Come Together escrita por Familybieberbr


Capítulo 2
Here comes the sun


Notas iniciais do capítulo

AWN *O* Obrigada pelo primeiro review amor ♥ aqui vai mais um capitulo ! Apartir de agora esta valendo: SÓ SE TIVER REVIEWS eu posto, por que eu quero realmente saber o que vocês estão achando da história! Beijos e boa leitura !



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Musica


Lucy’s P.O.V

New Jersey, USA.


Jude foi a primeira pessoa que eu realmente amei, afinal foi o meu primeiro namorado. A primeira pessoa que me mostrou o amor, e foi a primeira pessoa que eu vi morrer. O funeral de Jude foi o primeiro funeral que eu fui. E a dor de sua perda é pior de todas. Saber que nunca mais vou receber suas cartas, ou até mesmo que nunca vou vê-lo desembarcar sorridente daquele avião após o termino da guerra. Suspirei e voltei a fitar o teto iluminado pela a luz do Sol alaranjada. Senti uma lágrima solitária descer sob meu rosto e morrer em minha boca. Alguma coisa não estava certa, alguma coisa esta errada. Não era para ser assim, ninguém consegue ser feliz enquanto outros estão sob pressão. Não fazemos paz com guerras. Será que o ser humano é tão burro ao ponto de não perceber que tudo esta errado? Senti algo em meu colo, era Helter, meu labrador de pelos loiros e macios que estava deitado em meu colo, procurando me trazer conforto. Com esse simples gesto ele conseguiu arrancar um sorriso de mim, coloquei minha mão sob o topo de sua cabeça e acariciei. Here comes the sun, here comes the sun, and I say it's all right cantarolei enquanto olhava o dia através de minha janela. Afundei-me mais nas cobertas e desejava que o verão voltasse, que tudo recomeçasse de novo que eu encontrasse de novo Jude embaixo da macieira lendo “O apanhador no campo de centeio” e nós íamos conversar até o Sol sumir do céu. Agora estamos no inverno, frio e perto da ação de graças. Que há um lado bom...meu irmão Maxwell vai estar chegando,quer dizer...eu espero. Maxwell tem tudo! Meus pais pagam uma das melhores faculdades para ele : Princeton. Porém ele não faz nada, absolutamente nada. Apenas apronta e cai na bebedeira em festas. Acho que eu sou a única salvação da família.

[...]

– Maxwell, nunca consegue ser pontual. – minha mãe reclava enquanto colocava mais hairspray em seu penteado. E eu ri.

– Mãe,é o Max...ele nunca é pontual. – eu disse enquanto voltava os meus olhos para a televisão que passava algum desenho bobo. Todos estavam ali, Tio George, meu pai, minha mãe, minhas irmãs e vovó Cadie.

– Oh querida! Acalme-se esta tudo bem com Maxwell. – vovó Cadie disse enquanto cozia alguma coisa.

–Não, mamãe! Maxwell nunca consegue seguir as regras. – minha mãe disse se sentando ao lado de vovó no sofá. Todos esperavam pela “volta” de Maxwell para casa, principalmente meu pai, que todas as vezes que Maxwell vinha nós visitar a sua “Ilusão” era quebrada. Meu pai ainda esperava que Maxwell entrasse por aquelas portas como no primeiro ano de sua faculdade, com os cabelos loiros lambidos para trás com gel, uma blusa branca de botão fechado até o pescoço, óculos grandes e pesados sob seu fino nariz, barba feita, suspensórios, calças caqui até o meio dos tornozelos com uma meia xadrez azul. Segurando os livros de baixo dos braços finos e magros, e contando durante o jantar o quanto física quântica o interessava. Mas essa não era a realidade...pelo menos, não era a “realidade mais próxima” de nós, de uns tempos para cá Maxwell havia mudado, e muito! Max estava mais...rebelde! Eu não entendo o porquê dessa mudança. Eu não entendo o por que ele teima em contestar a autoridade.

–FELIZ AÇÃO DE GRAÇAS, FAMÍLIA QUERIDA! – escutei a voz esganiçada de Max, logo após a porta ser aberta. Sua alma e corpo preencheram a sala vazia e fria, ele trouxe consigo alegria e bom-humor. Max estava muito diferente os cabelos loiros agora estavam um pouco compridos e caiam em seus olhos bagunçados, a barba estava “para fazer”, e estava um pouco mais bronzeado. Os braços com alguns sinais de que havia malhado, e vestia uma suéter listrado em marrom e creme, junto com um par de velhas e rasgadas calças jeans – Eu trouxe um amigo! Ele é inglês, e nunca participou de uma ação de graças, então por favor família... – Max começou a falar assim que deixou as malas no canto da sala. E logo o protótipo de inglês perfeito adentrou a sala. Pele branca, olhos verdes – brilhantes, cabelos castanhos e cacheados bagunçados sob a testa, um sorriso tímido que deixa á mostra charmosas covinhas,alto, magro e um pouco desengonçado. Ele vestia um suéter verde o que realçava ainda mais seus olhos.

–Olá, eu sou Harry. – ele começou a falar timidamente com um sotaque impecável e voz rouca, eu sorri sem mostrar os dentes, foi quando nossos olhares se encontraram senti meu coração ir até a boca e logo depois voltar, ele sorriu de canto e parecia que agora no mundo havia apenas nós dois, a sala poderia estar cheia porém nós dois estávamos sozinhos.

–Olá querido! Seja bem-vindo! Eu sou Norah a mãe de Maxwell. – minha mãe se apresentou e logo depois meu irmão tomou a voz apresentando todos.

–E essa aqui é a minha irmã... – Max disse apontando para mim que estava ainda meio boba com a situação – Lucy. – eu acenei e ele acenou de volta.

–Como vai a universidade, querido? – escutei a vovó perguntar enquanto Maxwell se servia mais uma vez de cordeiro.

–Ah pensando bem...eu acho que vou largar a faculdade, e viver outro tipo de vida. – Max disse como se fosse a coisa mais natural do mundo.

–MAS QUE MERDA,MAXWELL! – meu pai perdeu o controle por alguns instantes assustando todos – Você acha que pode levar uma vida igual a Jack...- ele perdeu o sobrenome do tal “Jack” e eu completei:

–Kerouac! – eu completei e todos me olharam assustados, e eu abanei a cabeça.

–É esse ai ,mesmo! – meu pai continuou e voltou a dar uma bronca em Max – você acha que vai poder pegar um carro e cruzar todos os Estados Unidos? Por favo Maxwell! Faça pelo menos alguma coisa direito. – meu pai finalizou bravo.

–Fazer...fazer...fazer. Por que eu tenho que sempre ter uma obrigação? Por que eu não posso ser livre e viver do jeito que eu quero? Tenho 19 anos, tenho carta e sou livre. Por que tudo é sobre “fazer alguma coisa” por que nada é sobre “ser alguma coisa”? – meu irmão rebateu como sempre.

– Mas a questão é que , Maxwell o que te define é o que você faz. – Disse o Tio George com o seu jeito culto apontando o dedinho para cima.

– Mas a questão é que, Tio George – meu irmão começou imitando Tio George- vocês querem me “definir” em algo que eu não sou. – meu irmão concluiu.



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Notas finais do capítulo

E ai amorinhas o que acharam da Lucy? Ela é bem "meiguinha" né? Será que essa "personalidade" vai durar? E então? o que estão achando? preciso saber! Podem deixar review aqui, ou falar comigo pelo o twitter @1DTeamBrazil ou pelo o ask: www.ask.fm/onedteambrazil
Beijos amores até o próximo capitulo xx



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