A Profecia Dos 6 Mundos escrita por Teme e Dobe
Notas iniciais do capítulo
Bem, é aqui que as coisas começam a fluir melhor entre os personagens... E uma nova viagem está para começar! Vale a pena ler!
A selva deixava a escuridão e dava lugar ao dia; por volta das 07h30min um dos
quatro integrantes do grupo acordara... E acordava os outros com um grito
estridente:
– Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhh!
Era Elena, e pelo visto, estava desesperada:
–Uah! – bocejava Miguel ao ouvir o grito vindo de fora de sua barraca – o que está acontecendo?
– Hm...
Mitsuki ainda estava dormindo, sem forças só conseguia responder com sons:
– Mit... Acorda...
– Só mais cinco minutinhos mãe...
– Mit... A Elena está gritando... Pode ser algo sério... Mãe?
– Hm... Ok... Vamos lá...
O casal saiu de sua barraca como se fossem zumbis:
– Elena... – disse Miguel mal humorado pelo sono – O que houve?
– O Léo! – ela gritava, estava histérica - O Léo sumiu!
Agora todos estavam preocupados e acordados:
– Mas... – perguntou Mitsuki incrédula – Como?
– Não sei! Eu acordei e ele não estava mais lá...
– O carro também sumiu! – Observou Miguel – O safado também levou minhas armas!
De repente, todo mundo leva um susto com a voz que se pronunciava da direção do mato:
– Safado é o pai! Que gritaria é esta?
– Léo!- Gritou Elena indo abraçar ele – Que susto!
– Calma! Eu estou bem!
Léo sorria pela cara de preocupação da garota que logo se demonstrou ser uma pessoa bipolar:
– QUAL É O TEU PROLEMA GAROTO?- Elena batia no peito de Léo que só ria da situação – VOCÊ QUASE ME MATA DO CORAÇÃO!
– Calma... – ele disse com voz mansa abraçando a garota – Eu estou bem... Pra falar a verdade... Estou ótimo!
– Como assim? – Miguel pronunciou-se – Ontem você estava à beira da morte! E agora...
– Exatamente! – concluiu o garoto sorrindo (sorriso Colgate) – Eu estava quase morrendo e... Acordei super bem e curado! Como se nada tivesse acontecido!
– Muito estranho isso... – estranhou Mitsuki – Não tem como... É quase impossível! A não ser que... ELENA!
– Ai! O que? – a garota saiu do transe em que estava - Não grita comigo não!
– A flor... Como você sabia da flor?
– Eu... Er... – assustou-se a garota - Meio que... Flor?
– Ah gente... Isso não importa... – interrompeu Léo- Miguel... Sobre o
treinamento... Acho que preciso dele mais do que nunca agora né?
– Então... Vamos treinar até a hora do almoço! – olhar desafiador – Tempo o suficiente para eu fazê-lo se tornar um bom atirador...
– Bom? – indignou-se o azulado – Eu quero me tornar um atirador de elite! Assim como você!
– Ok, ok... Garotas... É melhor vocês ficarem aqui no acampamento e cuidar do almoço e fazer coisas que vocês gostam de fazer e...
– Ei! – Mitsuki disse – Podem ir! Já notamos que vocês não querem nossa presença lá...
– Que bom! Tchau!
Miguel curto e grosso puxou Leonardo pelo braço para irem pegar as coisas:
– Miguel... O carro está naquela direção ali. – Léo indicou com o dedo ao notar que Miguel o arrastava para o lado errado – as armas já estão lá, vai na frente e me espera lá que eu vou falar com a Elena “rapidim”.
–Aff, Tudo bem... – Fez cara maliciosa – Posso...
– Não, você definitivamente não vai mexer no meu carro!
Miguel adentrou-se irritado na mata na direção indicada:
– Vou deixá-los á sós! – disse Mitsuki – Tenho que arrumar meu cabelo! Ah é! Menino... Vigia heim?
O casal sorriu e esperou Mitsuki entrar na cabana de novo, Léo sentou-se em um pedaço de tronco que estava logo ali e indicou para que Elena fizesse o mesmo:
– O que você quer comigo?
– Hoje, quando eu estava mudando o carro de lugar, achei uma cachoeira... Que tal se formos apenas eu você lá? Mais tarde... Lá pelas seis horas, quando o pessoal for dormir...
– Por mim tudo bem... Mas... O que vamos fazer numa cachoeira de noite com um tempo frio desses?
– Nada! – Léo simplificou – Eu só quero ficar conversando com você... A sós... Sem ter que aturar as briguinhas da Mitsuki e do Miguel...
Os dois começaram a rir:
– Então ta. – Confirmou Elena – Léo... Você realmente está bem?
– Estou, agora que eu já desabafei meu sofrimento... Sinto-me até outra pessoa... Valeu! – Eles se olharam e Léo se levantou – Bem... Agora eu tenho que ir... Miguel está me esperando – parou e sorriu – e me xingando!
– Vai lá gatinho!
Bem, pra adiantar um pouco a história e não enrolar...
Os garotos já estavam treinando á horas... Era praticamente impossível Léo errar qualquer tipo de alvo:
– Viu? Não foi tão difícil!
– É... – concordou Léo – Realmente foi fácil aprender...
– Léo...
– Que foi?
– Sabe a Mitsuki... – Miguel estava um pouco rubro.
– Hm... – Léo estava indiferente – O que tem ela?
– Acho que gosto dela – falou Miguel muito vermelho.
– Pfff... – Léo ameaçou a rir – Você... E a Mitsuki? – finalmente caiu na gargalhada – Nunca!
– É... E acho que ela também gosta de mim...
– Mas vocês vivem se matando! Exceto pela aquela vez no meu apê...
– Esquece aquilo cara!
– Ok... Mas... O que eu tenho a ver com isso?
– É que nós dois somos amigos né... Quase irmãos... E eu precisava dizer isso pra alguém... – Miguel não perde a oportunidade – Se não eu ficava maluco que nem você!
– É melhor você entrar naquele carro agora e de boca fechada até chegarmos ao acampamento! Se não... – olhar e áurea maligna – Eu sei atirar!
– Tchau! – Miguel se virou – sabe atirar...
Mal consegue acertar um alvo parado quanto mais a mim! – pensou.
Miguel entrou no carro correndo e pôs o cinto (segurança em primeiro lugar). A volta para o acampamento foi tranqüila, quieta, só o rádio do carro tocava. Ao chegarem, as meninas estavam saindo de uma das barracas:
– Oi Elena!- gritou Léo de longe ainda – aquele lance ainda ta de pé né?
– Claro gato!
Miguel chegou devagar por trás de Mitsuki:
– O que vocês estavam fazendo na barraca?
Flash Back on.
– Elê!
Elena ouviu e saiu correndo da barraca ao encontro de sua amiga, que nunca a chamava assim a não ser que estivesse com um grande problema.
– Fala amiga? – ela a abraçou.
– Tenho, melhor, posso perguntar uma coisa?
– claro que pode amiga – disse a ruiva.
– Como eu vou saber que estou amando alguém?
Elena entrou junto com Mitsuki na barraca que ela estava antes.
– O que quer dizer com isso? – perguntou com segundas intenções.
– Nem eu sei!
– Calma, olha o amor é algo meio estranho, e é difícil de explicar – a ruiva
fechou a barraca enquanto falava.
– Droga!
– Você está começando a “gostar” do Miguel, estou certa? – falou dando ênfase ao “gostar”
– Está tão na cara assim?
– Eu vi como vocês se olham e se beijam – riu e após suspirou – vocês se amam.
– Tem certeza? – falou com certo medo e pondo toda confiança e esperança que tinha naquelas palavras.
– Absoluta – sorriu a ruiva e abraçou a morena.
Elas saíram da barraca e voltaram aos seus deveres.
Flash Back Off.
– Conversa de meninas – o rosto da Mitsuki corou – e não é da sua conta!
O resto do dia também foi bem tranqüilo, até que chegou o horário do “encontro”:
– Ei... Elena... – Léo chamou baixinho – Vamos?
– Vamos!
Bem... Mitsuki e Miguel não notaram a saída deles até que Miguel resolveu se pronunciar:
– Vou dormir! Amanhã temos que acordar cedo!
– Boa idéia, branco! Vou contigo!
– Então... Vamos logo!
A noite já estava de chegada, havia passado das oito da noite. Nada de Elena e Léo voltarem, porém na barraca de Miguel e Mitsuki, Miguel logo pegou no sono e os dois dormiram no maior romance, abraçados de novo.
Passaram-se umas duas horas e Miguel resolveu acordar, pois havia se lembrado de algo:
– Cadê aqueles dois? Mit... Já volto...
– Tá... – respondeu ainda dormindo – Mãe eu não quero treinar!
A garota estava sonhando, dormindo um sono profundo:
– De novo ela sonha com a mãe... – pensou Miguel – Quem será a mãe dela?
Um pouco (muito) antes... Na cachoeira um tanto longe dali...
“Léo e Elena estavam sentados á beira da cachoeira, observando o pôr do sol deitar-se sobre a floresta. As primeiras estrelas aparecem no céu de cor lilás. Eles estavam sentados um ao lado do outro, em um clima descontraído. A bela ruiva de olhos verdes claro começa a falar:
– Léo... Com tudo o que está acontecendo; eu fico preocupada do que pode acontecer com a gente...
– Falando em “a gente”... Nós não oficializamos nosso namoro...
– Oficializar namoro?
– Com essa agarração toda... Já podíamos oficializar... Tipo... O Miguel acha que fazemos coisas obscenas...
– Como assim?
– Bom... Naquela vez em que eu fiquei te dando cosquinhas no meu AP e você ficou gritando... Ou quando o vento realmente bagunçou seu cabelo e você se desajeitou...
– Já entendi... – Ela começou a rir – É por isso que eu gosto de você... Sempre me faz rir...
No momento, a imensa lua já se encontrava sobre as árvores, os olhos de Elena e de Léo se encontraram, seus rostos coraram levemente e eles se aproximaram até que a pequena distância que havia entre suas bocas se extinguisse em um cálido, mas doce beijo, até que o ar lhes faltasse e eles se olhassem novamente e retomassem o beijo, Elena se deitou sobre o gramado com Léo em cima dela, o novo beijo se torna cheio de luxúria e desejo até que um pequeno barulho os interrompe.”
Voltando ao atual momento...
Do meio do mato fechado, uma pequena luz de lanterna se forma:
– Finalmente achei vocês! – era Miguel, e ele notou que interrompera algo - E é... melhor eu sair... Acho que atrapalho algo...
– Acha? – o casal responde em uníssono.
Léo saiu rapidamente de cima de Elena quase morrendo raiva pela intromissão. Ambos estavam vermelhos, Léo olhou para Elena e disse:
– Tenho que te falar... Eu andei pesquisando...
– Você? Uau!
– Bobinha... – deu cócegas na garota fazendo-a rir - Então... Eu descobri que como meu pai é feiticeiro, eu também posso ser...
– Sério? Então você vai tentar derrotar ele?
– Tentar não... Eu vou! Mas por agora...
Léo usou um pouco desta magia que treinara e fez surgir no chão uma bela flor azul que brilhava como uma estrela e entregou-a nas mãos delicadas de Elena (por que nunca levou uma tapa dela)(Dobe, cala a boca!), olhou-a nos olhos, sorriu e como se pudesse ler sua alma perguntou ajoelhado perante a garota:
– Quer ser minha namorada oficial?
A garota sorri de uma forma a deixar o garoto feliz, e finalmente responde:
– Não. – foi fria, seca, curta e grossa.
– O que? Por quê?
Ele se levantou em um ato de desespero e perguntou:
– Você não me ama?
A garota carinhosamente envolveu seus braços no pescoço do garoto aproximou seus rostos e disse:
– Eu estava brincando bobinho! Claro que sim!
O romance estava no ar, o beijo seguido confirmava isso. Resolveram retornar ao acampamento, chegaram de mãos dadas recebendo olhares maldosos de Miguel. Mitsuki havia acordado de novo e estava encostada em Miguel.
– Então namorada... – pronunciou Léo - O que você acha de Paris?
– O quê? – A garota não entendeu - Como assim?
– Como eu disse... – Começou – Na pesquisa, descobri que em uma biblioteca de Paris tem um livro que pode nos ajudar a conseguir pistas... O que vocês acham?
– Próxima parada... – Disse Miguel – PARIS!
– Quando partimos? – perguntou Mitsuki
– Amanhã cedo! – disse Léo
– Ooowwnn... – pronunciou Elena – Paris... A cidade do amor!
– Ooowwnn... – Vez de Mitsuki – É mesmo... Que lindo!
As garotas estavam flutuando nas nuvens, longe dali, imaginando coisas e mais coisas:
– Então dobe...
– Não me chama assim Miguel!
– Que seja! Essas aí vão demorar imaginando coisas... Vou dormir! Estou exausto!
– Boa ideia! Boa noite!
– Boa noite!
– Pessoal? – Mitsuki e Elena estavam sozinhas novamente.
– Cadê o povo? – perguntou a Elena depois de sair dos seus sonhos.
– Foram dormir.
– Vou dormir com o Miguel.
– Como é? Mitsuki – impressionou-se Elena – você não era assim ano passado.
– Depois eu que sou a sem noção “barra” safada né? Já pensou na maldade!
– Mas você é! – deu a língua.
– Boa noite ruivinha.
– Não me chama de ruivinha
– Está bem, Elena!
– Vai logo! Seu namorado está te esperando!
Mitsuki fica vermelha:
– Ele não é meu namorado – disse com a voz quase sumindo de vergonha. – Ainda – Concluiu em pensamentos.
– Vai logo! Ele quer te esquentar.
Mitsuki ficou mais vermelha (se isso é possível).
– Desculpa – Elena ficou desesperada, pois Mitsuki nunca ficava com vergonha – vai dormir amiga.
– Tchau.
– Ela gosta dele... Não... Ela o ama! – Elena
sorriu.
– Léo; estou indo – gritou Elena indo para a barraca onde Léo estava.
Na barraca onde Miguel estava.
– Miguel? – sussurrou Mitsuki.
Não houve nenhum barulho.
– Dormiu – pensou Mitsuki.
Ela entrou e trocou de roupa, colocando uma camisola e deitou até.
– Buh!
Era Miguel, Mitsuki levou um susto e Miguel se esgoelava de rir.
– Chato!
– Desculpa – Miguel tentava falar, mas ainda ria – foi mal.
– Então pare de rir.
Miguel conseguiu se controlar e Mitsuki se deitou ao lado
– Me desculpe mesmo, foi irresistível.
– hm, esta bem, mas se isso repetir você vai ver.
– Ui, que medo.
– Deveria ter mesmo.
– Sei.
– Vamos dormir coisa branca.
– Esta bem, morenete.
– morenete?
– É!
Os dois novamente se estranharam, mas após essa pequena discussão eles foram dormir.
Enquanto isso...
– Léo?
Léo estava roncando:
– Só sabe dormir – e beijou carinhosamente a testa do rapaz.
– Vou me trocar.
Elena pôs sua camisola e quando ia se deitar.
– Elena– era Miguel - Eu posso falar contigo?
– Claro! – e a moça saiu da barraca – o que quer?
– Não minta para mim, como é que você sabia sobre a flor de lótus?
– Eu já disse foi na aula de biologia! – disse a ruiva tensa.
– Não precisa mentir para mim – Miguel falou calmo.
– é muito complicado para falar agora.
– Está bem, mas você vai me contar, certo? – Miguel olhou no fundo dos olhos verdes claro da ruiva.
– Vou Miguel, prometo... Mas agora... – ela disse por fim – vou dormir, e você deveria fazer o mesmo!
– Ok – disse se afastando – Boa noite.
– Boa noite.
Elena antes de entrar na barraca falou para o Miguel.
– Dormir faz bem a saúde, vampiro – brincou Elena.
– Eu sei ruivinha – entrou na brincadeira.
– E pegar uma corzinha de vez enquanto também, branquelo.
– Valeu mamãe!
Elena fez uma careta e Miguel se permitiu rir, mas logo após ele voltou a seu caminho por entre a floresta.
– Onde ele pensa que vai?
E Elena o seguiu, adentrando na densa floresta seguindo Miguel.
Elena seguia Miguel no meio do mato. Não sabia aonde ele queria chegar, qual era o seu destino ou objetivo. Resolveu segui-lo sem que ele notasse:
– Aonde será que ele vai? – a garota pensou curiosa – Cadê ele? Sumiu!
– Não deveria ficar seguindo as pessoas a uma hora dessas no meio do mato...
Uma voz rouca, abafada por uma máscara se pronunciou atrás da garota, sem tempo da garota pensar em gritar por ajuda ou fugir. A pessoa que se encontrava atrás da garota simplesmente pôs um pano no rosto de Elena e a fez cair desmaiada.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado! Reviews por favor! Criticas são muito bem vindas são elas que nos fazem melhorar e os elegios são os que nos move ( JÁ VI ISSO EM ALGUM LUGAR...) muito obrigado.