Blood Promise Por Dimitri Belikov escrita por Jullys13


Capítulo 7
Capítulo 7




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Eu demorei para voltar desta vez e quando parei em frente a porta da suíte de Rose, uma das portas estava levemente aberta e ouvi vozes no quarto.

Entrei rapidamente, atento e avistei Nathan com as mãos na garganta de Rose. “Você definitivamente é um problema, mas você é linda – especialmente sua garganta. Eu posso ver porque ele te quer...” Ele disse com uma das mãos descendo pela cintura dela até a curva do seu quadril.

Ainda pude ver Rose reagir, se inclinando para frente e empurrando Nathan, sem sucesso. Permaneci observando por algum tempo para ver onde aquilo chegaria. Eu não permitiria que ele tocasse nela e minha raiva aumentava, mas ao mesmo tempo, eu gostava de ver Rose em ação.

Ele não se afastou e pareceu se divertir com a atitude dela e a bateu, fazendo ela voar através do quarto, batendo no sofá.

Isso pareceu doer bastante pela expressão em seu rosto, mas mesmo assim ela consegui se ajeitar e agir. Nathan, ainda estava rindo, quando Rose se moveu e agarrou Inna, envolvendo seus braços ao redor do pescoço dela. Ela gritou surpresa, e Rose a apertou ainda com mais força.

“Saia daqui,” Rose gritou para Nathan. “Saia daqui, ou eu mato ela.”

Ele parou de rir, a encarando por um momento, e então riu ainda mais. “Você está falando sério? Você honestamente acha que eu não poderia te impedir se eu quisesse? E você honestamente acha que me importo? Vá em frente. Mate ela.
Tem dezenas mais iguais a ela.”

Nesse instante Inna se aproveitou da distração de Rose e a acotovelou no estômago, fazendo Rose a soltar. Então a humana socou seu rosto. O golpe não foi tão forte quanto o de Nathan, mas ainda assim a derrubou. Rose bateu no chão e Inna passou pelo quarto e se colocou em uma postura de defesa na frente de Nathan. Ela acertou mais um golpe em Rose, empurrando para o lado.

Eu não podia observar mais, com fúria entrei no quarto olhou de rosto a rosto. Meus pulsos se fecharam e fui em direção a Nathan.

“Não,” avisou Nathan, o rosto presunçoso. “Você sabe o que Galina disse. Me toque e você está fora daqui.”

Eu parei na frente dele, empurrando Inna como uma boneca de pano. “Vai valer a pena enfrentar a ira dela, particularmente quando eu contar a ela que você atacou primeiro. Rose certamente possui as marcas para provar.”

“Você não iria.” Ele apontou para Inna, que estava sentada no chão onde eu a tinha empurrado. “Ela vai dizer a verdade.”

“Você realmente acha que Galina vai acreditar em uma humana? Não. Quando eu contar a ela que você atacou a mim e Rose por ciúmes, ela vai me deixar em paz. O fato de que você será tão facilmente defendido vai provar sua fraqueza. Eu vou cortar sua cabeça e pegar a estaca de Rose do cofre. Com seu último suspiro, você pode observar ela passar pelo seu coração.”

“Duas vezes,” eu disse. “Duas vezes eu te deixei ir. Da próxima vez... da próxima vez, você já era.”

Nathan olhou para Rose e começou a se afastar em direção a porta. “Não, duas vezes que eu a deixei viver. Da próxima vez ela já era. Sou eu que estou no controle aqui, não você.” Ele falou, passando pela porta, com Inna tropeçando atrás dele.

Rose começou a chorar.

Eu a encarei com raiva. “Isso é sua culpa!” gritei com os pulsos fechados.

Ela se afastou surpresa. “Mas ele... ele me atacou...”

“Sim. E Inna. Uma humana! Você deixou uma humana
te atacar. Você está fraca. Você está incapacitada de se defender – tudo porque se recusa a ser acordada! Se você tivesse sido morta, seria sua culpa,” Meus dedos afundando em seu pulso enquanto eu a chacoalhava. “Você tem a chance de imortalidade, incrível força! E você é cega e teimosa demais para ver!”

Ela engoliu mais lágrimas e esfregou os olhos com as costas da mão, borrando a maquiagem que ela tinha meticulosamente colocado. “Eu não acho que serei mais forte que Nathan, mesmo que eu me transforme – seja acordada.”

Eu passei a mão no seu meu cabelo. “Talvez não inicialmente, mas a força do seu corpo e vontade vão carregar a mudança. Ele não é muito mais do que qualquer um de nós, não é suficiente para fazer uma diferença notável, e é por isso que ele continua a recuar, quando nós lutamos.”

“Por que você continua recuando?”

Senti meu corpo ficar rígido com a sua pergunta. “Porque ele está certo sobre uma coisa, matá-lo traria a ira de Galina em cima de nós. E isso não é algo que eu posso me dar ao luxo. Ainda.”

“Você disse antes que você... que nós... teríamos que matá-la.”

“Sim, e assim que conseguirmos, vai ser fácil para assumir o controle de seus recursos e organização.”

“Qual é a sua organização exatamente?”

“Todos os tipos de coisas. Essa riqueza não é comprada sem esforço.”

“O esforço que é ilegal e fere os humanos?”

“Isso importa?”

Ela não me respondeu. “Mas Galina costumava ser sua professora. Você pode realmente mata-la? E eu não me refiro a fisicamente... eu quero dizer, não te incomoda?”

“Eu te disse antes. É sobre força ou fraqueza. Presa ou predador. Se pudermos derrubá-la – e não tenho duvidas que poderemos – então ela é a presa. Fim da história.”

Eu a soltei e, com as pernas trêmulas, ela sentou no sofá e eu me sentei ao seu lado.

“Por que Inna me atacou? Por que ela defendeu Nathan?”

“Porque ela o ama.” Eu disse sem me incomodar em esconder meu nojo.

“Mas como...?”

“Quem sabe? Parte do problema é que ele prometeu despertá-la, se ela ficasse um tempo por aqui. Isso é o que é dito para a maioria dos servos humanos.”

“Dito?”

“A maioria é indigno ou, mais frequentemente, alguém fica com fome e termina com o humano.”

“Isso é tudo uma bagunça.” Ela disse parecendo enjoada.

“Não tem que ser...o tempo está acabando. Eu fui tolerante, Roza. Muito mais leve do que eu seria com qualquer um.”

“Por quê? Por que você fez isso?”

“Porque eu sei como você pensa. E eu sei que o despertar de sua própria vontade, faria de você um aliado mais importante. Você é independente e tem uma cabeça e é isso o que te torna valiosa."

“Um aliado, hein?”

Eu me mexi de modo que meu rosto pairou sobre o dela. “Eu não te disse que eu sempre estaria lá para você? Eu estou aqui. Eu vou te proteger. Nós vamos ficar juntos.

Estamos destinados a ficar juntos. Você sabe.” Eu beijei seus lábios, puxando ela para perto. Seu corpo respondeu instantaneamente ao meu. Respirando pesadamente, me afastei por um momento olhei pra ela. Me inclinando para trás, beijei sua bochecha, o seu queixo, e então seu pescoço. Minha boca se abriu mais, e encostei minhas presas...

“Não,” ela disse.

Eu congelei. “O que você disse?”

“Um... não. Não desta vez. “

Eu recuei e olhei para ela, chocado e irritado.

“Eu não me sinto bem... Estou ferida. Eu tenho medo de perder o sangue, mesmo que eu queira... e eu quero isso... eu quero sentir a mordida... mas eu quero descansar primeiro, ficar mais forte...”

“Deixe-me acordar você, e você será forte novamente.”

“Eu sei,” ela disse desviando o olhar, parecendo confusa. “E eu estou começando a pensar...”

“Começando a pensar o quê?” Ela se virou para mim e eu tentei perceber se ela estava mentindo.

“Estou começando a pensar que eu não quero nunca mais ser fraca. Por favor... eu só quero descansar. Eu preciso pensar um pouco mais. “

Ela parecia estar falando a verdade. Eu sabia quando ela mentia, eu sempre consegui perceber, mas talvez a luta com Nathan a tenha feito pensar melhor. Então assenti e me levantei. “Descanse, então, e nós conversaremos mais tarde. Mas Rose... temos apenas dois dias.”

“Dois dias?”

“Esse é o prazo de Galina. Esse é o tempo que ela nos deu. Então eu vou tomar a decisão por você.”

“Você vai me acordar?”

“Sim. Vai ser melhor para todos nós, se não chegarmos nesse ponto.” Eu me levantei, mas parei por um instante, e coloquei a mão no bolso. “Ah. Eu te trouxe isso.”

Entreguei a ela um bracelete incrustado com opalas e diamantes minúsculos, como se não fosse grande coisa.

Ela olhou deslumbrada para a pulseira, e cada opala brilhou com mil cores. “Uau. É... é lindo.” Colocando no pulso.

Satisfeito, me inclinei a beijei na testa, me dirigindo para a porta, deixando-a deitada no sofá.


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