Pov. Terceira Pessoa:

Damon voltou para casa com um sorriso enorme estampado no rosto. Ele dirigia sorrindo pela rua escura. Havia ficado lá observando Bella andar até os bichos de pelúcia, acaricia-los e recolher eles. Ele observou ela subir  e descer as escadas, levando os bichinhos de pelúcia para seu quarto, limpando em baixo deles e colocando os em cima da cama. Ela fez isso com cada um deles. O sorriso de Damon cresceu ainda mais quando lembrou-se do que ela fez com o balanço.

Bella pegou um véu bem grande e colocou por cima do balanço, para proteger os bonecos do sereno. Depois ela entrou em casa, trancou a porta, fechou as janelas, apagou as luzes e se deitou em sua cama cheia de ursinhos e adormeceu com um sorriso no rosto.

Damon estacionou na frente de casa sorrindo, abriu a porta do carro, pulou para fora e bateu a porta do mesmo. Olhou para frente e na porta, Elena e Stefan se beijavam.

-NÃO SE ENGULAM CRIANÇAS! – Ele repreendeu com a voz de uma babá. Os dois nem ligaram para ele. – TIO DAMON NÃO GOSTA DE CRIANÇAS QUE NÃO TEM ROSTO! – Ele gritou com a voz fina. Stefan parou de beijar Elena e olhou para Damon.

-Damon, por que você não entra em casa e cala a boca?

-TIO DAMON TE DEU EDUCAÇÃO! USE ELA! – Ele gritou com a voz de babá. Stefan se separou de Elena que ria de Damon. Stefan saiu correndo atrás de Damon que gritava como uma biba louca (N/A: Nada contra, sempre quis ter um amigo gay *funga*). Elena ria alto, pouco se importando com os vizinhos, se Damon já não tivesse os acordado com os gritos histéricos e fininhos, sua risada não acordaria ninguém.

-SOCORRO ELENINHA, STEFINHO QUER ‘TRAÇAR’ O TIO DAMON! – Damon gritou histericamente passando por Elena. – EU SOU DA BELINHA STEFINHO! PARA COM ISSO! – Ele gritou. Stefan pulou em cima dele que caiu na grama gritando fino.

-VIRA HOMEM DAMON! – Stefan gritou, segurando os braços de Damon a cima da cabeça.

-VOCÊ É TÃO SEXY STEFANINHO! – Damon gritou ainda fino.

-ELE É MEU DAMON! – Elena gritou, e depois, os três riram, Stefan se jogou ao lado de Damon e gargalhou. Elena olhou tudo sorrindo. Damon olhou pra ela com a sobrancelha erguida.

-Que foi, Eleninha? – Ele perguntou normalmente. Elena se encostou em uma das pilastras de madeira da varanda dos Salvatore. Encostou a cabeça de leve e Stefan virou a cabeça para ve-la.

-É tão bom ver vocês brincando e não tentando se matar. – Ela sorriu. Stefan riu.

-Eu sempre soube do lado Gay do Damon. –Stefan zoou. Damon revirou os olhos.

-A cala a boca! – Damon resmungou. – E fiz isso por que eu estou feliz irmãozinho. – Damon revirou os olhos. Stefan levantou e ofereceu a mão e Damon aceitou se levantando.

-Entra Damon, vai dormir que amanhã vai ser um dia cheio. – Stefan disse em tom mandão.

-Claro mamãe. Boa noite Eleninha. – Damon disse meio irônico, e entrou deixando os ‘pombinhos’ se despedirem. Mal tirou a roupa, entrou no quarto, fechou a porta e se jogou na cama, de jaqueta e sapatos. Dormiu pensando no sorriso lindo que Bella havia dado ao ver o balanço.

Logo amanheceu e Damon despertou. Teve exatamente oito horas de sono e estava bem disposto. Damon levantou e gemeu de dor. A jaqueta tinha colado em seus braços e a calça havia grudado em seu corpo. Andou como um pinguim para o banheiro e foi tirando as roupas. (N/A: Ui, ê lá em casa viu?) Tomou banho e colocou uma calça jeans, sapatos e uma camiseta branca, pegou outra jaqueta de couro e levou ela no braço. Desceu até a sala e jogou a jaqueta em cima do sofá e foi até a cozinha. Stefan estava sentado em uma cadeira segurando uma xicara de café, ele parecia sonolento e a xicara ficava tombando para os lados enquanto ele tentava manter os olhos abertos.

Damon apenas revirou os olhos, abriu o congelador e pegou uma bolsa de sangue. Tomou tudo rapidamente e foi até o sofá, se jogando literalmente, nele.

O que iria fazer hoje?

Comprar chocolates... ? Talvez.

A FACULDADE!

Uma surpresinha na faculdade!

Damon se levantou apressado. Já sabia o que fazer.

(...)

Bella saia da faculdade, sua aula havia acabado mais cedo. Ela conversava com Nate, um garoto da sua sala, que por incrível que pareça queria ser professor de História.

-Ah, vamos lá Bella, é só um jantar. – Nate fez cara de cachorrinho abandonado, Bella olhou para frente enquanto descia as escadas e quase tomou um rola.

-Nate, eu... eu te ligo mais tarde. – Ela mal disse isso e saiu andando rápido em direção ao carro camaro azul. Damon estava encostado no carro, segurando um buquê de rosas brancas e no meio, tinha duas tulipas vermelhas. Para quem não sabe o significado da tulipa vermelha, ela significa, Amor Eterno. Segurava também uma caixa em forma de coração vermelha também, mantinha um sorrisinho no rosto. – Damon?

-Senhorita Swan. – Ele fez uma pequena reverencia.

-O que faz aqui? – Ela perguntou um tanto confusa.

-Ah, sei lá, vim procurar uma futura professora, sabe? – Ele revirou os olhos. Damon sorriu meio inseguro e levantou o buque e as caixas. – Eu sei que é muito clichê, mas eu tenho que me desculpar, tenho que ser clichê para que você saiba que eu já fui assim uma vez, eu posso ser assim de novo e que eu quero ser assim de novo. – Bella sorriu e revirou os olhos, pegou a caixa de bombom das mãos dele, assim como o buquê de flores.

-Eu gostava mais do Bad-boy. – Ela brincou dando uma leve cotovelada nele.

-Ouch, essa doeu no coração. – Ele fez bico, puxou-a de encontro ao seu corpo e sorriu com a proximidade deles, ela corou, havia tanto tempo que ele não fazia essas coisas – Que tal um jantar e um passeio na praia... Uma voltinha pela minha cama. – Ele disse malicioso, ela bateu nele com o buquê de flores e saiu de seus braços.

-Eu aceito o jantar e o passeio. Não tô afim de dar uma “voltinha” pela cama de ninguém. Pelo menos não na sua. – Ela disse olhando para o carro em que Nate estava. Ele deu um aceno e ela sorriu. Damon rosnou e puxou-a de volta para os seus braços, ela segurou as flores e a caixa mais apertado, deixando para os lados, permitindo Damon colar os corpos dele ao máximo. – Isso é um jogo?

-Talvez. – Ela sorriu e se soltou dele, achando graça, deu a volta no carro de Damon e chegou ao seu próprio carro. Abriu a porta e rapidamente colocou sua bolsa, a caixa e as flores no banco traseiro. Ando até a porta do motorista e se virou para Damon que agora estava com os braços em cima do capô do seu próprio carro. – Só vai virar um jogo, se você quiser.

-Então não será um jogo, pelo menos, não será para dois jogadores. – Ele disse e sorriu. Ela deu um sorrisinho e entrou no carro, partindo logo em seguida, deixando Damon ali no estacionamento. Damon deu a volta em seu carro e antes de entrar no próprio e ir embora, ele lançou um olhar mortal para Nate.

Nesse jogo, só terá um ganhador. Ou seja, eu ganharei o premio máximo. –Ele pensou, e logo estava dando partida no carro e saindo pelos mesmos portões que sua amada havia saído a pouco menos de dois minutos.

Veremos quem ganhará. – Nate pensou.