Love Is Always Good escrita por thisistherealryanross


Capítulo 14
His life is under the gun.


Notas iniciais do capítulo

Olá. A música de hoje é: http://www.youtube.com/watch?v=W3tmloJ0tT0
Espero que gostem.



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Yeah she's got a criminal mind

É, ela tem uma mente criminosa

He's got a reason to pray

Ele tem uma razão para rezar

His life is under the gun

A vida dele está sob o cano de um revólver

He's got to hold every day

Ele tem que aguentar todo dia


The Killers - Under The Gun


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Quarta-feira, sete horas. Estávamos na aula de matemática. Fui novamente chamado na diretoria.
– Ryan, entre.
– O que é agora?
– Por favor, fale com respeito comigo.
– Me desculpe - menti. - Por que a senhora me chamou?
– Assim está melhor. Bem, perdemos um aluno, né? Isso é realmente triste. Brendon sempre estará em nossos corações. Eu sinto muito, muito mesmo, sei que vocês dois eram grandes amigos.
– É, tudo bem. Posso ir agora?
– Estávamos pensando em fazer uma homenagem a ele.
– Acho que não será necessário. Não adianta fazer uma homenagem se ela não for verdadeira.
– O que quer dizer com isso?
– Nem todos da escola gostavam dele.
– Quem, por exemplo?
– Eu não sei. Sempre vão ter pessoas que não gostam de você.
– Bem, mas...
– A senhora ir no campo onde ele está enterrado já está de bom tamanho.
Deixei a diretoria e fui de volta para a sala.


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Era uma noite de sexta-feira. Vinte e duas horas. Eu estava com Dan, voltando para casa. Falávamos e ríamos.
De repente, um homem me agarrou e colocou seu braço em volta de meu pescoço; apontou uma arma.
– Passa tudo ou seu amiguinho morre!
– Calma, calma, vamos negociar.
– Que tal negociarmos depois que uma bala estiver enfiada no crânio dele?
– Tudo bem, tudo bem. Aqui, meu celular e minha carteira.
Dan colocou os objetos no chão. Eu olhava assustado. O segundo ladrão pegou as coisas do chão. O que estava me segurando, me soltou. Ouvimos um barulho alto e uma dor extrema tomou conta da minha barriga. Caí no chão.
– Ryan? Ryan? Você está me ouvindo? Aguente firme. Socorro!
Dan ficou por cima de mim, pressionando sua mão contra o buraco em minha barriga. Eu respirava com dificuldade.
– Aguente firme, Ryan. Socorro!!
Finalmente, alguém surgiu.
– O que houve?
– Ligue para a ambulância, por favor!
– Está doendo muito, Dan.
– Eu sei, eu sei. Fique consciente, Ryan. Ahn... All you need is love, love, love is all you need...
– Ahh!
– Calma, Ryan. Fique acordado, por favor. Vamos lá, você sabe essa: You say it's your birthday, It's my birthday too, yeah They say it's you birthday We're gonna have a good time I'm glad it's your birthday Happy birthday to you...
Era gentil. Ele cantava músicas da minha banda favorita para tentar me distrair, para eu não pensar na dor. Não adiantava, mas ele não desistia.
Logo a ambulância chegou e a polícia também. Me colocaram na maca. Tudo começou a ficar preto, e isso é só o que eu me lembro.


Dan's POV:


– Você pode fazer um retrato falado?
– Eu não vi o rosto deles.
– O que eles usavam?
– Máscaras.
– Qual tipo?
– Olhe, eu preciso ir com ele para o hospital, me desculpe.
Entrei na ambulância junto com Ryan e peguei um pano para limpar o sangue em minhas mãos.


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– Como ele está?
– Ele não está totalmente ótimo. Entenda, os ossos dele são muito fracos. O que ele come normalmente?
– Ele não come quase nada o dia todo.
– Então está explicado.
– O que vocês vão fazer?
– Podemos fazer a cirurgia para a remoção da bala, mas nada é garantido. Tem algum pai ou responsável?
– Sim, mas eles não sabem o que aconteceu.
– Tem um telefone ali perto. Precisamos da aprovação deles para a cirurgia.
– Tudo bem.
– Mande me chamar quando obtiver uma resposta. É Marshall.
– Ok, obrigado.
Liguei para os pais de Spencer, para Dallon e o resto.
– Eles permitiram.
– Muito bem, vamos começar daqui a pouco.
– Se qualquer coisa acontecer, por favor, me chame.


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Logo, todos foram chegando. O médico correu até mim.
– Precisamos fazer uma transfusão, rápido.
– Eu!
– Vá para a sala com a doutora.
– Tudo bem.
Caminhamos rapidamente até a sala.
– Só vai doer um pouco.
– Sem problemas, eu aguento o que for preciso.
Foi rápido. Colocou um curativo em meu braço e eu voltei para a sala de espera.
O médico novamente apareceu lá, algum tempo depois. Outra transfusão. Meia hora depois, mais uma.
– Eu vou de novo.
– Não, você já perdeu muito sangue. Mal consegue ficar em pé. Vá para casa se alimentar.
– Não, eu preciso ficar com ele.
– Você tem que ir para casa. O Ryan não vai poder receber visitas hoje.
– Vamos, Dan, eu vou com você.
– Qualquer notícia que tivermos, ligamos para vocês.


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– Eu vou lá.
– Ok.
– Podemos ir junto? - Ian perguntou.
– Podem, mas eu quero entrar no quarto sozinho, se vocês não se importam.
– Nem um pouco.
Chegamos no hospital e eu logo encontrei o médico que havia feito a cirurgia em Ryan no dia anterior. Ele me levou até a sala, e fechou a porta depois de ter saído. Sentei na cadeira e segurei a mão de Ryan. Logo seus olhos castanho-esverdeados se abriram - e a propósito, ele possuía os olhos mais bonitos que eu já vi.
– Oi.
– Oi.
– Como você está?

– Só com um pouco de dor. Afinal eu levei um tiro. Um tiro do homem-aranha. Em tempo integral, ele joga as teias pelos prédios e brinca de atirar nas pessoas - sorriu.
– Você não perde seu senso de humor nem numa hora dessas, não é?

Sorriu.

Dallon surgiu segurando um buquê de flores, e Ian estava com ele.

– Oi.

– Oi.

– Soubemos que você foi atacado pelo homem-aranha.

Ryan riu pelo nariz.

– Eu vou pegar alguma coisa pra você comer - eu disse, caminhando para a saída e abrindo a porta.

– Traz uma pizza - Ryan pediu.

– Não.

E fechei a porta.

Quando voltei, Dallon e Ian ainda estavam lá. Coloquei o sanduíche na mão de Ryan, mas a enfermeira entrou, carregando uma bandeja com suco e alguns alimentos.

– O tempo de visita acabou.

– O quê?

– Vamos, saiam. Ele precisa se alimentar e descansar.

– Tchau, Ryan, já que ela está nos expulsando - disse Dallon.

– Fique bem, Ry - disse Ian.

– Tchau, Ryan - fui dar um abraço nele.

– Ai! - ele gritou um pouco alto.

– Moço, saia daqui, por favor, e pare de incomodá-lo.

– Tchau.

Fechei a porta.


Dan's POV Off



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Notas finais do capítulo

Obrigada.



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