Our Dark Paradise escrita por tory m


Capítulo 6
The chemistry lovers


Notas iniciais do capítulo

OMG, vamos lá, me xinguem! Eu devia ter postado ontem T.T
Eu sempre posto quinta e domingo, e ontem eu simplesmente achei que tinha postado e não postei! Kkkkk
Mas ok, vamos ao cap novo!!!
Nham quero morder tanto vocês, minhas leitoras lindas! :3
Agradeço a cada palavrinha nos reviews!
Me incentivam muito!
Hoje eu fiz uma maldade com a Hell KKKKK Mas eu adoro por meus personagens em situações difíceis! Muahaha ~apanha~
Boa leitura! o/
ENJOY KILLJOYS!
Its time to do it now, and do it loud



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HELENA






O sinal soou para que voltássemos para as sala e ali, em uma das cabines do banheiro eu xingava a minha estupidez aos quatro ventos.





Ótimo, Helena, você montou a perfeita cena dos filmes baratos de Hollywood. Ele chegou, você deu um chilique e justamente devido a sua incrível inteligência, você deixou o caderno com as músicas lá, bem no pé dele!




– Hey! Vamos sair dai, mocinha? – Era uma das inspetoras – Não pense em matar aula, ok? – “Eu queria me matar, se eu pudesse! Céus, como eu sou estúpida.”





Respirei fundo e sai dali, olhando para o espelho – por puro reflexo – e vendo três ou quatro garotas ajeitando o cabelo e retocando a maquiagem. Automaticamente todas elas me encararam, mas sem me importar em ser novamente o centro das atenções, sai dali, caminhando em direção a sala e aos olhos do Way. “Seria bom se você parasse de pensar nele um pouco, não?”




(....)




Era impressionante como um simples sinal era capaz de transformar alunos em animais, ou algo tão agressivo ou selvagem quanto isso. Andava com a mochila nas costas enquanto levava um esbarrão ou outro de alguns alunos afoitos e escandalosos que irritantemente gritavam coisas sobre um maldito trabalho de Química, passado a nós poucos minutos antes.





Para a minha inigualável sorte, devia ser em grupos de no mínimo 7 alunos, já que a sala tinha exatos 35 alunos,





Como eu era afortunada pela marca de não ter sequer um colega de classe, quis ser ágil o bastante para alcançar o sr. Stuart e pedir a ele que me deixasse fazer o trabalho sozinha – mesmo que me custasse noite e mais noites em claro, fazendo uma ridícula tabela periódica exemplificada.







Sinceramente, gostaria de saber o que diabos se passava na cabeça dos professores ao pedir trabalhos assim.” – Revirei os olhos, passando a mão por uma das mechas de meu cabelo e arrastando os pés pelo caminho.







– Helena! Oe! HeleNAA!! – “Oh, alguém sabe o meu nome! ...Droga...”




Eu já estava na metade do grande gramado do campus e forcei meus pés a andarem o mais rápido que pudessem. Eu falava sozinha, pedindo à ‘quem-quer-que-fosse’ que parasse de insistir em me chamar e que também não tivesse a incrível ideia de acelerar os passos. Cerrei os olhos, e inconsequentemente comecei a correr pelo campus, como se fugisse mesmo do tal alguém. Balancei a cabeça de um lado para outro, rindo em escárnio da minha própria idiotice. “A que ponto você chegou hein?”





– Helena! Espera!!! – Por sete segundos eu achei que teria sucesso na minha ‘fuga’ mas a mão quente e pequena tomou meu braço e mesmo que eu tentasse, aqueles dedos firmes e rijos pareciam não querer me soltar nunca mais. Eu não quis virar, mas ele forçou meu corpo em sentido ao dele.





E quem era o desafortunado ser? Apenas Frank Iero e seus olhos de avelã.




Não, não jogue o que você tem na mão no chão agora. Todos nós achávamos que era Gerard me chamando e segurando meu braço para me devolver o caderno como nas mais clássicas historinhas de amor. Mas não chorem. Para minha tristeza e a felicidade de pessoas como você, o Way estava ali também, metros atrás de nós, com os olhos presos aos meus.






– O que deu em você!? – Frank me despertou, rindo um pouco após ter me dito aquilo. Quatro segundos se passaram até eu conseguir esquecer os dentes brancos e toda a alegria contida ali. – Er, você ouviu o Chato-Stuart falando sobre o trabalho, não é?




– Er, ouvi, mas... pode me soltar? – Ele olhou para os meus olhos incomodados e soltou-me pedindo desculpas ainda com os lábios curvados. Eu logo quis sair dali, assim que ele me soltou, mas ele tornou a falar.






– Ah, mas, espera! É que, você sabe, a nossa turma tem o número certinho de alunos e... ninguém mais quer se juntar ao nosso grupo. – Ele colocou a mão na nuca, e fechou por instantes os olhos. Parecia natural dizer aos outros que ninguém também os queria por perto. – Mas, Helena...Você... já tem o seu? – Eu iria dizer que sim, que já tinha grupo, mas ao que me pareceu dois tons mais suave que os ventos mais frios de New Jersey, uma outra melodia soou em meio ao desconfortável silencio que eu acabei por criar.






– Se ela não quiser, não faz mal. É menos um para nos atrapalhar. – Num tom tão baixo e grave, que mais soou como um segredo aos ventos, o Way nos disse aquilo. Sim, ele mesmo. “Gee” estava ali parado, um pouco mais afastado de Frank e eu, curiosamente com um caderno rabiscado e emoldurado de adesivos do Anthrax bem seguro nas mãos.





Oh, Então ele acha que sem mim tudo seria mais fácil? Haha, deixe-me rir. Porque ele tem toda a razão...




Frank me olhou estático logo assim que seus olhos arregalados se conduziram até o Way. Estupefato, ele gaguejou quase dezessete palavras se desculpando enquanto eu apenas gargalhei e fiz questão de manter por um bom tempo aquele sorriso de canto em meus lábios.




– Oh, não! Está tudo bem. – Meus olhos correram dos avelã até os verdes por um momento. Tive certeza do que feria naquele segundo. – Pensando bem, acho que seria uma ótima ideia fazer esse trabalho com vocês, Frank. Obrigada pelo convite.







E aqui, eu deixo apenas um recado.





Por mais que o aquele brilho esverdeado não saísse da minha cabeça e nem mesmo a imagem dos lábios finos – que curvaram-se esplendidamente contrariados a segundos atrás –, o instigante Way iria descobrir um outro lado de Helena Luver – um lado um pouco mais bipolar, eu diria –, mas era uma situação que seria perfeita para mostrar que eu adorava estar onde todos parecia não em querer ali...




CONTINUA

“You're hanging on my every word
Everything I said it'll probably be heard
I'm sick to death of your very last breath
And I don't give a fuck anyway”

~Greenday


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Notas finais do capítulo

Eita... Hell tá provocando hein?
Mas ok, eu confesso. Esse ladinho provocador da Helena eu tirei de mim mesma. Adoro me intrometer onde não devo, ainda mais quando as pessoas não me querem por perto... Muahaha ~causei~
Kkkkkkkk
MEREÇO REVIEEEWS?????
Por favor, tive tão pouquinho no ultimo T.T
~thanks, Destroya