Eu deixei Grace com mil desculpas e saí correndo para ajudar Dani. Peguei o meu carro e fui com toda a velocidade para a Gravadora Hollywood Records, ela precisava de mim... ela sempre precisava, mas não tanto quanto eu precisava dela.

Eu parei em uma farmacia no caminho, e entrei alí da maneira mais calma que consegui. Entrei, peguei gaze, cicatrizante, esparadrapo, algodão e band-aids. Eu sei que era exageiro, mas mesmo assim, "é melhor previnir do que remediar". Paguei, tentando ainda, parecer calmo. E consegui sair de lá antes que formasse um alvoroço.

Entrei no meu carro, e fui o mais rápido possivel para a gravadora. Quando cheguei lá, estacionei o carro em uma das partes mais inascessíveis do estacionamento, para não chamar atenção (espero eu), e entrei. Fui direto para o banheiro, e bati na porta. Comecei a falar

– Danielle, o seu heroi está aqui e está com os seus suprimentos, abre aqui...

Dano abriu a porta e eu entrei. Não fiquei tão surpreso com o que ví, mesmo que tenha ficado chocado. O chão estava com algumas gotas de sangue, a coxa da Dani estava com alguns grandes e grotescos cortes, e ela estava suada...

– Desculpa, Jason...

– Não precisa falar nada - disse eu. - só me deixa fazer o curativo.

Eu limpei o ferimento, passei o cicatrizante e peguei uma gaze e coloquei em cima do corte, fui colocando no decorrer da coxa e prendendo. Ao fim do processo, a Dani estava parecendo normal, novamente, além das timidas lágrimas que ali estavam.

– Dani... Levanta, tá tudo bem... Pelos Danatics.

Ela se levantou e eu dei um pequeno beijo nos lábios dela. Quando eu limpei as suas lágrimas, eu falei

– Dani, eu vou enrrolar mais 20 minutos aqui... E vou te chamar... Entra no meu jogo que vai dar tudo bem. Depois que agente chegar lá, vc vai ter que trocar os seus curativos, e nós vamos almoçar com a Grace e a Miley, tá?

– Tudo bem. - falou ela, que me deu um beijo no pescoço e saiu andando, para fora da sala.

Eu a ví se sentar na cadeira, pedir desculpas e continuar assinando os CD's. Eu sei como ela se sente quando a esse album, mas, definitivamente, ela era uma ótima atriz.

Eu enrolei uns 15 min, tomando agua, café e etc. Vendo ela acinar os CD's com um sorriso no rosto, e deixando todos felizes. Menos ela... Depois eu cheguei perto da Dani, e falei

– Você se esqueceu...

– De quê? - falou ela.

– Você ia almoçar com a Grace e comigo, hj.... E vc disse que acinar os Cd's ia acabar antes do almoço...

– Ah, desculpa, JD. Eu já vou, só esse CD. - falou ela, causando um suspiro de descepção em todos que alí estavam.

– Tudo bem, Dani... Pode ir. - falou alguém para ela.

– Mas... Por favor, dá alguma coisa, pra eu confirmar que eles estiveram aqui, e autografar o CD deles, porque não é justo eles virem aqui, e não levarem o autógrafo.

– Tudo bem. - falou a mesma pessoa - volta amanhã.

Assim, eu saí com a Dani, e nós nôs ecaminhamos para o meu carro, depois eu peço pra alguém pegar o carro dela. Ela se setou ao meu lado, no bando do carona, e falou com uma voz fraca.

– Obrigada, Jason.

– Não precisa agradesder... Eu que preciso pedir desculpas.

– Não... Você não precisa.

– Dani, eu soltaria a mão do mundo, pra segurar a sua. Mas eu não consigo largar a mão dela, para segurar a sua. Mas não te deixaria de forma alguma, por ela.

Eu sempre achei que ela reagiria mal, choraria, se irritaria, quando eu acontasse isso. Eu sempre achei que ela pensava que eu era o principe encantado dela, e que ela pensava que ficariamos juntos para sempre, só eu e ela. Mas não... Ela reagiu bem...

– Bom que você tem duas mãos, certo, Jason? - falou ela, me fazendo rir.

Ela era realmente perfeita.

***************

Grace estava na nossa casa (sim, eu estava morando com ela). E quando nós chegamos, eu lhe dei um selinho, e ela me abraçou e sussutou em meu ouvido "Senti a sua falta...". Quando ela viu Dani, deu um grande sorriso. Elas eram melhores amigas, normalmente, isso não me incomoda... A não ser, quando estamos nós três, juntos.

– Dani... - falou Grace, indo até ela, a abraçando. - Faz tanto tempo que eu não te vejo... Sentí a sua falta.

Dani a abraçou, parecia feliz tendo um momento com a melhor amiga... Mas, eu prcebia que ela estava disconfortavel com a situação.

– Se fosse qualquer outra, eu ficaria com ciúmes, mas eu seique vocês nunca fariam isso comigo... - falou Grace, sorrindo - Eu nunca vou precisar sentir ciúmes da minha melhor amiga e do meu namorado...

– É... - falei, eu, sorrindo amarelo.

Depois de um tempo, conversando coisas inuteis, nós fomos almoçar. Sentamos na mesa da nossa casa, e a cozinheira havia feito lasanha, salada mista, purê de batatas e havia colocado um vinho na mesa. Sim, nenhum de nós tinha 21 anos, e nenhum de nós podia beber, mas ninguém liga.

– Eu peguei um enorme pdaço de lasanha e... bem, eupeguei de tudo o que tinha na mesa. Grace, pegou menos comida, mas também comeu bem, mas, Dani só pegou salada.

– Dani, você não pode viver a base de salada.

– Ah, é que eu estou fazendo uma dieta... - falou ela. E eu sabia que tipo de dieta era essa: Comer o mínimo possivel na presença dos outros, e nada, sozinha.

– Mas, Dani, Você está linda. - falou Grace - Seja sincero, ela não está linda, Jason?

– Linda? - falei eu, com um sorriso safado. - Ela está é GOSTOSA.

Nós três caímos na gargalhada. Eu por simplesmente, achar a sena ilária, Grace, provavelmente, por ter gostado do comentario, e Dani, para não passar uma impressão errada.

– Olha, você pode comer a mesma quantidade que eu... Não é muito, e você não está gorda... E você tem uma opinião masculina, a do Jason...

Eu sorri malicioso... Sim, a Dani estava gostosa, e não era pouco...

**************

Quando terminamos de almoçar, nós três fomos assistir um filme, A Procura da Felicide. Antes de começarmos a assisti, chamei a Dani para o andar de cima da casa, enquanto Grace arrumava o DVD, para bater um papinho com ela.

– Dani, você não vai entrar em nenhum banheiro dessa casa durante 2 horas, quando essa comida sair do seu estomago, e você não puder mais coloca-lá para fora.

– Mas, Jason... - começou ela, mas eu já havia escutado esse discurso, não me importava se ela tinha que ser magra, pra mim ela estava linda, e o importante é ea ter saúde.

Eu a interrompi com um beijo rápido, falando:

– Vamos.