Fruto Proibído escrita por Isabella Cullen, Pequena Cullen


Capítulo 11
Capítulo 11 Quem de nós dois? I


Notas iniciais do capítulo

Demorei... aceito as balas e sapatos... mas olha hoje tem dose dupla tudo bem????????????????
beijos meus lindos!



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Edward se mudando para minha casa. Tudo bem, vamos ficar tranqüilos com isso, vamos respirar e tentar não surtar. E ali deitada no sofá vendo ele trazer as coisas com Jacob eu simplesmente não acreditei na cena.

- Tem certeza que não querem minha ajuda? – Perguntei me levantando do sofá.

- NÃO! – Eles falaram em coro com caixas nas mãos. Fui até a cozinha preparar algo para comer e vi minha casa cheia de caixas e mais outras vindo. Eles estavam irritantes e naquele sábado ensolarado mais ainda, já tinha ficado um pouco tonta e foi motivo para eles não me deixarem fazer nada.

- Bells, onde colamos as coisas dessa chato aqui?

Olhei as caixas.

- Bom, acho que o escritório ficou pequeno, pode colocar por enquanto os livros lá e as coisas pessoais no nosso quarto. Bom... não deixem bagunça que não gosto.

Mas a bagunça foi inevitável, caixas e roupas por todo lado. Minha casa era pequena mesmo, não pensei em ter mais ninguém ali e quando morava com Mike tínhamos tantos quartos que nossas coisas eram praticamente separadas em tudo. De noite quando quis beber um copo de água e precisei quase pular mais caixas do que andar eu me irritei.

- Tire suas coisas daqui agora! – falei olhando para Edward de cara feia.

- Como... amor...

- SAIA DA MINHA CASA COM AS SUAS COISAS AGORA! E SE...

- Bella..

Eu já devia estar vermelha porque ele me olhou muito sério. Ligou o celular e depois de vinte minutos Jacob apareceu.

- Bella são dez horas... onde raios vamos colocar essas coisas? – Edward perguntou nervoso, mas controlado.

- NO RAIO QUE PARTA A CABEÇA DE ALGUÉM. NÃO QUERO SABER! NÃO FICO COM ESSAS COISAS AQUI ME ATRAPALHANDO ANDAR!

-Foi expulso antes mesmo de entrar! – Jacob disse rindo e Edward ainda me olhava transtornado.

- O que foi? Não quer mais? Não estou..

- NÃO VAI CABER TUDO AQUI, NÃO QUERO BAGUNÇA.... DETESTO ISSO!

- Vamos Edward, acho que podemos colocar algumas coisas na minha casa e depois vocês se resolvem tudo bem?

 E subi as escadas ignorando aquilo. Que absurdo! Quando acordei chorei tudo o que pude por não ter ele do meu lado, fui idiota e sabia que teria que pedir perdão.

- Dra. Swam temos uma consulta urgente hoje.

- Leah pega um remédio para dor de cabeça? Minha cabeça está estourando.

Quando entrei no meu consultório vi   Tânia sentada no sofá.

- Dra. Swam, sua consulta está esperando.

- Mande entrar e procure Leah, ela está com algo que preciso.

- Tudo bem. E Dr. Cullen marcou hora hoje, ele pediu para avisar.

- Hora? Edward...

- Olha, ele marcou na sala dele. Deve ter esquecida a consulta mensal. Desmarquei dois pacientes para isso.

- Não... não esqueci.

Mentira, nem sabia que tinha aquilo hoje. Não faz um mês ainda... estranho. Atendi alguns pacientes, fui chamada na emergência e depois almocei rapidamente. Apesar do remédio a dor de cabeça ainda não passava. Deitei no sofá da minha sala e porta se abriu.

- Posso entrar? – Era Alice.

- Bella soube da gravidez e queria de dar uma coisa posso?

Alice entrou um pouco tímida e receosa. Um bolsa na mãe uma caixa na outra.

- Claro. O que é ?

- Bom.... esse é para você. – a bolsa tinha roupas para gestantes, sorri vendo que boa parte era branca. Para trabalhar. – E esse é para o bebê.

Na caixa tinha uma pulseira com CULLEN escrito atrás de uma tira de ouro. Meu coração acelerou. Fiquei sem palavras.

- Alice... olha... – lembrei da briga e de Edward indo embora.

- Ele é um Cullen e não ouse dizer para Dona Esme o contrário.

- Esme?

- Nossa mãe. Ela quer te conhecer.

- Alice... olha isso... sei lá... Edward e eu..

- Bella ele não vai desistir  de você tão fácil. E minha mãe já está nos esperando. Vamos?

- O que? Como assim?

Mas Alice saiu e ela estava mesmo nos esperando com um grande sorriso. Esme me tratou como um membro da família e ainda me deu algumas dicas, ela teve três  e sabia que meus hormônios estavam em frangalhos. Quando estava quase terminando uma enfermeira veio me chamar.

- Bella estão chamando você na pediatria. É urgente.

- Preciso ir, depois nos falamos.

- Tome conta do meu neto Bella.

Sorri para ela, uma sogra poderia ser como mãe? Pois foi assim que me senti com Esme.

E fui e vi a correria e achei estranho, aquela área era geralmente muito calma.

- Sala cinco. – disse uma enfermeira. E percebi que os uniformes eram diferentes, tinham bichos e coloridos. Alice fazia daquilo uma loja de roupa  mesmo.

Entrei e vi Rose analisando a criança, tinha no mínimo uns cinco meses. Um bebê. Ajeitei o estetoscópio, estava me incomodando.

- Oi Bella, juntas de novo?

Sorri.

- O que temos?

- Bom, os pais pediram que desse uma olhada. Eles são meio paranóicos. Ouviu a gritaria?

- Sim.

- Mãe... seja uma mais calma por favor.

- Vou tentar. Mas qual o caso?

- Falha no coração, uma pequena deformidade uterina.

- Neurologicamente onde entro nisso?

- Em lugar nenhum. Eles são loucos te falei.

Olhei a criança de olhos abertos, ela olhava o nado. Estalei meus dedos, mas ela não olhou.

- A quanto tempo ela está assim?

- Bom, entrei agora.

- O pediatra...

- Não consta nada Bella nos históricos. Nada mesmo.

- Quantos meses?

- Seis e dois dias. Por quê?

 Bate palma e Rose se assustou.

- Quero uma tomografia e também um  Raio-X, ele caiu ou algo assim?

- Não.

- Só o coração?

- Sim.

- Ele está em coma Rose.

- O olho está aberto Bella!

- Não... isso é um como incomum, preciso desse exame agora.

E uma enfermeira que estava analisando os sinais vitais foi providenciar.

- Como tem certeza? Isso é tratável?

- Peça um centro cirúrgico. Vou operar ele, o tumor só cresce e isso ser reversível se eu operar agora.

- Bella isso é loucura.

-Preciso de Leah, depois eu volto. Mande os exames assim que saírem.

E fui correndo para minha sala e Leah estava organizando alguns prontuários, lembrei que minha cabeça ainda doía muito mesmo depois remédios. Não podia mais tomar nada.

-Compre maracujá naquele mercado aqui perto, por favor.

- Para quê?

- Vamos operar uma criança de seis meses.

Ela arregalou os olhos.

- Tumor, preciso saber o que vou fazer.

- Maracujá?

- Isso.

Assim que ela saiu eu tirei meu cérebro de gel do armário, ele era ótimo para treinar e tinha o tamanho bom... nem grande nem pequeno demais. Liguei ele na tomada e ele ficou logo azul em algumas partes e vermelhar em outras. Áreas de danos permanentes e temporários. Peguei os bisturis de plásticos e olhei e analisei, perdi algum tempo até Leah voltar com seus olhos brilhantes.

- Sente e vou te mostrar.

Abri a fruta e peguei o caroço, coloquei em áreas que esse tipo de tumor aparece e começamos a testar. Ele apitava quando eu atingia áreas de danos permanentes, Leah ficou encantada com o aparelho e fui testando uma forma de chegar a uns pontos sem  causar danos.

- Bella precisa comer. – ela disse e ligou para o refeitório. Eu tinha me esquecido disso.

E depois de três anos testando e testando consegui algum sucesso e com os exames na mão eu vi que conseguia, que tinha alguma chance. Mandei Leah falar com os pais da criança e explicar o procedimentos, não podia lidar com a mãe histérica. E foi assim que levantei eu vi Edward na porta me olhando. Meu coração acelerou na hora.


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Notas finais do capítulo

Pessoas lindas.. comentem por favor e obrigada já pelo carinho e não serem tão cruéis na hora de me matar! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk