Pov Hermione

A porta se abriu de repente e de lá saíram, ou melhor entraram, Draco Malfoy, Blasio Zabine, Theodoro Nott, Pansy Parkinson, Astória Grengrass, Dafne Grengrass e Luna Lovegood. 

- Por que mandou nos chamar Morgenstern? - Falou Draco com o seu tom habitual de arrogância e superioridade.

- Essa sala está cheia de zonzubulos. - Disse Luna olhando com um tom falso que parecia que ela estava sonhando. Mas quem olhasse com atenção para os seus olhos veria que ela estava mais ciente do que acontecia ali do que todos os outros juntos. A menina se fingia assim para as pessoas realmente não prestarem atenção nela e assim ela poder ouvir o que quiser e passear por onde quiser, sempre com uma mentira de algum ser inexistente para se explicar.

- Luna por favor pare de se fingir tenho certeza de que aqui todos ou pelo menos eu o meu irmão estamos cientes da sua inteligência e capacidade. Creio também que tenha certeza que estes seres não existem. - falei.

O rosto de Luna se modificou. Um sorriso cruel deu lugar ao antigamente sonhador, os olhos reluziam a inteligência que sempre esteve ali, mas que nunca era mostrada a ninguém, seja vivo ou morto.

- Interessante, eu poderia lhe perguntar como descobriu o meu ahn... Segredo. Mas com os mistérios que a andam cercando ultimamente eu acho que a melhor pergunta seria: desde quando você sabe? - perguntou ela.

Ri. Sem sombra de dúvida Luna Lovegood é muito diferente do que as outras pessoas acham. 

- Desde o seu primeiro ano. Nem sempre somos o que os outros acham não é mesmo? - Ela deu um sorriso de lado e assentiu. - O mesmo vale para vocês. Então, sonserinos, creio que já conheçam o meu irmão.

- Claro que sim. Mas por que devemos dar satisfações a você, Hermione Morgenstern? - indagou Pansy com a sua voz esganiçada.

Minha cara se contorceu em uma careta. Teve um tempo em que tudo o que eu queria era isso ser Hermione Morgenstern. Mas esse tempo passou e esse nome agora só me traz desgosto e ódio. 

- Primeiro Pansy pare de usar essa voz propositalmente esganiçada. Eu sei o propósito dela, mas nesse momento ela não é necessária. – Pansy me olhou como se não entendesse, e os sonserinos ali presentes tirando Liam a acompanharam. – E outra coisa, não use o meu nome junto com o daquele...

Me concentrei para não mandar ela ao mesmo lugar onde os pais do cicatriz estavam. Senti uma lagrima traidora escapar sem permissão. Era isso que ele fazia comigo. Mas as palavras que ele usou me feriram. Ainda podia ouvi-lo repetindo: Mas pelo o que eu saiba você foi a primeira a cair aos meus pés. De repente senti pares de braços finos e femininos me abraçando. Abri os olhos que eu nem tinha percebido que tinha fechado e vi Dafne, Astória, Pansy e Luna me consolando.

- Serio, ainda não sei por que você não me deixa matá-lo isso ia melhorar a vida de todos. Quer saber tanto faz quando você contar isso para o papai vou ter toda a permissão do mundo para torturá-lo e fazer ele morrer lentamente. É capaz que ele me ajude. – falou Liam.

- E quem é o seu pai que pode fazer isso? – perguntou Blasio.

- Cara você realmente... – falou Fred.

- Não devia ter perguntado isso. – completou George.

- Nosso pai é aquele que os seus seguem. – falou Liam.

- Aquele ao qual a ordem da Fênix luta contra. – disse.

- Prazer sou Liam

- E Hermione Riddle.

- Filhos de Tom Marvolo Riddle.

- Popularmente conhecido como Lord Voldemort.

Todos os filhos de comensais ali presentes abaixaram-se respeitosamente. Os olhos de Luna brilharam mas ela foi a que menos parecia surpresa.

- E o que vocês querem da gente? Não acredito que seja só para nos contar isso sendo que nós poderíamos falar para Dumbleodor ou para o Potter. - disse ela.

- Sabe Luna é isso que eu gosto em você. Sabe quando a enrolarão não é mais precisa. - Sorri para ela que me devolveu com um sorriso mais aberto - Queremos que vocês se tornem comensais com a minha marca e a de Liam, afinal queremos vocês no nosso circulo intimo.

- Eu aceito - falou Draco.

- Sempre tive certeza do meu destino e agora ele se apresenta melhor do que antes. - disse Blás.

- Se os dois aí vão, eu também vou. - Falou Pan

- Faço minha as suas palavras. - Afirmou Ast

- Bom, meus pais disseram para eu cuidar da Ast sendo assim. To dentro. - disse Daf.

Theo se aproximou e beijou a minha mão.

- Com certeza Mi lady.

- Estamos nessa... - disse Jorge

- Queremos mostrar ao mundo o que nós podemos fazer.

- E a família Weasley...

- Que nós não somos só palhaços.

- E você Luna o que nós diz? - perguntou o meu irmão.

- Creio que vocês estejam cientes de que a coisa que eu mais odeio no mundo é ser chamada de Di-Lua e se isso acabar com esse nome, e fizer com que todos os que pisaram em cima de mim sofram... Eu não vou deixar essa oportunidade passar. Paciência é uma benção. Mas a minha benção está passando do prazo de validade. - Ela sorriu maldosamente. É eu tenho a impresão de que todos nós seremos bons e muito mals amigos.