Always At Your Side - Season 2 escrita por Ágatha Geum


Capítulo 9
Reecontro - Parte II


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem...
Boa leitura...



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– Onde está Damon? - perguntou Elisabeth com a mesma voz de seda e cheia de ironia que Elena bem conhecia.

– Está em casa - respondeu Elena tentando ser a mais educada possível.

– Estamos comprando umas coisas para a ceia de Natal - completou Stefan calmamente. - Vamos para a casa de Bonnie.

– Bonnie... Não me lembro de nenhuma Bonnie - disse Elisabeth dando um sorriso afetado.

– Ela é minha melhor amiga. Damon e eu somos padrinhos do casamento dela. E Stefan também.

Elisabeth mudou a expressão e Elena tinha certeza que ela estava enojada só de encará-la. A morena sentiu os olhos de a mulher percorrê-la de cima a baixo. Agradeceu e muito por ainda ter um mês de gravidez e sua barriga ainda não estar à vista. Queria poupar qualquer tipo de contato com aquela mulher.

– Mesmo assim não me lembro dela. - Elisabeth tocou os lábios com seus dedos finos fazendo suas joias reluzirem. - Ouvi dizer que você e Damon estão morando juntos. Esbarrei com Davis esses dias e ele me contou algumas coisas que desacredito.

Stefan cutucou Elena mais uma vez, fazendo-a dar um pulo.

– Sim, estamos graças ao tio do Stefan. E, graças a um amigo meu, Damon conseguiu finalizar o tratamento dele. Estamos ótimos. - Elena abriu um sorriso enviesado. Queria que Elisabeth percebesse que ela e o namorado realmente estavam bem e que jamais precisaram dela e do marido.

A morena assistiu Elisabeth se mover desconfortavelmente e crispar os lábios ao ouvir o que ela acabara de dizer. Ninguém estava se importando com a expressão dolorosa de Stefan que segurava um riso a todo custo.

– E, antes que possamos continuar essa conversa, onde você e seu marido estavam que não fizeram nenhuma visita a ele? - perguntou Elena como não quer nada, deixando toda a etiqueta de lado. A companhia de Stefan parecia carregá-la de adrenalina e toda a raiva dos pais de Damon, guardada há muito tempo, parecia querer saltar para fora dela. - Por que nunca ligaram também?

– Damon fez um acordo conosco. Ele optou pelo caminho errado e nada pudemos fazer contra isso. - Elisabeth respondeu em um tom rotineiro. Aquilo fez Elena sentir seu rosto começar a queimar.

– Pelo amor de Deus, vocês estavam lidando com um ser humano. Ele é seu filho. Escolhendo-me ou não, isso não faz dele qualquer. Você largou mão dele e eu estou me contendo e muito para não arrancar seus cabelos. - Elena disse com ferocidade. - Não importa quem ele escolheu Damon só queria que os pais dele o apoiassem, coisa que não aconteceu por vocês serem mesquinhos. Se ele tivesse feito à escolha errada, acredite, ele não estaria vivo. Eu mereço um pouco de reconhecimento nessa história toda, mesmo que isso possa ferir seu grande ego.

Elena estava ficando vermelha. Stefan procurou a mão dela a fim de acalmá-la, mas ela puxou de volta. A jovem contornou o carrinho para ficar de frente para Elisabeth e aceitar qualquer afronta que a mulher lançasse. Ela não se moveu, para deleite da morena. O comportamento das duas não demorou em atrair os olhares de algumas pessoas que faziam suas compras. Elas nem notaram que, aos poucos, os clientes paravam para dar atenção a cena.

– Olha, mocinha, eu não vou abrir uma discussão com você no meio de um local público. Ao contrário da sua laia, sou civilizada e não estou à procura de me aborrecer com um assunto pateticamente banal. Você roubou o nosso filho e não duvido nada que você tenha o feito ficar doente também.

Elena queria socar ela e muito. Sentia o sangue ferver em suas veias e a pele pegar fogo.

– Eu acabei de dizer que ele ainda está vivo e eu me dou 100% do crédito por isso. Portanto, não, não fui eu que debilitei o Damon, acredite. Vocês são os principais culpados nessa história toda. Você estava ocupada demais alfinetando as pessoas que não pertencem a sua classe social e, seu marido, estava mais focado em escravizar o próprio filho que mal conseguia ter uma vida social. Ele teve que ir embora de NY para ter uma vida própria. Mas, claro que vocês não se lembram disso. - Elena cuspia cada palavra com toda a raiva que sentia por aquela situação. Stefan se aproximou um pouco mais dela temendo que a jovem passasse mal ou tivesse um surto violento. - E, como é de costume da laia de vocês, nada mais certo do que colocar a culpa em quem está disposto a ajudar. Vocês danificaram o Damon e o largaram por um motivo idiota. Vocês poderiam oferecer a ele um acordo para, ao menos, ajudá-lo a se curar...

Elena estava com a voz trêmula. Respirou fundo e continuou:

– Você sabe o sofrimento de uma pessoa com leucemia, Sra. Salvatore?

Seus olhos se contraíram no formato de duas fendas ao encarar a mãe de Damon. Elena ficou satisfeita quando ela nada respondeu.

– Pois eu vou te ajudar a imaginar a situação.

Elena continuou a encará-la com frieza. Ignorou o estômago gritando e o corpo já fraco por depender tanta energia.

– Todos os dias Damon era submetidos à quimioterapia e radioterapia. Imagine você ser dominado pela dor e mal-estar, percorrendo o corpo inteiro como uma praga. Ele foi perdendo peso com o tempo, os cabelos foram caindo a cada sessão. Ele foi possuído por picos de fraqueza e sonolência a ponto de não conseguir ficar em pé. Os efeitos colaterais do tratamento não foram causados pela falta de atenção paterna e materna, mas sim, por sangramentos, vômitos, tonturas, palidez, infecções, entre muitas outras coisas. Para sanar toda a dor e o incômodo dos remédios, ele tinha que ficar dopado para dormir horas e mais horas. Nem força para falar em certos dias ele tinha. - Elena falava muito pausadamente para ter certeza de que Elisabeth não deixasse escapar nenhum detalhe do que ela dizia. - Damon entrou em um período de depressão por achar que morreria. Não falava com ninguém a não ser com o médico. Mas graças a mim e aos bons amigos que ele tem, meu namorado resolveu lutar contra o câncer. Ele é um vencedor e vai sair dessa sem a ajuda de vocês.

Elena fizera uma pausa para respirar. Elisabeth fez menção de que iria falar, mas a morena a interrompera.

– Ele não precisou do seu dinheiro hipócrita como vocês imaginaram. Eu tomei partido para que isso não acontecesse. Não mendigamos piedade de ninguém, por isso nos bastamos. Davis fez um favor e nos ofereceu emprego, algo que deveria ter vindo da parte sua e do seu marido. Vocês são muito patéticos e imunes à dor alheia. Viver em um castelinho de perfeição é bastante conveniente, não? - ela retomou o ar e tateou a procura da mão de Stefan por sentir que poderia cair a qualquer momento. - E, para sua segurança, não quero que cheguem perto do Damon. Compreendido?

Stefan percebeu que Elena estava muito próxima de Elisabeth e se apressou para puxá-la de volta. Os olhos da morena queimavam com lágrimas causadas pela dor, a dor que havia guardado a tanto tempo. Deixou-se levar pelos momentos difíceis que Damon e ela passaram e sentiu um bolo de saliva fechar sua garganta. Ela nunca conseguiu aceitar o descaso da família Salvatore com relação ao namorado e, naquele momento, degustava como eles saíram vitoriosos mesmo com os dias tempestuosos.

– Eu não acredito em nada no que você acabou de dizer, menina. - Elisabeth retrucou voltando a sorrir. - Damon é muito forte para aceitar esse tipo de coisa e, garanto, que tudo o que você fez foi desimportante. A única pessoa que se preza ao lado do meu filho é o Stefan. Disso tenho certeza.

– Sra. Salvatore, desculpe, mas Elena tem a maior responsabilidade pelo quadro de melhora do Damon. - Stefan entrou na conversa. Começou a sentir a raiva possuí-lo também, ao ver que nada do que Elena tinha dito parecia tê-la afetado. Ele nunca pensou que os Salvatore fossem agir de maneira tão desumana. - E fui eu quem pediu para que Davis os ajudassem.

Elisabeth contraiu os lábios. Elena e Stefan agora tinham certeza de que ela tinha ficado irada, mas ela não desceria do salto para enfrentá-los. Não naquele lugar onde as pessoas se acumulavam ainda mais em volta da cena que assistiam interessados.

– Veja! - Elena tirou o celular do bolso e mexeu em alguns botões. Ergueu-o na altura dos olhos de Elisabeth, que tentou disfarçar, mas estava horrorizada com o que acabara de ver. - Esse é o novo Damon.

Ao ver a foto de Damon debilitado, Elena pode jurar que algum tipo de sentimento percorreu pelo rosto de Elisabeth. Mas ela logo se endireitou, voltando a assumir a posição de uma estátua.

– E, antes de ir embora, eu tenho mais uma coisa a dizer: - Elena voltou a colocar o celular no bolso e abriu um meio sorriso. - Damon vai ser pai de uma bela criança. E eu terei um retrato seu na minha mente, toda vez que olhar para o meu bebê. Não quero chegar a esse ponto de crueldade e destratar um filho meu só porque, hipoteticamente, ele fez uma escolha errada. Eu amo Damon e por mais que ele esteja doente eu o amo.

– Era de se imaginar que você fosse ficar grávida. Achei que demorou demais, inclusive. - Elisabeth parou de sorrir. Seu rosto era impassível de emoção. - E você acha que me contando isso vai fazer com que nós a recebamos com um grande abraço, enxoval e uma doação para você dar a luz em um hospital classe A?

Foi a vez de Elisabeth se aproximar de Elena. A morena não se movera e se esforçou para manter a compostura. Sentiu seus dedos apertarem a mão de Stefan.

– É questão de tempo para o meu filho ver que você não vale a pena e que tudo isso foi uma grande burrada. Você só é mais uma na coleção dele. Quando Damon ficar curado, tenha certeza de que ele não irá precisar mais de você. Ele só está te usando até melhorar, afinal, ele precisa de uma babá. O dia que tudo voltar ao normal, você estará sozinha e com um bebê bastardo em algum buraco perdido de NY. E eu juro que vai ser o momento mais feliz da minha vida. Vou ter o prazer de rir da sua cara de coitada. E desse bebê bastardo. E, outra coisa, você não faz ideia do que é ser mãe, garota. Duvido que não se comporte como eu quando ele se envolver com algum tipo de lixo que beira ao entretenimento.

O corpo de Elena foi dominado por um impulso sobrenatural. Quando se dera conta, já tinha acertado o rosto de Elisabeth em cheio. Sua mão ainda pendia no ar quando seus olhos encararam a situação cheios de choque. Sem pensar duas vezes Elena acertou mais um tapa do outro lado do rosto de Elisabeth.

– Isso é por ter chamado o meu filho e de Damon de bastardo. Nunca. Nunca que você vai estragar minha felicidade. Você não é nada Elisabeth. Não quero porra nenhuma do seu dinheiro. Quero mais é que você e seu marido foda-se. E pegue esse seu dinheiro medíocre e sujo e enfie onde achar melhor. – disse Elena irada. Stefan estava segurando uma bela de uma gargalhada, mas mesmo assim estava quase voando no pescoço de Elisabeth. Mas se conteve. Elena não queria ter chegado aquele ponto, não queria ter baixado tanto o nível em dar um tabefe na mãe de Damon. Mas o inconformismo ao que ela dissera foi mais forte que seu autocontrole. Quando a adrenalina baixou, o enjoo voltou a dominar seu estômago e ela respirou fundo para se controlar.

– Isso para mim já basta - disse Elisabeth secamente. Ela empinou a cabeça, sem ao menos tocar o lugar onde havia recebido os tapas. As marcas dos dedos de Elena logo surgiram por aquela pele branca. - Damon não te merece e eu farei questão para que você termine sozinha. É uma questão de honra, mocinha. Pode marcar minhas palavras. Eu irei arrancar esse seu pedaço de felicidade como se tira doce de uma criança.

Elena foi impedida por Stefan de continuar aquela discussão. Juntos, observaram Elisabeth se afastar com Stevan. De longe, a morena viu o pai de Damon lhe lançar um olhar que ela não teve certeza se era de pesar. Sentiu a raiva voltar a esquentá-la. Ele não fez nada durante a discussão delas e agora queria bancar o pai preocupado? Não precisava de piedade, não agora. Ela aguentou meses muito piores para que homens como o pai de Damon sentisse pena dela.

– Você está bem? - perguntou Stefan, soltando a mão de Elena e a apoiando sobre o ombro dela. - Desculpe ter provocado à situação.

– Você fez o certo, Stefan. - Elena meneou a cabeça positivamente. Seus olhos estavam cheios de lágrimas e ela segurava a todo custo para não caírem. - Eu precisava ter desabafado. E ainda acho que não falei tudo. A raiva me fez ficar cega e confusa.

Stefan puxou Elena para um forte abraço. Ela se enroscou no corpo dele, apoiando o queixo sobre seu ombro. Não iria chorar. Elisabeth não merecia nenhuma lágrima sua. Ao erguer o olhar para ver se os Salvatore já tinham ido embora, viu que os clientes do mercado a encaravam, falando entre sussurros, de certo dividindo opiniões sobre o que acontecera.

– Obrigada, Stefan - agradeceu Elena soltando-o. - De verdade!

– Quer tomar uma água? Comer alguma coisa? Você está pálida! - perguntou ele ao ver a jovem colocar a mão sobre a barriga. - Meu afilhado deve estar puto da vida.

– Eu acho que a qualquer momento irei vomitar, mas tudo bem. - Elena agitou a mão no ar para ele se esquecer do problema.

– Ah! Não! Aqui não! - Stefan apoiou a outra mão sobre o ombro dela. - Olhe para mim!

Elena erguera o olhar e encarou Stefan. Ele estava apreensivo, afinal, não era qualquer garota que queria vomitar no meio do mercado, mas sim, a namorada do seu melhor amigo.

– Respire fundo! Vamos, comigo!

A morena acompanhou a respiração de Stefan sentindo que o enjoo se dissipava aos poucos.

– Muito bem, continue - encorajou-o, prestativo. - Meu afilhado não pode ser submetido a uma onda de estresse ou terei que arrancar os cabelos de Elisabeth. Você nunca teve uma ideia tão brilhante, Elena.

Elena deixou um meio sorriso escapar de seus lábios. Sentiu o corpo se realinhar, parando de tremer e o calor voltar a ser substituído pelo frio.

– Está melhor?

– Sim, estou. - Elena apoiou a mão sobre a barriga e a acariciou. - Você vai ter que dirigir de volta. Tudo bem? Estou sem condições.

– Tudo bem!

Stefan se prontificou em terminar de pegar o restante dos itens que ainda faltavam de acordo com a lista, enquanto Elena focava sua atenção em empurrar o carrinho. Sua mente estava distante. Ela matutava tudo o que Elisabeth Salvatore havia dito a respeito da sua relação com Damon. Sempre ouviu de sua tia que praga de mãe pega. Pela forma como Elisabeth revidou os tapas e jurou fazer da sua vida um inferno, percebeu que não teria escolha a não ser aguardar a vingança por parte dela. Em certo ponto, a morena sabia que o namorado nunca foi um santo e acumulava certa quantia de relacionamentos com garotas interessantes. Mais interessantes do que ela, pensou, mordendo o lábio. Com um estalo, April começou a assombrar sua mente. Ela era um exemplo de beleza, era inteligente e era de boa família. Termos imprescindíveis para agradar Elisabeth Salvatore.

Era fato que os Gilbert não eram uma família de elite, mas viviam bem. Elena e Meredith nunca passaram necessidade. Sua tia tinha uma pequena loja no centro e seu tio era aposentado. Mas o que seus tios faziam da vida, não os definiam como família. Só os mais próximos sabiam como eles sempre foram unidos - embora ela tivesse ficado um bom tempo sem falar com a irmã mais velha. O Sr. e a Sra. Gilbert sempre buscavam soluções consideradas impossíveis para sair do aperto, principalmente quando se tratava do bem-estar das filhas/sobrinhas. Uma prova disso era sua tia vender qualquer coisa por um preço acessível para ajudar no casamento de Meredith.

Enquanto aguardava no caixa, ela não deixou de imaginar como seria sua vida se Damon nunca a tivesse reencontrado. Possivelmente ele estaria doente, mas não com ela. Desde que voltaram a se ver, o namorado já agia de maneira estranha, possuído por uma melancolia que ela entendeu o significado quando assumiu um relacionamento com ele. Possivelmente, ela estaria no mesmo emprego, sofrendo com a frustração de saber que sua inteligência valia muito e, talvez, tivesse reatado com Josh.

A sensação de insegurança a acompanhou até retornar ao carro. Stefan colocou as sacolas no porta malas e a ajudou a entrar no automóvel. Quando o rapaz a fez companhia, ela o fitou de canto, sem saber como escolher as palavras certas do que queria perguntar.

– Stefan... - ela limpou a garganta depois que chamou a atenção dele. -... Posso fazer uma pergunta? Você promete respondê-la com toda sinceridade do mundo?

– Claro! - exclamou Stefan, confuso. Elena ainda estava pálida e ele estava preocupado com seu estado depois do confronto com Elisabeth.

– Hmm... Damon é sobre o Damon. - Elena alisou a testa nervosamente. - Ele... Bem... Ele sempre disse para você que gostava de mim?

Stefan bateu a cabeça no volante e deu um riso abafado, deixando Elena desconcentrada.

– Hey! É sério! - Elena cutucou as costas dele, fazendo-o se endireitar.

– Elena, se você vai se deixar levar por tudo que Elisabeth disse, é melhor você terminar seu namoro hoje.

Elena revirou os olhos.

– Olhe, vou te dar um exemplo bem idiota. - Stefan virou-se para ela e juntou as mãos. - Minha mãe me expulsou de casa por achar que eu não tenho os mesmos talentos que meu irmão. Eu nunca soube que tipo de talento era esse, mas preferi partir antes de descobrir do que se tratava. A gente mal se bicava direito e eu sempre contradizia tudo que minha mãe falava. Meu irmão sempre foi o queridinho da família, abriu uma empresa, casou e tudo mais. A única coisa que a velhota não sabe é que ele se envolve com um pessoal muito sinistro e essa galera investe nele, sabendo que poderão exigir o que quiserem em troca. Não sei se é máfia, mas ele vai acabar morto. Se eu quisesse perder tempo, juntaria provas e colocaria ele na cadeia, simples assim. Muito fácil, não? Mas eu não faria isso, pois sei que sou muito melhor. Minha mãe me chamou de todos os nomes ruins da face da terra. Eu fiquei um dia em crise, pois realmente achava que eu não valia nada, mas Damon me provou o contrário. Meu tio Davis provou o contrário. Eles acreditaram em mim e me deram tempo suficiente para eu alinhar minha vida. Damon me deu moradia e meu tio me deu um emprego. Com o tempo, terei minhas próprias coisas. É o que mais quero. Eu estou conseguindo finalmente provar que sou capaz de fazer qualquer coisa. Eu não sou um zero a esquerda e nem você Elena.

Stefan passou a língua entre os lábios e prosseguiu.

– Damon te ama muito, nunca duvide disso. Ele nunca irá te abandonar mesmo depois de ficar melhor da doença. Elisabeth é incapaz de machucar você e ele, pois vocês são ótimos juntos. - Stefan pegou uma mão de Elena e a segurou com força. - Mesmo quando ele deixou NY, você estava na mente dele. Damon sempre foi apaixonado por você. Esqueça o fator April e outras garotas. Ele só quer você, Elena. Ninguém mais. E a mãe dele é incapaz de reconhecer isso, pois ela vive em um casamento sem amor.

Elena dera um longo suspiro e sentiu os lábios de Stefan tocar sua testa.

– Obrigada. - ela disse, engolindo a vontade de chorar. - Acho que estou mais aliviada.

– Ótimo! - Stefan sorriu e soltou a mão dela. - Se quiser desabafar de novo são 30 dólares na próxima vez.

Elena riu e Stefan dera partida. A mesma cautela foi utilizada para voltarem, mas com um pouco mais de dificuldade já que a neve caía com maior frequência e estava mais espessa. O vento batia contra os vidros mais fortes e, ao longe, podia-se ver as casas com os telhados totalmente brancos, cobertos pelo nevoeiro.

– Stefan, me deixe na casa de Damon - pediu Elena calmamente. - Quero deixar essas compras e ficar um pouco com ele. Pode levar meu carro.

– Tem certeza?

– Tenho!

O rapaz concordou com um aceno de cabeça e logo mudou o trajeto. Depois de árduos minutos, Elena avistou a casa do namorado e saíra do automóvel pendurando a bolsa de qualquer jeito no ombro, antes mesmo que Stefan o estacionasse direito. Esperou até que ele fosse até ela para abrir o porta-malas para poder pegar uma parte das compras.

– Diga a Bonnie que antes da meia-noite estarei na casa dela - pediu Elena abraçando as sacolas com dificuldade. - E, mais uma vez, obrigada Stefan. Agora, eu definitivamente entendo porque Damon te considera tanto.

Elena abriu um sorriso que foi retribuído por Stefan. Esperou até que ele fosse embora e caminhou até a porta da casa sentindo os pés afundarem na neve. Tirou a chave da bolsa e a colocou na fechadura, girando-a com cuidado. Ao adentrar o local, percebeu que tudo estava quieto e temeu que Damon já tivesse ido para a casa da melhor amiga com Tyler.

Ela largou a bolsa no sofá e foi até a cozinha deixar as compras. Elena não ouviu nenhum movimento que indicasse que alguém estaria na casa e resolveu subir as escadas. Ao chegar ao topo, se deparou com a luz do quarto do namorado acessa. Elena deixou seus pés a guiarem, atraída pelo ruído que muito lembrava o som da porta do guarda-roupa se abrindo e se fechando. Ela imaginou que Damon estivesse sofrendo uma grande indecisão no que vestir e riu internamente ao imaginar a cena. Por mais que fosse engraçado imaginá-lo aborrecido, esse era o primeiro evento que ele participava depois de meses sem vida social, teria que dar um desconto.

Elena se encostou-se ao batente da porta e observou o namorado que estava de frente para o espelho. Ele abotoava a camisa e ela notou que ele evitava ao máximo se encarar. Damon continuava magro, mas estava menos abatido. Seus cabelos já estavam crescendo e o seu senso de humor estava até melhor. A nova rotina do casal o ajudava de uma maneira positiva, e isso a fazia se sentir menos preocupada com relação a ele.

A jovem deu dois toques na porta com os nós dos dedos. Damon virou-se no mesmo instante e sorriu ao ver a namorada. Elena caminhou até ele, sem dizer nada, e puxou sua camisa a fim de terminar de abotoá-la.

– Pensei que estivesse na casa da Bonnie com Stefan - disse Damon observando as mãos ágeis da namorada.

– Mudei de ideia. - Elena finalizou os botões e deixou que as mãos fossem até a gola da camisa, alinhando-a. - Prefiro ir mais tarde e ficar um pouco mais as sós com você.

Damon apoiou as duas mãos na cintura da morena. Só de olhar para ela, sabia que tinha alguma coisa errada.

– O que Stefan fez?

Elena soltou um muxoxo. Ao terminar de ajeitar a camisa de Damon deixou que suas mãos pendessem sobre o ombro dele.

– Ele não fez nada. Na realidade, ele me ajudou muito hoje. Stefan realmente é um grande amigo - disse Elena erguendo a cabeça para olhar o namorado. - Por isso ele me acalmou em mais uma de crise de insegurança.

Damon segurou o rosto de Elena pelo queixo fazendo-a manter seu olhar compenetrado no dele.

– Eu sei quando você mente para mim, Lena - disse ele, gentilmente. - Agora me diga o que realmente aconteceu.

Ela engoliu em seco e desviou o olhar por alguns instantes. Não achava nem um pouco divertido quando ele percebia que algo não andava bem. Praguejou mentalmente por ser uma pessoa extremamente transparente com suas emoções.

– Olhe para mim - pediu ele puxando com cuidado o rosto dela de volta. - O que foi?

– Foi uma besteira que passou na minha mente. - Elena tocou sua testa rapidamente. - Eu tive um encontro meio estranho com sua mãe no mercado e ela me disse umas coisas nada divertidas.

Damon mudou de comportamento no mesmo instante a menção da mãe. Ele sentiu seus músculos ficarem retraído indicando que tinha ficado com raiva. As mãos de Elena o seguraram com uma força gentil, sabendo que ele se descontrolaria a qualquer momento.

– O que foi que ela disse? - perguntou Damon, apreensivo.

– Nada que nunca tenha dito antes - ela colocou as duas mãos no rosto de Damon. - Eu só fiquei encucada quando ela disse que eu só era mais uma e que você me largaria assim que melhorasse.

Damon colocou as duas mãos na cabeça e afastou-se de Elena. Fazia muito tempo que não falava com os pais, mas não foi por falta de tentar. Nunca contou para a namorada, mas no começo do tratamento tentou fazer um acordo com seu pai, mas foi totalmente em vão. Sua mãe já tinha feito a cabeça dele para não mover uma palha para colaborar com sua situação. Agora, vê-la se meter onde não era chamada, depois de muito tempo, realmente era para testar a paciência que ainda lhe restava.

– O que mais ela disse? - perguntou Damon de costas para Elena.

– Mais nada. - Elena viu que Damon realmente tinha ficado chateado com o que acabara de dizer e preferiu não contar mais detalhes da discussão com Elisabeth. Inclusive o fato de ela saber que ela estava grávida. Isso poderia irritá-lo ainda mais e impulsioná-lo a fazer alguma besteira.

– Tem certeza ou você está tentando aliviar a situação?

Elena dera dois passos para trás por causa da reação ríspida do namorado. Sentiu vontade de ir embora, mas não o faria. A raiva dele logo iria embora e ela precisava se assegurar de que ele não sairia dali para ir até a casa dos pais.

– Eu tenho certeza, Damon.

Damon caminhou até a cama e se sentou. Elena fez o mesmo. Inconscientes, deram-se as mãos e ficaram em silêncio, perdidos em seus próprios pensamentos. O barulho do celular, disposto no criado-mudo próximo a eles, fez os dois se sobressaltarem interrompendo qualquer linha de raciocínio.

Ligação On

– Oi, Tyler. - Damon atendeu com a voz seca.

Estou passando aí para te pegar. Está pronto?

Damon olhou para Elena que permanecia quieta, mas com a mão ainda entrelaçada na sua.

– Pode ir direto, Tyler. Eu vou depois com a Lena.

– Como é? Você está maluco? Bonnie vai matá-los - advertiu Tyler em um tom brincalhão. Elena pode ouvir a risada dele do outro lado da linha.

– Lena está aqui e não está se sentindo bem. Quando ela melhorar, iremos. Peça a Bonnie para não se preocupar.

– Lena está mal? Quer que eu vá para casa para dar uma olhada nela?

– Tyler, não precisa. É só enjoo.

– Ah! Tudo bem! Qualquer coisa me liguem, por favor.

– Está certo. Vejo-te mais tarde, Tyler.

Damon largou o celular no mesmo lugar que estava antes e virou-se para a namorada. Ela permanecia distante.

– Hey!

Elena piscou duas vezes voltando a realidade. Fitou o namorado e apoiou sua outra mão sobre a dele.

– Não queria te irritar.

– Quem me irritou foi minha mãe e não você. Fico pasmo como ela ainda se mete onde não é chamada.

Um sorriso perpassou os lábios dele influenciando Elena a fazer o mesmo.

– Não quero que pense que farei isso com você. - Damon ergueu a mão livre e a colocou sobre o rosto de Elena. A encarou nos olhos para que ela não tivesse dúvida de suas palavras. - Eu jamais te largaria. Por nada! Não sou idiota!

Elena beijou a palma da mão que estava em seu rosto e deixou a bochecha descansar sobre ela.

– Eu te amo, Lena. Como jamais amei ninguém. Pode ser piegas você ouvir isso, talvez nunca tenha dito para valer, mas você é tudo que eu preciso para continuar vivendo. Nunca, em hipótese alguma, te abandonaria. Fique certa disso, por favor.

A morena esgueirou-se pela cama e ficou mais próxima do namorado. Podia sentir sua respiração. Ao apoiar a mão em seu tórax, sentiu-o subir e descer calmamente. Elena beijou o rosto de Damon e depois se deixou guiar ao encontro dos lábios dele, trazendo-o lentamente até ela em um beijo intenso. Damon não relutou e correspondeu ao gesto, largando sua mão e deslizando os dedos pela extensão de seus braços.

Ela o abraçou pela nuca e intensificou o beijo. Queria provas de que Damon não a largaria por nada desse mundo. Precisava voltar a se sentir segura nem que tivesse que beijá-lo por toda sua vida. Sentia-se idiota em se deixar levar pela insegurança causada por Elisabeth. Ela não merecia sofrer de novo. Os dois não precisavam mais de uma dose de sofrimento para terem seus limites testados. Lembrou-se do conselho de Stefan e sentiu um impulso dominá-la, a ponto de deixar o namorado sem ar a cada investida que dava contra seus lábios. Ela explorava sua boca e sentia uma onda de prazer começar a dominá-la ao ser correspondido pelo rapaz da mesma maneira.

Damon não sabia quais eram suas intenções, mas não recuou. Podia sentir o calor dos lábios dela contra os seus, e poderia jurar que havia uma ponta de raiva a cada investida que Elena dava. Precisava acalmá-la. Precisava assegurar que a amava e que a desejava, apesar de tudo que já enfrentaram até aquele momento. Deixou que suas mãos percorressem as costas da morena sorrateiramente, deslizando os dedos pela sua coluna, percebendo o corpo dela se contrair como resposta, deixando-o satisfeito. A respiração ofegante dela e as mãos presas em sua nuca, agarrando-o com certa força, o incitavam a comprimir seu corpo contra o dela. Com todo cuidado, a puxou pela cintura e a deitou na cama ainda com os lábios presos nos de Elena.

Elena permaneceu entrelaçada a ele sem se importar com sua capacidade de respirar. Sentia arrepios que traziam tremor ao seu corpo a cada toque certeiro do namorado. Queria Damon como jamais desejou outro homem em toda sua vida. Nem com Josh ela se sentia daquela maneira, tão completa. Ele tinha a capacidade de fazê-la a mulher mais especial do mundo, a mais amada por meio de pequenos gestos. Ninguém seria capaz de tomar esses sentimentos que definiam sua existência ao lado dele.

Com certa dificuldade, ela se posicionou da melhor forma que conseguiu na cama. Sentiu o corpo de Damon pesar sobre o seu ainda beijando-o com extrema urgência. Ele se encaixou entre suas pernas e ela conseguiu absorver o calor que o corpo dele emanava, puxando-o para mais perto, como se ele fosse fugir em um piscar de olhos. Seus lábios já estavam inchados e vermelhos devido à sequência de beijos ardentes que compartilhava com o namorado. A respiração saia rasgante, mas ela não se importava.

Ela sentiu seu corpo se contrair quando as mãos frias de Damon acariciaram a parte interna da sua coxa. Ela ofegou quando ele interrompeu o beijo e começou a explorar seu pescoço. Ele beijava e mordiscava, fazendo-a empurrar seu corpo contra o dele, pedindo por mais. Elena o agarrou com mais força e deixou que suas mãos deslizassem pelas costas do namorado sentindo o tecido da camisa que queria tanto tirar.

Os dedos ágeis de Damon se perderam pelo grosso casaco que Elena vestia. Livrando-se dele, se deparou com outra blusa, mais grossa e colada ao corpo que adorava apreciar. Ele não sabia o quanto sentia falta de ter um momento mais íntimo com a namorada, e percebeu que seu corpo estava no limite, dominado pela pressa de tê-la por completo. Enquanto ele tirava sua blusa, ele viu os dedos dela se perderem por sua camisa, desabotoando-a com destreza. Ela inclinou o corpo, beijando seu tórax, conforme sua pele era revelada. Ele sentiu espasmos de prazer dominá-lo e um choque percorreu seu corpo quando as mãos dela deslizaram por seus ombros, livrando-o da camisa, jogando-a no chão.

Damon a puxou contra ele com todo cuidado. Ele sorriu carinhosamente enquanto afastava os cabelos dela de seu rosto. Encostou o rosto em seu cabelo e absorveu seu perfume que era tão característico dela. Ela acariciava sua nuca com uma das mãos enquanto despejava beijos carinhosos por seus ombros. Elena levou seus lábios até o lóbulo da orelha do namorado, mordiscando de leve, fazendo-o abafar um suspiro de excitação. Os lábios se encontraram mais uma vez, rendendo-os a um beijo mais calmo, mais amoroso.

Elena apoiou sua mão livre de volta no tórax de Damon. Sentiu seu coração bater muito forte. Seu corpo se contraiu mais uma vez quando sentiu as mãos dele tocá-la nos ombros, pedindo licença para abaixar as alças da peça que cobria seu busto. Ela inclinou o pescoço para trás, extasiada, quando ele passou a explorar a região com seus lábios quentes.

Damon afagou seus cabelos com carinho e voltou a olhá-la. Ela o encarou, acariciando seu rosto com cuidado. A namorada parecia pequena demais, mas mesmo assim era bela. Elena era uma mulher sem igual e seu coração doía só de imaginar na possibilidade de perdê-la. Ele manteve sua atenção fixa nos olhos mel da namorada, que estavam vívidos e intensos, expressando satisfação a cada toque que ele dava. Eles estavam escuros, ardentes e desejosos. Podia-se ver que ela o queria da mesma forma que ele, e nada poderiam separá-los por mais que os outros tentassem. Ele tinha plena consciência de que a morena era sua e de mais ninguém. Por mais que surgissem obstáculos, eles estavam predestinados a ficarem juntos.

Enquanto ela beijava seu pescoço, Damon deslizou as pontas dos dedos para as costas de Elena fazendo carinho em sua costa. Subiu até o fecho da sua peça íntima. Ela curvou as costas ao perceber o caminho que as mãos do namorado percorriam. Com um som surdo, indicando que ele abrira o sutiã, Elena esperou para que ele o tirasse, mas ele não o fez, voltando a se deitar sobre ela. A jovem deixou um gemido baixo vir à tona, quando o namorado passou a explorar seu corpo com a boca, a partir do pescoço. Ela foi tomada por uma emoção muito forte quando ele tocou sua barriga e deixou que seus lábios se demorassem por lá. Nunca imaginou que Damon fosse uma pessoa que tivesse um lado paterno aflorado, a ponto de estar ali, acariciando seu ventre, sussurrando algo inaudível que ela preferiu não saber, pois estava ocupada demais tentando controlar seus sentimentos.

Antes que pudesse fazer qualquer coisa, ele voltou a encontrar seus lábios. Eles se beijaram com mais urgência, mais desejosos. As línguas brincavam perdidas uma na boca do outro, aumentando a temperatura dos corpos que eram incapazes de se desgrudarem. As mãos, agora quentes de Damon, deslizaram pelas alças de seu sutiã, despindo-a lentamente, como se fosse a primeira vez que fizesse aquilo.

Elena já sentia o prazer lhe assomar por inteiro. Inclinou um pouco o corpo e desabotoou a calça do namorado com certa complicação. Ele a interrompeu apoiando o dedo indicador em seus lábios, deixando-o se guiar até a calça jeans dela, que ainda cobria seu corpo seminu. Continuou o trajeto e encontrou o botão, abrindo-o. Ela respirou fundo com o toque e tremeu ainda mais quando ele foi de encontro a peça, tirando mais um empecilho que o impedia de possuí-la.

Damon aproveitava cada suspiro, cada gesto e cada mudança que acontecia no corpo da namorada e explorava cada vez mais. Sorriu com prazer ao vê-la se retrair quando segurou as laterais da última peça que lhe restava. Ela se contorcia e mordia o lábio inferior, olhando-o, implorando para que ele fosse mais rápido. Os dedos ágeis dele a livraram da última parte da lingerie que vestia. Ele voltou a se encaixar entre as pernas dela, e Elena o abraçou com força, cravando suas unhas nas costas dele, buscando seus lábios desesperadamente mais uma vez. Tudo estava silencioso e a noite já caia. Nem perceberam que realmente a nevasca estava acontecendo. Eles ignoraram o ruído dos vidros e a neve grossa que caía, pois só eram capazes de ouvir a respiração ofegante um do outro e exclamações de prazer que permitiam ao casal continuar o que estavam fazendo.

Ainda sobre o corpo de Elena, Damon roçou seus lábios nos dela e mordiscou o lábio inferior. Ela o observava, com carinho, enquanto sentia as mãos dele alisar seu rosto com gentileza. Eles estavam apaixonados. Ele tinha plena certeza disso ao sentir o carinho de Elena e o amor que ela dedicou a ele durante aqueles meses difíceis. Qualquer outra namorada o teria largado, pois ele seria julgado e considerado um zero a esquerda. Mais um doente dentro de um hospital. Ao senti-la acariciar sua cabeça, que ainda contia poucos cabelos, Damon fechou os olhos e se deixou levar pela emoção. Ela beijou sua testa fazendo-o derramar uma lágrima discreta. Por mais que bancasse o durão grande parte do seu dia, ele estava machucado, perdido em sua doença e na impossibilidade de que um dia ficaria curado para fazer àquela mulher, que secava seus olhos com as costas das mãos, a mais feliz do mundo.

– Eu te amo, Dam - sussurrou Elena com a voz rouca. - Te amarei para sempre. Eu te prometo!

Ele encostou seus lábios sobre os dela e repousou ali. Podia sentir o coração dela bater forte. O corpo dela pegava fogo e pedia por ele. Tomando ainda muito cuidado para não machucá-la, Damon se ergueu para se livrar das únicas peças que vestia e que daria espaço para que eles consumassem mais uma vez o amor que sentiam um pelo outro.

Continua...



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Notas finais do capítulo

Amanha vou postar mais capitulos da minhas outras fics... Até "Apaixonado pelo meu vizinho"... Quem ai se habilita ser minha beta da fic "Apaixonado pelo meu vizinho"...
xoxo