A Profecia Dos 6 Mundos escrita por Teme e Dobe


Capítulo 7
Capítulo 7 - Revelação


Notas iniciais do capítulo

Esta aí gente a fic saiu e nos desculpe pelos erros cometidos sabemos que erramos e vamos melhorar!



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FLASH BACK ON
O menino de 6 anos estava com um belo sorriso estampado no rosto, um sorriso incompleto, pois estava na época da troca de dentes e ele havia acabado de perder um dente:
– Viu Léo? Não foi tão ruim assim né?
– É mesmo papai! E agora? O que eu faço com esse dente?
Neste momento sua mãe, entra pela porta com uma bandeja com três copos de leite morno, seu sorriso para o garoto é lindo, ela põe a bandeja sobre a mesinha de centro na sala, senta no sofá ao lado de seu pai:
– Mamãe! Mamãe! Olha só! Meu dente caiu!
– Que bom amor! Mais já está ficando tarde! Amanhã vamos viajar cedo, e não quero meu azulzinho cansado! Termina o leite e vamos dormir!
– Você ouviu sua mãe! – disse o pai do garoto dando uma piscada para ele – Ponha este dente debaixo do travesseiro pra fada dos dentes te dar uma moedinha!
– O senhor também vai dormir agora! Você tem que dirigir amanhã! Vou por o Léo na cama e você vai dormir!
O garotinho estava feliz, ele adorava os seus pais, mas ele não sabia o que estava por vir no dia seguinte. Durante a viagem, ouve-se o capitão do avião em tom de apreensão:
– Senhores passageiros, faremos um pouso forçado! Por favor, ponham seus cintos!
Neste momento, o garoto pergunta ao pai:
– Pai! Por que a asa do avião ta pegando fogo?
– O que?
Depois disso ouviram-se apenas gritos de desespero, horas depois o garoto acorda com uma enfermeira lhe dizendo:
– Finalmente acordou dorminhoco!
– Cadê meu papai e minha mamãe?
– Lamento...
O garoto começa a chorar, ele foi o único sobrevivente daquele desastre que matou todos os presentes no avião.
FLASH BACK OFF
HOLANDA, APARTAMENTO DOS GAROTOS 4h35min
Léo acordou assustado do sonho que lhe atormenta a anos desde o acidente:
– Eles nem eram meus pais... Será que aquele tal oráculo disse a verdade? – Pensou o garoto, porém seus pensamentos se distanciaram quando notou que não era o único na cama:
– Léo...? São que horas?
– Hum? Sei lá... Elena...
A garota interrompeu o que Léo ia dizer lhe dando um leve beijo nos lábios e disse logo em seguida:
– Você foi incrível essa noite...
– Eu? Mas... Eu não me lembro de nada!
– Não? Então deixa que eu te lembre!
A jovem ruiva subiu no corpo do azulado, iniciou um longo, quente e apaixonado beijo. Eles param uns segundos para respirar, olharam no fundo dos olhos um do outro e quando retomariam o beijo:
– Acorda vocês dois! – era Miguel espancando a porta – Esqueceram que hoje agente vai acampar? Já são duas da tarde!
O casal arregalou os olhos pela informação:
– DUAS HORAS? – Elena gritou – Eu dormi esse tempo todo?
– É... Acho que eu te cansei bastante...
Léo olhou com uma cara de safado para a jovem ruiva.
Passadas aproximadamente duas horas, os quatro amigos estavam na estrada, indo para a floresta:
– Epa! – Mitsuki pareceu lembrar-se de algo – Esquecemos de comprar suprimentos!
– Não se preocupe! Tem um mercado por aqui na estrada – Disse Léo enquanto dirigia – Agente pára lá, eu e a Elena fazemos as compras e vocês dois – indicou Mitsuki e Miguel – se quiserem, esperem no carro...
– Léo... – Perguntou Miguel – o que gritos foram aqueles gritos vindos do seu quarto noite passada?
O rosto de Elena e Léo se avermelhou no mesmo instante:
– Er... – hesitou Léo – Olha! Chegamos ao mercado!
Léo e Elena saíram correndo do carro e foram para o mercado. Porém, os outros dois resolveram esperar por lá mesmo:
– Então Mit...
– A única que pode me chamar assim é a Elena ok?
– Que seja! Sobre aquele “joguinho de sedução” que fizemos ontem... Saiba que eu ganhei!
–Ganhou? – a menina riu – Não de acordo com meus cálculos!
– Então... Uma revanche?
– Só se for agora!
Iniciou-se um beijo tenso e quente no carro de Léo, porém, rudemente interrompido por gritos e barulhos de tiro vindos do mercado:
– A não... O que será?
– Vamos ver! – Mitsuki olhou pra Miguel – Levamos as armas?
– Claro!
Era um assalto (óbvio dã), estavam todos abaixados, o ladrão estava com a arma apontada para cima e segurando uma sacola de dinheiro:
– E agora? – Mitsuki perguntou pra Miguel – O que fazemos?
– Deixa comigo!
Miguel agilmente empunhou sua pistola mirou sem nenhum esforço na mão em que o ladrão segurava a arma e atirou. O tiro acertou a arma em cheio:
– Melhor imobilizá-lo! – Miguel aconselhou Mitsuki – Vou ligar pra polícia.
– Ok.
Depois deste breve ocorrido, nada mais saiu do controle. Miguel e Mitsuki voltaram para o carro, e sem perda de tempo retomaram seu joguinho como se nada tivesse acontecido; passado alguns minutos, a porta do carro se abriu e os dois separaram seus rostos:
– Miguel! – Léo estava eufórico - Onde você aprendeu a atirar daquele jeito?
– Então... Você viu né?
– Claro!
– Bem... – Miguel resolveu esconder a verdade – Meu pai era policial antes de morrer... Ele me ensinou a atirar... Sou um atirador de elite que nem ele!
– Uou! Sério? Maneiro!
Agora Elena entrava no carro, descabelada, ajeitando a roupa:
– O que aconteceu contigo Elena?
– Nada Mit... Foi... Er... Um vento que passou... Né Léo?
Ambos estavam vermelhos:
– É... – afirmou o garoto – um vento... Vamos seguir viagem?
– Vamos! – Todo mundo respondeu em uníssono.
Tiveram mais umas duas horas de viagem até chegaram ao local em que iriam acampar. Arrumaram tudo e, enquanto Léo e Miguel terminavam de tirar algumas coisas do carro, iniciou-se a conversa:
– Então... Você é atirador de elite?
– É isso aí! Por que dobe?
– Não me chama assim! Teme!
– Ok... Mas... Por que o interesse?
– Bem... – ruborizou o azulado – Você podia me ensinar a atirar...
O azulado estava com os olhos brilhando com a idéia, que foi destruída, pisada e isolada quando Miguel começou a se esgoelar de rir e disse:
– Claro que não!
– Por quê?
– Porque eu faria isso?
– Porque eu deixo você morar de graça no meu apartamento!
– Ok... – Desistiu o branco – Você venceu...
– Eu sempre venço!
– Convencido você heim?
– Convencido não! Confiante!
– Então ta... Que comece seu treinamento!
Os dois procuraram uma parte aberta na floresta para começar o treinamento. As meninas chegaram logo depois com uma caixa de isopor com latas de refrigerante, duas cadeiras de praia, guarda-sol, óculos escuros (gigantes por sinal) e uns sanduíches:
– Agente vai atirar! E não curtir um dia de praia!
Comentou o azulado um tanto confuso com as coisas que as garotas os faziam carregarem:
– É gatinho... Mas você é meio devagarzinho... Vai demorar pra você aprender! Por isso, temos que aproveitar o sol!
– Devagar? – perguntou o azulado – Como assim?
– Esquece!
– Léo! – Miguel interrompera o raciocínio do garoto – Trazemos tantas coisas pra elas que acabamos esquecendo a mala com as armas!
– Deixa que eu pego!
O jovem de cabelos azuis entrou na floresta almejando encontrar o acampamento que era longe dali:
– Será que é bom ele ir sozinho?
Elena estava preocupada com Léo, porém, seus amigos não lhe deram confiança, eles estavam de... Paquera?
– Gente... Gente! É... Sobrei... Vou atrás do meu gato!
Elena estava com razão, Léo se perdeu no meio da mata:
– Eu devia ter pegado o mapa de Elena...
– Não – uma voz medonha ecoou pela floresta – você deveria é não ter nascido.
– Quem está falando? – o garoto se assustou – Consciência... É você?
– Hahaha! – uma risada medonha e maléfica – Não conhece seu próprio pai?
– Pai?
– Sim, e eu irei te matar, junto deste mundo!
Neste momento, o homem de cabelos azuis e olhos prateados lançou o filho contra uma árvore que ali estava (claro né, era uma floresta):
– Sofra como uma criança medrosa. Quero vê-lo morrer lenta e dolorosamente.
Léo estava envolto por chamas, que queimava sua pele, mas não o consumia. O garoto gritava de dor, lâminas metálicas rasgavam sua pele nas costas:
– Claro que não vai ser tão fácil; eu não quero que morra pelo o uso de meus poderes, mas sim pelas minhas mãos!
O homem, curiosamente tinha garras (eu me esqueci de cortar as unhas dele), e as utilizou arranhando o peitoral do garoto por completo. O garoto chorava, gritava, angustiava, rangia os dentes de dor. Ele não entendia o porquê daquilo tudo. Sentia dor, estava querendo entender o ódio de seu suposto pai e o porquê dele querer matá-lo:
– O que eu te fiz? Me diz! Por que você está fazendo isso comigo?
O garoto chorava, sofria, o homem olhou no fundo dos olhos de seu filho e disse:
– O que você fez?
FLASH BACK ON
Há 19 anos, em alguma ilha isolada no planeta Terra; um jovem casal vivia um amor proibido, intenso, mas proibido. A jovem espiã e uma jovem espiã e um jovem bruxo, de acordo com regras deste mundo, nunca poderiam ficar juntos. A novata (na época), de uma organização espiã chamada Nova Hera, atualmente dividida, se encontrava aflita:
– Arcom; tenho que te falar uma coisa...
A jovem realmente estava aflita, ela estava receosa, seus olhos se fechavam na tentativa de frustrada de segurar a lágrima que insistia em cair pelo canto de seus olhos cor de ônix:
– Vejo que estás sofrendo... – os cabelos de cor azulada encostavam-se à testa da jovem devido à aproximação – Compartilhe de sua dor comigo... Não gosto de vê-la triste.
– Você... – ela hesitava em dizer – você sabe que eu te amo né?
– Claro que sim amor... O que queres me dizer?
– Isso é muito difícil pra mim... Mas... Não podemos ficar juntos mas juntos...
– O quê? Por quê? – Ele não queria acreditar no que ouvia – Você mesma disse; nós nos amamos!
– Mas nas atuais circunstâncias... Não dá mais Arc...
– É por causa desta organização não é?
– Não! É que...
– Então vamos fugir! – os olhos do jovem estavam esperançosos – Vamos para o meu planeta! Ou qualquer outro lugar! E...
– E deixar tudo pra trás? – ela se indignou – Tudo o que conquistei... – Ele chorava – todo meu esforço... Tudo por causa de um amor juvenil?
– Por que está fazendo isso comigo?
– Arc... – Ela segurou a respiração e soltou tudo de uma vez – Estou grávida!
– O... – hesitou – o quê?
– Estou esperando um filho seu!
– E... E agora... Você quer me deixar por isso?
– Se eles descobrirem vai ser queima de arquivo na certa... Eles são muito severos, eles não aceitam nada relacionado a vínculos!
– E qual é o seu plano?
– Não pretendo abortar... Terei a criança... Mas para o bem do bebê... Devemos nos separar...
– Você não sabe o quanto isso dói... Ouvir isso de você me machuca...
– E você acha que isso está sendo fácil pra mim? – ela gritou – Também me dói tomar uma decisão assim... Mas não tem outro jeito...
Ela fechou os olhos, não queria ver o olhar de reprovação do amado; ela respirou fundo e continuou:
– Vou sair em uma missão passiva por dois anos... Não quero pôr a vida do nosso filho em risco...
– Nosso? Agora você pensa em nós dois?
– Vou dá-lo á um casal; amigos de minha família...
– Então... Você vai fugir das suas responsabilidades?
– Como? – indignou-se a garota – Fugir? Você que queria que eu deixasse tudo para irmos para outro planeta! E eu sou a irresponsável? Você realmente é um garoto!
– Então ta... – gritou ele – Se é assim, que seja! Mas só te digo uma coisa...
– E o que é?
– Eu nunca vou gostar desta criança! Esse bebê tirou tudo a única coisa importante pra mim... Ele e este mundinho idiota!
– Você tem idéia do que está dizendo?
– Sei! – os olhos dele se encheram de ódio – Irei destruir essa criança e qualquer um que ousar entrar no meu caminho!
– Você... – ela estava assustada – Você não...
Ela começou a chorar descontroladamente e deu uma tapa no rosto de Arcom:
– Nunca. Eu disse nunca! Nunca tente encostar nesta criança! Ou você vai se ver comigo!
– Pobre mortal! Não existe mais nada que possa me impedir! Um dia eu conheci o que era amar... E você... Acabou com tudo! Adeus!
– Então... Então é assim? Então ta! Adeus!
A partir daquele momento, um amor se acabara... Duas vidas separadas pelo destino... Cada um para um caminho diferente.
FLASH BACK OF
– Você nasceu!
– E vai viver mais que você!
Miguel chegou de repente com a arma apontada para a cabeça de Arcom.
– Finalmente você chegou!
– Como assim? – Miguel estranhou.
– O escolhido da adaga; espero que você seja bonzinho e me seja um bom ajudante.
– Você esta maluco?
Arcom apareceu na frente de Miguel e lhe tirando a arma e joga longe.
–como?
– Um imortal aprende com o tempo certas coisas, né? – disse tocando a palma da mão na testa Miguel e os olhos dele começaram a ficar negros – finalmente.
Os olhos ficaram completamente negros menos a Iris que continuava azul.
– Hm – impressionou-se – realmente é o portador.
Arcom começava a por mais força em seu feitiço de dominação, mas os olhos de Miguel continuavam azuis.
– Agora me irritou – Arcom pôs tudo que tinha neste feitiço e finalmente os olhos de Miguel ficaram negros – é meu.
Léo olhava tudo com medo, e principalmente tristeza, pois aquele que se dizia seu pai estava fazendo seu amigo sofrer.
– Por quê? – Léo disse com muito esforço.
– Hm, menino tolo!
O feitiço que rondava Leonardo cessou e Léo caiu sem forças. Elena e Mitsuki chegaram e viram os dois caídos e machucados, principalmente Léo.
– Não! – Elena correu para amparo de Leonardo – coitado.
– Miguel o que houve com você – Mitsuki não acreditava no que via a pele de Miguel estava acinzentada e abriu os olhos dele e viu seus olhos negros – hm.
Elena espantada com que via começou a chorar, pois Léo não respondia a nenhum sinal que ela fazia.
– Mit, vem cá agora! A perna do Léo esta machucada – gritou chorando. – Acho que ele se cortou em alguma planta daqui!
Pra completar, começara a chover:
– Droga! – Gritou Mitsuki – Miguel! Acorda!
– Hum? O quê aconteceu?
Miguel voltara a si:
– O Léo está ferido! – Disse Mitsuki preocupada – Vamos ajudá-lo!
Léo estava com um corte profundo na perna, estava sangrando muito, estava inflamado, o que causou uma febre forte no jovem de cabelos azuis, seus olhos ônix estavam avermelhados e a sua pele estava suada.
Sua amada, Elena, estava tensa com a situação:
– Miguel! Vai com a Mitsuki procurar a uma flor de lótus! Pode haver um antídoto nela!
– Como? Já viu a chuva que está caindo? Não sei se notou, estamos perdidos no meio da selva! – respondeu o jovem de cabelos brancos, que por sinal, estava tenso também – Agüenta firme dobe!
– Amiga, vamos demorar só um pouquinho tá?
– Não demorem muito! Talvez ele não tenha tempo! E eu não quero perder ele!
Assim, os dois partiram em busca do antídoto. O jovem com muito esforço deu um sorriso pra Elena e disse entre suspiros:
– Onde... Você... Aprendeu... Medicina?
– Eu prestei atenção na aula de biologia! Durma um pouco!
– Tô sem sono... Tô bem! Não se preocupe... Conversa um pouco comigo...
– Pára! – surtou a garota – Você tem essa mania de dizer que está bem quando não está! Isso é ridículo! Aonde você quer chegar com isso? Só piora a situação! Não só a sua, mas a de todos nós!
Neste momento a ruiva já se encontrava em lágrimas incontroláveis:
– Elena... Se isso te fizer bem... Eu... Eu – o azulado completou com um esforço – eu não estou bem!
A garota arregalou os olhos, e Léo continuou:
– Eu descobri que meus falecidos pais não são meus pais de verdade, minha mãe é uma espiã chefe da NOVA e meu pai é um feiticeiro maligno que me torturou, quer me matar e acabar com a humanidade... E pra completar... –Respirou fundo e continuou – E pra completar, estou à beira da morte por causa de um veneno de uma planta! Acho que a única coisa que faz eu me sentir bem é saber que tenho você, Miguel e Mitsuki do meu lado. Se não fosse por vocês...
– Não completa... – a garota fechou os olhos respirou fundo e disse – Por favor... Não completa...
Ela o olhou nos olhos deu um leve sorriso e lhe deu um pequeno beijo nos lábios:
– Léo... Se um dia, acontecer algo, e você descobrisse algo sobre mim...
– Como assim?
– Algo que não fosse pra ninguém saber, algo de que eu me arrependo, algo que...
– Você tem alguma coisa pra me dizer?
– Na hora certa você via descobrir, mas...
– Mas... – Incentivou o garoto – continue...
– Se você descobrisse... Você deixaria de me amar?
– Deixar de te amar? Que pergunta tola! Quando se ama, se perdoa.
– E você... Me ama?
– Claro! E nunca deixaria de amar você! Mesmo se quisesse!
– Como você sabe?
– Eu... Simplesmente sei!
Neste momento ouve-se um barulho vindo da mata:
– Amiga, trouxe o que você pediu!
– Não foi muito difícil encontrar!
Eram Mitsuki e Miguel:
– Elena... – Disse o albino – Onde você aprendeu que a flor de lótus amenizava os efeitos deste veneno?
A menina ficou meio sem jeito e respondeu:
– Er... Na aula de biologia oras!
– Mas... Biologia é minha aula favorita... E a professora nunca deu essa aula!
Miguel já estava começando a desconfiar, até Mitsuki sendo a melhor amiga começou a desconfiar quando Elena disse:
– Foi na outra escola!
– Mas... – interrompeu Mitsuki – agente estuda juntas desde o jardim! E nunca tivemos esta aula nos anos passados...
– Ele... Ele dormiu! – Interrompeu Elena olhando para o jovem de cabelos azulados – vamos fazer silêncio! A noite vai ser longa... Eu tomo conta dele! Mitsuki, essa noite você dorme lá na outra barraca com o Miguel ta?
A mudança de assunto repentina fez com que Miguel se lembrasse de algo importante:
– Ah é! Pouco tempo atrás, eu encontrei um vilarejo a uns 10 km daqui... Podemos levar o dobe pra lá! Devem ter curandeiros, médicos ou algo do tipo...
Elena se sentia aliviada por estar fora do assunto que quase revela algo sobre si que ela ainda não estava pronta. Como a conversa tomou outro rumo, Elena resolveu esfriar a cabeça por enquanto. Lembrando-se da situação de seu amado disse:
– Não podemos levá-lo agora!
– Também acho! Está escurecendo e chovendo muito! Pode ser perigoso pra ele!
Completou Mitsuki concordando, Elena olhou nos olhos de Miguel e em seguida nos de Mitsuki e disse-lhes:
– O Léo ama vocês, se alguma coisa acontecer comigo, cuidem dele! Não o deixem tomar uma decisão precipitada! Afinal... – Ela abaixou a cabeça e olhou para o jovem que dormia – Ele já sofreu demais...
– Do que você está falando amiga?
– Nada não Mit... Vamos voltar pro acampamento... Amanhã agente tem um dia cheio e...
– E devemos estar bem preparados – Miguel concluiu – O que vamos enfrentar, pelo visto, vai ser difícil.
– Principalmente por que é o pai do Léo – Disse Mitsuki – Deve estar sendo difícil pra ele...
Assim, todos confirmaram com a cabeça, levaram Léo de volta pro acampamento. A volta foi tranqüila, nada mais de anormal, exceto o que rolou com Leonardo:
– Chegamos... - Concluiu Elena ¬– Bom... Boa noite gente...
– Boa noite!
– Boa noite!
Assim, Mitsuki entrou em sua barraca seguida logo assim por Miguel, e Elena foi para a sua com Léo. Durante a noite...
– E-Elena...
– Que foi? Está tudo bem?
– Está... Só... Obrigado.
Adormeceu de novo e logo assim Elena também dormiu.
Na barraca de Miguel e Mitsuki.
– Chega pra lá!
–se tivesse um lugar, com certeza eu ia – falou Miguel após ser empurrado por Mitsuki – PARA DE ME EMPURRAR!
– Se você me desse espaço, eu parava de empurrar.
Miguel sentou no pequeno colchão e passava a mão no local onde Mitsuki havia lhe batido.
– Doeu, sabia?
– Que bom assim você deixa um pouco mais de espaço para mim!
– Caso você não tenha percebido a gente está numa BARRACA – apontou para o local que estavam – e não tem muito espaço para um imagina para três.
– Três? Só existe: eu e você
– É, mas você vale por dois.
– COMO É QUE É!?
Miguel ria e Mitsuki lhe batia com toda a força.
– Foi mal, foi mal.
– Foi mal porcaria nenhuma
– Desculpa – Miguel abraçou Mitsuki – me desculpa.
– Não - ela o olhou séria mas ele ainda ria, pouco mas ainda ria – para de rir!
– Você é demais.
Miguel ficou rubro, pois percebeu o que havia dito e Mitsuki também, pois não esperava o elogio.
– Obrigada – respondeu sem jeito – e me desculpe pela cotovelada.
– Esquece isso
Mitsuki deitou e Miguel deitou de costas para ela.
– Miguel?
– Fala.
– O Léo vai ficar bem?
Miguel virou e respondeu:
– Não sei.
Mitsuki também virou.
– Torço pelo melhor.
– Eu também
Os dois sorriram, afinal era a primeira vez que concordavam com algo sem briga. Mitsuki se aconchegou perto de Miguel o deixando sem jeito.
– Mit...
Ela o interrompeu e olhando no fundo de seus olhos e disse:
– Tira a lente quero ver seus verdadeiros olhos de novo - e ele fez o que ela pediu.
– Melhor?
– Muito - sorriu
Eles dormiram a noite inteira, juntos: um com o outro.


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Notas finais do capítulo

muito obrigado por ter lido
Gostou? mande um review. Não gostou? mande um review. Achou algo? mande um review(traduzindo fez qualquer coisa? mande um review rsrsrs)
Obrigado por ler esse pequeno trabalho que estamos fazendo.



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