(…) Do you know who I am? Do you knew I can kill y-o-u, with just a deja-vú, everything I must say is: Damn! Is such e a crime! A beautiful crime, that makes my head, round and round to moon (…)

Justin P.O.V

Abri a porta com força, e praticamente "saltei" para cima da cama. Deixei as lágrimas escorreram na medida que meus soluços iam aumentando, só pelo simples fato de Mih não estar comigo. Poderiam lhe ter feito alguma coisa, poderiam lhe fazer alguma coisa, e isso me amedrontava. Ela estava desaparecida a 2 dias, dois longos dias, e nesse tempo ela já poderia estar… Não chora Justin, não chora!

No mesmo instante a porta foi aberta, me fazendo encarar a mesma. Jéssika se sentou na ponta da cama e ficou me encarando, também preocupada.

- Justin, você tem de comer. - ela sorriu fraquinho, forçado.

- Não tenho fome. - sibilei fechando os olhos, tentando cessar os soluços.

- Mas você tem de comer, poxa! - ela bufou, se aproximando de mim, acariciando os meus cabelos, apenas tentando-me animar, mas não deu muito resultado, é.

Abracei sua cintura, e desabei ali em seu colo, enquanto que Jéssika me tentava acalmar. Foi assim por uns longos minutos, mas que pareceram a eternidade, até que um bip do meu celular anunciava que tinha recebido uma mensagem. Peguei nele quase no mesmo instante e vi que era… bom, era uma mensagem de video, então eu já sabia o que viria. Jéssika se intrometeu na minha beira olhando o celular, e cliquei em "Play".

"- Olha Justin Bieber. Essa é sua pequena. - mordi o lábio inferior enquanto que o tal homem com capucho puxava o cabelo de Michelle que gritava baixinho, e tentava sair dali. Isso fez meu peito apertar - Se você quer salva-la… - ele apontou uma faca no pescoço dela, e eu não pude resistir a deixar uma lágrima surgir em minha bochecha, e logo cair em minhas calças jeans - Bom, você terá de passar muito. Encontro você na linha do trem de Londres, te espero" - e o video acabou, me fazendo jogar o celular na parede.

Jéssika pegou minha mão, e me puxou pra ela, me dando um abraço forte, e sussurrando coisas positivas. Neguei e saí do abraço.

Narradora P.O.V

Jéssika encarou Justin ainda com um nó no peito, pois ela sabia que não poderia fazer nada. Justin encarou a porta, e durante segundos ele ficou lá, encarando a mesma. Não era o que parecia, ele estava construindo uma ideia, uma forma de resgatas Michelle de uma maneira.

Sem que ele quisesse, a raiva, a fúria, a desilusão subiram, deixando a tristeza para trás. Ele arregalou os olhos á medida que as suas pupilas dilatavam consequentemente, mostrando que ele estava prestes a fazer uma loucura. Justin bateu na porta com força e a mesma caiu, fazendo Jéssika dar um pulo de surpresa, e Justin caminhou até o hall de entrada, abrindo a porta, ignorando os gritos de Jéssika pedindo que ele ficasse.

Justin P.O.V

Bati a porta de casa com força, e logo corri até a passadeira, a atravessando. Eu sabia onde estava lá a tal "linha do trem", certamente seria o antigo, o trem abandonado. Subi o muro quase destruido, mas ainda assim alto, levando apenas uns segundos até chegar na outra margem. Corri com tudo, até o pé bater na bunda, e os músculos doerem pra caralho. Observei os carros a andarem naquela estrada quase sem fim, e sem nem paciência para atravessas a passadeira, corri no meio deles. Louco? Talvez.

Cheguei na outra margem depois de umas buzinadas irritantes, e logo encarei o trem. Ou melhor, a linha do trem. Caminhei até lá pensando como fazer meu plano, e logo ouvi o som do trem chegando. Maldito, ele sabia conduzir trens. Logo me afastei da linha e o homem saltou para cima de mim, deixando o comboio correr pelo caminho de ferro. Ninguém tocava na minha garota! Dei uma surra no garoto, de aparentemente 30 anos, e percorri o sitio com o meu olhar.

Nada de Michelle, e nada do homem que lhe faz isso. Logo o trem lá a frente parou, e ouvi o som de um tiro. Eu sabia que era dirigido a mim, por isso fiz a ponte me curvando todo para trás, só vi uma coisa passando por cima de mim. Suspirei aliviado e olhei na direção que vinha o tiro, e encontrei o tal homem caminhando até mim com a arma apontada a minha cabeça. Mordi o lábio inferior, dessa vez eu não iria ser rápido suficiente se ele mandasse outro tiro.

- ONDE ESTÁ MICHELLE?! - Gritei a seu encontro, e ele deu um sorriso sínico.

- Aqui não está, meu filho está se divertindo um pouco com ela. - rugi e logo arregalei meus olhos, os sentindo arder. Filho da puta.

- ONDE ELA ESTÁ?! - engoli em seco e o tal homem apontou a arma em minha testa, pronto para acabar com meus miolos. - Quem é você? - perguntei já mais calmo.

- Me pode chamar de senhor X. - ele riu irónico. Bufei e revirei os olhos.

- Mas por que tiraram ela de mim? - perguntei num fio de voz, encarando os meus supras. Ele deu um riso irónico.

- Queremos que você nos dê todo seu dinheiro, acabe com sua carreira, e claro… jogar com suas beliebers. - pronto, foi a gota de água.

Lhe dei um soco na barriga e logo ele deixou cair a arma, não demorei muito para a apanhar e para aponta-la a sua barriga. Se eu desse um tiro, ele não morreria.