UM DIA PERFEITO

Eu estava com a Grace... Meu amor, meu pequeno amor... Ela não fazia a mínima idéia de que eu tinha outra... Dani. Não sei se faz sentido, mas eu as amo muito, as amo igualmente, e as amo para sempre.

Quando eu estava COM Grace, era ótimo. Quado eu estava EM Grace eu me sentia quase completo, inteiro, não uma parte de mim, como sempre. O mesmo acontecia quando eu estava com Dani... Elas me completam, de formas diferentes...

Não me leve a mal, eu não as quero ao mesmo tempo, mas eu quero as duas. As duas eram tão diferentes, e se davam tão bem, que meio que me fazia sentir diferente com cada uma, mas assim como existem pessoas diferentes, existem maneiras diferentes de se dar bem com as pessoas, de se tratá-las e de como se sentir com elas.

Dani me fazia sentir selvagem, louco, sem preocupações, sem nenhum tipo de insigurança, como qualquer adolescente deve, e quer ser, mesmo que estar com ela me traga as responsabilidades, loucuras e dores de cabeça de um adulto. Grace me fazia setir sereno e calmo, mesmo assim, agitado e bem comigo mesmo, me fazia sentir homem, e me fazia tratá-la e tratar a todos dessa maneira, mesmo que quando ela era a minha compania eu me sentia leve como uma criança. Elas duas me faziam sentir diferente, me sentir eu... Se isso faz sentido, as duas são partes de mim, e sinto como se fosse parte delas.

Mas... Voltando.

Grace era completamente louca e devassa, ela era perfeita, com o seu corpo sem o exesso de curvas, com aquele rosto inoscente, e mente enlouquecedora. Ela me fazia sentir tão bem.

– Jason... - falou ela, caindo sobre o meu peito, exausta.

– O que foi, minha linda...

– Eu te amo - sussurou ela, com uma voz rouca e cançada.

– Eu também te amo...

Ela se virou, assim, conseguindo olhar diretamente nos meus olhos, o que eu ví alí naqueles olhos castanhos não era o que eu esperava, eu queria ver, felicidade, exaustão, satisfação e tesão, mas o que eu ví foi duvida, medo, tristeza... A última coisa que eu queria ver naqueles olhos era tristeza...

– Jason... Por que você tem sempre que ir?

– Gra... Eu tenho muito que fazer... Você tem que entender...

Ela estava meio distante, nesse momento, como se não me escutasse, como se o que eu falasse não surtisse mais nenhum efeito nela. Ela tinha mudado bastante nesses ultimos tempos, ela tinha parado de ser uma garota que me fazia homem, e acabu virando uma mulher, que me fazia tolo como um garoto.

– Você tem se dado muito bem com a Dani, não é? Tem passado bastante tempo juntos...

– O-o quê? - perguntei eu, gaguejando.

– Jason, eu te amo tanto... Eu espero que você nunca me descepcione, porque você é muito importante pra mim... E eu não sei se eu aguentaria...

– Eu não vou te descepcionar, minha linda, eu te juro que eu não vou...

Eu tinha a plena idéia de que estava mentindo, e que ela se descepcionaria muito comigo... Mas, eu não podia evitar... Minha linda e doce Grace, tinha que aguentar, e virar a mulher que ela, muitas vezes, demonstra ser...

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– Oie minha linda... Eu estava com tanta saudade.. - falei eu, pegando minha irmãzinha do colo.

– Eu também, Jason... - disse ela, me abraçando.

– Onde o Jaxon está?

– Em casa - falou ela, sorrindo.

– Então seremos só nós dois o dia todo?

Então, eu escutei uma voz vindo atraz de mim.

– Nós três. - falou Grace, atraz de mim, dando um pequeno beijo no rosto de Jazmyn.

Eu coloquei Jazmyn em uma cadeirinha no banco de traz do meu carro, e fui para um pequeno parque, que normalmente fica mais vazio, me sentei no banco do motorista e Grace no do passageiro. No caminho, eu coloquei em uma radio qualquer, e começou a tocar uma musica da Grace "Love you like a love song". Jazmyn adorou, ela começou a dançar e cantar

"I-I love you like a love song baby,

I-I love you like a love song baby,

I-I love you like a love song baby,

And I keep hittin' repeat, peat, peat, peat, peat"

Em todo o momento, Grace cantava, e parecia alegre com isso, as musicas dela a alegravam, a faziam feliz, mesmo que a musica não fosse exclusivamente, a sua vida. Isso era ótimo, ver alguém apreciando a musica que faz, apreciando as letras que tem em seu album, gostando do seu trabalho, porque depois de tanto tempo com a Dani, eu comecei a me achar estranho por gostar da minha musica.

– Essa musica é pro Jason, né Grace?

– Sim, é sim, querida - falou Grace, virando pra tráz e dando um grande sorriso pra minha pequena.

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Eu sentia falta disso, leveza, sem preoculpações.

Eu, Grace e Jazmyn nos divertimos muito, corremos, pulamos, rolamos e rimos eternamente. Isso era ótimo, passar um dia todinho com duas das mulheres mais importantes da minha vida.

Depois de algumas horas, estavamos já cansados, e eu consegui, em uma loja, uma cesta de piqui-niqui completa, com a toalha, a comida, tudo (o que o dinheiro não faz). Eu e Grace estendemos a toalha, e colocamos a comida alí, e depois de nós dois darmos alguns altografos e nós três tirarmos fotos com fãs, nós sentamos e comemos algumas frutas, um sanduiche e esse tipo de coisa. Jaz se melou com a jeleia, e Grace limpou o seu rostinho com um sorriso no rosto. Elas se davam tão bem...

Quando terminamos de comer, Grace estava rindo tando de algo que Jazmyn fez, ou disse, que avabou rolado pra cima de mim, e nós rolamos umas duas vezes, e acabamos ficando com Grace em cima de mim. Eu sussurei bem baixinho, para só ela ouvir

– Você é a mulher da minha vida - e assim, eu a beijei, foi um beijo ótimo, que eu não irei descrever, pois o que pode ser descrito, não foi sentido com tamanho imacto.

– EEEEEEEECCA! - eu ouvi Jazzy falando, enquanto olhava para nós.

– Eca, né mocinha?- falei eu, tirando Sel de cima de mim, e indo em direção a minha irmã - Entao você vai ver...

Assim, Grace entendeu o que eu estava para fazer, e foi em direção a pequena Deeps também. Nós dois erguemos ela, e demos enormes beijos nas bochechas dela, Jazzy parece que gostou, pois ela ficou rindo enquanto o faziamos.

Esse foi um ótimo dia. Eu, Grace e Jazzy no parque, sem preoculpações... Pois é, isso me fez pensar muito no que eu faria de agora em diante.