itachi com o mapa na mão olhando o letreiro vermelho com uma gueixa seminua desenhada.

– Caralho! HAHAHAHA – riu Toph.

– Acho que eu conheço esse lugar. – Madara indagou sem pensar.




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